125
Seminário Integrado de Fisiologia Sistema Digestório Guilherme Arruda José Danilo Alves

Seminário integrado de Fisiologia

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Seminário integrado de Fisiologia

Seminário Integrado de Fisiologia

Sistema Digestório

Guilherme ArrudaJosé Danilo Alves

Page 2: Seminário integrado de Fisiologia

Visão Geral

• SGI – Sistema Gastrointestinal

• TGI – Trato Gastrointestinal:

- formação

• Glândulas anexas

• Processos funcionais do SGI:

- digestão

- secreção

- absorção intestinal

- excreção

Fisiologia do Sistema Digestório 2

Page 3: Seminário integrado de Fisiologia

Fisiologia do Sistema Digestório 3

Fonte: Aires, 2008, p. 790

Fonte: Aires, 2008, p. 791

Page 4: Seminário integrado de Fisiologia

REGULAÇÃO NEURO-HORMONAL DO SISTEMA GASTRINTESTINAL

Page 5: Seminário integrado de Fisiologia

• O SGI é inervado por uma rede neural localizada na parede do TGI, denominada SNE ou intrínseco.

• O SNE é formado pelos plexos glanglionares maiores que se comunicam por feixes de fibras nervosas.

• Os interneurônios do SNE fazem sinapses entre fibras sensoriais aferentes de receptores sensoriais da parede do TGI e neurônios eferentes motores ou secretores que conduzem a informação para o TGI.

5Fisiologia do Sistema Digestório

Page 6: Seminário integrado de Fisiologia

Fonte: AIRES, 2008, p. 794 6Fisiologia do Sistema Digestório

Page 7: Seminário integrado de Fisiologia

Fonte: AIRES, 2008, p. 801 7Fisiologia do Sistema Digestório

Page 8: Seminário integrado de Fisiologia

MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL

Page 9: Seminário integrado de Fisiologia

MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL

• Contração e relaxamento da musculatura do TGI (Trato Gastrointestinal).

• Mistura os alimentos e os impulsiona por todo o TGI.

• Composto principalmente por músculo liso.

• A musculatura é denominada musculatura lisa visceral unitária devido as gap-junctions.

9Fisiologia do Sistema Digestório

Page 10: Seminário integrado de Fisiologia

MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL

Fonte: AIRES, 2008, p. 80410Fisiologia do Sistema Digestório

Page 11: Seminário integrado de Fisiologia

MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL

• Contração fásica: Esôfago, corpo e antro do estômago, intestina delgado e intestino grosso.

• Contração tônica: Esfíncteres e fundo do estômago.

11Fisiologia do Sistema Digestório

Page 12: Seminário integrado de Fisiologia

Mastigação

• Ocorre na cavidade oral.

• Reduz o alimento a partículas menores e as mistura com a secreção das glândulas salivares.

• A presença do alimento na cavidade oral estimula receptores que desencadeiam reflexos.

• A mastigação também pode ser voluntária.

12Fisiologia do Sistema Digestório

Page 13: Seminário integrado de Fisiologia

Mastigação

13Fisiologia do Sistema Digestório

Page 14: Seminário integrado de Fisiologia

Deglutição

• É um ato parcialmente voluntário e parcialmente reflexo.

• Ocorre em segundos.

• No esôfago existe uma transição entre o músculo estriado e o liso.

• Os esfíncteres também funcional como barreiras.

14Fisiologia do Sistema Digestório

Page 15: Seminário integrado de Fisiologia

Deglutição

• O centro da deglutição está localizado no bulbo e porção posterior da ponte, no tronco cerebral.

• As vias sensoriais aferentes alcançam o centro da deglutição principalmente pelos nervos vago e glossofaríngeo.

• A deglutição possui três fases: Fase oral, faríngea e esofágica.

15Fisiologia do Sistema Digestório

Page 16: Seminário integrado de Fisiologia

Deglutição

• Fase oral:

– Pressiona-se o bolo alimentar pela ponta da língua contra o palato duro.

Fonte: AIRES, 2008, p. 80716Fisiologia do Sistema Digestório

Page 17: Seminário integrado de Fisiologia

Deglutição

• Fase faríngea:

– Elevação do palato mole em direção a nasofaringe;

– As cordas vocais mantêm-se juntas, elevando a epiglote;

– A respiração se inibe e o alimento é propelido ao longo da faringe por uma onde peristáltica;

– O EES (esfíncter esofágico superior) relaxa-se.

