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Revistas online: à procura de um modelo para os dispositivos móveis

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Convergência das notícias para os dispositivos móveis

Emergência dos dispositivos móveis para distribuição de notícias,

parece estar gerando:

a) um tipo de produto informativo diferente, mais estetizado;

b) uma alteração nas definições sobre o que é o gênero

revista; e

c) o desenvolvimento de uma geração de softwares

específicos para móveis, de aplicativos específicos para

cada dispositivo.

Celulares no Brasil

191 milhõesde celulares (nov)

0,98 celularpor habitante

Agência Nacional deTelecomunicações (Anatel)

Brasil já é o 6º mercado

de celulares no mundoUnião Internacional de Telecomunicações

Até novembro, o País

atingiria a marca de

um celular por habitantePrevisão da Teleco

Do total de linhas,

82,14% são pré-pagosAnatel

Formas de disponibilização das revistas em plataformas móveis

Formas de disponibilização das revistas em plataformas móveis

Serviço de assinatura de um canal de notícias para o envio de mensagens para o celular.

Versão online da revistaadaptada para telaspequenas dos dispositivosmóveis.

Software que é instalado no dispositivo para ter acessoao conteúdo online darevista.

Crescimento das revistas brasileiras em dispositivos móveis

Modelos de revistas nos dispositivos móveis

a) revistas online que seguem a mesma aparência do impresso (ex.

Natureza, Computer Arts, Vídeo Som);

Modelos de revistas nos dispositivos móveis

b) aplicativos de revistas online que disponibilizam o mesmo conteúdo

do site (ex. IstoÉ Gente, Galileu, Rolling Stone BR);

Modelos de revistas nos dispositivos móveis

c) aplicativos que disponibilizam o conteúdo da edição impressa de

forma otimizada (ex. Época e Veja para iPad);

Modelos de revistas nos dispositivos móveis

d) aplicativos de revistas online em forma de serviços ou produtos (ex.

Guia 4 Rodas 1001 Lugares, Veja Comer & Beber, Guia Época SP de

Restaurantes, Guia Crescer de Gravidez);

Experiência limitada das plataformas móveis (segundo Nielsen, 2009):

a) tamanho reduzido da tela;

b) incômodo da entrada;

c) atraso nos downloads; e

d) falta de otimização.

Somando a isso, os diferentes tipos de tecnologia, inclusive a

limitação a linguagem flash de alguns dispositivos

Mudanças também no perfil da redação:

inclusão de um novo perfil de

profissional, que não é o jornalista e

nem o designer:

o programador

“Não precisamos de mais pessoas que saibam escrever

lead, mas sim códigos”Saulo Ribas, diretor de criação da Editora Globo

Estágio da pesquisa (marcos teóricos)

a) sociologia da leitura/textos (McKenzie, 1985; Chartier, 1998;

Ribeiro, 2009)

b) materialidades da comunicação (Gumbrecht e Pfeifer, 1994;

Felinto, 2001; Andrade e Felinto, 2004)

c) convergência jornalística e mobilidade (Bolter, 1998; Fidler,

1998; Rheingold, 2004; Igarza, 2008)

Reflexões finais

a) pesquisar sobre o ambiente móvel é mapear um cenário em

constante transformação;

b) é necessário argumentar os novos papéis dos leitores de

revistas nestes novos dispositivos de leitura;

c) forças sociais e econômicas são as que determinam a lógica

interna do aparelho técnico; e

d) sociologia dos usos e uma teoria da recepção podem abarcar o

entendimento sobre este fenômeno.

Contato

L. Graciela Natansohn <@graciela71>

Dra., Professora titular de Comunicação da UFBA

[email protected]

Rodrigo Cunha <@rodrigocunha85>

Mestrando em Comunicação da UFBA

[email protected]

gjol.blogspot.com

rodrigocunha.jor.br