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SENTIDO DA VIDA UM PROJETO EM CONSTRUÇÃO Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado Educação Moral e Religiosa Católica Ano Letivo 2012/2013 Vitor Peixoto 10º A – Nº 26

Sentido da vida

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SENTIDO DA VIDAUM PROJETO EM CONSTRUÇÃO

Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado

Educação Moral e Religiosa Católica

Ano Letivo 2012/2013

Vitor Peixoto

10º A – Nº 26

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Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Moral e

Religiosa Católica e tem como por objetivos abordar o sentido e a importância de

um dom dado chamado vida.

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1. ENQUANTO SE VIVE…

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Valor da VidaEsta temática sempre questionou muitas pessoas, terá a vida humana um

valor? Será a vida humana mais valiosa do que a dos animais e plantas?

Muitas vezes as companhias de seguros atribuem valores numéricos à

nossa vida. O quão isso é absurdo? Muitas das nossas ações desvalorizam a vida

humana, tal como o holocausto, milhares de corpos de judeus a serem postos em

valas, aos montes como se tratasse de um aterro sanitário. O estupro de pessoas,

como se de objetos tratassem, muitos outros atentados à dignidade humana que

retiram o valor da vida humana, caso ela o tenha, pois a vida é uma dádiva e não

a devemos desperdiçar, quando muitas outras pessoas gostavam de ter uma e

não o podem.

Fig. 1 – A vida deve ser preservada, da infância, até à velhice.

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Valores Pessoais e SociaisOs principais valores pessoais são:

Família

Dignidade

Lealdade

Honestidade

Os principais valores sociais:

Autoconhecimento

respeito

diálogo

disciplina

ajuda

No entanto, cada pessoa tem os seus valores, pessoais ou sociais. Sociais, porque

devemos preocuparmo-nos com os outros, com a sociedade, com o mundo, pessoais,

porque devemos preocuparmo-nos com nós próprios.

Fig. 2 – Os valores são únicos em cada pessoa e carateriza-a

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Dignidade da Vida HumanaEmbora não seja possível construir uma definição para a dignidade

humana, existem algumas tentativas. Dentre elas a hipótese do teórico Emmanuel

Kant, para quem a dignidade é o valor de que se reveste tudo aquilo que não tem

preço, ou seja, não é passível de substituição por equivalente. Discordando da

afirmação kantiana, define-se a dignidade humana como algo privativo do ser

humano: a dignidade é destinada exclusivamente ao indivíduo em particular

representado pelo ser humano.

Vídeo 1 – Dignidade Humana

Fig. 3 – Emmanuel Kant, filósofo do séc. XVIII

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Sentido da Vida

Fig. 4 – Qual será o sentido da nossa vida?

Todos temos um sentido. Algo que faz parte da nossa essência. É o que

nos indica o caminho a seguir, o motiva de estarmos vivos. O sentido é maior do

que a sua personalidade, do que as suas crenças e do que aprendeu com as

outras pessoas e com o mundo sobre si próprio. É o que permite o

desenvolvimento do seu potencial e o leva a fazer diferença. Sem um sentido

claro, não há como traçar um caminho de realização pessoal. As pessoas que

não procuram um sentido, correm o risco de serem um barco à deriva, sem

orientação.

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2. VEM A MORTE. E DEPOIS?

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Realidade e CiênciaGrande parte da comunidade científica diz que não é um assunto que caiba à

ciência resolver, muitos cientistas tentaram entrar nesse campo estudando as

chamadas "experiências de quase-morte”. Foram encontradas três hipóteses:

• A consciência existe unicamente como resultado de correlações da matéria. Se esta

hipótese for verdadeira, a vida acaba no momento da morte.

• A consciência não tem origem física, apenas usa o corpo como instrumento para se

expressar. Esta hipótese justifica se há uma existência de consciência após a morte,

o que induziria às tentativas de validação da reencarnação.

• A consciência tem uma origem física não identificada. Essa matéria física continua

viva após da morte física do corpo. Esta hipótese valida os acontecimentos

supernaturais ocorridos no espiritismo.

No entanto está comprovado que os seres morrem e acaba a vida, mas não

se justificam acerca do espírito e da alma.

Vídeo 2 – Sentido da Vida, pelos Gato Fedorento, vídeo humorístico que retrata a perspetiva científica do “pós-morte” (http://www.youtube.com/watch?v=bf4oaM1S7wk)

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Compreensão da Morte

Fig. 5/6 – Diferença entre a cultura fúnebre

europeia (esquerda) e a cultura fúnebre

da américa latina (direita)

Na cultura cristã realiza-se uma cerimónia na casa do falecido ou num

cemitério, normalmente é uma cerimónia onde a tristeza e saudade reinam.

Os ortodoxos realizam uma reunião alegre, com roupas coloridas e músicas.

No México são comemoradas como festas de aniversário com comida, dança e

diversão.

No Japão, limpam o corpo, vestem roupas formais e realizam o funeral, como

outra ação diária qualquer.

