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TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO Filipe Rhuan Vieira de Sá Cruz

Teologia do novo testamento

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TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTOFilipe Rhuan Vieira de Sá Cruz

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A HISTÓRIA DA TEOLOGIA NO NOVO TESTAMENTO

A idade médiaNesse período, não apenas a Bíblia, 

entendida sob uma perspectiva histórica, mas a Bíblia como interpretada pela tradição da Igreja foi considerada como a fonte da teologia dogmática .

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A REFORMAOs reformadores insistiram que a Bíblia 

deveria ser interpretada literalmente, e não alegoricamente, e esta ênfase teve como conseqüência o início de uma verdadeira teologia bíblica. 

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ESCOLASTICISMO ORTODOXOOs resultados obtidos pelos estudos 

históricos da Bíblia, realizados pelos reformadores, logo se perderam no período imediatamente após a Reforma, e a Bíblia foi mais uma vez utilizada sem uma perspectiva crítica e histórica, para servir de apoio à doutrina ortodoxa.

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A REAÇÃO RACIONALISTA A teologia bíblica como uma 

disciplina distinta é um produto do impacto do iluminismo sobre os estudos bíblicos.

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O SURGIMENTO DA FILOSOFIA DA RELIGIÃO

O racionalismo foi substituído pela influência da filosofia idealista de Hegel, que viu a idéia ou Espírito absoluto se manifestando eternamente no universo e nos afazeres humanos.

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A PERSPECTIVA HISTÓRICA LIBERAL NA TEOLOGIA DO NOVO 

TESTAMENTOBultmann tem assinalado que a 

conseqüência lógica do método de Baur teria sido um relativismo completo, pois a mente liberal não pode conceber a possibilidade da verdade absoluta presente nas relatividades da história.

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O RETORNO CONTEMPORÂNEO À TEOLOGIA BÍBLICA

Durante a década de 1920 um novo ponto de vista começou a fazer­se sentir.

 O resultado foi um renascimento da teologia bíblica.

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TEOLOGIA BÍBLICA, HISTÓRIA E REVELAÇÃO

A teologia bíblica é a disciplina que estrutura a mensagem dos livros da Bíblia em seu ambiente formativo histórico. 

A teologia bíblica é primariamente uma disciplina descritiva.

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TEOLOGIA BÍBLICA, REVELAÇÃO E HISTÓRIA

O elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento é este sentido da atividade divina na história.

A teologia do Novo Testamento, conseqüentemente, não consiste meramente dos ensinos dos vários strata do Novo Testamento. Consiste primariamente da recitação do que Deus realizou em Jesus de Nazaré.

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A TEOLOGIA BÍBLIA E O CÂNON

A antiguidade está repleta de registros literários que preservam a experiências históricas, as aspirações religiosas e os produtos literários dos tempos.

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JOÃO , O BATISTA No período interbíblico, em lugar da voz 

viva dos profetas do SENHOR, surgiram duas correntes religiosas, a religião dos escribas que  interpretava a vontade de Deus somente em termos de obediência à Lei escrita, interpretação feita pelos escribas;  e a religião dos apocalípticos que incorporavam à Lei suas esperanças numa salvação futura apocalíptica em que Deus reinaugurasse o Seu Reino. 

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SUA ATUAÇÃO FOI DENTRO DOS MOLDES TRADICIONAL DE UM 

PROFETA. Sua mensagem: ele anunciava (com autoridade 

profética recebida da Palavra de Deus) a grande ação interventora do SENHOR na história para manifestar o seu poder real, e que portanto, antecipadamente todos deveriam se arrepender, e como evidência submeterem­se ao batismo.

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SUA ATUAÇÃO FOI DENTRO DOS MOLDES TRADICIONAL DE UM 

PROFETA. Seu ministério criou uma Nova Expectativa, dá 

para imaginar, o clima, a reação do povo, diante de um profeta portador de uma mensagem vívida e carregada de autoridade divina.   Toda Judéia logo ficou sabendo, e multidões começaram a se dirigir para o rio Jordão, onde Ele pregava (Mc. 1.5) assim ouvindo­o se submetiam ao batismo e suas exigências (Mc. 11.32; Mt. 14.5)

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A CRISE IMINENTE A iminente intervenção de Deus no Reino, a que 

João anunciou, envolvia: Um duplo batismo seg.: Mt.3.11 e Lc. 3.16 (um 

simples batismo seg. :Mc. 1.8) Com o Espírito e com fogo.