17Fisiologia do Sistema Digestório

Page 18: Seminário integrado de Fisiologia

Deglutição

Fonte: AIRES, 2008, p. 80718Fisiologia do Sistema Digestório

Page 19: Seminário integrado de Fisiologia

Deglutição

• Fase esofágica:

– Inicia-se uma onda peristáltica primária, relaxando o EEI (esfíncter esofágico inferior);

– Ocorre o relaxamento receptivo.

Fonte: AIRES, 2008, p. 80719

Fisiologia do Sistema Digestório

Page 20: Seminário integrado de Fisiologia

Deglutição

20Fisiologia do Sistema Digestório

Page 21: Seminário integrado de Fisiologia

Deglutição

• O centro da deglutição possui três núcleos.

Fonte: AIRES, 2008, p. 80921Fisiologia do Sistema Digestório

Page 22: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade Gástrica

• O estômago exerce as funções de:

– Armazenamento do alimento;

– Mistura;

– Trituração;

– Propulsão peristáltica;

– Regulação da velocidade de esvaziamento gástrico.

22Fisiologia do Sistema Digestório

Page 23: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade Gástrica

• O estômago é a única porção do TGI que tem uma outra camada de fibras lisas.

• 1 a 1,5 L de alimento acomoda-se no fundo gástrico, por 1 a 2 h, sem sofrer ação de mistura.

• As peristalses gástricas iniciam-se na região de marca-passo, situada na porção proximal do estômago.

23Fisiologia do Sistema Digestório

Page 24: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade Gástrica

24Fisiologia do Sistema Digestório

Page 25: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade Gástrica

25Fisiologia do Sistema Digestório

Page 26: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade Gástrica

• As contrações rápidas e vigorosas do corpo propiciam a mistura do alimento.

• Nos períodos interdigestivos, durante 1 a 2 h, a musculatura gástrica é quiescente.

• Ocorre o complexo migratório mioelétrico(CMM).

26Fisiologia do Sistema Digestório

Page 27: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade Gástrica

• O quimo permanece no estômago entre 2 e 3 h, dependendo da natureza química do ingerido.

Fonte: AIRES, 2008, p. 81327Fisiologia do Sistema Digestório

Page 28: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade Gástrica

• Quando o quimo atinge o duodeno, estimula quimio e osmorreceptores duodenais.

• Se o pH estiver menor que 3,0 no delgado ocorre a secreção de secretina.

HCl + NaHCO3 → NaCl + H2CO3 → CO2 + H2O

28Fisiologia do Sistema Digestório

Page 29: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade do Intestino Delgado

• Atende a três funções:– Mistura do quimo com as secreções;– Renovação do contato do quimo com a mucosa

intestinal;– Propulsão do quimo no sentido cefalocaudal.

• As segmentações são o padrão motor mais comumente observado no delgado.

• A muscular da mucosa contrai-se de maneira irregular com uma frequência de 3 vezes/min.

29Fisiologia do Sistema Digestório

Page 30: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade do Intestino Delgado

30Fisiologia do Sistema Digestório

Page 31: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade do Intestino Delgado

31Fisiologia do Sistema Digestório

Page 32: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade do Intestino Delgado

• O esfíncter ileocecal delimita o íleo do ceco.

• A regulação desse esfíncter é efetuada tanto pelo SNE como pelos nervos estrínsecos do SNA, sendo, também, modulada por hormônios.

• A progressão cefalocaudal do quimo no delgado é lenta, de 2 a 4 h.

32Fisiologia do Sistema Digestório

Page 33: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade do Cólon e Defecação

• Possui as seguintes funções motoras:

– Movimentação com retropropulsão do conteúdo colônico;

– Mistura, amassamento e lubrificação do conteúdo colônico;

– Propulsão cefalocaudal do conteúdo colônico;

– Expulsão das fezes ou defecação.

33Fisiologia do Sistema Digestório

Page 34: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade do Cólon e Defecação

• Progressão lenta (5 a 10 cm/h).

• O reflexo gastroileal parece ser regulado por nervos extrínsecos e neurônios gastrintestinais (secretina e colecistocinina-CCK).

• As haustrações movimentam o conteúdo luminal tanto no sentido cefalocaudal como no oposto, por retropropulsão.

