Click here to load reader

Romantismo

Embed Size (px)

Citation preview

1. O Brasil no sculo XIX: a poesia romntica ROMANTISMO 2. Momento Histrico SODR, Nelson Werneck.Histria da literatura brasileira: seus fundamentos econmicos.Rio de Janeiro:Civilizao Brasileira,1969.p.189 Burguesia e Romantismo, pois, so como sinnimos, o segundo a expresso literria da plena dominao da primeira. [...] O advento do Romantismo,pois, s tem uma explicao clara e profunda,a explicao objetiva quando subordinada ao quadro histrico em que se processou. Fatos histricos Revoluo Francesa Primeira Guerra Mundial Revoluo Industrial 3. A execuo de Lus XVI na guilhotina, escola francesa, sculo XVIII. A pintura mostra a decapitao de Lus XVI, guilhotina em 21 de janeiro de 1793. Era o fim do direito divino dos reis na Frana, que at ento concentravam todo o poder, e a ascenso de uma nova classe social, a burguesia. 4. Momento Histrico Processo de industrializao Modifica as antigas relaes econmicas, criando na Europa uma nova forma de organizao social e poltica. Revoluo Francesa Nivela as classes sociais e proporciona o predomnio da aristocracia sobre a literatura. Burguesia Fim da dominao dos reis da Frana, que at ento concentravam todo o poder, e ascenso de uma nova classe social, a burguesia. 5. Uma nova sociedade, um novo gosto, um novo pblico Novo conceito de arte Novo pblico A arte deixa de ser uma atividade social orientada por critrios objetivos e convencionais; A arte transforma-se numa forma de autoexpresso que cria seus prprios padres; A arte torna-se o meio empregado pelo indivduo singular para se comunicar com indivduos singulares; A burguesia generaliza curiosidade pelas criaes artsticas (imprensa e teatro); A aliana da burguesia com o povo permite levar s massas o conhecimento dos novos tipos de arte; Nasce um novo pblico que assiste s peas e l os folhetins e os livros, cujo gosto necessrio atender; 6. Moa com Livro". Sem data. leo sobre tela, 50 x 61 cm, de Jos Ferraz de Almeida Jnior (1850-1899), que exalta o livro como elemento do cotidiano, companheiro de todas as horas, e evidencia a mulher como parcel importante de um novo pblico leitor. MuseudeArtedeSoPauloAssisChateaubriand 7. O Romantismo nas artes 8. A LIBERDADE GUIANDO O POVO - LA LIBERT GUIDANT LE PEUPLE. Autor: Eugne Delacroix. Ano: 1830. Tcnica: leo sobre tela. Tamanho: 260cmx325cmMuseu: Museu do Louvre, Paris. 9. A Liberdade Guiando o Povo (em francs: La Libert guidant le peuple) uma pintura de Eugne Delacroix em comemorao Revoluo de Julho de 1830, com a queda de Carlos X. Uma mulher representando a Liberdade, guia o povo por cima dos corpos dos derrotados, levando a bandeira tricolor da Revoluo francesa em uma mo e brandindo um mosquete com baioneta na outra. A pintura talvez a obra mais conhecida de Delacroix e uma das representaes mais famosas do perodo romntico. 10. Pintura Caractersticas gerais da pintura: - Aproximao das formas barrocas; - Composio em diagonal sugerindo instabilidade e dinamismo ao observador; - Valorizao das cores e do claro- escuro; - Dramaticidade . 11. Fatos reais da histria nacional e contempornea da vida dos artistas; Natureza revelando um dinamismo equivalente s emoes humanas; Mitologia Grega . Temas da pintura: 12. Principais expoentes da pintura INGLATERRA William Turner e John Constable. FRANA - Theodore Gricault e Eugne Delacroix ESPANHA Francisco Goya (destaque). 