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Sweder et al (2006). The cultural psychology Sweder et al (2006). The cultural psychology of development: one mind, many mentalities of development: one mind, many mentalities . . In Damon, W. & Lerner, R.M. (eds) Handbook of In Damon, W. & Lerner, R.M. (eds) Handbook of Child Psychology. Child Psychology. Cap 13, pp.716-792 Cap 13, pp.716-792 O capítulo: oAmplia o diálogo sobre cultura e desenvolvimento pessoal. oEnfatiza a mediação semiótica da experiência. oPretende uma unidade de análise que não seja polarizado no social/cultural (concebido abstratamente) e nem naquilo que é designado como “dentro da pele” ou “dentro da mente". oA especificidade do capítulo é a “psicologia cultural do desenvolvimento humano”: “o modo como cultura e psyche se afetam e interagem nos domínios da auto-

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Seminário da disciplina Teoria e Pesquisa em Psicologia do Desenvolvimento (PPGPSI/UFBA)

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Sweder et al (2006). The cultural psychology of development: one Sweder et al (2006). The cultural psychology of development: one mind, many mentalitiesmind, many mentalities . In Damon, W. & Lerner, R.M. (eds) . In Damon, W. & Lerner, R.M. (eds) Handbook of Child Psychology. Handbook of Child Psychology. Cap 13, pp.716-792Cap 13, pp.716-792

O capítulo:

oAmplia o diálogo sobre cultura e desenvolvimento pessoal.oEnfatiza a mediação semiótica da experiência.oPretende uma unidade de análise que não seja polarizado no social/cultural (concebido abstratamente) e nem naquilo que é designado como “dentro da pele” ou “dentro da mente".oA especificidade do capítulo é a “psicologia cultural do desenvolvimento humano”: “o modo como cultura e psyche se afetam e interagem nos domínios da auto-organização, pensamento, conhecimento, sentimento, desejo, valores.o O que as pessoas sabe, pensa, sente, quer, valora, e isso determina sua ação.

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A Psicologia Cultural não é um campo novo, mas renovado porque aborda o estudo da mente a partir de perspectivas propostas por estudiosos do séc. XVIII e XIX.

Faz parte desse quadro de antecedentes históricos:

1.JOHANN GOTTFRIED VON HERDER E GIOVANNI VICO (FILÓSOFOS)

Ambos buscaram identificar características distintivas de determinadas tradições folclóricas e históricas.

Para Von Herder, o universo podia ser entendido a partir de uma perspectiva histórico-evolutiva. Assim, procurou estabelecer as leis gerais do desenvolvimento da história da humanidade, mas também fez estudos sobre diversos povos em particular.

Para Marshall Sahlins, ele que deu origem ao conceito de cultura.

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2. Wilhelm Dilthey:

Levanta questões sobre as diferenças entre as ciências naturais e as ciências do espírito (ou moral) para o entendimento do homem e explicação do comportamento.

3. W.Wundt:

Discorrer aprofundadamente sobre os limites da psicologia como uma disciplina experimental e sobre a possibilidade como uma disciplina que estuda a psicologia popular.

Ponto de partida do texto:

““ser membro de um grupo é agir e pensar de certo modo, à luz de ser membro de um grupo é agir e pensar de certo modo, à luz de determinados objetivos, valores e visões de mundo; pensar e agir assim determinados objetivos, valores e visões de mundo; pensar e agir assim é pertencer a um grupo” (p. 717)é pertencer a um grupo” (p. 717)

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A Psicologia CulturalA Psicologia Cultural

o“A psicologia cultural é o estudo da maneira pela qual as tradições culturais e práticas sociais regulam, expressam,transformam e permutam a psique humana”.

oDestaca as diferenças étnicas na mente, no self e na emoção.

Psicológico Cultural

Como indivíduos pensam e agem à luz de seus objetivos, valores e visões de mundo particulares.

O estudo dos processos de aprendizagem socialmente assistidos e esquemas de ativação vinculados ao tornar-se membro de um grupo específico.

Psicológico/Mental: crenças, desejos, emoções, propósitos (mundo intencional)

O estudo do funcionamento pessoal em mundos intencionais particulares.

