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REVISTA DO AMIGO MAIO DE 2011 www.aldeiasinfantis.org.br QUEM SOMOS NOSSA RESPOSTA DIANTE DA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO PÁG. 08 PARA ONDE VAMOS NOVOS PROGRAMAS DAS ALDEIAS INFANTIS SOS BRASIL NO NORDESTE PÁG. 10 Foto: Tadeu Mafra - Programa de Emergência em Nova Friburgo / RJ

Revista do Amigo - Maio de 2011

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Esta é uma publicação trimestral com notícias sobre os últimos acontecimentos dos 29 programas da organização Aldeias Infantis SOS Brasil e chega a mais de 6.000 Amigos SOS (doadores). Maio de 2011.

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Revista do amigomaio de 2011

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Quem SomoS

NoSSa reSpoSta diaNte da Situação

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Prezados Amigos SOS,

Com a missão de fazer tudo que estiver ao nosso alcance para garantir o bem-estar das crianças e adolescentes e não permitir que tenham negada a chance de crescer em um ambiente saudável, a Organização Aldeias Infantis SOS Brasil estabelece uma visão de futuro e o caminho de como chegar lá. O primeiro passo, em 2010, foi validar as metas audaciosas assumidas em 2009: saltar de 10 mil crianças participantes dos Programas Aldeias Infantis SOS para 40 mil dentro de oito anos.

Levamos 43 anos para chegar até aqui, e somente será possível quadriplicar o número de crianças participantes em menos de 10 anos por meio de uma transformação, que já está acontecendo. No início de 2010, determinamos a expansão geográfica em direção a uma presença nacional. Na etapa seguinte, iremos buscar a autossustentabilidade local, por meio de convênios e parcerias com os setores público e privado e Amigos SOS da sociedade civil.

Temos a consciência da força desta Organização e de nossa capacidade de impactar positivamente milhares de famílias e crianças em situação de risco e suas comunidades. A dimensão da nossa intervenção e impacto dependerá de nosso senso de urgência frente ao compromisso de fazer tudo o que for possível para assegurar que crianças em situação de risco ou com os seus direitos violados sejam protegidas e acolhidas por uma família em um lar.

QUEM SOMOS Conheça as Aldeias Infantis SOS

QUEM SOMOS A história de vida e de sucesso de Flávio Henrique

QUEM SOMOS Mães Sociais: um tesouro precioso

QUEM SOMOS Nossa participação no Conselho Nacional da Criança e do Adolescente

QUEM SOMOS Programa de emergência na Região Serrana do Rio de Janeiro

PARA ONDE VAMOS Os novos Programas SOS no Nordeste

SONHO DE VIDA O sonho prestes a se realizar de Marilene Freitas

DEPOIMENTOS O que as crianças de todo o Brasil esperam do Dia das Mães

RECONHECIMENTO Emoção durante a Assembléia Geral no Escritório Nacional

RECONHECIMENTO Notícias dos Programas SOS

RECONHECIMENTO Parceiros que fazem nosso sonho acontecer

RECONHECIMENTO Entrevista com Roberta Botezine, colaboradora de coragem!

Sumário

editorial

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olá amigo SoS,

Você está recebendo mais uma edição da revista do amigo que está de cara nova. esta revista é para você, nosso amigo SoS, e por isso gostaríamos de sua opinião. envie uma mensagem para nós dizendo o que achou da nova cara da revista!

Nome: ______________________________________________________________________________________________

e-mail: _________________________________________ telefone: ( ___ )_____________________________

Você considera o conteúdo da revista do amigo: ( ) excelente ( ) Bom ( ) Satisfatório ( ) regular

Sua opinião sobre a revista: (campo livre) __________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________

Caso deseje alterar o valor de sua doação ou a forma de contribuição, entre em contato conosco: tel: (11) 5573-1533 / fax: (11) 5579-9551 – e-mail: [email protected]

www.aldeiasinfantis.org.br

Paulo G. de Castro Júnior | Presidente do Conselho Diretor Aldeias Infantis SOS Brasil

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edição 4 | 2011 - 5

Quem SomoS

HiStória de SuceSSo Flávio Henrique, 23 anos, chegou na Aldeia Infantil SOS de Rio Bonito com aproximadamente 7 anos. Vindo de outra instituição, ele rapidamente se entrosou com as crianças que lá viviam, mostrando-se um menino cheio de personalidade. E, como ele mesmo diz, passou a sentir-se parte de uma verdadeira família.

