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A DINÂMICA INTERNA DA TERRA Profª Dora Amarante Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes. Paulo Freire

Tectônicas de Placas

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  • Prof Dora AmaranteNo h saber mais ou saber menos: H saberes diferentes.Paulo Freire

    A DINMICA INTERNA DA TERRA

  • ESTRUTURA INTERNADA TERRA

  • TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES

  • Defendida pelo geofsico alemo Alfred Wegener, em 1912.Havia originalmente uma nica massa continental, a Pangia, cercada pelo um nico oceano, o Pantalassa.Na era Mesozica teria comeado a fragmentao.Formou-se dois continentes:Laursia, ao norte e Gondwana, ao sul. A partir da foram se sucedendo at a configurao atual.

  • Wegener no definiu as causas. Sugeriu o movimento de rotao da Terra e as mars.As maiores evidncias eram as identidades geolgicas e de vida animal e vegetal entre os continentes.Na comunidade cientfica da poca poucos davam crditos s idias de Wegener, acabando esquecida durante anos, voltando a ser considerada com o passar dos anos com os avanos tecnolgicos

  • GEOGRFICAS: AS LINHAS DA COSTA DE ALGUNS CONTINENTES ENCAIXAM PERFEITAMENTE.

  • PALEONTOLGICAS: FSSEIS DE GLOSSOPTERIS

  • CLIMTICAS: EVIDNCIAS DE GLACIAES

  • A RESPOSTA PARA A DERIVADurante a dcada de 60, gelogos americanos encontraram uma resposta para a causa da deriva. A respostas estava no fundo dos oceanos.Pois as rochas situadas no centro do assoalho submarino so mais recentes do que as das bordas, chegou a concluso de que verdadeiras esteiras rolantes submarinas so responsveis pelo movimento das placas tectnicas.Ao longo das grandes cordilheiras submarinas(dorsais ocenicas), abrem-se fendas pr onde passa o material magmtico, que aps se resfriar forma uma nova crosta, provocando a expanso do fundo do mar.

  • TECTONICA DE PLACAS

  • TEORIA DA TECTONICA DE PLACASResultado da teoria de Wegener e da descoberta da expanso do fundo do mar.A crosta terrestre esta dividida em placas de espessura mdia de 150 km QUE FLUTUAM SOBRE UM SUBSTRATO PASTOSO: a astenosfera e sobre o magma.

  • justamente na regio de encontro entre uma placa e outra que ocorrem fenmenos e as conseqentes modificaes na crosta terrestre.Estas regies esto sujeitas a vulcanismo e terremotosAs reas mais estveis localizam-se no interior das placas.Estes encontros no acontecem da mesma forma.

  • PRINCIPAIS PLACAS TECTONICASAmericanaPacficoAntrticaIndo-australianaEuro-asiticaAfricana

  • REAS DE ENCONTRO DAS PLACASConvergncia ou Zona de subduco

    Afastamento, limites divergentes ou cristas em expanso

    Deslizamento ou limites transformantes

    Coliso e soerguimento

  • diferena de densidade

  • COMO EXEMPLO DE PLACAS COM ESSE TIPO DE MOVIMENTO PLCA DE NAZCA COM A SUL-AMERICANA.

  • COMO EXEMPLO DE PLACAS COM ESSE MOVIMENTO PODE SER CITADA A DO JAPO COM A DO PACFICO

  • COMO EXEMPLO DE PLACAS COM ESSE MOVIMENTO, PODE SER CITADA A INDIANA COM A EURO-ASITICA.

  • CONSEQNCIAS DO MOVIMENTO CONVERGENTEColiso entre placas (contato destrutivo);Subduco de placas;Formao de fossas ocenicas;Formao de ilhas;Formao de montanhas continentais;Atividades ssmicas;Vulcanismo;Maremotos (tsunamis).

  • GERALMENTE A CROSTA OCENICA FUNDE-SE NO MANTO E MUITAS VEZES ESTAS ROCHAS FUNDIDAS ABREM CAMINHO AT A SUPERFCIE E FORMAM VULCES.

  • AS MONTANHAS TM ORIGEM COMO CONSEQNCIA DO MOVIMENTO CONVERGENTE.