Um modo de compreender, é o de que João anunciou um único batismo mas que inclui  dois elementos:  a punição dos ímpios   e   a purificação dos justos.

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O BATISMO DE JOÃOPara o Reino vindouro é necessário uma 

preparação.  João clama o povo ao arrependimento 

(metanoia = voltar­se do pecado para Deus)  

Deus conclamou através de Ez. 14.6; ver 18.30; Is. 55.67: “Arrependei­vos e voltai dos vossos ídolos; voltai­vos de todas as vossas abominações.”

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A ORIGEM DO BATISMO DE JOÃO Há semelhanças entre o batismo de João e o 

batismo de prosélitos judaicos: Em ambos os ritos, o iniciante era imergido ou imergia­se completamente na água.     Faziam uma confissão de rompimento ético com a sua maneira primitiva de viver e de dedicação numa nova vida.      O Rito era uma vez só realizado.

Batismo de João tinha por objetivo preparar o povo para a era vindoura — caráter escatológico.

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JESUS E JOÃOJesus explicou o significado do ministério 

de João conforme está registrado em Mateus 11.2 s.

 As pressuposições da interrogação de João:

­       “Quando João, no cárcere, ouviu falar das obras do Cristo.”(v. 2)

­       Duvidou  se de fato Jesus Cristo seria  aquele Messias esperado.

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JOÃO BATISTA NO QUARTO EVANGELHO

Neste Evangelho, a narrativa acerca de João é bem diferente das encontradas nos Sinópticos:

João descreve o Messias como aquele que é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo ( João 1.29 ).

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A NECESSIDADE DO REINO: O MUNDO E O HOMEM

Logo após o seu batismo por João, o Batista, Jesus iniciou o ministério de proclamar o Reino de Deus. Marcos descreve o princípio deste ministério com as palavras: “Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e é chegado o Reino de Deus” (Marcos 1:14,15).

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SATANÁS Logo após o seu batismo, Jesus foi 

impelido pelo Espírito para o deserto a fim de ser tentado pelo diabo (Mateus 4.1).

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OS DEMÔNIOS “Principados” da palavra grega “arche”, que 

significa “principal em posição”. “Potestades”, origem grego, significa “autoridades 

delegada” ou “jurisdição delegada”. Eles estão com responsabilidade determinada.

“Dominadores”, grego “kosmokrato” “governador deste mundo” são demônios para influenciar líderes mundiais e países.

“Forças espirituais do mal”, grego ‘depravação” é o mais baixo escalão e são os mais numerosos do exercito de satanás.

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O MUNDOSe bem que Jesus partilhou da atitude 

geral do Novo Testamento no tocante à era presente, como o domínio de Satanás, ele não considerou o mundo ainda como mal.

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O HOMEMEm primeiro lugar encontra­se o valor 

supremo do homem como filho de Deus. Aos olhos de Deus a vida humana é de valor único e inestimável.

Em segundo lugar está a obrigação do homem como filho de Deus. O homem deve a Deus uma relação de confiança e obediência filial.

Em terceiro lugar, entra a dedução natural relacionada à irmandade entre os homens.

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O REINO DE DEUS O princípio básico desta linha de pensamento 

teológico é que há dois povos de Deus — Israel e a Igreja — com dois destinos, sob dois programas divinos.

O Reino de Deus é o domínio real de Deus, que tem dois momentos: um cumprimento das promessas do  Velho Testamento na missão histórica de Jesus e uma consumação ao fim dos tempos, inaugurando a Era Vindoura.

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O REINO DE DEUS NO JUDAÍSMO De qualquer modo , em toda a extensão do 

judaísmo, a vida do Reino de Deus foi aguardada como sendo um ato de Deus – talvez utilizando agente humanos – para derrotar os ímpios inimigos de Israel e reunir o povo de Israel disperso num todo vitorioso sobre os seus inimigos, em sua terra prometida, unicamente sob o domínio de Deus.

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O SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO BASILEIA TOU THEOU 

Entretanto, a palavra hebraica possui a dinâmica abstrata ou idéia de reino, domínio, ou governo .

No judaísmo posterior, o Reino significa o domínio ou soberania de Deus.

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O REINO DOS CÉUS A expressão “o reino dos céus” aparece 

apenas em Mateus, onde é mencionada cerca de trinta e quatro vezes. “O reino dos céus” é uma expressão semítica, na qual o vocábulo “céus” é um termo usado em substituição ao nome “divino”.

