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Rei Arthur um herói da mitologia medieval Em vários sentidos, o período medieval resgatou o modo grego de contar histórias. Reaprenderam a jornada clássica do herói e trabalharam com os modelos de guerreiro, de donzela, de mago e de pirata. Porém, o mundo medieval não contava com uma sociedade politeísta. Assim, este herói precisou ser mudado. O herói deixou de ser o semideus, arrogante e inconsequente, para se tornar o guerreiro cristão, virtuoso e modesto. Arthur acabou se tornando um desses novos heróis, um homem que teve antepassados pagãos, mas que deixou de adorá-los para se render aos valores da Igreja. O ARTHUR HISTÓRICO Com as recentes descobertas arqueológicas, a ideia de um "Arthur histórico" ganha força. Os historiadores acreditam que houve na Bretanha, um homem importante chamado Arthur provavelmente um rei – pelo simples fato de que, naquela época, muitas crianças foram batizadas com este nome. Uma hipótese aceitável sobre o Arthur histórico sustenta que ele foi um chefe militar chamado Artorius, conhecido também como “O Último Romano”, que teria conseguido expulsar os invasores saxões e unificar os domínios da região. O ARTHUR MITOLÓGICO Certa vez, Uther Pendragon, um rei, apaixonado por uma dama chamada Igraine, esposa do Duque Gorlois, pediu ao mago Merlin que fizesse um feitiço que o tornasse idêntico ao duque. Merlin fez o feitiço e Uther conseguiu ter sua noite com a moça, mas o mago impôs uma condição: ele queria o filho de Uther e Igraine. Assim, quando o filho Arthur nasceu, Merlin o buscou, e o entregou ao cavaleiro Ector para que fosse criado como um filho adotivo. Arthur cresceu como escudeiro de Ector. Aos 15 anos, ele encontrou a espada Excalibur e conseguiu removê-la de uma rocha, tornando-se assim o rei legítimo e predestinado. Mais tarde, Arthur se casou com Guinevere, seu único e verdadeiro amor, a mulher que mais tarde o traiu com o seu melhor amigo: Lancelot. Arthur sofreu e, com isso, toda a terra adoeceu junto com ele. Iniciou-se assim a busca pelo Santo Graal, o Cálice Sagrado que traria a vida de volta ao rei e ao seu povo. BOLSISTAS RESPONSÁVEIS Higor Ferreira Naiza Lima Fevereiro 2013

Rei Arthur

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Page 1: Rei Arthur

Rei Arthur um herói da mitologia medieval

Em vários sentidos, o período medieval resgatou o modo grego de contar histórias. Reaprenderam a jornada clássica do herói e trabalharam com os modelos de guerreiro, de donzela, de mago e de pirata.

Porém, o mundo medieval não contava com uma sociedade politeísta. Assim, este herói precisou ser mudado. O herói deixou de ser o semideus, arrogante e inconsequente, para se tornar o guerreiro cristão, virtuoso e modesto.

Arthur acabou se tornando um desses novos heróis, um homem que teve antepassados pagãos, mas que deixou de adorá-los para se render aos valores da Igreja.

O ARTHUR HISTÓRICO

Com as recentes descobertas arqueológicas, a ideia de um "Arthur histórico" ganha força. Os historiadores acreditam que houve na Bretanha, um homem importante chamado Arthur – provavelmente um rei – pelo simples fato de que, naquela época, muitas crianças foram batizadas com este nome.

Uma hipótese aceitável sobre o Arthur histórico sustenta que ele foi um chefe militar chamado Artorius, conhecido também como “O Último Romano”, que teria conseguido expulsar os invasores saxões e unificar os domínios da região.

O ARTHUR MITOLÓGICO

Certa vez, Uther Pendragon, um rei, apaixonado por uma dama chamada Igraine, esposa do Duque Gorlois, pediu ao mago Merlin que fizesse um feitiço que o tornasse idêntico ao duque.

Merlin fez o feitiço e Uther conseguiu ter sua noite com a moça, mas o mago impôs uma condição: ele queria o filho de Uther e Igraine. Assim, quando o filho Arthur nasceu, Merlin o buscou, e o entregou ao cavaleiro Ector para que fosse criado como um filho adotivo.

Arthur cresceu como escudeiro de Ector. Aos 15 anos, ele encontrou a espada Excalibur e conseguiu removê-la de uma rocha, tornando-se assim o rei legítimo e predestinado.

Mais tarde, Arthur se casou com Guinevere, seu único e verdadeiro amor, a mulher que mais tarde o traiu com o seu melhor amigo: Lancelot.

Arthur sofreu e, com isso, toda a terra adoeceu junto com ele. Iniciou-se assim a busca pelo Santo Graal, o Cálice Sagrado que traria a vida de volta ao rei e ao seu povo.

BOLSISTAS RESPONSÁVEIS

Higor Ferreira Naiza Lima Fevereiro 2013