13. Eugne Delacroix Francisco Goya William Turner Theodore Gricault John Constable 14. William Turner pintura de paisagem; criava cenas fantsticas, cheias de luz, movimento e efeitos dramticos. Estilo gradualmente abstrato, cor inspirando seus sentimentos. Tcnica suave e detalhada, tons de amarelo no diludo, para obter maior luminosidade. Temas: paisagens buclicas (campestres), navios, incndios e turbulentas tempestades; pintava a natureza crua (para ele o tema era a cor). Considerado maior colorista de seu tempo. 15. TURNER - The Fighting "Temeraire" 1838, National Gallery, Londres. 16. TURNER - Calais (1803), Tate Gallery Londres. 17. TURNER - Erupo do Vesvio (1817), The British Art Center. 18. TURNER Canal de Chichester, 1815. 19. TURNER - Mortlake Terrace, 1826. 20. John Constable - pinturas mais serenas que as de Turner; caracterizado tambm pela pintura de paisagens, foi um dos artistas pioneiros na percepo e estudo da mudana dos efeitos da luz (o cu foi um dos seus focos de estudo quanto a isso). 21. CONSTABLE - Estudo das nuvens, 1822, Real Academia das Artes Londres. 22. CONSTABLE - O carro de feno, National Gallery Londres. 23. CONSTABLE- Stonehenge, Victria and Albert Museum Londres. 24. Theodore Gricault - preocupado com o detalhamento e o estudo da natureza Gricault tambm utilizava-se do efeito do claro-escuro em suas obras. Tem como referncias os cnones estticos neoclssicos, demonstrando grande admirao por Caravaggio, de quem tirou grande inspirao para sua arte. A doena, a loucura e o desespero, o fizeram criar ambientes patticos e de intenso sofrimento. Tambm pintou cavalos, mas j na sua fase final, onde trabalha a iluso de movimento. 25. Gricault - A Balsa da Medusa, 1819. 26. Gricault - A hiena de Salptrire 27. Gricault - O derby de Epson, Mus. do Louvre Paris. 28. Eugne Delacroix - suas obras apresentam forte comprometimento poltico e o valor da pintura assegurada pelo uso das cores, das luzes e das sombras, dando-nos a sensao de grande movimentao. Representava assuntos abstratos personificando-os (alegorias). Seu quadro mais conhecido A Liberdade Guiando o Povo, muitas vezes tomado como um smbolo das lutas populares e republicanas. 29. Delacroix - A tomada de Constantinopla pelos cruzados, (1840), Museu do Louvre - Paris. 30. Delacroix - A barca de Dante, (1822), Museu do Louvre - Paris 31. Francisco de Goya - Temas: retratos (corte/povo) e horrores da guerra. Mestre em artes grficas. Conhecido especialmente pela srie de 82 gravuras (1810-14) - Os Desastres da Guerra. A srie tem como tema as atrocidades durante a invaso da Espanha pela Frana. Castraes, desmembramentos, civis degolados, empalados em rvores nuas, soldados desumanizados contemplando indiferentemente corpos linchados so ento retratados. 32. Goya - La familia de Carlos IV, 1800- 1801 33. Goya - Saturno devorando um filho (espanhol: Saturno devorando a un hijo), 1819. 34. ESCULTURA A escultura romntica no brilhou exatamente pela sua originalidade, nem tampouco pela maestria de seus artistas. Do ponto de vista funcional, a escultura romntica no se afastou dos monumentos funerrios, da esttua equestre e da decorao arquitetnica, num estilo indefinido a meio caminho entre o classicismo e o barroco. 35. Franois Rude - Este grupo de esttuas para o Arco do Triunfo, em Paris, chamado de "A Marselhesa" (ou "Partida dos Voluntrios de 1792"). uma obra cheia de energia e fogo, e imortalizou o artista. Ela exibe uma figura da ptria-me com asas, pedindo para que os voluntrios lutem pela nao. 36. ESCULTURA A grande novidade temtica da escultura romntica foi a representao de animais de terras exticas em cenas de caa ou de luta encarniada. No se abandonaram os motivos heroicos e as homenagens solenes na forma de esttuas superdimensionadas de reis e militares. Em compensao, tornou-se mais rara a temtica religiosa. 