34Fisiologia do Sistema Digestório

Page 35: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade do Cólon e Defecação

Fonte: AIRES, 2008, p. 82335Fisiologia do Sistema Digestório

Page 36: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade do Cólon e Defecação

• Nos períodos entre as defecações, normalmente o reto está vazio.

• A distensão do reto, pela chegada das fezes, em resposta ao movimento de massa, distende a sua parede e desencadeia o reflexo da defecação.

• Se a defecação acontecer, há relaxamento voluntário do EAE e relaxamento do músculo puborretal.

36Fisiologia do Sistema Digestório

Page 37: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade do Cólon e Defecação

• A evacuação é precedida da inspiração profunda, o que move o diafragma para baixo.

• A glote é fechada.

37Fisiologia do Sistema Digestório

Page 38: Seminário integrado de Fisiologia

Motilidade do Cólon e Defecação

38Fisiologia do Sistema Digestório

Page 39: Seminário integrado de Fisiologia

Secreções do SGI

Fisiologia do Sistema Digestório 39

Page 40: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Salivar

Fisiologia do Sistema Digestório 40

Fonte: Aires, 2008, p. 828

Page 41: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Salivar

• Funções da saliva:– gustação

– regulação

– limpeza

– fonação

– ação tamponante

– ação bactericida

– ação bacteriostática

– ação cicatrizante

– incorporação de flúor e fosfato aos dentes

Fisiologia do Sistema Digestório 41

Page 42: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Salivar• Composição da saliva é função do fluxo salivar

- saliva primária acinar

Fisiologia do Sistema Digestório 42

Fonte: Aires, 2008, p. 831

Page 43: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Salivar

Fisiologia do Sistema Digestório 43

Fonte: Aires, 2008, p. 828

Page 44: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Salivar• Aumentam o fluxo salivar:

- estímulo psíquicos- reflexos condicionados- olfação- gustação- audição- ânsias de vômito

• Diminuem o fluxo salivar:- medo- fadigas- sono

• O SNA parassimpático eferente tem efeito trófico

Fisiologia do Sistema Digestório 44

Page 45: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Gástrica

Page 46: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Gástrica

• O estômago secreta:

- HCl

- mucina

- HCO3-

- pepsinogênio

- lipase gástrica

- gastrina

- fator intrínseco

- somatostatina

Fisiologia do Sistema Digestório 46

Page 47: Seminário integrado de Fisiologia

Fisiologia do Sistema Digestório 47

Fonte: Aires, 2008, p. 838

Page 48: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Gástrica

• Principais estimuladores da secreção HCl:

- histamina

- gastrina

- acetilcolina

• Principais inibidores:

- somatostatina

- prostaglandinas

- fator de crescimento epidérmico

Fisiologia do Sistema Digestório 48

Page 49: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Gástrica

• A secreção gástrica tem três fases:

- cefálica

- gástrica

- intestinal

• Mecanismos inibitórios na fase intestinal

• Períodos interdigestivos

Fisiologia do Sistema Digestório 49

Page 50: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Gástrica

Fisiologia do Sistema Digestório 50

Fonte: Aires, 2008, p. 845

Page 51: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Gástrica

Fisiologia do Sistema Digestório 51

Fonte: Aires, 2008, p. 847

Page 52: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Gástrica

Fisiologia do Sistema Digestório 52

• Úlceras pépticas- Helicobacter pylori

Fonte: Aires, 2008, p. 850

Page 53: Seminário integrado de Fisiologia

Eructação • Nos refrigerantes mistura-se água e dióxido de

carbono num aparelho chamado carbonizador.

• O princípio de Le Chatelier diz que quando é causada alguma forma de perturbação em um sistema químico, o seu equilíbrio se desloca no sentido de reduzir essas perturbações.

