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Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial Docente: Hugo Caldeira Mestranda: Susana Alentejano N.º de aluna: 172010032 Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Psicologia e Educação Mestrado em Ciências da Educação - Especialização em Informática Educacional

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Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa

Prova Presencial

Docente: Hugo Caldeira Mestranda: Susana Alentejano N.º de aluna: 172010032

Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Psicologia e Educação

Mestrado em Ciências da Educação - Especialização em Informática Educacional

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Índice

Grupo I

Comentário (texto 1) …………………………………………………………………………………………….. 3

Grupo II

Planeamento de uma actividade com ferramenta Web 2.0

Introdução ……………………………………………………………………………….……………… 5

Desenvolvimento …………………………………………………………………………………….. 5

Atividade …………………………………………………………………………………………………. 5

Conclusão ……………………………………………………………………………………………….. 8

Grupo III

Política para o uso seguro da Internet na escola…………………………………………………..… 9

Referências Bibliográficas ………………………………………………………………….………...………. 11

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Grupo I

Comentário (texto 1)

Tema: texto 1: Nenhum homem é uma ilha: a promessa da computação em nuvem.

A Cloud Computing ou computação em nuvem é comparada, neste artigo, com uma

frase célebre citada pelo poeta inglês, John Donne, “Nenhum homem é uma ilha isolada”, o

autor quis dizer metaforicamente que o ser humano não vive isoladamente, a experiência

humana passa pela troca constante e contínua daquilo que nós desenvolvemos e criamos,

fomos feitos para viver em comunidade, a vida é feita em rede, estamos conetados e isso

faz parte do ser humano, esta analogia faz-nos compreender melhor este paradigma da

Tecnologia da informação.

Cézar Turion, Director de Novas Tecnologias da IBM, define a cloud computing

dizendo que é um novo conceito de entrega e consumo de tecnologia de informação. No

entanto, qualquer tentativa de definir este conceito pode não ser completamente precisa,

pois as ideias por trás desta noção são ainda muito recentes e as opiniões entre

especialistas em tecnologias ainda divergem. Mas já é sabido que é uma tendência na

internet do futuro e muitos de nós, antes de ouvirmos falar neste termo já éramos

utilizadores destes aplicativos da Internet: Google Docs, Gmail, Facebook, Twitter, YouTube,

e do serviço de partilha de fotos Flickr, do Yahoo, tal como refere Prasanna Krishnan no

artigo estes são os exemplos mais simples para que as pessoas entendam de que se trata a

computação em nuvem.

Segundo Mansur, et al (2010), a “Cloud Computing” representa uma alternativa,

como um novo rumo para a educação, fundamentando-se em autores como Lynch e

Bencler – estudiosos de informática e sociedade em rede. Este pode ser um conceito

determinante para melhorar a qualidade da educação nas nossas escolas, na medida em

que existem diversas vantagens na sua utilização aplicadas à Educação, nomeadamente:

- Poupança nos custos de aquisição/licenças de programas/softwares, deixando de se ter de

adquirir, ano após ano, versões mais recentes.

- Redução nos custos de manutenção dos servidores e equipamentos (não é necessário

dispor de tecnologias muito avançadas, bastam computadores com browser e acesso à

internet).

- Os alunos têm maior disponibilidade de informação e por isso podem aprender mais e

melhor.

- Fácil acesso e transporte da informação para outras escolas, criando deste modo mais

interacção entre as redes escolares.

- Acesso a livros digitais, reduzindo os custos da sua aquisição, evitando a perda e o

desgaste dos mesmos.

- A partilha de dados e o trabalho colaborativo tornam-se mais fáceis, uma vez que todos os

utilizadores acessam às aplicações e aos dados no mesmo local, a “Cloud”. Desta forma,

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esta tecnologia tem a capacidade de integrar utilizadores que se encontram distantes

geograficamente ou não, num único sistema de partilha e distribuição de arquivos.

De acordo com estudos de Mansur, et al (2010), o uso da Computação em Nuvem

mostra-se bastante promissor, porém como o seu uso na área da Educação são paradigmas

recentes, as suas aplicações, possibilidades, limitações e ameaças ainda são questões a

serem futuramente bem exploradas.

Com o advento das nuvens computacionais ou Cloud Computing, as aplicações

baseadas em arquitecturas distribuídas por meio da Internet passarão a fazer parte do

universo educacional, principalmente no Ensino à Distância. O especialista Mike Nelson,

professor da Universidade de Georgetown, afirma até que num futuro próximo a Cloud

Computing será mais importante que a Web.