Ao falar sobre esta fase, Flávio não esconde o orgulho e o carinho. “Posso dizer que tive e tenho uma família maravilhosa na Aldeia, a qual sempre me apoiou e sei que posso contar com todos. Sem contar o amor e o carinho de minha Mãe Social, que me ensinou valorizar minha vida e fez parte do que sou hoje”, afirma.

“o mais importante é manter a cabeça erguida e sempre correr atrás dos sonhos”

Quem SomoS

www.aldeiasinfantis.org.br

Durante o período em que Flávio viveu em Rio Bonito, teve a oportunidade de fazer um curso de panificação na Alemanha, com uma bolsa de estudos. Foi aí que descobriu seu amor pela profissão.

Quando passou a frequentar a comunidade juvenil, Flávio já visualizava seu futuro e iniciou como aprendiz em uma padaria. Depois, na própria comunidade, fez um curso de confeitaria e logo conseguiu um estágio numa padaria, onde com apenas um mês de trabalho, foi registrado como ajudante.

Flávio também trabalhou em outras áreas como a comunicação visual, mas também foi cozinheiro e “chapeiro”. No entanto, com muita força de vontade, ele voltou a fazer o que mais gostava. “Consegui o trabalho que sempre

sonhei. Um ex-chefe abriu um restaurante onde tem uma estação de pães, e hoje graças a Deus eu sou o padeiro”, comemora.

Hoje Flávio diz ter conseguido realizar muitos dos sonhos que tinha quando criança. Ele se casou, comprou uma casa, mas não quer parar por aí, e tem projetos ainda maiores. “Agora quero comprar meu carro e montar meu próprio negócio. Tenho em mente montar uma boutique de pães, junto com uma cafeteria”, planeja.

Para ele, o tempo que passou nas Aldeias foi determinante para ter chegado tão longe e manda um recado para as crianças e jovens. “O mais importante é manter a cabeça erguida e sempre correr atrás dos sonhos, pois todos os sonhos são possíveis”, reforça Flávio.

cada criança crescendo em uma família com amor, respeito e segurança. esse é o objetivo da organização aldeias infantis SoS. cumpri-lo só é possível graças à ajuda de todos os amigos SoS, que, como nós, acreditam em um futuro melhor.

acolhemos crianças, adolescentes e jovens que, por diversas razões, não puderam permanecer sob os cuidados de suas famílias. além disso, apoiamos comunidades e famílias no cuidado e proteção de seus filhos. Esse é o trabalho que desenvolvemos há 43 anos em 17 unidades no Brasil.

tudo isso é feito na perspectiva de promover, defender e garantir os direitos integrais de crianças. para isso, participamos de 13 redes e realizamos um intenso trabalho de apoio em políticas públicas junto a conselhos municipais, estaduais e federal (coNaNda).

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Nossa ação social é realizada por meio de um programa com duas áreas de atuação: acolhimento: cerca de 1.400 crianças, adolescentes e jovens são acolhidos em nossas casas lares, recebendo carinho e cuidados de suas mães sociais. Fortalecimento Familiar e Comunitário: 8.800 crianças, adolescentes e jovens recebem atendimento diário em centros Sociais e comunitários, enquanto seus pais trabalham. e mais 6.600 famílias de 230 comunidades são fortalecidas por meio de orientação e capacitação legal.

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6 - aldeiaS iNfaNtiS SoS | BraSil

Quem SomoS

Marta Brito é mãe social em Jacarepaguá há exatos 10 anos e 1 mês. A sua história na Organização começou no dia em que tomou conhecimento da vaga em um anúncio de jornal que não especificava sequer qual função a ser desempenhada. Ainda assim, o nome “Aldeias Infantis” despertou sua atenção e a estimulou a candidatar-se. Era o início de uma vida de amor e dedicação.

Dali pra frente tantas crianças passaram por seus cuidados, entre permanentes e temporários, que ela não consegue contabilizar ao certo, “por volta de 40, acredito. Para saber direito teria que rever todas as fotos e cartinhas”, diz Marta.

Dentre eles uma criança em especial marcou-a para sempre: um menino chegado na Aldeia aos 9 meses de idade, nascido num presídio e retirado da família paterna após denúncias de negligência e maus tratos. Não andava, tinha pavor do chão e dificuldades tremendas de comunicação. Com o passar do tempo descobriram que tudo isso se devia ao fato de que quando estava na casa do pai sempre o deixaram cair da cama e o violentaram. Com muita paciência e atenção, ele começou a andar e falar. Passados 2 anos a mãe saiu da prisão e requereu sua guarda, por ser ré primária e ter bom comportamento o juiz a concedeu. Durante muito tempo as duas mantiveram contato e Marta teve a felicidade de saber que ele se tornou uma criança saudável graças ao amor que a ele dispensou.

