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Quarta tarefa Formanda: Isabel Martins O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I) Escolha do subdomínio A.2. - Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital A escolha deste subdomínio prende-se com o facto de o domínio já ter sido avaliado na BE, na fase de testagem do modelo, e por isso ser desejável verificar possíveis evoluções. Por outro lado, é cada vez mais imprescindível que a BE tenha um papel activo na preparação dos alunos para a sociedade de informação em que vivemos. Assim, se bem que a BE tenha vindo a afirmar uma postura de relevo nesta área, em especial nos processos, importa aferir o impacto que esse trabalho tem nas aprendizagens dos alunos. Escolha dos indicadores: o Processo: A.2.3. Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais na escola / agrupamento. o Impacto / Outcome: A. 2. 4. Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos alunos na escola / agrupamento. Plano de Avaliação em profundidade dos dois indicadores escolhidos: o Análise prévia / diagnóstico A preparação do plano de avaliação, bem como a escolha do domínio a trabalhar, além de outras iniciativas já referidas nas tarefas anteriores (envolvimento da equipa da BE, dos órgãos de direcção, Conselho Pedagógico) deve ser apoiada por uma análise prévia dos indicadores que o desenvolvem. É importante fazer uma espécie de diagnóstico que orientará o trabalho que se segue, identificando à partida pontos fortes, aspectos a necessitar de desenvolvimento, aspectos ainda não implementados ou sobre os quais não se tem informação. (MAABE)

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Quarta tarefa Formanda: Isabel Martins

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de

operacionalização (Parte I)

• Escolha do subdomínio A.2. - Promoção das Literacias da Informação,

Tecnológica e Digital

A escolha deste subdomínio prende-se com o facto de o domínio já ter sido avaliado

na BE, na fase de testagem do modelo, e por isso ser desejável verificar possíveis

evoluções. Por outro lado, é cada vez mais imprescindível que a BE tenha um papel

activo na preparação dos alunos para a sociedade de informação em que vivemos.

Assim, se bem que a BE tenha vindo a afirmar uma postura de relevo nesta área, em

especial nos processos, importa aferir o impacto que esse trabalho tem nas

aprendizagens dos alunos.

• Escolha dos indicadores:

o Processo: A.2.3. Promoção do ensino em contexto de

competências tecnológicas e digitais na escola / agrupamento.

o Impacto / Outcome: A. 2. 4. Impacto da BE nas competências

tecnológicas, digitais e de informação dos alunos na escola /

agrupamento.

• Plano de Avaliação em profundidade dos dois indicadores escolhidos:

o Análise prévia / diagnóstico

A preparação do plano de avaliação, bem como a escolha do domínio a trabalhar,

além de outras iniciativas já referidas nas tarefas anteriores (envolvimento da equipa

da BE, dos órgãos de direcção, Conselho Pedagógico) deve ser apoiada por uma

análise prévia dos indicadores que o desenvolvem. É importante fazer uma espécie

de diagnóstico que orientará o trabalho que se segue, identificando à partida pontos

fortes, aspectos a necessitar de desenvolvimento, aspectos ainda não implementados

ou sobre os quais não se tem informação. (MAABE)

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Exemplificação:

Pontos fortes actuais Pontos fracos a

desenvolver

Pontos em que ainda

não se pensou / sem

informação

A.2.3 Promoção

do ensino em

contexto de

competências

tecnológicas e

digitais

Postura activa da BE

neste campo

Integração da BE no Plano

Tecnológico

Falta maior envolvimento

dos professores TIC com a

BE neste âmbito;

Estratégias conjuntas

entre a BE e o grupo de

informática

A.2.4 Impacto

da/s BE nas

competências

tecnológicas,

digitais e de

informação dos

alunos

A BE disponibiliza guiões

e outros materiais de

apoio à pesquisa e

utilização da informação

pelos alunos

Falta de um projecto

transversal na escola.

Adopção de um modelo

de pesquisa uniforme

para toda a escola.

o Outros aspectos implicados na avaliação do domínio seleccionado

Aspectos implicados Exemplo

Docentes e departamentos mais envolvidos

Antecipar certas necessidades e preparar atempadamente certas medidas a tomar

Coordenador PTE Coordenadores de departamento Delegado de grupo de Informática Professores que dinamizem aulas na BE

Actividades e alunos mais directamente associados

Turmas que usam a BE em contexto de aula com alguma regularidade; Alunos envolvidos em projectos; Alunos que usam a BE de forma autónoma para realização de trabalhos escolares

Documentos a analisar

Plano de actividades da BE Plano de actividades PTE Planificações de unidade / módulo de várias disciplinas

Definição da amostra

Heterogénea e abrangendo: 20% do n.º total de docentes 10% do número total de alunos

14 docentes 30 alunos

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o Recolha de evidências de acordo com o domínio, subdomínio e Factores críticos de sucesso

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

A. 2. Promoção das Literaturas da Informação, Tecnológica e Digital

A. 2. 3. Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais na

escola / agrupamento

Factores Críticos de Sucesso Evidências

- Os projectos escolares de iniciativa da BE ou

apoiados por ela, incluem actividades de

consulta e produção de informação e de

intercâmbio e comunicação através das TIC:

actividades de pesquisa, utilização de

serviços web, recurso a utilitários, software

educativo e outros objectos multimédia,

manipulação de ferramentas de tratamento

de dados e de imagem, de apresentação,

outros.

