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Relações étnico-raciais Relações étnico-raciais e e Gênero no EJA Gênero no EJA Ana Patricia Joyce Ludimile Juliana Amorim Roberta de Moura

Relações etino raciais e Gênero na Educação de Jovens e Adultos

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Relações etino raciais e Gênero na Educação de Jovens e Adultos - EJA

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  Relações étnico-raciais Relações étnico-raciais ee

Gênero no EJA Gênero no EJAAna Patricia

Joyce LudimileJuliana Amorim

Roberta de Moura

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Gênero:

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Gênero e Sexo

Sexo são as características biológicas que definem quem é homem e quem é mulher.

Gênero é o que definem os papeis sociais entre homens e mulheres, sendo uma construção social.

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Os papeis entre homens e mulheres são construídos socialmente, as mulheres ainda são tidas como as mais fracas, o Brasil se encontra em 53º Lugar em igualdade de gênero, mesmo sendo um país com uma constituição que declara a igualdade de gênero.

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É fácil perceber que não há igualdade de gênero, pois em muitos casos os homens detém poderes sobre as suas esposas obrigando–as a se submeterem a eles, há casos extremos de violência onde o marido proíbe que a esposa estude chegando a espancá-la e queimando seu material escolar.

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Malala Yousufzai Foi Baleada por integrantes do regime Talibã, por querer estudar.

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Entende-se por gênero “o conjunto de normas, valores, costumes e práticas através das qual a diferença biológica entre homens e mulheres é culturalmente significada”. (Pinho, 2003, p.54). A partir dos anos 70, estabeleceu-se um significado novo para a palavra Gênero, sendo utilizada para enfatizar o caráter social das distinções estabelecidas sobre o sexo. O gênero tornou-se uma forma de indicar “construções sociais” sendo o corpo biológico e sexuado uma justificativa para as identidades subjetivas dos homens e mulheres dentro das diversas culturas. Salienta ainda que o gênero como elemento constitutivo das relações sociais com base nas diferenças percebidas entre os sexos é uma forma primária de significar relações de poder, uma vez que tais diferenças se configuram como desigualdades.

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Desta forma, a escola deve tomar consciência, por ser um espaço de educação formal, responsável também pela transmissão, valores morais e estéticos contribuindo para a construção da identidade de gênero deve mostrar que, embora diferentes, as pessoas são portadoras de direitos e deveres iguais, vivem em comunidade e deveriam ter no respeito ao outro a melhor noção de convivência harmoniosa.

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Observa-se que as relações de gênero nas salas de aula da EJA “são relações que discursivamente e que produzem relações de poder”. Desta forma, esta relacionado essas relações de poder à Freire ao tratar da Pedagogia do Oprimido, onde afirma que: Toda ação que possa, mesmo incipiente, proporcionar as classes oprimidas o despertar para que se unam, é imediatamente freada pelos opressores através de métodos, inclusive, fisicamente violentos[...] O que interessa ao poder opressor é enfraquecer os oprimidos mais do que já estão, ilhando-os, criando e aprofundando cisões entre eles, através de uma gama variada de métodos e processos.

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Os Parâmetros Curriculares Nacionais reconhecem que a construção do que é pertencer a um ou a outro sexo se dá pelo tratamento diferenciado para meninos e meninas, inclusive nas expressões diretamente ligadas à sexualidade, e pelos padrões socialmente estabelecidos do feminino e do masculino. Portanto, a preocupação em estudar a temática das relações de gênero na Educação de Jovens e Adultos, reconhecendo-se a necessidade de estudar a construção educacional da iniquidade de gênero nas relações educacionais.

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Étnico racial:

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Um grupo étnico é um grupo de pessoas que se identificam umas com as outras, ou são identificadas como tal por terceiros, com base em semelhanças culturais ou biológicas, ou ambas, reais ou presumidas. A Educação de Jovens e Adultos - EJA é detentora de uma grande diversidade de culturas, religiões, etnias, raças, valores, comportamentos, atitudes e vivências. Para tanto, o currículo deve propiciar condições de incorporação dessa pluralidade, que muitas vezes é desvalorizada e desrespeitada, sendo tratada de forma transversal ou marginalizada.

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Pensar a realidade da EJA hoje é pensar a realidade dos jovens e adultos excluídos. Pois os alunos que compõem essa modalidade de ensino em sua maioria são trabalhadores, pobres, negros, subempregados, oprimidos e excluídos social ou racialmente.

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A partir da década de 90 o movimento negro passa a reivindicar a elaboração, desenvolvimento e implantação de políticas voltadas para que seja assegurado que as praticas educacionais tenham especificidade sobre o povo negro conscientizando e mostrando sua real importância, e quebra de preconceitos. O movimento negro vem cobrando uma postura explicita da escola, das políticas educacionais e dos programas sociais e culturais, para o desenvolvimento de projetos e políticas de inclusão social e racial e reformulação dos currículos e praticas pedagógica.

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Dessa maneira, a superação da desigualdade racial na educação deve ser um dos objetivos das políticas educacionais e das praticas educativas em nossos pais, sobre tudo aquelas que lidam com jovens e adultos em processo de exclusão. O grande desafio da atualidade é a consolidação de políticas públicas para a promoção da igualdade racial, almejando o combate das desigualdades raciais no Brasil.