  • MOVIMENTO DIVERGENTECaracteriza por ser um movimento de separao entre as placas.

    1-Fossa tectnica ou rift valley.

  • MOVIMENTO DIVERGENTE2-Dorsal ocenica ou montanha submarina

    Dorsal ocenica (tambm chamada dorsal submarina ou dorsal meso-ocenica) o nome dado a grandes cadeias de montanhas submersas no oceano, que se originam do afastamento das placas tectnicas. O surgimento das placas e seu conseqente afastamento so devidos s correntes convectivas de magma divergentes no manto. As dorsais submarinas dos oceanos esto conectadas, formando a maior cadeia de montanhas do mundo, com cerca de 60.000 km de extenso.

  • Dorsal do Leste-PacficoDorsal Meso AtlnticaDorsal do Sudeste Indiano

  • Formao de oceano pela atividade das dorsais

  • Juno Trplice no Oriente Mdio Rift Valley

  • O Rift Valley ou Vale da Grande Fenda uma depresso de 6.000 quilmetros de extenso que rasga o Qunia e boa parte da frica... (Burundi, Etipia, Malau, Qunia, Uganda...)

  • CONSEQNCIAS DO MOVIMENTO DIVERGENTEAfastamento de placas (contato construtivo aumento o assoalho ocenico)Formao dos dorsais ocenicos (zona de agregao);Formao de rift valley (vale de afundamento);Formao de ilhas;Atividades ssmicas;vulcanismo.

  • LIMITE TRANSFORMANTEAs placas tectnicas deslizam e roam uma pela outra, no havendo geralmente nem destruio nem criao de crosta. A maior parte dos limites transformantes ocorre nos fundos ocenicos onde provocam o movimento lateral de cristas ativas, dando a estas um aspecto ziguezagueante. No entanto, os limites transformantes mais conhecidos situam-se em terra, sendo o exemplo mais famoso a falha de Santo Andr, que materializa o limite entre a placa do Pacfico e a placa Norte-americana.

  • LIMITE TRANSFORMANTE

  • CONSEQNCIAS DO MOVIMENTO TRANSFORMANTE:Deslizamentos naturais (contato conservativo);Deformao do relevo de contato;Formao de falhas;Atividades ssmicas

  • A ZONA DE FRATURA DE SANTO ANDR TEM CERCA DE 1 300KM DE COMPRIMENTO E, EM ALGUNS LUGARES, DEZENAS DE QUILMETROS DE LARGURA, AFETANDO APROXIMADAMENTE DOIS TEROS DA EXTENSO DA CALIFRNIA. ESTA FALHA TRANSFORMANTE CONSTITUI UMA FRONTEIRA DE PLACAS, ONDE, DESDE H 10 MILHES DE ANOS, AS PLACAS PACFICA E NORTE-AMERICANA DESLIZAM HORIZONTALMENTE UMA PELA OUTRA RAZO DE CERCA DE 5CM/ANO.

  • POSIO DOS CONTINENTES DAQUI A 150 MILHES DE ANOS. SER?

  • reas de encontro das placasConseqncias: vulcanismo, terremotos e orognese.

  • TERREMOTOS

  • Uma das manifestaes mais temidas e destruidoras dos movimentos da crosta terrestre. Ocorrem quando as foras tectnicas atuam prolongadamente em reas de rochas duras, elas provocam fraturas ou o deslocamento de camadas.Seu ma das camadas se mover horizontalmente ou verticalmente, sero produzidas ondas vibratrias que se espalham em vrias direes, causando um terremoto.

  • Portanto, o terremoto produzido pr acomodaes geolgicas de camadas internas da crosta ou pela movimentaes das placas.Em limites transformantes, onde no h convergncia nem divergncia de placas. Podemos citar como exemplo a falha de San Andreas , na Califrnia, EUA e a falha da Anatlia, na Turquia.

  • O ponto onde o terremoto se origina recebe o nome de Centro ou Foco.O ponto da superfcie terrestre diretamente acima do centro o Epicentro, onde o terremoto sentido com maior intensidade.