Proposta do MAABE e outras:

- Plano de actividades da BE

- Referência à BE nos projectos curriculares

das turmas.

- Materiais de apoio produzidos e editados

(ex.: secção da BE no Moodle; dossiê do

aluno, participação no Blog da BE, guiões de

pesquisa, …)

- Registos de projectos / actividades

(ex.: registos de utilização da área

multimédia da BE, workshops dinamizados

pela equipa da BE ou com a sua colaboração,

…)

- Referência à BE nas planificações das

disciplinas

- Ficha de levantamento de oportunidades

entre a BE e os grupos disciplinares

- A BE organiza e participa em actividades de

formação para docentes e alunos no

domínio da literacia tecnológica e digital.

- A equipa da BE apoia os utilizadores na

selecção e utilização de recursos

electrónicos e media, de acordo com as suas

necessidades.

- A BE colabora na concepção e dinamização

de actividades de educação para e com os

media.

- A BE produz, em colaboração com os

docentes, materiais informativos e de apoio

à adequada utilização da Internet: guiões de

pesquisa, grelhas de avaliação de sites, listas

de apontadores, guias de procedimentos,

outros.

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A.2.4 Impacto da/s BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos

alunos

Factores Críticos de Sucesso Evidências

- Os alunos utilizam, de acordo com o seu

ano/ciclo de escolaridade, linguagens,

suportes, modalidades de recepção e de

produção de informação e formas de

comunicação variados, entre os quais se

destaca o uso de ferramentas e media

digitais.

- Observação de utilização da BE (O1)

- Trabalhos dos alunos (T1).

- Estatísticas de utilização da BE

- Questionário aos docentes (QD1)

- Questionário aos alunos (QA1)

- Análise diacrónica das avaliações dos

alunos

- Os alunos incorporam no seu trabalho, de

acordo com o ano/ciclo de escolaridade que

frequentam, as diferentes fases do processo

de pesquisa e tratamento de informação:

identificam fontes de informação e

seleccionam informação, recorrendo quer a

obras de referência e materiais impressos,

quer a motores de pesquisa, directórios,

bibliotecas digitais ou outras fontes de

informação electrónicas, organizam,

sintetizam e comunicam a informação

tratada e avaliam os resultados do trabalho

realizado.

- Os alunos demonstram, de acordo com o seu

ano/ciclo de escolaridade, compreensão

sobre os problemas éticos, legais e de

responsabilidade social associados ao

acesso, avaliação e uso da informação e das

novas tecnologias.

- Os alunos revelam em cada ano e ao longo

de cada ciclo de escolaridade, progressos no

uso de competências tecnológicas, digitais e

de informação nas diferentes disciplinas e

áreas curriculares.

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o Etapas do processo

Etapas do processo

Calendarização

Equipa BE: análise prévia e selecção do domínio a avaliar

Professora Bibliotecária: comunicação à Directora e

envolvimento da mesma no processo

Equipa da BE: Elaboração do Plano de Auto-avaliação

para o domínio seleccionado

Dezembro 2009

Professora Bibliotecária: Divulgação do Plano de

Avaliação ao Conselho Pedagógico Janeiro 2010

Equipa BE: Recolha de evidências (checklists,

questionários, grelhas de observação, estatísticas de

utilização, consulta de documentos…)

Janeiro a Maio 2010

Equipa da BE: Tratamento e análise dos dados

(identificação dos pontos fortes e fracos, definição de

níveis de desempenho e perfil da BE)

Maio / Junho 2010

Professora Bibliotecária: Elaboração do relatório

Professora Bibliotecária / Directora da Escola: apreciação

dos resultados obtidos e definição de acções para a

melhoria

Professora Bibliotecária: Comunicação dos resultados ao

Conselho Pedagógico e definição de acções para a

melhoria

Julho 2010

Equipa da BE: elaboração do plano de melhoria

Setembro 2010

Constrangimentos Prevejo como possíveis constrangimentos os seguintes aspectos:

o Resistência de alguns docentes à colaboração neste processo; o Dificuldade na gestão do tempo da equipa da BE (PB em tempo parcial e um

elemento com 90 minutos); o Dificuldade em proceder ao tratamento dos dados obtidos, devido à inexperiência

da equipa da BE.

Isabel Martins