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O REINO ESCATOLÓGICO Já observamos que a estrutura básica do 

pensamento de Jesus é encontrada no dualismo escatológico das duas eras. É a vinda do Reino de Deus ou aparecimento que assinalará o fim da era presente a inaugurará a Era Vindoura.

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O REINO PRESENTEA expectativa da vida do Reino 

escatológico nos ensinos de Jesus não foi nada novo. Já existia ao tempo dos profetas e desenvolveu – se de diferentes maneiras no judaísmo.

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A NOVA ESTRUTURA ESCATOLÓGICA 

O ensino de Jesus acerca do Reino de Deus modifica radicalmente a linha redentora do tempo. O velho testamento e o judaísmo vislumbraram em seus horizontes um dia singular na história – o Dia do Senhor – quando Deus agiria estabelecer seu reino na terra.

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A NOVA ERA DA SALVAÇÃOO Reino como um estado de bênção 

presente. Há vários textos que falam sobre a participação no Reino como uma realidade presente. Jesus proferiu uma advertência contra os escribas e fariseus. 

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O REINO COMO UM DOM PRESENTE 

Na consumação escatológica, o Reino é algo a ser livremente herdado pelos justos.

As bem­aventuranças consideram o Reino como uma dádiva.

A salvação é primariamente uma dádiva escatológica.

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A DÁDIVA DO PERDÃOJesus não ensinou uma nova doutrina de 

perdão, ele trouxe para os pecadores perdidos uma nova experiência de perdão. Ele não declarou à mulher na casa de Simão que Deus a estava perdoando ou explicou­lhe que poderia encontrar a salvação ele pronunciou a frase taxativa de que os seus pecados estavam perdoados.

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A DÁDIVA DA JUSTIÇA Intimamente relacionada  ao perdão 

encontra­se a justiça. A justiça não é primariamente uma qualidade ética, mas uma relação correta, a absolvição divina da culpa do pecado.

Buscar o Reino significa buscar a justiça de Deus e receber o Reino de Deus significa receber a justiça que o acompanha.

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O DEUS DO REINO

Se o reino significa o domínio de Deus, então todo aspecto do Reino deve ser derivado do caráter e ação de Deus. 

A presença do Reino deve ser interpretada a partir da natureza da atividade que Deus realiza no presente, e o futuro do Reino é a manifestação redentora se seu governo real no final dos tempos.

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O DEUS QUE BUSCA O centro das “boas­novas” sobre o Reino é que 

Deus tomou a iniciativa de buscar e achar aquilo que se havia perdido.

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O DEUS QUE CONVIDA O Deus que busca é também o Deus que 

convida, Jesus descreveu a salvação escatológica  em termos de um banquete ou festa para a qual muitos foram convidados.

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O DEUS PATERNALExiste uma relação inseparável entre o 

Reino de Deus e a sua Paternidade, e é particularmente notável que esta afinidade entre os dois conceitos aparece mais freqüentemente num contexto escatológico. 

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O DEUS QUE JULGA Jesus também pronunciou palavras de 

condenação sobre cidades, onde havia pregado e realizado as obras pertinentes ao Reino: Corazim, Betsaida, Cafarnaum .

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O MINISTÉRIO DO REINOO Reino de Deus envolve dois grandes 

momentos: cumprimento no cenário da história humana e consumação ao fim da história.

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OS QUATRO TIPOS DE SOLOS Os quatro tipos de solo ­ Há quatro tipos 

de solos, mas somente um é frutífero. O Reino de Deus veio ao mundo para ser recebido por alguns, porém rejeitado por outros. No tempo presente, o reino terá um sucesso apenas parcial e este sucesso depende de uma resposta humana.

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AS PRAGAS O campo é o mundo  e não a igreja. O reino que 

está presente, mas oculto no mundo, ainda será manifestado em glória; então, esta sociedade de composição mista (bons e maus) terá o seu fim. Os ímpios serão reunidos fora do Reino e os justos resplandecerão como o sol no Reino escatológico.

Page 44: Teologia do novo testamento

A SEMENTE DE MOSTARDA A ênfase da parábola está no contraste 

entre o frágil começo e o final grandioso.

Page 45: Teologia do novo testamento

O FERMENTO Incorpora a mesma verdade básica da 

encontrada na parábola da mostarda: que o Reino de Deus, que um dia dominará sobre toda a terra, penetrou no mundo de um modo que é de difícil percepção. Quando uma pequena quantidade de fermento é colocada numa quantidade de massa, nada parece acontecer; algum tempo depois, porém, a massa cresce significativamente.

