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Disciplina:
História
Professora:
Ana Helena
Trabalho elaborado por:
Gonçalo Mantas nº4
IntroduçãoEspero com a realização deste trabalho conseguir transmitir aos meus
colegas o que era a vida dos nossos antepassados e a diferença que se pode
observar na politica salazarista e a que existe actualmente.
Revolução dos Cravos
A Revolução dos Cravos foi um período da história de Portugal,
desencadeado por um golpe de Estado militar ocorrido a 25 de Abril de
1974 que depôs o regime ditatorial Estado Novo, vigente desde 1933 e
iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime
democrático com a entrada em vigor de uma nova Constituição a 25 de Abril
de 1976.
Este golpe, normalmente conhecido pelos portugueses como 25 de Abril,
foi conduzido por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas,
composto por oficiais intermédios da hierarquia militar, na sua maior parte
capitães que tinham participado na Guerra Colonial e apoiados pelos
oficiais milicianos, estudantes recrutados, muitos deles universitários.
O estado do paísA economia cresceu bastante, em particular no início da década de 1950.
Economicamente, o regime mantinha a sua política de Corporativismo, o que
resultou na concentração da economia portuguesa nas mãos de uma elite de
Industriais.
A guerra colonial tornava-se tema forte de discussão e era assunto de
eleição para as forças anti-regime. Portugal estava muito isolado do resto
do Mundo. Muitos estudantes e opositores viam-se forçados a abandonar o
país para escapar à guerra, à prisão e à tortura.
Anos setenta
Em Fevereiro de 1974, Marcelo Caetano é forçado pela velha guarda do
regime a destituir o general António de Spínola e os seus apoiantes.
Tentava este, com ideias algo federalistas, modificar o curso da política
colonial portuguesa, que se revelava demasiado dispendiosa.
Conhecidas as divisões existentes no seio da elite do regime, o MFA
decide levar adiante um golpe de estado. O movimento nasce secretamente
em 1973. Nele estão envolvidos certos oficiais do exército que já
conspiravam, descontentes por motivos de carreira militar.
Movimentações militares durante a Revolução
No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo
Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do
Movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção "E depois do Adeus", de Paulo de
Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe
Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas, que
desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção
"Grândola, Vila Morena", de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio
Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações.
O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e
Poeta Moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimes
militares que desenvolveram uma acção concertada.
Cravo
O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974.
Logo ao amanhecer o povo começou a juntar-se nas ruas, juntamente com
os soldados revoltados. Entretanto, uma florista, que levava cravos para
Um hotel, teria dado um cravo a um soldado, que o colocou no cano da
espingarda.
Os outros soldados vendo a rua cheia de floristas fizeram o mesmo,
colocando cravos vermelhos nos canos das suas armas.
Consequências
No dia seguinte, forma-se a Junta de Salvação Nacional, constituída
por militares, e que procederá a um governo de transição. O essencial
do programa do MFA é o programa dos três D:
Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da
polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e os
partidos foram legalizados. Só a 26 foram libertados os presos
políticos, da Prisão de Caxias e de Peniche. Os líderes políticos da
oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes. Passada uma
semana, o 1.º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira
vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milhão de
pessoas.
Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de 2 anos,
(Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta e perseguição
política entre as facções de esquerda e direita. Foram nacionalizadas as
grandes empresas. Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas
ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo ou não
partilhavam da mesma visão política que então se estabelecia para o país.
Conclusão
Com a realização deste trabalho podemos concluir que a revolução dos
cravos foi uma grande revolução e que dificilmente será apagada das nossas
memórias.
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:25_Abril_1983_Porto_by_Henrique_Matos_01.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:25_de_Abril_sempre_Henrique_Matos.jpg