Ou seja, em cada país a morte é entendida de diversas formas, consoante a

sua cultura, por uns é um momento melancólico e de tristeza, para outros é um

momento de lembrança, um dia de felicidade e alegria.

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Morte. Natural ou Escolhida?A morte pode ser causada por diversos motivos, mas a principal é a

diferenciação entre morte natural ou morte escolhida.

A morte natural pode ser causada por vários motivos, entre os principais

estão: desastres; desnutrição; doenças; ataques repentinos (morte súbita).

A morte “escolhida” é principalmente causada por suicídio, eutanásia ou

aborto, essas pessoas escolhem morrer, pois o seu sofrimento em vida é demasiado

grande para suportar e preferem acabar com a vida. Contudo não é fácil dar uma

opinião sobre a morte desejada, uma vez que os nossos princípios defendem que a

vida deve ser preservada, no entanto o sofrimento das outras pessoas deixa-nos

relutantes, pois a vida é um direito, não uma obrigação. A Legislação Portuguesa

refere que a vida de cada indivíduo deve ser protegida, bem como a Bíblia defende o

mesmo. No caso da eutanásia e do aborto, ao proceder a ação, o médico quebra o seu

juramento.

A pessoa deve sempre pensar nos aspetos positivos da sua vida, pois

certamente viverá bons momentos na vida e não tomar decisões importantes

precipitadamente.

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Morte. Natural ou Escolhida?Nick Vujicic nasceu sem pernas e sem braços, tinha

apenas um pequeno pé. Cresceu assim, diferente de todos.

Enfrentou uma enorme e sufocante solidão, pensamentos

depressivos, chegou a tentar o suicídio. Um dia, porém,

apercebeu-se de uma coisa extraordinária. Nascer assim não

fora obra do acaso. Havia um plano à sua espera, tudo o que

precisava era de aprender a viver com o que tinha. Nick

aprendeu. Começou a erguer o seu pequeno corpo, a pô-lo à

prova, a dar-lhe vida. Aprendeu a andar de skate, a fazer

surf e a tocar bateria. E descobriu que o seu exemplo valia

mais do que mil palavras. Hoje, Nick leva uma mensagem

aos quatro cantos do globo. E em todos os países é recebido

por multidões, milhares e milhares de pessoas que apenas

querem conhecer os segredos para ser feliz.

“SE EU CONSIGO SER FELIZ.PORQUE É QUE TU NÃO CONSEGUES? ”

Fig. 7 – Nick Vujicic

- Nick Vujicic

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Morte. Natural ou Escolhida?

Fig. 8/9 – Morte Desejada

Fig. 10/11 – Morte Natural

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Depois da MorteDo ponto de vista ateu e agnóstico, o fim da vida é encarada como “um sono

sem sonhos” diz Ricardo Araújo Pereira, conhecido humorista e ateu. Os ateus e

agnósticos acreditam que quando morrem vão “exatamente para o mesmo sítio

onde estavam antes de ter nascido, ou seja, lugar nenhum” diz o humorista. Em

geral é esta a opinião dos ateus em relação ao “pós-morte”.

Fig. 12 – Para Ateus e Agnósticos não há nada antes e depois da vida.

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Depois da MorteEm termos religiosos, as diferenças são muitas. Os Judeus, apenas querem

aproveitam o melhor da vida, ignorando a morte. Na visão cristã, o ser humano é

julgado e, dependendo das suas ações vai para o inferno, purgatório (local onde se

redimem dos pecados, para poder ir para o céu) e céu. O único humano a ressuscitar

foi Jesus Cristo. O Islamismo acredita na mesma teoria cristã, com exceção de Jesus

Cristo ter ressuscitado. O Hinduísmo acredita na reencarnação das almas, ou seja a

nossa alma refletir-se noutro corpo acabado de nascer. Segundo a tradição budista, a

morte é uma transição de vários estados, a sua morte tem vindo a ser preparada por

eles mesmos.

Fig. 13 – A porta do Céu e do Inferno Fig. 14 – Será a alma algo independente do corpo?

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3. REFLEXÃO GLOBAL

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Reflexão GlobalPenso que este trabalho remete muito para a importância da vida,

principalmente a humana e a maneira de como esta deve ser tratada, respeitada e

encarada.

Sem dúvida que a vida é um dom, é algo que é muito improvável de

acontecer, pois vários fatores têm de ser conjugados para tal. A vida existe, no

entanto, qual o seu propósito? Essa pergunta tem vindo a ser feita desde os

primórdios da humanidade e continua sem resposta atualmente. Mas sim, acho que

todos temos um sentido de vida, ser feliz e fazer dos outros felizes, fazer da nossa

vida o melhor possível sem prejudicar as outras pessoas, os animais e a natureza.

Quanto ao valor da vida, penso que a vida não tem valor ou o seu valor é tão enorme

que é incalculável, não há números possíveis para avaliar a vida.

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Reflexão GlobalTodas as pessoas têm valores, quer pessoais, quer sociais, uns valores mais

“maléficos” do que outros. Todas as pessoas têm algo em que acreditam, e a sua

crença até pode ser não acreditar em crenças, penso que isso são valores. Os valores

são transmitidos através de: crenças, família, amigos, escola, local de trabalho e dos

meios de comunicação. Os nossos valores são influenciáveis.