Hoje há 9 crianças e adolescentes – de 3 a 17 anos – sob seus cuidados. É muito gratificante ver que o trabalho que essa mulher desenvolve gera frutos como Alef, o mais velho dentre todos. Estudioso, faz curso de inglês, espanhol e HTML e já desenvolve seus próprios sites. Por diversas vezes elogiado por seus professores, Alef certamente será um adulto de sucesso após a oportunidade de uma vida diferente dentro da Aldeia e o privilégio do convívio com Marta.

Esse é apenas um exemplo dentre milhares de mães sociais que doam suas vidas às nossas crianças pelo mundo. Mulheres, guerreiras... mães de coração acima de tudo!

O nome “Aldeias Infantis” despertou sua

atenção e a estimulou a candidatar-se. Era o início de uma vida de

amor e dedicação.

Quem SomoS

Após o processo de redemocratização do Brasil, na década de 1980, a participação popular teve reconhecido o seu espaço na gestão das políticas públicas. Uma das evidências dessa constatação está na organização de conselhos integrados, com representantes de entidades da sociedade civil e dos governos, de forma equilibrada.

Com a constituição de 1988, a idéia do conselho como forma de gerir políticas públicas foi consagrada e, entre os diversos conselhos criados, um dos mais significativos para a sociedade é, sem dúvida, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), um órgão federal, ligado à Secretaria de Direitos Humanos.

O CONANDA exerce a função de desenvolver, deliberar e fiscalizar as políticas nacionais em favor de crianças e adolescentes, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Uma parte dos membros deste conselho são escolhidos pelo Governo Federal e a outra metade é a sociedade civil quem elege os representantes, num processo de votação, guiado pelo Fórum Nacional da Criança e do Adolescente, um encontro de entidades não-governamentais, como as Aldeias Infantis SOS Brasil.

Daí a importância destas organizações neste processo, pois têm o importante papel de representar e levar a diante os anseios da sociedade civil. Além disso, dentro deste âmbito, as ONGs desempenham um papel fundamental de garantir – pelo mecanismo da democracia participativa – voz e voto aos seus representados, crianças, adolescentes e suas famílias.

O CONANDA realiza reuniões mensais entre seus membros, nas quais são discutidas as políticas de atenção básica (direitos fundamentais relativos à vida, saúde, alimentação, educação, segurança, lazer, esporte, profissionalização, convivência familiar e comunitária, dentre outros); e as políticas de atenção especial (infância e adolescência “em situação de risco pessoal e social”). O Conselho fornece também apoio

aos conselhos estaduais, fóruns, entidades, governos das diversas esferas, articulando alianças e redes com organismos nacionais e internacionais em prol do bem-estar das crianças e adolescentes.

Por tudo isso a participação e representação das Aldeias Infantis SOS em conselhos como o CONANDA é essencial para a garantia da defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Além disso, é também uma oportunidade de disseminar o modelo de atuação das Aldeias Infantis SOS e, ao mesmo tempo, participar dos movimentos e mudanças da política de atendimento, sempre em benefício da infância.

NoSSa participação No coNSelHo NacioNal da criaNça e do adoleSceNte

mãe Social

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ilustração: caius maga

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No início de janeiro, tempestades provocaram uma tragédia na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro com enchentes, desmoronamentos e soterramentos de propriedades e pessoas. Entre as cidades mais atingidas, estão Nova Friburgo e Teresópolis onde ainda é grande a quantidade de famílias vivendo em abrigos de emergência.

Diante deste cenário de fragilidade, as Aldeias Infantis SOS Brasil tem atuado nessas cidades com equipes de trabalho do Programa de Emergência, para assegurar a qualidade dos serviços oferecidos, proporcionar dignidade às vítimas, e garantir os direitos das crianças, adolescentes, jovens e famílias.