Page 46: Teologia do novo testamento

 O TESOURO E A PÉROLA

O Reino de Deus é de valor inestimável e deve ser procurado acima de todas as outras coisas. Se ele custar ao indivíduo tudo quanto ele tem, ainda assim isso se constitui num pequeno preço comparado à aquisição do Reino.

Page 47: Teologia do novo testamento

 A REDE

Uma rede é lançada ao mar e apanha todos os tipos de peixes. Quando a pescaria é selecionada, os peixes bons são retidos e os ruins jogados fora.

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A SEMENTE QUE CRESCE POR SI MESMA

Da mesma forma que existem leis que regulam o crescimento, as quais são inerentes à própria natureza, também existem leis de crescimento espiritual, através das quais o reino deve passar até que a frágil semente do evangelho tenha efetuado uma grande colheita. O tempo da semeadura e da colheita, ambos são obras de Deus.

Page 49: Teologia do novo testamento

O REINO E A IGREJAA igreja é a comunidade do Reino, mas 

nunca o próprio Reino. Os discípulos de Jesus pertencem ao Reino como o Reino lhes pertence, mas eles não são o Reino. O Reino é o domínio de Deus; a igreja é uma sociedade composta por seres humanos.

O fato de não ser a igreja o reino pode ser explicado através de cinco pontos:

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PRIMEIROO Novo testamento não iguala os crentes 

com o Reino. Os primeiros missionários pregaram o Reino de Deus, não a Igreja (At 8:12; 19:8; 20:25; 28:23,31). Nessas expressões, é impossível substituir a palavra reino por igreja.

Page 51: Teologia do novo testamento

SEGUNDOO Reino gera a Igreja. O domínio dinâmico 

de Deus, presente na missão de Jesus, desafiou os homens a manifestarem uma resposta positiva, introduzindo­os em um novo grupo de comunhão. “A igreja não é senão o resultado da vinda do Reino de Deus ao mundo por intermédio da missão de Jesus Cristo.

Page 52: Teologia do novo testamento

TERCEIROÉ missão da Igreja dar testemunho do 

reino. Este testemunho refere­se aos atos redentores de Deus em Cristo, tanto no passado quanto no futuro (Mt 10; Lc 10). Israel já não é mais a testemunha do Reino de Deus; a igreja assumiu o seu lugar.

Page 53: Teologia do novo testamento

QUARTOA igreja é considerada a agência do Reino. 

Quando saíram a pregar a mensagem a respeito do Reino de Deus, eles também curaram os enfermos e expulsaram os demônios (Mt 10:8; Lc 10:17). Diante do poder do Reino de Deus operado através da Igreja, a morte perdeu o seu poder sobre os homens e é incapaz de vindicar uma vitória final (Mt 16:18).

Page 54: Teologia do novo testamento

QUINTOA Igreja é guardadora do Reino. A nação 

israelense, como um todo, rejeitou a proclamação do evento divino em Cristo Jesus, mas aqueles que o aceitaram tornaram­se os verdadeiros filhos do Reino, passando a desfrutar de suas bênçãos e do seu poder. O Reino é tirado de Israel e dado à Igreja (Mc 12:9).

Page 55: Teologia do novo testamento

A ÉTICA DO REINO A ética de Jesus, então, é uma ética do 

Reino, a ética do reinado de Deus. É impossível destacar ou separar sua ética do contexto total da mensagem e missão de Jesus.

Tais princípios éticos são relevantes apenas para aqueles que experimentam o reinado de Deus.

Page 56: Teologia do novo testamento

ÉTICA ABSOLUTASe a ética de Jesus é de fato a ética do 

reino de Deus, segue­se que deve ser uma ética absoluta. A ética de Jesus incorpora o padrão de justiça que um Deus santo deve requerer dos homens em qualquer era.

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A ÉTICA DA VIDA INTERIORA ética do Reino coloca um nova ênfase 

sobre a justiça do coração. Uma justiça que excede a dos escribas e fariseus é necessária para a admissão no Reino dos Céus. “Mateus 5:20”

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RECOMPENSAS E GRAÇAMuitas afirmações nos ensinos de Jesus 

sugerem que as bênçãos do Reino são uma recompensa. 

Há uma recompensa aos que sofrem perseguição, pela prática do amor aos inimigos, pelas esmolas, quando feitas no espírito correto, pelo jejum.

Page 59: Teologia do novo testamento

O MESSIASO título e conceito de Messias é o mais 

importante de todos os conceitos cristológicos, historicamente falando, se não teologicamente, porque tornou­se no modo central de designar a compreensão cristã da pessoa de Jesus.

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