O uso do Google Docs é já hoje uma realidade em muitas escolas, esta “cloud”

dispensa a utilização do Word e Excel e outras ferramentas Office instaladas no

computador, desta forma os documentos podem ser redigidos pelos alunos, armazenados e

enviados directamente pela Internet, o professor pode aceder a estes mesmos documentos

quando e onde quiser, pode analisá-los e avaliá-los. Assim, a partilha de dados e o trabalho

colaborativo torna-se mais fácil e eficiente. Tal como Harasim et al. (1997: 150-151)

referem, um modelo de aprendizagem colaborativa promove um maior desenvolvimento

cognitivo em comparação com o trabalho individual realizado pelos mesmos indivíduos.

Para Primo (2006), a Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por

potenciar as formas de publicação, partilha e organização de informação, além de ampliar

os espaços para a interacção entre os participantes do processo.

Cezar Taurion (sd) refere que existem ainda muitos receios e preocupações quanto

ao uso de Cloud Computing que são causados pelo desconhecimento e pelo clássico e

conhecido “medo do novo”, muitos são os professores que ainda se mostram renitentes ao

uso de ferramentas Web 2.0, mas à medida que o conceito for evoluindo e virmos mais

casos de adoção, muitas dessas preocupações serão abrandadas.

Quando questionado relativamente a mudanças significativas na evolução da

Cloud num futuro próximo, Reed (2011) responde que as coisas estão a mudar muito

rapidamente, que ainda há muito mais para vir, haverá novos serviços, novos

equipamentos, novos paradigmas de programação e tempos de execução e que serão

operados novos recursos do sistema e novas aplicações. Deste modo, a curto prazo a Cloud

Computing terá certamente um impacto significativo nas nossas escolas, podendo de certa

forma motivar os professores a criarem uma dinâmica inovadora nas suas aulas

contribuindo para melhorar a qualidade do ensino e as competências escolares dos alunos.

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Grupo II

Planeamento de uma actividade educativa com ferramenta Web 2.0

Introdução

É importante efectivar uma mudança para uma maior abertura às TIC na escola,

urge reflectir sobre a importância da utilização de ferramentas Web 2.0, da nova reorganização

curricular, assim como o papel do professor neste novo paradigma que é a tecnologia

educativa e a sociedade da informação e do conhecimento. Desta forma, podem ser utilizadas

diversas ferramentas, de modo a estimular novas formas de trabalho e interacção entre os

alunos.

Desenvolvimento

A escola dos nossos dias tem que acompanhar os ventos de mudança, por um lado,

porque trabalha com alunos cada vez mais familiarizados com as tecnologias, por outro lado, é

imprescindível que a escola como instrumento fomentador dos futuros cidadãos, acompanhe

as inovações tecnológicas de modo a que estes se sintam capazes de responder aos desafios do

futuro, de se integrarem e agirem numa sociedade cada vez mais global, em que a capacidade

de agir em redes é de dia para dia uma competência dominante.

Marc Prensky (2001) defende a necessidade de uma adaptação radical dos

métodos de ensino à realidade existente nas escolas, onde coexistem as diferentes vivências

dos alunos, nativos digitais, e a dos seus professores, imigrantes digitais.

Segundo Siemens (2009), a tecnologia não é neutra, a tecnologia é filosofia, as

ferramentas moldam a visão que os indivíduos têm do mundo e influenciam as suas acções.

É pois, urgente, adequar tanto metodologias, como conteúdos. Mudar as

metodologias em primeiro lugar e aprender a comunicar na linguagem e estilo dos nativos

digitais, sem nunca deixar de lado o que é importante, pois tal como diz Prensky (2001),

primeiro está a pedagogia e depois a tecnologia.

Actividade

No seguimento destas ideias, proponho a seguinte actividade:

i) Público alvo/ duração da actividade: turma do 4.º ano do Ensino Básico, na área disciplinar

de Estudo do Meio – 1.º Ciclo /4 aulas de cerca de 50 minutos.

ii) Objectivos:

Da disciplina: Pesquisar/explorar a temática do património local; conhecer,

documentar, valorizar, divulgar/partilhar o património histórico do concelho.

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Da utilização das diferentes tecnologias: recorrer ao uso da máquina fotográfica

digital e/ou do telemóvel como ferramenta de recolha de informação; explorar

aplicações online; seleccionar textos provenientes da internet; editar e formatar

textos; criar e utilizar uma caixa de correio electrónico; criar um blogue; manipular e

incorporar objectos na internet.

iii) Material a mobilizar: Computadores, acesso à internet, máquinas fotográficas

digitais/telemóvel.