Toda a pessoa deve ter direito à sua dignidade, pois a sua vida deve ser

respeitada e inviolada, atentados à dignidade são a meu ver dos piores crimes, aliás

quase todos os crimes são resultantes de ataques à dignidade humana: assaltos,

assassinatos, violações, exposição de dados pessoais, etc.

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Reflexão GlobalComo tudo, a vida também tem um fim, a morte. Tudo o que fazemos ao

longo da nossa vida, todas as nossas expetativas e os nossos sonhos serão em vão,

pois tudo isso irá acabar, mas será realmente em vão? Pois teremos assim uma vida

feliz e, ao sermos felizes fazemos dos outros pessoas mais felizes. Mas a morte é

encarada de diversas formas. Na nossa cultura associamos a morte a algo triste e que

não queremos falar, é quase como um tabu, sempre que alguém querido morre uma

saudade e incerteza sobre o que acontecerá cresce dentro de nós e deixa-nos

melancólicos. Noutras culturas, a morte é vivida de outra forma, fala-se abertamente

sobre isso, pois é algo natural e que acabará por acontecer a todos, outras culturas

festejam até o falecimento de uma pessoa, pois têm fé de que irá para um lugar

melhor onde será feliz, no entanto custa-nos a acreditar, pois essa pessoa não estará

mais connosco, com as pessoas de quem ele/a gostava. Cientificamente a morte é

abordada como o fim de tudo, somos apenas carne com vida e no fim da vida seremos

apenas carne putrefacta a apodrecer e a desaparecer. Mas nós temos uma diferença

de qualquer outro animal, nós temos sentimentos, pois, e para onde irão esses

sentimentos? Desaparecerão, tal como o corpo? Continuará a vaguear?

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Reflexão GlobalTodas as pessoas terão um fim, mas esse fim pode ser propositado ou

natural. As mortes naturais, acontecem devido a doenças adquiridas, acidentes ou

subnutrição. As mortes propositadas são aquelas causadas por vontade própria. E eu

pergunto-me a mim, como pode alguém matar-se? Acho um pouco absurdo e

estúpido, mas olhando os factos, essa pessoa deve estar a sofrer (sentimental ou

fisicamente), contudo penso que não é uma desculpa, pois tudo tem um remédio,

pois, temos dor, tudo bem, mas também temos sentimentos, estar junto de quem nos

ama, isso dá valor à vida e mesmo as pessoas que lhe quebraram os sentimentos,

podem sempre seguir uma vida nova e deixar tudo o resto para trás.

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Reflexão GlobalApós a morte, o que acontece à nossa alma, pessoalmente, não tenho bem a

noção do que pode acontecer, aliás, ninguém tem, apenas os mortos sabem. Porém

não acredito que haja um inferno ou um céu à nossas espera, muito menos uma

reencarnação ou ressurreição, mas intriga-me o facto de sermos dotados de

sentimentos e alma, a que acontecerá? Sinceramente, não tenho ideia nenhuma. Mas

caso tenha de escolher, penso que somos julgados pelos nossos atos no fim da vida,

pois uma pessoa que teve uma vida de maldade e atos cruéis não pode ficar impune,

tem de ser julgada.

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4. CONCLUSÃO E WEBGRAFIA

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ConclusãoConcluí que o trabalho tinha um objetivo concreto, abordar a importância da

vida.

Deste modo passei a observar a vida não como algo comum e normal, mas

como algo maravilhoso e que deve ser preservado, pois a vida é um dom, um fruto de

várias coincidências incríveis que capacitaram a existência de vida.

Também conclui que a vida não tem valor monetário, mas sim sentimental e

que cada pessoa tem os seus próprios valores que são adquiridos ao longo da vida.

De certa forma observei o ponto de vista de outras culturas e religiões

acerca do que vem a seguir à morte.

Tal como referi anteriormente a vida é um dom, no entanto pessoas

desperdiçam-na como se de um objeto tratasse, não aproveitam o que têm e que

outros desejavam ter mas não podem, no entanto a vida é um dom, não uma

obrigação.

Penso que este trabalho foi muito bom para mim, pois aprendi e expus a

minha opinião, tal como será para os seus visualizadores.

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Webgrafia• http://laisvaloressociais.blogspot.pt/

• http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/Complak.pdf

• http://www.paulmilhazes.com/eventos.php?a=20&id=1

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte#P.C3.B3s-morte

• http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCsQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.esec-d-dinis-cmb.rcts.pt%2FprojAlunos%2FareaProj_12%2Fcompilacao.ppt&ei=nAfCUIeZIYrLhAfOtoH4Cg&usg=AFQjCNHEO79hzRy0dt7jp6XUiyEhGnvdWA

• http://www.uniaobudista.pt/dharma.php?show=textos&txtid=5

• http://www.clubedoslivros.org/2011/07/vida-sem-limites-de-nick-vujicic.html