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Transição para a vida ativa A “escola para todos” tem hoje a preocupação de procurar as respostas mais adequadas para os alunos com NEE, os alunos com Curriculo Especifico Individual (CEI) tem como resposta a aplicação de um Plano Individual de Transição (PIT), tendo como objectivo de facilitar a transição pós escolar e a exclusão social. Assim entre outras funções a escola deverá estar preparada para responder á diversidade de alunos que dela fazem parte. Deverá procurar ter uma oferta formativa para que possa dar respostas á diversidade dos projectos dos jovens que a frequentam. Estas respostas poderam ser alcancadas através de parcerias com a comunidade local. A Escola para todos ou escola ou Escola Inclusiva reconhecida com a implementação do Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de janeiro. Neste podemos ver as orientações para uma politica inclusiva, onde surge a preocupação da preparação para a transição para a vida pós escolar. No ponto 1 do Artigo 14º do Decreto-Lei nº 3/2008 é referido “deve a escola, complementar o programa educativo individual com um plano individual de transição destinado a promover a transição para a vida pós-escolar e, sempre que possível, para o exercício de uma actividade profissional com adequada inserção social, familiar ou numa instituição de carácter ocupacional”.

Transição para a vida ativa

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Educação Especial

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Page 1: Transição para a vida ativa

Transição para a vida ativa

A “escola para todos” tem hoje a preocupação de procurar as

respostas mais adequadas para os alunos com NEE, os alunos com

Curriculo Especifico Individual (CEI) tem como resposta a aplicação de

um Plano Individual de Transição (PIT), tendo como objectivo de

facilitar a transição pós escolar e a exclusão social.

Assim entre outras funções a escola deverá estar preparada

para responder á diversidade de alunos que dela fazem parte. Deverá

procurar ter uma oferta formativa para que possa dar respostas á

diversidade dos projectos dos jovens que a frequentam. Estas

respostas poderam ser alcancadas através de parcerias com a

comunidade local.

A Escola para todos ou escola ou Escola Inclusiva reconhecida

com a implementação do Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de janeiro.

Neste podemos ver as orientações para uma politica inclusiva, onde

surge a preocupação da preparação para a transição para a vida pós

escolar.

No ponto 1 do Artigo 14º do Decreto-Lei nº 3/2008 é referido

“deve a escola, complementar o programa educativo individual com

um plano individual de transição destinado a promover a transição

para a vida pós-escolar e, sempre que possível, para o exercício de

uma actividade profissional com adequada inserção social, familiar ou

numa instituição de carácter ocupacional”.

A Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994) determina que as

crianças e jovens com NEE necessitam de ser acompanhadas para

realizarem uma transição para a vida ativa, após o termino da

escolaridade. Assim é obrigação das escola porporcionar a aquisição

de competencias para que consigam fazer essa transição o melhor

possivel, ajudamdo-os a serem activo economicamente,

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proporcionando-lhes formação adequada em àreas que vão de

encontro às suas expectativas e às exigencias sociais, porporcionar

experiencias em situações de contexto real, fora da comunidade

escolar.

O enquadramento de Salamanca para a Acção (UNESCO. 1994)

establece que:

… os jovens com necesidades educativas especiais precisam de

ser apoiados para fazerem uma transição eficaz da escola para a vida

activa, quando adultos. As escolas devem ajudá-los a tornarem-se

activos economicamente e proporcionar-lhes as competencias

necessárias à vida diaria, oferencendo-lhes uma formação nas *areas

que correspondem às expectaivas e às exigencias sociais e de

comunicação e às expectativas da vida adulta…(pag. 34).

A transição é descrita em outros documentos, por exemplo

HELIOS II (1996b), como:

… um processo continuo de adaptação, envolvendo diferentes

variáveis ou factores. É um processo que acontece permanentemente

ao longo da vida de um indivíduo em momentos críticos como a

entrada no jardim de infância, o fim da escolaridade obrigatória ou a

mudança de ciclo de ensino … (pag. 4).

O International Labour Office (1998) define transição como:

… um processo de orientação social que implica mudanças de

estatuto e de papel (ex. de estudante para formando, de formando

para trabalhador e da dependência para a independência) e que é

central para a integração na sociedade … A transição requer uma

mudança no relacionamento, nas rotinas e na auto-imagem. Para

garantir uma transição mais suave da escola para o trabalho, os

jovens com necessidades educativas especiais necessitam de definir

metas e de identificar o papel que querem desempenhar na

sociedade … (pag. 5 e 6).

Page 3: Transição para a vida ativa

A OCDE (2000) sugere que a transição para a vida activa é,

apenas, uma das transições por que o jovem tem de passar ao longo

do seu percurso para a vida adulta. Num contexto de aprendizagem

ao longo da vida, a transição da educação inicial, seja ela educação

secundária ou terciária, é vista, simplesmente, como a primeira de

muitas transições entre o trabalho e a aprendizagem, que os jovens

experienciam ao longo das suas vidas.

A Labour Force Survey (EC, 2000) advoga que a transição da

escola para o trabalho não é linear; que a saída da escola não é,

necessariamente, seguida do início do trabalho. Ela é gradual e os

jovens experienciam períodos intercalares de estudo e de trabalho.

No enquadramento do trabalho desenvolvido pela European Agency

for Development in Special Needs Education, acerca deste tema, a

transição para o emprego, é uma parte de um longo processo, que

abrange todas as fases da vida de uma pessoa e que precisa de ser

encaminhada da melhor forma. “Uma vida boa para todos” bem como

“um bom trabalho para todos” é o fim de um processo de uma boa

transição. Os recursos que a escola dispõe quer a sua organização

não devem ser um impedimento para que este processo se realize.

Esta transição da escola para o emprego deve ter uma constante

implicação do aluno, familia, escola e todos os seriços envolvidos e

uma estrita colaboração do sector do emprego

Assim o curriculo destes alunos deve ser comtemplado com

programas especificos de transição, apoio na entrada do ensino

superior, sempre que possivel, e treinos vocacionais que os preparem

para serem o mais autonomos possiveis na vida pós escolar, sendo

menbros da comunidade independentes activos. È importante que

estas actividades se fação com a participação de menbros da

comunidade escolar e local.

A transição para a vida activa é mais uma das transições pela

qual o jovem tem que passar ao longo do seu percurso de vida.

Page 4: Transição para a vida ativa

Para Barreto (2010), A transição para a vida ativa deve ser um

processo contínuo e dinâmico e deve envolver uma série de

intervenientes que, em conjunto, colaborem no processo, de forma a

conseguir respostas de qualidade para os jovens com deficiência. A

família, os amigos, a comunicação dentro da própria família, o

ambiente social são fatores favoráveis à inserção laboral. A evolução

da situação económica e do mercado de trabalho, coloca hoje

desafios

complexos aos grupos sociais mais desfavorecidos. O desafio coloca-

se na

forma de repensar os modelos de vida ativa e profissional de forma a

financiar o emprego e a atividade profissional deste setor da

sociedade (p.46).