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o A psicologia cultural dá atenção especial aos desejos, sentimentos, raciocínios e valores que são requeridos para uma participação normativa e competente em práticas cotidianas de uma comunidade historicamente identificada, especialmente àquelas que têm capacidade de recrutar novos membros através do processo de parentesco e casamento, e desejam perpetuar um modo de vida particular.

o A psicologia cultural tem sido utilizada mais intensamente a partir da década de 80 a partir dos trabalhos de desenvolvimentistas de diversos campos (Cole, Bruner, Gottlieb).

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O termo Psicologia Cultural também se tornou popular entre:

o“teóricos da atividade” (Europa);

oos psicólogos contextualistas da escola sociocultural;

oantropólogos interessados na relação entre símbolos e significados para o funcionamento psicológico de indivíduos de diferentes populações;

opsicólogos sociais, desenvolvimentais e cognitivistas que buscam uma unidade de análise científica mais ampla em lugar da noção estreita de indivíduo largamente usada.

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PSICOLOGIA CULTURAL: COMO ELA DIFERE DE OUTRAS PSICOLOGIA CULTURAL: COMO ELA DIFERE DE OUTRAS ABORDAGENS SOBRE CULTURA E PSICOLOGIA.ABORDAGENS SOBRE CULTURA E PSICOLOGIA.

Premissa: ou poucos componentes do equipamento mental são inerentemente constrangidos (constrained), ou o desenvolvimento é fixado de modo que não seja transformado ou alterado através da participação da cultura.

Supõe, portanto, que muito do funcionamento mental é uma propriedade que emerge como resultado:

1.Experiências simbolicamente mediadas com práticas comportamentais e idéias acumuladas historicamente.

2.Significados de uma comunidade em particular.

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Fundamentos psicológicos das comunidades culturais.

Fundamentos culturais da mente

Sistemas psicológicos humanos intrapessoais.

Sistemas psicológicos humanos interpessoais.

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Para Valsiner:

A Psicologia Cultural procura enfatizar “a natureza dinâmica e processual do funcionamento da cultura dentro dos sistemas psicológicos humanos – tanto intrapessoais (sentir, pensar, agir) quanto interpessoais (conduta em relação a outros seres humanos)” (p.4)

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O QUE É O QUE É CULTURA?CULTURA?

.

Herança Simbólica: idéias e entendimentos explícitos e implícitos sobre pessoas, sociedade, natureza e esfera mística das divindades.

Herança Comportamental: vida familiar institucionalizada, práticas sociais, políticas e econômicas

Provê uma estrutura para aprendizagem e deliberações coletivas sobre o que é verdade, beleza, bom e normal.

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Ênfase simbólica: crenças e doutrinas que possibilitam as pessoas racionalizarem e darem sentido às suas vidas.

Ênfase no comportamento: cultura como padrão de comportamento que é aprendido e transmitido através das gerações.

A Psicologia Cultural propõe uma unidade de análise que é simultaneamente “simbólica e comportamental”.

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A Psicologia Cultural

Se interessa pelo desenvolvimento individual porque os seres humanos são uma espécie de seres que se beneficiam da tradição cultural e a transmitem.

Os seres humanos são agentes ativos na perpetuação da herança comportamental.

Pressupõe a existência de um agente mental ativo que não é apenas recipiente e guardião da tradição cultural. Ele é motivado e engajado em algum modo de vida específico.

A ênfase está tanto nos símbolos quanto nos comportamentos.

A Psicologia Cultural estuda a vida mental dos indivíduos em relação à herança comportamental e simbólica de uma comunidade cultural em particular. Estuda o modo como a cultura e o psiquismo se explicam/fundamentam um o outro; como se coordenam e tornam um ao outro possíveis.

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A Psicologia Cultural insiste que contextos e significados devem ser teoricamente representados como parte do sistema psicológico e não simplesmente como influencias, fatores ou condições externas ao sistema psicológico. Isso distingue a Psicologia Cultural de outras abordagens contextualistas.

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Psicologia Cultural Psicologia Cultural vsvs Psicologia Transcultural Psicologia Transcultural

Objetivo da Psicologia Cultural: o estudo das origens étnicas e culturais da diversidade psicológica na auto-organização, processos cognitivos, funcionamento emocional e avaliação moral.