2 H2O(l) + 1 CO2(g) ↔ 1 H3O+(aq) + 1 HCO1-

(aq)

Page 54: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Exócrina do Pâncreas

Fisiologia do Sistema Digestório 54

Page 55: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Exócrina do Pâncreas

Fisiologia do Sistema Digestório 55

Fonte: Aires, 2008, p. 853

Page 56: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Exócrina do Pâncreas• A secreção pancreática tem dois componentes:

- aquoso

- enzimática:- secreção primária ou acinar

-zimogênio

• O pâncreas secreta cerca de 20 enzimas com funções enzimáticas

• Síntese proteica no pâncreas

• Os principais agonistas excitatórios:

- Colecistocinina (CCK)

- AcetilcolinaFisiologia do Sistema Digestório 56

Page 57: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Exócrina do Pâncreas

Fisiologia do Sistema Digestório 57

Fonte: Aires, 2008, p. 853

Page 58: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção de Exócrina do Pâncreas

Fisiologia do Sistema Digestório 58

• A secretina é o principal estimular de HCO3-

- estimulação da secreção pancreática aquosa- ação colinérgica- inibição da secreção gástrica de HCl, direta e

indiretamente- redução da velocidade do esvaziamento gástrico- diminuição da ação trófica da gastrina sobre o

crescimento da mucosa gástrica- efeito trófico sobre o pâncreas- gênese do pH alcalino no duodeno

Page 59: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Exócrina do Pâncreas

• A CCK é o principal estimulador da secreção pancreática enzimática

• Os hormônios endócrinos influem na secreção proteica pancreática

• Períodos interdigestivos

- secreção basal aquosa – 2 a 5%

- secreção basal enzimática – 10 a 20%

Fisiologia do Sistema Digestório 59

Page 60: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Exócrina do Pâncreas

• No período digestivo, a secreção pancreática tem três fases:

- cefálica

- estímulos psíquicos, visuais, auditivos e olfatórios por via vagal – 25 a 50%

- gástrica

- distensão das paredes estomacais – 10%

- intestinal

- secretina e CCK – 70 a 80%

Fisiologia do Sistema Digestório 60

Page 61: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Biliar

Fisiologia do Sistema Digestório 61

Page 62: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Biliar

Fisiologia do Sistema Digestório 62

Fonte: Aires, 2008, p.865

Page 63: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Biliar• Função digestiva do fígado

• Síntese da bile

• Estímulos para secreção da bile

• A bile não contém enzimas digestivas

• Composição da bile:

- sais biliares

- fosfolipídios

- colesterol

• Emulsificação

Fisiologia do Sistema Digestório 63

Page 64: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Biliar

• O fígado regula o metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas

- carboidratos

- glicogênese

- glicogenólise

- gliconeogênese

Fisiologia do Sistema Digestório 64

Page 65: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Biliar

Fisiologia do Sistema Digestório 65

• O fígado extrai os quilomícrons remanescente para síntese dos sais biliares

Fonte: Aires, 2008, p. 870

Page 66: Seminário integrado de Fisiologia

Secreção Biliar

Fisiologia do Sistema Digestório 66

Fonte: Aires, 2008, p. 869

Page 67: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Nutrientes Orgânicos

Fisiologia do Sistema Digestório 67

Page 68: Seminário integrado de Fisiologia

Introdução

Fisiologia do Sistema Digestório 68

Fonte: Aires, 2008, p. 876

Page 69: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Nutrientes Orgânicos

• Catabolismo das macromoléculas orgânicas

• Locais dos processos hidrolíticos

• Absorção intestinal

- 8 a 9l de água

- centenas de gramas de monossacarídios e lipídios

- 50 a 100g de aminoácidos

Fisiologia do Sistema Digestório 69

R – R’ + H2O R – OH + R’H+

Page 70: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Nutrientes Orgânicos

Fisiologia do Sistema Digestório 70

Fonte: Aires, 2008, p. 876

Page 71: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Carboidratos

Fisiologia do Sistema Digestório 71

Page 72: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Carboidratos

• Enzima a-amilase

- dissacarídios

- maltoses

- maltotrioses

- a-limite dextrina

• Oligossacadirases

- lactase

- trealase

- sacarase

Fisiologia do Sistema Digestório 72

Page 73: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Carboidratos

Fisiologia do Sistema Digestório 73

Fonte: Aires, 2008, p. 882

Page 74: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Carboidratos

• A absorção acontece em duas etapas:

- ML

- carregadores específicos – SGLT-1

- MBL

- difusão facilitada

Fisiologia do Sistema Digestório 74

Page 75: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Carboidratos

Fisiologia do Sistema Digestório 75

Fonte: Google Imagens

Page 76: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Proteínas

Fisiologia do Sistema Digestório 76

Page 77: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Proteínas

• Proteínas exógenas e endógenas

• Enzimas luminais originam oligopeptídios e aminoácidos livres

• Processos de digestão proteica luminal

- fase gástrica

- intestinal ou pancreáticas

Fisiologia do Sistema Digestório 77

Page 78: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Proteínas

Fisiologia do Sistema Digestório 78

Fonte: Aires, 2008, p. 886

Page 79: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Proteínas

• Fase intestinal

- enzimas específicas

- endopeptídios

- tripsina, quimiotripsina e alastase

• As peptidases da borda em escova

- amino-oligopeptidases – 3 a 8

- aminopeptidases – 2 a 3

- dipeptil-aminopeptidases – 2 a 3

Fisiologia do Sistema Digestório 79

Page 80: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Proteínas

Fisiologia do Sistema Digestório 80

Fonte: Aires, 2008, p.887

Page 81: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Proteínas

Fisiologia do Sistema Digestório 81

Fonte: Aires, 2008, p. 887

Page 82: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Proteínas

Fisiologia do Sistema Digestório 82

• Os peptídeos tem absorção mais eficiente

Fonte: Aires, 2008, p. 890

Page 83: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Lipídeos

Fisiologia do Sistema Digestório 83

Page 84: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Lipídeos

Fisiologia do Sistema Digestório 84

Fonte: Aires, 2008, p. 892

Page 85: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Lipídeos

• Os TAG são a principal fonte de energia

• Os FL participam da composição membranardas células

• Ácidos graxos saturados e insaturados

• Emulcificação

• As lipases que iniciam a digestão lipídica:- lingual

- gástrica

- pré-duodenais

Fisiologia do Sistema Digestório 85

Page 86: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Lipídeos

Fisiologia do Sistema Digestório 86

Fonte: Aires, 2008, p. 894

Page 87: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Lipídeos• Estimulador da secreção das lipases:

- gastrina

- CCK

- GIP (peptídio inibidor gástrico)

• Ácidos graxos de cadeias médias e curtas

• A enzimas que terminam a hidrólise são as pancreáticas:- glicerol-éster-hidrolase (lipase pancreática)

- colesterol-éster-hidrolase

- fosfolipases A2

- colipaseFisiologia do Sistema Digestório 87

Page 88: Seminário integrado de Fisiologia

Digestão e Absorção de Lipídeos

• Nos enterócitos, os produtos da hidrólise lipídica sofrem reesterificação e formam quilomícrons, que são exocitados através da MBL, penetrando nos capilares linfáticos das vilosidades.

(Aires, 2012, p. 964)

Fisiologia do Sistema Digestório 88

Page 89: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção de Vitaminas

Fisiologia do Sistema Digestório 89

Page 90: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção de Vitaminas

• As vitaminas são micronutrientes orgânicos. Têm funções catalíticas, atuando como enzimas ou radicais prostéticos de enzimas em reações metabólicas intracelulares vitais.

(Aires, 2012, p. 966)

Fisiologia do Sistema Digestório 90

Page 91: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção de Vitaminas

• As vitaminas podem ser:

- lipossolúveis – A, D, E e K

- hidrossolúveis – vitaminas do complexo B e vitamina C

• Deficiência primária e secundária

• Armazenamento das vitaminas

• Características absortivas das vitaminas

Fisiologia do Sistema Digestório 91

Page 92: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção de Vitaminas

Fisiologia do Sistema Digestório 92

Fonte: Aires, 2008, p. 899

Page 93: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção de Vitaminas

• Atenção a vitamina B12

• Obtenção através de carnes, peixes, animais marinhos e ovos.

• Importância da haptocorrina

• Importância do fator intrínseco

Fisiologia do Sistema Digestório 93

Page 94: Seminário integrado de Fisiologia

ABSORÇÃO INTESTINAL DE ÁGUA E ELETRÓLITOS

Page 95: Seminário integrado de Fisiologia

Introdução

Fonte: AIRES, 2008, p. 90395Fisiologia do Sistema Digestório

Page 96: Seminário integrado de Fisiologia

• O jejuno é o principal local absortivo de água.

• Composição da massa fecal:– 100 ml de água;

– 25 a 50 g de material sólido (produtos de bactérias, fibras, gorduras e eletrólitos).

• Vias de absorção de água e eletrólitos pelo epitélio intestinal:– Transcelular;

– Inter ou paracelular.