Em Nova Friburgo, a atuação das Aldeias Infantis SOS Brasil acontece em três áreas de trabalho:

SERVIÇOS DIRETOS BÁSICOS – acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, na modalidade de “Casa-Lar”, assim como atendimento àquelas

que estão em abrigos de emergência com suas famílias, nos bairros de Alto do Floresta e Olaria. Cerca de 40 crianças estão sendo beneficiadas pelo fortalecimento familiar nestas localidades. Já na comunidade de Campo do Coelho, o serviço é prestado por meio de atividades no contra-turno escolar, atendendo 140 crianças, também por meio trabalho de fortalecimento familiar.

DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS – apoio à entidades do terceiro setor no desenvolvimento de suas ações em favor da infância e adolescência.

DEFESA E PROMOÇÃO DE DIREITOS – participação efetiva do Comitê Local de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes em Situação de Emergência, tornando-se referência no município para o trabalho com crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade.

programaS de emergêNcia Na região SerraNa do rio de JaNeiro

teResópolis

Em Teresópolis, as Aldeias Infantis SOS Brasil lideram a rede de organizações que formam o Comitê de Apoio Local, para que seja definido, em conjunto com o poder público, as medidas que serão tomadas em médio e longo prazo, no município.

Além disso, com a participação ativa no Comitê Local de Direitos Humanos ajuda a resguardar os direitos e prestar ajuda social e humanitária às crianças e adolescentes de Teresópolis, alojados nos abrigos da cidade, na companhia de familiares. A estimativa é que existam 26 abrigos em Teresópolis. A maioria são igrejas, que cederam seus espaços provisoriamente para o acolhimento de desabrigados.

A organização faz parte também da Comissão do Fundo Especial de Combate a Situação de Emergência e Calamidade Pública. Este trabalho, feito em conjunto com o poder público e representantes da sociedade civil, torna possível o mapeamento de todas as demandas da população e a elaboração de um plano de atuação efetivo a médio e longo prazo.

Quem SomoS Quem SomoS

Formando estes comitês a organização demonstra todo o esforço na elaboração das Orientações Técnicas para os Abrigos de Emergência. Além disso, em companhia da Secretaria de Educação e de toda a rede, trabalha para identificar as demandas junto às escolas e creches comunitárias.

Apoio para superar o trauma

As crianças e famílias abrigadas em Meudon, bairro de Teresópolis, receberam assistência social e emocional. Outro trabalho emergencial desempenhado pela organização é o apoio pedagógico às crianças e jovens, que ocorre por meio do programa Fazendo História, e de atividades culturais e recreativas, em tempo integral ou parcial.

Mesmo com todas essas ações, ainda se mostra evidente a necessidade de ampliação da rede de atendimento.

Você tamBém pode aJudar!Você que apoia essa causa também pode nos ajudar agora a construir novas memórias positivas para essas crianças. Seja um amigo SoS!

acesse www.aldeiasinfantis.org.br

para mais informações, ligue para (11) 5573-1533 ou envie e-mail para [email protected].

fotos: tadeu mafra - programa de emergência de Nova friburgo

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10 - aldeiaS iNfaNtiS SoS | BraSil edição 4 | 2011 - 11

FORTALEZA

TEREZINASÃO LU

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MACEIÓ

para oNde VamoS para oNde VamoS

programaS SoS aBraNgerão toda região NordeSte

+ 5 novos pRogRamas

+ 1.000 CRianças e adolesCentes

+ 40 novos ColaboRadoRes

+ 15 paRCeRias (iNStituiçõeS, poder púBlico, empreSaS, comitêS SetoriaiS, comuNidadeS)

Estar onde as crianças mais precisam. Este é um desafio e tanto em se tratando de um país com dimensões continentais como o Brasil, e que ainda possui graves problemas econômicos e sociais.

Uma análise feita sobre a situação da infância no Brasil, mostrou que os estados do Nordeste ostentam os maiores índices de vulnerabilidade social de crianças e adolescentes, principalmente por causa de exploração sexual, violência e miséria.

Sendo assim, há alguns anos, as Aldeias Infantis SOS iniciaram o desenvolvimento de seus programas em cinco cidades daquela região: Lauro de Freitas (BA), Recife e Igarassu (PE), João Pessoa (PB), e Caicó (RN), onde atualmente 3.867 crianças e adolescentes são beneficiadas diariamente.

No entanto, muito ainda precisa ser feito, e por isso, o Conselho Diretor das Aldeias Infantis SOS determinou, em sua estratégia, a expansão geográfica em direção a uma presença nacional, com foco inicial nas principais capitais do Nordeste.