  • PROPAGAO DE ONDAS

  • TIPOS DE ONDASOndas P (primarias)Ondas S (secundarias)Ondas superficiaisSo as mais rpidas. So tipo ondas longitudinal, as rochas vibram no sentido avanado da onda.So mais lentas. De tipo de transversal, a vibrao das partculas perpendicular ao avano da onda. Quando as ondas P e S chegam na superfcie originam ondas na terra.

  • Os terremotos so classificados principalmente pela escala de Richter, frmula matemtica que determina a largura das ondas. De forma geral, terremotos com magnitudes de 3.5 ou menos so raramente percebidos; de 3.5 a 6.0 so sentidos e causam poucos danos; entre 6.1 e 6.9, podem ser destrutivos e causar danos em um raio de cem quilmetros do epicentro; entre 7.0 e 7.9, causam danos srios em reas maiores; e de 8 em diante so destrutivos por um raio de centenas de quilmetros.

  • SO PAULO ATINGIDA, EM 22/04/2008,POR TREMOR DE 5,2 GRAUS NA ESCALA RICHTER

    O epicentro do terremoto ocorreu a cerca de 215 km de So Vicente, no litoral sul de So Paulo e atingiu 5,2 graus na escala Richter. O tremor ocorreu a aproximadamente 10 km de profundidade

  • VULCANISMO

  • Chamamos de vulcanismo os fatos e fenmenos geogrficos relacionados com as atividades vulcnicas, atravs dos quais o magma do interior da Terra chega at a superfcie.

  • H medida que vo ocorrendo as erupes vulcnicas os materiais emitidos pelos vulces vo-se acumulando em torno da abertura pela qual foram expelidos o que faz com que o cone vulcnico v adquirindo dimenses cada vez maioresFASES DE EVOLUO DE UM VULCO

  • Mistura de materiais rochosos no estado de fuso que se encontram no interior da TerraMagma que surge superfcie terrestre muito rico em gases e medida que ascende vai perdendo esses mesmos gasesMenos rica em gases ao arrefecer solidifica formando rochas

  • Erupes que ocorrem superfcieErupes que ocorrem nos fundos marinhos. Se o cone vulcnico atingir a superfcie formam-se as ilhas vulcnicasEx: Aores e Madeira Vulco dos Capelinhos - Aores

  • Erupes submarinas

  • Erupes subareas

  • VULCANISMO(GISERES)Um Giser uma nascente termal que entra em erupo periodicamente, lanando uma coluna de gua quente e vapor para o ar. A formao de giseres requer uma hidrogeologia favorvel, o que existe apenas em poucos locais na Terra; logo so fenmenos razoavelmente raros. Existem cerca de mil em todo o mundo, e metade destes no Parque Nacional de Yellowstone nos Estados Unidos.

  • O CRCULO DE FOGOA maior parte dos vulces se localiza ao longo ou prximo do limite de placas tectnicas.So os chamados vulces de limite de placas. Porm alguns deles localizam-se no interior de uma placa, sendo pr isto chamados de vulces intraplacas, cujo exemplo mais conhecido o arquiplago havaiano, situado no interior da placa do Pacfico.

  • Esta rea estende-se pelos oceanos pacfico e Atlntico e pelo mar Mediterrneo. Temos vulces tanto nos limites de divergncia , como nos de convergncia.Nos limites divergncia, geralmente nos fundo do mar, ocorrem quase 80% das manifestaes vulcnicas da Terra.

  • VULCANISMO(FONTES TERMAIS)CALDAS NOVAS - GO

  • As fontes termais so nascentes comuns, a no ser por sua gua morna ou, em alguns lugares, quente. Muitas fontes termais ocorrem em regies de atividade vulcnica recente e so alimentadas por gua aquecida por contato com rochas quentes abaixo da superfcie. H rochas quentes mesmo onde no tenha havido qualquer atividade vulcnica recente, pois a temperatura aumenta medida que aumenta a profundidade. Assim, se a gua se infiltrar no solo at grandes profundidades, possvel que, ao brotar numa fonte, ela ainda mantenha temperatura elevada, principalmente se a subida do aqfero at a superfcie for rpida, sem que haja tempo para que a gua esfrie. Fontes termais podem coexistir at com temperaturas extremamente frias, como as da Groenlndia.

  • Serra dos rgos Terespolis (RJ)Prof Dora Amarante