96Fisiologia do Sistema Digestório

Page 97: Seminário integrado de Fisiologia

• As ML e as MBL das células epiteliais do delgado apresentas elevada permeabilidade hídrica.

• Tanto no delgado como no cólon, a absorção de água é secundária e dependente da absorção de solutos.

• A taxa de absorção resultante do Na+ é mais alta no jejuno.

• O Na+ move-se do lúmen intestinal através da ML, a favor do seu gradiente de potencial eletroquímica.

97Fisiologia do Sistema Digestório

Page 98: Seminário integrado de Fisiologia

• A absorção do Na+ :– Cotransporte Na+ : substratos orgânicos;

– Cotransporte Na+ : Clˉ ;

– Contratransportes paralelos Na+ / H⁺ e Clˉ /HCO₃ˉ;

– Cotransporte Na⁺: ânios inorgânicos;

– Transporte desacoplado de Na⁺, mediado por canais.

98Fisiologia do Sistema Digestório

Page 99: Seminário integrado de Fisiologia

Cotransporte Na⁺: substratos orgânicos

• Os substratos orgânicos penetram as células através da ML, por transporte ativo secundário em acoplamento com o Na⁺.

• A energia para este processo é o gradiente de potencial eletroquímico de Na⁺.

99Fisiologia do Sistema Digestório

Page 100: Seminário integrado de Fisiologia

Cotransporte Na⁺: Clˉ

• É mais comum no jejuno e no íleo.

• A energia dissipada no influxo de Na⁺ é utilizada para transportar o Clˉ no mesmo sentido.

100Fisiologia do Sistema Digestório

Page 101: Seminário integrado de Fisiologia

Cotransporte Na⁺: Clˉ

Fonte: AIRES, 2008, p. 906101Fisiologia do Sistema Digestório

Page 102: Seminário integrado de Fisiologia

Contratransportes paralelos, Na⁺/H⁺ e Clˉ/HCO₃ˉ

• O trocador Na⁺/H⁺ é uma proteína de membrana.

• Função:– Manutenção do pHi;

– Regulação do volume celular e digestão celular.

• O trocador Clˉ/HCO₃ˉ é uma proteína cujo mecanismo de transporte também está envolvido com o equilíbrio acidobase.

102Fisiologia do Sistema Digestório

Page 103: Seminário integrado de Fisiologia

Contratransportes paralelos, Na⁺/H⁺ e Clˉ/HCO₃ˉ

Fonte: AIRES, 2008, p. 907103Fisiologia do Sistema Digestório

Page 104: Seminário integrado de Fisiologia

Contratransportes paralelos, Na⁺/H⁺ e Clˉ/HCO₃ˉ

Fonte: AIRES, 2008, p. 907104Fisiologia do Sistema Digestório

Page 105: Seminário integrado de Fisiologia

Cotransporte Na⁺: ânions inorgânicos

• O processo eletroneutro.

• O mecanismo de transporte desses ânions ainda não está esclarecido.

105Fisiologia do Sistema Digestório

Page 106: Seminário integrado de Fisiologia

Cotransporte Na⁺: ânions inorgânicos

Fonte: AIRES, 2008, p. 908106Fisiologia do Sistema Digestório

Page 107: Seminário integrado de Fisiologia

Transporte desacoplado de Na⁺, mediado por canais

• O Na⁺ entra na célula de maneira desacoplada, atravessando a ML por meio de um canal seletivo para Na⁺, denominado ENaC.

• O ENaC estimula a Na⁺/K⁺-ATPase da MBL.

107Fisiologia do Sistema Digestório

Page 108: Seminário integrado de Fisiologia

Transporte desacoplado de Na⁺, mediado por canais

Fonte: AIRES, 2008, p. 908108Fisiologia do Sistema Digestório

Page 109: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção e secreção de cloreto

• No delgado, a absorção de Clˉ pela ML é realizada por mecanismo de cotransporteacoplado ao Na⁺.

• Também se dá por via paracelular.

• Ocorre um balanço entre o fluxo absortivo e secretado, com manutenção de uma determinada fluidez do conteúdo luminal.

109Fisiologia do Sistema Digestório

Page 110: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção e secreção de cloreto

Fonte: AIRES, 2008, p. 909110Fisiologia do Sistema Digestório

Page 111: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção e secreção de bicarbonato

• No duodeno, o HCO₃ˉ é secretado para o lúmen intestinal.