37. Antoine-Louis Barye -Tigre devorando um crocodilo no Ganges. 38. ESCULTURA A escultura teve que encontrar meios tcnicos de expressividade, para representar o esprito romntico, exaltando sentimentos e emoes. A temtica em geral era: Natureza (animais e plantas) Temas Hericos Cenas de fantasia e da imaginao. 39. Guerrero trtaro, C. 1850-75. Obra de Antoine-Louis Barye. 40. ESCULTURA Foram evitadas as regras de composies estticas e superfcies lisas, comuns no neoclassicismo, para mas uma vez, enfatizar a dramaticidade e os sentimentos atravs de movimento. O mrmore foi o material mais utilizado, mas aos poucos foi trocado pelo bronze, madeira, etc. Principais expoentes: Antoine-Louis Barye e Franois Rude. 41. Franois Rude - Napolon s'veillant l'immortalit (Napoleo despertando para imortalidade), 1845. 42. ARQUITETURA ROMNTICA Inspirou-se em diferentes estilos histricos, o que motivou a sucesso dos revivalismos. Numa primeira fase (ainda no sc. XVIII), os arquitetos romnticos inspiraram-se na arquitetura medieval e, posteriormente, recorreram a todos os estilos arquitetnicos desde o renascentista ao neoclssico. Expandiu-se um pouco por toda a Europa at finais do sculo XIX. 43. ARQUITETURA ROMNTICA Princpios gerais Impulsionada pelos valores do Sentimento; Visava a beleza como algo de divino, revelado apenas pela emoo e pela sensibilidade de cada um; Rejeitou as regras da arquitetura neoclssica e os princpios da ordem, da proporo, da simetria e da harmonia que a caracterizaram; Preferiu a irregularidade espacial e volumtrica dos edifcios, o sentido orgnico das formas, os efeitos de luz, o movimento dos planos, o pitoresco da decorao, em resumo, caratersticas que estimulassem a imaginao e os sentidos; Deveria provocar sensaes e transmitir ideias. Revivalismo: neogtico, exemplo. 44. O palcio de Westminster a sede do parlamento britnico em Londres. Originalmente construdo na Idade Mdia, depois do ltimo incndio em 1834 que o destruiu , o arquiteto Charles Barry juntamente com August Pugin, reconstruram o palcio em estilo neogtico. 45. Charles Garnier, pera de Paris (1862) mistura caratersticas neoclssicas e neobarrocas, entre outras. 46. Valores da Revoluo Francesa Chegada da famlia real portuguesa 1808 Processo de independncia Invaso de Portugal pelas tropas francesas 1807 Momento histrico que antecede o incio do Romantismo no Brasil determinado por: 47. O ROMANTISMO NO BRASIL Em nossa terra, inicia-se em 1836 com a publicao, na Frana, da Nictheroy - Revista Brasiliense, por Gonalves de Magalhes. Neste perodo, nosso pas ainda vivia sob a euforia da Independncia do Brasil. Os artistas brasileiros buscaram sua fonte de inspirao na natureza e nas questes sociais e polticas do pais. As obras brasileiras valorizavam o amor sofrido, a religiosidade crist, a importncia de nossa natureza, a formao histrica do nosso pais e o cotidiano popular. 48. O ROMANTISMO NO BRASIL Artes Plsticas As obras dos pintores brasileiros buscavam valorizar o nacionalismo, retratando fatos histricos importantes. Desta forma, os artistas contribuam para a formao de uma identidade nacional. As obras principais deste perodo so : A Batalha do Ava de Pedro Amrico e A Batalha de Guararapes de Victor Meirelles. 49. Pedro Amrico: A batalha do Ava, 1872-77. Museu Nacional de Belas Artes 50. Pedro Amrico: A fala do Trono, 1872. Museu Imperial. 51. Victor Meirelles: Batalha de Guararapes, 1879. Museu Nacional de Belas Artes. 52. Belmiro de Almeida: Arrufos, 1887. Museu Nacional de Belas Artes. 53. Prxima aula... A NARRATIVA ROMNTICA