Assim, uma liderança já foi designada e recursos financeiros segregados para implementar cinco programas em cinco Estados nordestinos que ainda não são atendidos pelas Aldeias Infantis SOS. O objetivo é que, até 2013, as Aldeias também estejam presentes nas cidades de Fortaleza (CE), Teresina (PI), São Luis (MA), Aracajú (SE) e Maceió (AL). Nesses locais os trabalhos devem ser iniciados por meio do fortalecimento familiar e comunitário e, gradativamente, também abrir casas-lares nas comunidades, de acordo com a demanda de cada cidade.

E para atender plenamente essas localidades, é preciso recrutar e capacitar pessoas para enfrentar esse grande desafio. E esse é outro ponto de destaque e que vai sustentar esse ciclo de crescimento das Aldeias Infantis SOS, pois duas novas incubadoras de talentos estão prestes a serem inauguradas nas cidades de Poá (SP) e em Igarassu (PE).

Com todas essas ações, as Aldeias Infantis SOS demonstram sua força e a capacidade de impactar positivamente milhares de famílias e crianças em situação de risco e suas comunidades.

oS NoVoS programaS SoS No NordeSte

Os maiores desafios em relação à garantia do direito à proteção integral das crianças e adolescentes estão nas regiões do Nordeste e Norte.

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12 - aldeiaS iNfaNtiS SoS | BraSil edição 4 | 2011 - 13

“Gostaria que o dia das mães fosse um dia muito especial, porque a minha mãe é lutadora, guerreira, que se dedica aos filhos com carinho, por isso gostaria de presenteá-la com uma linda festa, o melhor presente, a melhor jóia e a melhor música, tudo o que ela merece de especial”.

Ester Marque, 11 anos Aldeia Infantil SOS de Manaus - AM

“Eu gostaria que fosse um dia feliz, com muito sol, muito amor, e que realmente as mães fossem homenageadas e respeitadas como merecem ser, com muito carinho de seus filhos”.

Larissa Mayara Scandiussi, 9 anos Aldeia Infantil SOS de Goioerê - PR

“Mãe é uma benção de Deus, o Dia das Mães é todo dia, devia ser lembrado de uma maneira muito especial, pois sempre é Dia das Mães”.

Elza Vitória Ferreira, 11 anos Aldeia Infantil SOS de Engenho do Meio - PE

“Eu quero que no Dia das Mães tenha muitas flores. Vou dar muitos beijos e um grande abraço na minha mãe. Vou tirar fotos junto com ela, para lembrar sempre deste dia. Meu pai está guardando dinheiro para comprar um presente para a minha mãe, e ela vai ficar muito feliz. E vou dizer que a amo muito”.

Nyobe Teixeira Vieira, 7 anos Aldeia Infantil SOS de São Bernardo do Campo - SP

o Que aS criaNçaS de todo o BraSil eSperam do dia daS mãeS?

recoNHecimeNto recoNHecimeNto

Uma menina cheia de sonhos e ideais, é assim que Marilene Freitas de Almeida, 21 anos, se autodefine. Mesmo com a pouca idade, ela já demonstra a maturidade suficiente para saber muito bem aonde quer chegar.

Marilene foi acolhida na Aldeia Infantil SOS de Brasília, com apenas 3 anos, vinda de outra instituição, acompanhada por oito de seus 10 irmãos, devido à situação de negligência dos pais biológicos.

Por 15 anos, Marilene morou na Aldeia, onde teve a possibilidade de estudar,

fazer acompanhamento psicológico, ter responsabilidades e também brincar muito. Lá, juntamente com as outras crianças, ela recebeu carinho e dedicação de sua mãe social, com quem desenvolveu uma relação muito especial. “O nome dela é Amelia Batista de Oliveira, e minha relação com ela é ótima, amo minha mãe social e sou muito grata por tudo que ela fez por mim e por todos os meus irmãos. Nós sempre nos falamos e, todos os anos, nós passamos o Natal juntos. Somos uma família!”, orgulha-se.

E é nessa trajetória de vida que Marilene buscou a inspiração e o incentivo para atingir seu maior sonho profissional, tornar-se assistente social, e muito competente, como faz questão de frisar.

SoNHo de Vida

“considero-me uma pessoa de sorte por ter tido a oportunidade de mudar minha vida e fazer do meu futuro o melhor possível”

Seguir esta carreira, segundo ela, é uma forma de agradecer às Aldeias Infantis SOS por tudo o que lhe foi proporcionado. E o primeiro passo para atingir este objetivo já foi dado por Marilene. Com muita força de vontade e estudando por conta própria, ela foi aprovada no vestibular da Universidade de Brasília, uma das melhores instituições de ensino superior do País, e considera esta a sua maior conquista, até agora. “Sempre quis trabalhar na Vara da Infância e Juventude, mas quando comecei a cursar Serviço Social, descobri várias outras áreas interessantes, então ao longo do curso irei me decidir”, afirma.