Recursos Web 2.0:

Wikipédia: http://pt.wikipedia.org

Blogger: http://blogger.com

Google Docs: http://docs.google.com

Photoshop Express: http://www.photoshop.com/tools?wf=editor

Gmail: http://mail.google.com

iv) Justificação das tecnologias/software a usar: Pretende-se com esta actividade que seja

criado um blog, com textos, imagens e vídeos produzidos/pesquisados pelos alunos,

procurando aproveitar os vários recursos Web 2.0 já existentes, bem como ferramentas

digitais que à partida não são muito utilizadas em contexto escolar. Procura-se também

fomentar e estimular nos alunos formas de trabalho colaborativo, contribuindo desta

maneira para a sua formação e preparação para que se tornem futuramente elementos

actuantes na complexa sociedade vindoura.

v) Metodologia de desenvolvimento da actividade:

1 – Formar grupos de trabalho, fomentando o trabalho colaborativo.

2 – Explorar recursos online:

Wikipédia, como fonte inicial para recolha de informação. Salientando-se o carácter

pouco rigoroso da informação. Esta recolha de informações através deste recurso

terá de ser complementada e cruzada com informações recolhidas em diferentes

suportes (biblioteca, fontes orais, documentos do arquivo da Câmara Municipal).

Destacar a importância da partilha ética da informação online, privilegiando a

escolha de fontes de texto e imagens que tenham referenciadas as fontes de origem,

informar os alunos que o uso não consentido de informação é considerado plágio.

Blogger, como plataforma de publicação da informação recolhida. Oferece a criação

gratuita do blog permitindo publicar entradas (posts) de forma rápida e fácil;

também permite criar hiperligações, manipular e incorporar objectos em HTML

provenientes de diversas fontes, permitindo a partilha global de conteúdos

produzidos pelos seus utilizadores. Cada um dos grupos deverá criar um perfil

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Google, de modo a que todos possam editar o blog. Tendo vários utilizadores como

editores, este blog assume um carácter colaborativo.

Google Docs, como aplicação online que permite edição de textos, apresentações e

folha de cálculo num formato web disponibilizado gratuitamente pelo Google.

Permite aos diversos utilizadores acrescentar e modificar a informação, bem como

publicar os trabalhos e partilhá-los com os colegas produzindo-se uma aprendizagem

recíproca. Neste caso pretende-se que os alunos disponibilizem os documentos

produzidos online para serem editados e colocados no blog. Desta forma, o trabalho

produzido não necessita de ser guardado no disco rígido do computador, estando

sempre disponível na “cloud”. A exploração da aplicação envolve a produção de um

texto, explorando os recursos básicos do processamento de texto (formatações de

letra, espaçamentos entre linhas, margens).

Em suma esta ferramenta web 2.0 apresenta características que a tornam bastante

eficaz na edição colaborativa de documentos.

Photoshop Express, como ferramenta de edição de imagem (fotografias) online,

explorando os recursos básicos da plataforma.

Windows Live Movie Maker, como ferramenta para edição de vídeos.

Acesso à Internet, telemóvel, máquina fotográfica digital: aqui exploram-se

conceitos básicos, potencialidades das ferramentas e ética de utilização.

3 – Criar um espaço comunitário, um blog, em grande grupo (turma).

4 – Recolher e produzir textos, imagens e vídeos do património histórico local. A produção

de textos deverá ser realizada recorrendo à aplicação Google Docs. Os alunos poderão

utilizar a aplicação fora da sala de aula, preferencialmente em casa, de modo a

complementar a actividade iniciada na escola. A recolha das imagens deverá ser feita

com máquinas fotográficas digitais ou telemóveis com câmara integrada, caso os alunos

não disponham de nenhum dos equipamentos, poderão digitalizar fotografias

pesquisadas em livros ou procurar a fotografia do património pretendido na web.

5 – Editar a imagem no Photoshop Express online, estimulando-se a utilização criativa dos

vários recursos desta aplicação.

6 – Publicação no blog: cada grupo, depois de elaborar o seu texto, após ter sido revisto

pelo professor, publica o texto, imagens e vídeos no blog da turma. Divulga-se o mesmo

na comunidade escolar.

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7 – Realizar intercâmbio com escolas de outros concelhos do mesmo distrito, a partir da

caixa de correio electrónica – Gmail - (divulgando o blog), de modo a partilharem

informações relevantes para o aprofundamento do estudo do património local.

vi) Forma de avaliação da actividade pelo professor e pelos alunos:

A avaliação da actividade incide essencialmente na capacidade de pesquisa, a sintetização e

relevância da informação pesquisada, contributo individual para o trabalho de grupo,

responsabilidade, empenho e motivação demonstrada ao longo da actividade. Cada aluno

preenche também uma ficha de auto-avaliação, onde terão oportunidade de avaliar a sua

prestação individual e a do seu grupo. Posteriormente os alunos responderão a um pequeno

questionário no computador portátil Magalhães alusivo ao tema abordado.

Conclusão

Com esta actividade, pretendo dinamizar uma temática que geralmente é apresentada de

forma pouco aliciante, desta forma motiva os alunos a trabalharem colaborativamente com

ferramentas Web 2.0 que tanto apreciam, mas nem sempre tiram partido das suas

potencialidades.