• A presença de HCO₃ˉ no lúmen estimula a absorção de Na⁺ devido aos trocadores Na⁺/H⁺ e Clˉ/HCO₃ˉ da ML.

111Fisiologia do Sistema Digestório

Page 112: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção e secreção de bicarbonato

Fonte: AIRES, 2008, p. 909112Fisiologia do Sistema Digestório

Page 113: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção e secreção de potássio

• No intestino delgado, o mecanismo proposto para a absorção de K⁺ é a difusão passiva através da via paracelular, a favor de seu gradiente de potencial químico transepitelial.

113Fisiologia do Sistema Digestório

Page 114: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção e secreção de potássio

Fonte: AIRES, 2008, p. 910114Fisiologia do Sistema Digestório

Page 115: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção e secreção de potássio

Fonte: AIRES, 2008, p. 910115Fisiologia do Sistema Digestório

Page 116: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção de cálcio

• O cálcio é absorvido ativamente em todos os segmentos do intestino, mas, predominantemente, no duodeno e no jejuno.

116Fisiologia do Sistema Digestório

Page 117: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção de cálcio

Fonte: AIRES, 2008, p. 911117Fisiologia do Sistema Digestório

Page 118: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção de ferro

• Ocorre, preferencialmente, no duodeno e no jejuno.

• O mecanismo de absorção do ferro ainda não está bem esclarecido.

118Fisiologia do Sistema Digestório

Page 119: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção de ferro

Fonte: AIRES, 2008, p. 912119Fisiologia do Sistema Digestório

Page 120: Seminário integrado de Fisiologia

Absorção de outros íons

• O magnésio (Mg⁺²) é absorvido ao longo de todo ID.

• Os mecanismos celulares da absorção de Mg⁺² ainda não são bem compreendidos.

• O fosfato também é absorvido por toda a extensão do ID.

• Este depende da vitamina D.

120Fisiologia do Sistema Digestório

Page 121: Seminário integrado de Fisiologia

Parasitoses intestinais

• São muito frequentes na infancia.

• Atinge cerca de 25% da população mundial.

• Sua transmissão depende das condições sanitárias e de higiene das comunidades.

Page 122: Seminário integrado de Fisiologia

• Exemplos de parasitoses:– Amebíase (Entamoeba sp);

– Giardíase (Giardia lamblia);

– Ancilostomíase (Ancylostoma duodenale);

– Teníase (Taenia solium).

• A maioria das parasitoses são transmitida pela alimentação ou água e pelo contato direto com os pés no chão.

Parasitoses intestinais

Page 123: Seminário integrado de Fisiologia

• Profilaxias:

– Lavar bem os alimentos;

– Cozinhar ou assar bem os alimentos;

– Ferver e filtrar a água;

– Lavar bem as mãos antes das rejeições e após usar o banheiro;

– Andar sempre calçado;

– Evitar contato com a terra ou lama.

Parasitoses intestinais

Page 124: Seminário integrado de Fisiologia

Os remédios naturais e fitoterápicos para o sistema digestório são regulamentados pela Anvisa.

• Muitos compostos que são extraídos de plantas já passaram pelo processo de industrialização, podem ser usados para aliviar males gastrointestinais.

• Algumas plantas das quais esses compostos são extraídos:– Macela;

– Canela;

– Alcachofra;

– Erva cidreira;

– Hortelã;

– Boldo;

– Alecrim;

– Gengibre.

Page 125: Seminário integrado de Fisiologia

Bibliografias

• AIRES, M. M. Fisiologia. 4ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 2012.

• Aires, M. M. Fisiologia. 3da. Ed., Editora Guanabara - Koogan, 2008.

• Silveton, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada, 5 ed., Porto Alegre, Artemed, 2010.

• CARVALHO, G. D.; PINTO, P. S. A.; VILORIA, M. I. V.; NERO, L. A. ASPECTOS ZOONÓTICOS DE Helicobacter spp. Biosci. J., Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 121-130, Oct./Dec. 2008

• H. Pylori (Helicobacter pylori): Sintomas e tratamento.

Acesso em: http://www.netcina.com.br/2012/10/h-pylori-helicobacter-pylori-sintomas-e.html#sthash.KELNBUkz.dpuf

Fisiologia do Sistema Digestório 125