Além do sonho de ser assistente social, Marilene também tem outras ambições. “Sou uma menina que sonha muito, tenho vontade de ter uma família e quero viajar muito, entre outros desejos que pretendo realizar”, comenta.

Marilene faz questão de dizer que o tempo que ela passou nas Aldeias Infantis SOS foi fundamental para tornar-se a pessoa que é hoje. “Aproveitei tudo o que me foi oferecido, considero-me uma pessoa de sorte por ter tido a oportunidade de mudar minha vida e fazer do meu futuro o melhor possível. Agradeço muito também aos meus padrinhos, que acreditaram em mim, mesmo sem me conhecerem pessoalmente. As cartinhas e as fotos que eles mandavam eram coisas simples, mas que sempre fizeram muita diferença”, ressalta Marilene.

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14 - aldeiaS iNfaNtiS SoS | BraSil edição 4 | 2011 - 15

lideraNça de ceNtro comuNitário receBe título de cidadã pauliStaNa

A Presidente do Centro de Promoção e Resgate à Cidadania do Grajaú (CEPROCIG), Uranide Sacramento Cruz, foi homenageada pela Câmara Municipal dos Vereadores de São Paulo com o titulo de “Cidadã Paulistana”.

Uranide recebeu a honraria em dezembro, indicada pelo Vereador Alfredo Alves, em reconhecimento aos serviços de atendimento

recoNHecimeNto recoNHecimeNto

Durante a Assembléia Geral, realizada em São Paulo, na segunda quinzena de março, as Aldeias Infantis SOS apresentaram formalmente as suas demonstrações financeiras e o balanço de gestão 2010, para os associados. No evento, a organização também recebeu os cumprimentos do poder público pela forma de atuação na Região Serrana do Rio de Janeiro.

A Ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, que não pode estar presente, conversou por telefone com o nosso Presidente, Paulo de Castro, durante a Assembléia e fez questão de dar os seus parabéns pelo trabalho desempenhado em Nova Friburgo.

“A Presidência da República assinou um decreto a partir de um trabalho das Aldeias Infantis SOS, em Nova Friburgo e em toda a região afetada pelas chuvas. Agradeço publicamente, pois chegamos lá e vocês nos ajudaram muito, e eu que digo obrigada!”, concluiu a Ministra-chefe.

Alguns momentos da Assembléia também foram marcados por grande comoção, como o depoimento da Promotora do Ministério

emoção duraNte a aSSemBléia geral No eScritório NacioNal

Público de Nova Friburgo, Simone Gomes de Souza, sobre sua experiência vivida naquela cidade em meio à tragédia.

Segundo ela, as dificuldades enfrentadas eram incontáveis. “O centro da cidade havia ruído e nenhum tipo de ajuda conseguia chegar”, disse Simone, Após passar três dias cuidando do reconhecimento dos mortos junto aos familiares, Simone encontrou três crianças e um adolescente em um abrigo de emergência, sem nenhum familiar. Ela tentou ajuda com a organização de apoio da cidade, mas não havia condições para recebê-los.

Esta situação começou a mudar quando os representantes das Aldeias Infantis apresentaram-se na sede do Conselho Tutelar de Nova Friburgo para oferecer apoio à cidade e abrigo para essas crianças.

“A participação das Aldeias Infantis SOS demonstra nosso empenho em efetivar a missão deixada por nosso presidente mundial Sr. Helmut Kutin, nas palavras dele: ‘Vamos fazer tudo o que for humanamente possível para apoiar e proteger as crianças. Isso se traduz na discussão e luta por políticas públicas para a infância.’”, conclui Paulo de Castro.

iNauguração de caSaS lareS em recife e igaraSSu

A Casa Lar de Recife, em Pernambuco, completa sete meses de funcionamento, em maio, e já comemora a possibilidade de poder mudar a vida de nove crianças. Hoje, os menores acolhidos desfrutam de uma nova realidade e vivem em uma casa especialmente preparada para eles.