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Grupo III

Política para o uso seguro da Internet na escola

Numa sociedade em constante mudança, as Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC) assumem um papel fundamental na educação, na medida em que

contribui para a formação de indivíduos capazes de construir o seu próprio conhecimento,

e integradora de todos os alunos, tendo em conta não só as suas necessidades individuais

mas principalmente a forma como constrói as suas aprendizagens.

As TIC e os ambientes multimédia proporcionados por elas constituem sem

dúvida um processo de mudança da Escola dos dias de hoje, é tempo de estabelecer novas

relações entre os diversos intervenientes educativos, a aprendizagem pretende-se que seja

permanente e que não resida, como outrora, na transmissão de saberes de professor para

aluno. A nova Escola encontra-se na base da Sociedade da Informação, a actual sociedade

do conhecimento e aprendizagem, cabe-lhe apelar ao uso das TIC numa perspectiva

enriquecedora e consciente, não descurando uma utilização positiva e útil desses meios.

Sabemos que hoje a utilização da Internet pela maioria dos alunos já é uma

realidade, que acarreta muitos perigos… no entanto, é possível minimizar os riscos

potenciais a que os jovens poderão estar expostos, envolvendo a comunidade educativa em

geral na promoção da utilização responsável, segura e ética assente em abordagens,

referidas por Andrade e Lagarto (2009): regulamentares, educacionais e não apenas por

abordagens tecnológicas. Pois tal como existem ferramentas para proibir, bloquear,

impedir, também existem outras para contornar, desbloquear, desimpedir e enganar essas

ferramentas de bloqueio. A combinação destes três diferentes tipos de abordagens podem

dar-nos um leque mais abrangente de soluções para a eventualidade de alguma delas

falhar.

Na abordagem regulamentar é fundamental que a escola estabeleça, a partir de

uma reflexão fundamentada por parte dos professores, um conjunto de regras que se

pretende que os utilizadores cumpram quando utilizam a internet. Pode ser bloqueado o

acesso a sítios inadequados, ou pouco apropriados à idade dos alunos através de

programas de bloqueio e filtragem como o K9 Web Protection¹; porém mais frutuoso é o

professor, na sua sala, ter a preocupação de orientar e alertar as crianças/jovens quanto

aos aspectos positivos e negativos da internet, educando-os para fazerem uma utilização

segura da internet, de modo a que estes possam usufruir dela de forma adequada e

positiva.

Na abordagem educacional, interessa que a escola, e em particular os

professores, fomentem o uso mais adequado da internet, ampliando as possibilidades que

ela oferece, instituindo estratégias de ensino que promovam a aprendizagem efectiva

contribuindo para a construção de conhecimento e formação de cidadãos autónomos e

responsáveis.

¹ http://www1.k9webprotection.com/

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Na abordagem tecnológica, poderão ser instaladas e configuradas Firewalls nos

computadores, o software deverá ser actualizado frequentemente, deve ser instalado

um Anti-vírus, proporcionando uma comunicação segura através do email, o acesso a

sítios com conteúdos impróprios deve ser monitorizado e filtrado instalando programas

de controlo da internet e supervisionado o acesso à internet feito pelos alunos.

Falar do uso seguro da internet na escola, é uma tarefa que não diz respeito

somente aos directores, mas a toda a comunidade escolar: pais,

professores/educadores. Para que esta parceria funcione eficazmente devemos

começar por proporcionar aos alunos palestras de esclarecimento quanto aos perigos na

internet, tendo presentes casos práticos e reais. Podem ser produzidos/criados

panfletos informativos com a colaboração dos alunos para serem distribuídos na escola

e é fundamental envolver encarregados de educação e professores em

palestras/conferências sobre o assunto.

No entanto, podemos dizer que hoje e futuramente, a segurança na Internet, é e

será uma utopia, daí a importância de acompanharmos os nossos filhos e alunos neste

novo caminho que se trilha na era digital…

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http://learning.porto.ucp.pt/bbcswebdav/xid-68806_1 em 19 de Agosto de 2011.

Artigo publicado em 22-04-2009: Nenhum Homem é uma ilha: a promessa da computação em nuvem.

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IBM Brasil (2011, 6 de Junho). Cloud Computing com Experts IBM - Cezar Taurion [ficheiro de vídeo].

Consultado de: http://youtu.be/-Rc18Hkt73U em 19 de Agosto de 2011.

Mansur, Andre; Gomes, Samantha; Lopes, Arilise & Biazus, Maria. (2010). Novos rumos para a

Informática na Educação pelo uso da Computação em Nuvem (Cloud Education): Um estudo de

Caso do Google Apps. Consultado de: www.abed.org.br/congresso2010/cd/252010112729.pdf

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