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O TRABALHO ESCRAVO NO O TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL COLONIAL BRASIL COLONIAL Natania A. S. Nogueira [email protected] www.depositoriodehistoria.blogspot.com.br

Trabalho escravo no Brasil colonial

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O TRABALHO ESCRAVO NO O TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL COLONIALBRASIL COLONIAL

Natania A. S. [email protected]

www.depositoriodehistoria.blogspot.com.br

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O TRÁFICO DE ESCRAVOSO TRÁFICO DE ESCRAVOS

Os navios negreiros que transportavam africanos até o Brasil eram chamados de tumbeiros, porque grande parte dos negros, amontoados nos porões, morria durante a viagem.

O banzo (melancolia), causado pela saudade da sua terra e de sua gente, era outra causa que os levava à morte.

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Os negros trazidos para o Brasil pertenciam, principalmente, a dois grandes grupos étnicos: os sudaneses, originários da Nigéria, Daomé e Costa do Marfim, e os bantos, capturados no Congo, Angola e Moçambique.

Calcula-se que entre 1550 e 1855 entraram nos portos brasileiros cerca de quatro milhões de africanos, na sua maioria jovens do sexo masculino.

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A RESISTÊNCIA DOS A RESISTÊNCIA DOS ESCRAVOSESCRAVOS

Os escravos africanos eram, de forma geral, bastante explorados e maltratados. Como reação a essa situação foram constantes os atos de resistência, desde fugas, tentativas de assassinatos do senhor e do feitor, até suicídios.

Os escravos reagiram, também, formando quilombos, comunidades organizadas nos moldes de reinos africanos para onde iam escravos fugidos.

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Comunidade quilombola

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O morador do quilombo recebia o nome de quilombola.

Os quilombos acolhiam, também, homens livres pobres e outros tipos de pessoas, marginalizados pela sociedade colonial.

O quilombo mais famoso foi o de palmares.

A Fundação Palmares mapeia, atualmente, várias regiões do Brasil buscando identificar comunidades descendentes de quilombolas.

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OS ESCRAVOS DE GANHOOS ESCRAVOS DE GANHOAlém da lavoura açucareira, muitos escravos

trabalhavam como estivadores, barqueiros, vendedores, aprendizes, mestres em artesanato e serviços domésticos.

Nas cidades, as formas de trabalho escravo variavam bastante.

Existiam os escravos prestadores de serviço, isto é, os escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros, alfaiates, ferreiros, marceneiros, entre outros.

As mulheres também exerciam o trabalho escravo: geralmente elas trabalhavam como amas de leite, doceiras e vendedoras ambulantes.

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O TRABALHO ESCRAVO NAS MINAS O TRABALHO ESCRAVO NAS MINAS DE OURODE OURO

A partir dos séculos XVIII e XIX, com a mineração em Minas Gerais e Goiás, milhares de escravos foram trabalhar nas minas.

Muitos escravos não suportavam mais do que cinco anos nessa atividade.

Os cativos trabalhavam sob o risco de morrer através de soterramento ou afogamento causado pelo rompimento das barragens de contenção das minas e péssimas condições de salubridade.

O trabalho nas minas foi considerado a forma de trabalho mais penosa e pesada desempenhada pelos africanos escravizados no Brasil.

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CASTIGOS SOFRIDOS PELOS CASTIGOS SOFRIDOS PELOS ESCRAVOSESCRAVOS

O castigo era dado a todo escravo que cometesse uma infração.

O responsável pela tortura era, quase sempre, o capataz.Os principais instrumentos de castigo dos escravos eram as

correntes, o tronco e o vira-mundo. Essas peças eram utilizadas para imobilizar os escravos para

que eles pudessem sofrer os castigos corporais sem resistência.

Outros castigos comuns da época eram a palmatória e o ferro quente para marcar o corpo dos escravos com inscrições.

O tronco foi o castigo mais marcante do tempo do Brasil escravista. Esse poste de madeira forçava o escravo a permanecer numa mesma posição enquanto levava chicotadas.

Os castigos de açoites também eram feitos publicamente, numa praça.

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