A abertura da Casa Lar de Recife faz parte do projeto piloto One Program, que acontece também em Igarassu (PE), desde fevereiro de 2010. Os dois programas já nasceram dentro de um novo marco conceitual e metodológico, focados na nova política de Programas Aldeias Infantis SOS.

O projeto One Program atua no desenvolvimento de processos no campo de intervenções sócio-comunitárias, nas três linhas de intervenção: serviços diretos básicos, desenvolvimento de competências e ações de promoção e defesa de direitos. O objetivo é proporcionar um ambiente familiar protetor para crianças, adolescentes e jovens, e sistematizar as experiências dos pilotos para aplicação nos programas novos e existentes.

NotíciaS doS programaS SoS

à família e promoção da cidadania na comunidade. A solenidade aconteceu no Salão Cerimonial da Câmara dos Vereadores, e contou com a presença dos vereadores de São Paulo, parentes e parceiros da homenageada.

O título de “Cidadão Paulistano” é um reconhecimento às pessoas que não nasceram na capital paulista, mas que tiveram uma carreira de destaque na cidade, e fazem a diferença com trabalhos sociais junto à comunidade.

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da esquerda para a direita: pedro Campos, diretor de relações públicas, maurice van den berch van Heemsted, diretor Vice- presidente sandra greco, gestora Nacional nadia garrido, representante da SoS Kinderdorf internacional paulo gaio de Castro Júnior, diretor- presidente Henry Ubersfeld, diretor tesoureiro

dra. simone (promotora de Nova friburgo) e a gestora Nacional Sra. sandra greco

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16 - aldeiaS iNfaNtiS SoS | BraSil edição 4 | 2011 - 17

parceiroS Que fazem NoSSo SoNHo acoNtecer

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GE doa 100 mil livros

Em comemoração aos 90 anos da General Electric no Brasil, a GE Volunteers, organização global de voluntários da empresa, promoveu uma ação que está beneficiando milhares de crianças, adolescentes e jovens participantes dos programas das Aldeias Infantis SOS Brasil.

O pilar “Educação” da campanha mobilizou os seis mil funcionários da empresa, que arrecadaram, ao todo, mais de 100 mil livros. Os materiais foram conseguidos por meio de divulgação entre familiares, condomínio, escolas dos filhos, parcerias com livrarias e editoras. Agora, os livros terão como destino as bibliotecas que estão sendo montadas nas Aldeias Infantis SOS Brasil, e vão estimular a leitura nos jovens e crianças.

Segundo o Presidente da GE no Brasil, João Geraldo Ferreira, esta é uma oportunidade de “devolver para a sociedade um pouco do que ela nos dá”, diz. O Presidente também deixa uma mensagem para as crianças beneficiadas pela campanha. “Aproveitem as oportunidades oferecidas pelas Aldeias Infantis SOS. Jamais deixem de estudar e acreditem que é possível desenhar um futuro diferente, basta acreditar e lutar para alcançar os seus objetivos de vida. Qualquer melhora começa na educação, por isso aproveitem e leiam, muito!”, reforçou Ferreira.

Governo belga faz doação para SOS Brasil

Em 05 de maio, o Centro Comunitário de Campo do Coelho, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, recebeu um grande presente: um cheque de 75 mil euros. O montante foi entregue simbolicamente pelo Vice-Prefeito da cidade belga de Antuérpia, Marcel Van Peel, durante um coquetel organizado pela Missão do Governo de Flandres, no Hotel Softel Ibirapuera.

Colaboradores e jovens do Programa de Rio Bonito estiveram presentes no evento e representaram todo o trabalho que é desenvolvido pelas Aldeias Infantis SOS no Brasil. Eles demonstraram uma grande alegria e agradecimento pelo importante auxílio fornecido pela Missão Flamenga.

Em seu discurso, o vice-prefeito de Antuérpia, Marcel Van Peel, que também representou o Ministro-Presidente do Governo de Flandres, Kris Peeters, na cerimônia, defendeu a importância de apoiar o trabalho das Aldeias Infantis SOS no Brasil e no mundo. Ele também fez um pedido para que as empresas belgas, que estão localizadas no Brasil, também forneçam suporte para a organização no País.

ilustração: caius maga

Com as ações de emergência lideradas pelas Aldeias Infantis SOS na Região Serrana do Rio de Janeiro, as crianças, adolescente e jovens vítimas do desastre deste início de ano puderam ter garantidos os seus direitos e, assim, continuarem a sonhar com um futuro melhor.