“é um projeto que visa reavaliar o princípio uniformizador da unidade psíquica e que também tem como objetivo o desenvolvimento de uma teoria verossímil do pluralismo psicológico” (p.721)

oA Psicologia Transcultural defende o princípio uniformizador da unidade psíquica.

p.8

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Psicologia Cultural Psicologia TransculturalO “long- and short-term fieldwork”, aprendizagem da linguagem, observação naturalística, detalhamento etnográfico, e análise semântica e pragmática do discurso e comunicação cotidianas são centrais na Psicologia Cultural

Utiliza instrumentos que resultam de observações experimentais.

O ideal metodológico do paradigma da Psicologia Cultural é derivar procedimentos para cada cultura a partir dos modos de vida e de comunicação de cada cultura.

O ideal metodológico do paradigma da Psicologia Transcultural é poder transpor um procedimento estabelecido numa cultura, como as características psicométricas conhecidas, para uma ou mais culturas – comparação transcultural.

p.9

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Psicologia Cultural Psicologia TransculturalA particularidade da Psicologia Cultural é ver a cultura e o psicológico como fenômenos mutuamente constituídos os quais não podem ser reduzidos um ao outro.

A Psicologia Transcultural é uma ramificação da psicologia social experimental, cognitiva e psicologia da personalidade. (Munch, 1995)

A intenção da Psicologia Cultural é estudar simultaneamente a origem cultural da mente e o aspecto mental da cultura. (Markus et al, 1996)

Problemas da Psicologia Transcultural: Utilizam categorias e modelos universais porque pressupõe que o fato todo ser humano é igual e que a diversidade cultural do contexto não afeta as estruturas da mente.As estruturas mentais que operam independente do contexto são insatisfatoriamente identificadas.Biologismo que pressupõe que as funções mentais são invariáveis tanto do ponto de vista individual como populacional; e que a cultura não afeta o desenvolvimento das estruturas e funções psicológicas. (Munch, 1995)

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A Psicologia Cultural também defende a idéia de múltiplas psicologias no lugar de uma única psicologia. Um desafio é dar sentido a essa afirmativa.

Questões:1.A Psicologia Cultural então nega os universais?

2. Se não, quais são os universais da mente implicados na Psicologia Cultural?

3. Como os universais podem ser conciliados com a existência de diversas psicologias através das populações sem trivializar a diversidade ou tratá-la como mero conteúdo?

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Respostas:1.A natureza dos seres humanos não é inalterável ou inalterada; ela não contém uma essência que permanece a mesma ao longo das mudanças; o esforço do ser humano para entender o mundo e adaptar suas necessidades, físicas e espirituais, continuamente transformam o mundo e a eles mesmos (Vico).

2.Existe uma essência, mas não a essência , inalterável, estática, imutável. A essência, a qual se refere, consiste na coleção heterogênea de estruturas mutuamente contraditórias e inclinações, que são diferencialmente e seletivamente ativadas de acordo com o contexto (Sweder).

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O

O mote “uma mente, muitas mentalidades: universalismo sem uniformidade” adverte que a Psicologia Cultural está fundada no seguinte princípio: as potencialidades de abstração e as inclinações heterogêneas da mente humana são universais, mas só ganham caráter, substância, definição e força motivacional quando elas são traduzidas e transformadas na e através de atualizações concretas em algumas práticas particulares, “activity setting” ou modo de vida.

As produções culturais/formações simbólicas e os comportamentos/formações comportamentais são resultados de uma “mentalidade ” que suporta o estilo de vida.

p.12

Pensamento, sentimento, atribuição de valor, etc

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A unidade de análiseA unidade de análise

Assim como o campo da psicologia parece incerto se o seu objeto seria o comportamento, ou o estudo da consciência, ou o estudo da vida mental (incluindo o inconsciente), psicólogos culturais nem sempre parecem concordar qual seria sua unidade de análise. Eles estudam:

Mentalidades.Modelos populares.Práticas.Contextos de atividadesCognições situadas Modos de vida.

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Propõe como unidade de análise: complexos personalizados (custom complex)

Conceito introduzido por J.W.M. Whiting e Child e retomado pela Psicologia Cultural nas décadas de 80/90, quando se propõe estudar o modo como cultura e psiquismo se moldam mutuamente e com a retomada do interesse em “contextos de atividade”(activity settings).