E a eficácia de ações como essa depende, em sua grande parte, do apoio de parceiros que veem na causa, e na idoneidade das Aldeias Infantis SOS, uma oportunidade e um meio de prestarem a sua ajuda a quem precisa.

Empresas como a Klabin são um exemplo desses parceiros que contribuíram significativamente para beneficiar as crianças em situação de risco, bem como suas famílias.

Por meio da Terra Viva, a associação de voluntários formada por funcionários

da Klabin, a empresa repassou R$ 260 mil para as Aldeias Infantis SOS aplicarem no Centro Social do Campo do Coelho. O recursos será gerenciado pela Terra Viva e deverá ser investido ao longo de todo este ano.

Os colaboradores da Klabin também se juntaram aos funcionários da Basf para realizarem a compra de leite especial Nan e Nestogeno, para bebês de 0 a 24 meses das famílias atingidas pelas chuvas. A ação viabilizou a compra de 556 latas de leite, que foram entregues diretamente às Aldeias Infantis SOS, para imediata distribuição do produto.

Outras empresa que também fizeram a sua parte: Hasbro (doação de materiais de higiene), Mattel (doação de recursos financeiros e brinquedos), Cummins (materiais de higiene), Invista e HP.

Page 10: Revista do Amigo - Maio de 2011

edição 4 | 2011 - 1918 - aldeiaS iNfaNtiS SoS | BraSil

uma HiStória de lutaS, glóriaS e muito traBalHo

Ela começou a trabalhar nas Aldeias Infantis SOS, como assistente social, em 2007. E em apenas quatro anos, Roberta Botezine, 26 anos, já coleciona histórias e experiências das quais jamais vai esquecer. Suas primeiras ações aconteceram ainda como voluntária, no programa de fortalecimento familiar e comunitário da SOS, em Juiz de Fora (MG).

Depois, em 2010, integrou o movimento da organização no município de São Luiz do Paraitinga (SP), e em seguida foi para o Haiti, aonde participou do programa de emergência instalado naquele país. No mesmo ano, ela assumiu a função de Assistente de Desenvolvimento Familiar e Comunitário.

Agora, Roberta encara mais um desafio, e auxiliar nos programas da SOS em Nova Friburgo (RJ).

Entre viagens e compromissos, Roberta concedeu uma entrevista à Revista do Amigo. Confira!

Revista do Amigo – Como recebeu a notícia de que iria para Nova Friburgo? Roberta Botezine – Quando as primeiras notícias a respeito da tragédia começaram a chegar, eu já esperava que houvesse alguma ação da organização na Região Serrana. Logo em seguida, fui convidada para integrar a

equipe que viria para Nova Friburgo. Fiquei muito feliz em fazer parte de mais um momento tão importante.

RA – Qual é a sua rotina no programa de Friburgo agora? E como foram os primeiros dias? RB – Atualmente a rotina de atividades tem sido intensa, há muito trabalho a ser feito. Estamos em processo de formação e capacitação da equipe que irá integrar o programa daqui. Temos hoje em funcionamento, uma casa-lar, o centro social e muitas possibilidades sendo estudadas para o futuro. O que faz das nossas expectativas sempre grandes.

Nos primeiros dias, o número de pessoas atingidas era muito grande e partes da cidade estava completamente arrasada. Em alguns abrigos, apoiamos famílias em suas necessidades mais básicas, como água, alimentação e acesso a saúde, nos primeiros dias as informações eram confusas e em alguns casos inexistentes, o que fez cada dia diferente do outro.

RA – Como poderia descrever a importância do trabalho na Região Serrana do Rio? RB – Nossa atuação na Região Serrana, no período de emergência, foi sem sombra de dúvidas muito importante, tanto na garantia como na fomentação da proteção, defesa e garantia de direitos de crianças e adolescentes. Apesar de pontual, este trabalho foi de extrema importância para que pudéssemos identificar demandas que vão além da emergência e assim vislumbrar a implantação de mais um programa em nosso país.

RA – O que espera deixar de legado para as pessoas que estão sendo apoiadas no programa de emergência da Região Serrana do Rio de Janeiro? RB – Eu espero trabalhar junto a essas famílias de modo que as Aldeias Infantis SOS Brasil sejam vistas em Nova Friburgo como um sinônimo de proteção, promoção, defesa e garantia de direitos de crianças e adolescentes, como uma organização que desenvolve um trabalho de qualidade e que seja um apoio para famílias em situação de vulnerabilidade social.

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quarta-feira, 18 de maio de 2011 15:29:35

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