Def.: “consiste das práticas habituais e de crenças, valores, sanções, papéis, motivações e satisfações associadas a estas práticas”.

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Essa idéia se aproxima de:

Espaço vital – Psicologia Social/Lewin“a totalidade de fatos que determinam o comportamento de um indivíduo num certo momento” (LEWIN, 1973, p. 28). Ele também chama essa totalidade de fatos de situação, sendo, então, o comportamento (C) determinado em função da situação (S) por meio da fórmula C = f (S).

Habitus – Sociologia/Bourdieu“O habitus é uma noção mediadora que ajuda a romper com a dualidade de senso comum entre indivíduo e sociedade ao captar “a interiorização da exterioridade e a exteriorização da interioridade”, ou seja, o modo como a sociedade se torna depositada nas pessoas sob a forma de disposições duráveis, ou capacidades treinadas e propensões estruturadas para pensar, sentir e agir de modos determinados, que então as guiam nas suas respostas criativas aos constrangimentos e solicitações do seu meio socialExistente” (Wacquant, ?).

Mentalidade da época – História

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A partir dessa unidade de análise, é possível conceitualizar a Psicologia Cultural como o estudo do modo como cultura e psiquismo são socialmente produzidos e reproduzidos, resultando numa associação íntima entre mentalidade e prática e um função parcial entre pessoa/contexto, interno/externo, perspectiva subjetiva/realidade externa.

O conceito de complexos personalizados (custom complex) pressupõe uma íntima associação entre mentalidade e prática que é apoiada, reforçada, defendida e racionalizada pelos membros de alguma comunidade cultura.

Tomar o complexos personalizados (custom complex) como uma unidade de análise é investigar os dois lados: a íntima conexão entre a mentalidade e uma ou mais práticas específicas (a herança comportamental de uma comunidade cultural). É olhar a relação entre as coisas que pensam, sentem, querem e os valores e o comportamento. É dar inteligibilidade a partir dessa mentalidade ao que elas fazem.

Os complexos personalizados (custom complex) são sancionados, glorificados, racionalizados e reforçados de diversas formas. Tudo que se distancia deles é tomado como errado e bizarro.

O interesse em entender o modo como a mentalidade está associada com as práticas de uma comunidade cultural particulariza a abordagem da psicologia cultural.

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Ex.: mentalidade associadas à amamentação em livre-demanda, sono compartilhado na cama familiar, a refeição familiar, aplicação estrita da disciplina cristão, executando o ritual “o que você fez hoje na escola?” ou praticando formas de reforçar a auto-estima.

Ele cita pesquisas que constatam que existe em escala mundial muitos complexos personalizados (custom complex) Ele cita a existência de uma rede mundial de complexos personalizados (custom complex) divergentes daqueles que são dominantes/normativos. Existe uma rede de pessoas que se apóiam mutuamente para dar suporte às práticas não-normativas que estão baseadas em um conjunto de crenças e valores que diferem do contexto dominante.

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A prática de “quem dorme com quem” é paradigmática. O modo de dormir em família é uma prática costumeira investida de significados socialmente adquiridos e com implicações para o posicionamento pessoal (como moral, racional ou competente ) em relação ao normativo e senso-comum de uma comunidade cultural. (p.725)

Quando os pais optam por dormir separados dos seus filhos, esse comportamento pode ser entendido como uma atitude proposicional, que reflete pensamento, sentimento, vontade e valores, tais como:

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Eu valorizo a autonomia e a independência; eu penso que promovo autonomia e independência colocando as crianças para dormirem em seus aposentos; eu valorizo a intimidade sexual com minha esposa; eu penso que não posso ter uma vida sexual com minha esposo se a cama conjugal é violada pela presença dos meus filhos; eu acredito que as crianças tem impulsos eróticos e fantasias sexuais que não podem ser despertadas ou estimuladas pelos adultos correndo o risco de afetar a saúde mental das crianças; eu me angustio com o toque e o prolongamento do pele-a-pele com uma criança pequena; bebês e crianças devem ser treinados, encorajados e, se necessário, forçados a dormirem sozinhos.