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LISTA DE EXERCÍCIOS UFG – GO 01 - (UFG GO) Leia o texto a seguir: Tolerância, fraternidade e igualdade: foi um esses ideais em mente que, em 1892, o barão Pierre de Coubertin apresentou à comunidade esportiva internacional a idéia de ressuscitar os Jogos Olímpicos. Na Grécia antiga, os jogos da cidade sagrada de Olímpia (entre os sécs. VIII e IV a.C.) enfatizam que competir sem vencer equivalia a desonra suprema. As corridas, as lutas, os saltos e os lançamentos de disco e de dardo serviam como a coroação da superioridade do indivíduo, oferecida em homenagem ao deus Zeus. VENTUROLI, Thereza. Tudo pelos louros. Veja, São Paulo, n. 33, 18 ago. 2004, p. 96. [adaptado] Segundo o texto, a diferença de motivação entre os Jogos Olímpicos da Grécia Antiga e os atuais está: a) no anseio de vitória constante dos gregos antigos e nos ideais igualitários e fraternais de Coubertin para os jogos modernos. b) no espírito competitivo dos gregos e no desejo de Coubertin de ressuscitar os jogos olímpicos da Grécia antiga. c) no caráter sagrado dos jogos olímpicos antigos e na característica competitiva dos jogos olímpicos contemporâneos. d) no desejo de participação nas diversas modalidades nos jogos antigos e no espírito de tolerância nas olimpíadas modernas. e) na homenagem ao deus Zeus nos jogos gregos antigos e na divulgação da fraternidade nos jogos olímpicos atuais.

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LISTA DE EXERCÍCIOS

UFG – GO

01 - (UFG GO)

Leia o texto a seguir:

Tolerância, fraternidade e igualdade: foi um esses ideais em mente que, em 1892, o barão Pierre de Coubertin apresentou à comunidade esportiva internacional a idéia de ressuscitar os Jogos Olímpicos. Na Grécia antiga, os jogos da cidade sagrada de Olímpia (entre os sécs. VIII e IV a.C.) enfatizam que competir sem vencer equivalia a desonra suprema. As corridas, as lutas, os saltos e os lançamentos de disco e de dardo serviam como a coroação da superioridade do indivíduo, oferecida em homenagem ao deus Zeus.

VENTUROLI, Thereza. Tudo pelos louros. Veja, São Paulo, n. 33, 18 ago. 2004, p. 96. [adaptado]

Segundo o texto, a diferença de motivação entre os Jogos Olímpicos da Grécia Antiga e os atuais está:

a) no anseio de vitória constante dos gregos antigos e nos ideais igualitários e fraternais de Coubertin para os jogos modernos.

b) no espírito competitivo dos gregos e no desejo de Coubertin de ressuscitar os jogos olímpicos da Grécia antiga.

c) no caráter sagrado dos jogos olímpicos antigos e na característica competitiva dos jogos olímpicos contemporâneos.

d) no desejo de participação nas diversas modalidades nos jogos antigos e no espírito de tolerância nas olimpíadas modernas.

e) na homenagem ao deus Zeus nos jogos gregos antigos e na divulgação da fraternidade nos jogos olímpicos atuais.

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02 - (UFG GO)

Observe a imagem a seguir:

Foto de Augusto Cabrita. In: Os mais belos castelos e fortalezas de Portugal. Lisboa: Verbo, 1986. p. 190.

A imagem do castelo Almourol, situado em uma ilha no rio Tejo, em Portugal (século XII), relaciona-se com:

a) a insegurança diante das invasões germânicas na Hispania, no Império Romano do Ocidente.

b) a defesa e proteção do reino na guerra de Reconquista do território ibérico dominado pelos mouros.

c) os ideais cavalheirescos da nobreza guerreira de origem germânica na Europa ocidental cristã.

d) o auxílio para a libertação da cidade santa de Jerusalém do domínio muçulmano.

e) os mecanismos de proteção nos conflitos freqüentes entre os reinos cristãos da Península Ibérica.

03 - (UFG GO)

Leia o trecho a seguir:

A impraticabilidade de se povoar a dita capitania [Goiás] nem outra qualquer parte da América Portuguesa senão com os nacionais da mesma América. E que achando-se todo o sertão daquele vasto continente coberto de índios, estes deviam ser principalmente os que povoassem os lugares, as vilas e as cidades que se fossem formando.

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Carta régia de D. José I a D. José Vasconcelos, governador da Capitania de Goiás. 1758. In: PALACIN, Luís. O século do ouro em Goiás. Goiânia: Ed. da UCG, 1994. p. 87.

O documento aponta a preocupação da Coroa Portuguesa com o povoamento da Capitania de Goiás, Cujo desdobramento foi a política de:

a) Ocupação das terras indígenas.

b) Guerra justa contra as tribos indígenas.

c) Mestiçagem de brancos, índios e negros.

d) Embates intermitentes com as tribos indígenas.

e) Implantação de aldeamento indígenas.

04 - (UFG GO)

Observe a foto a seguir:

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. (Coord.) História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. v. 2. p. 19.

Essa foto do final do século XIX é um documento demonstrativo do direito de propriedade de pessoas na ordem escravista e expressa diferença social ao enfocar:

a) O homem branco, em primeiro plano, destacando-se dos cinco homens negros descalços.

b) Um homem negro à esquerda do homem branco, com penteado semelhante ao de seu senhor.

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c) Seis personagens trajados com roupas de tonalidades e modelos diferenciados.

d) Um homem à direita e outro à esquerda do senhor, fotografados com posturas corporais diferentes.

e) O último homem à direita do homem branco, com instrumento de trabalho, diferenciando-se dos demais.

05 - (UFG GO)

Durante o 2º Reinado, as relações entre o Brasil e a Inglaterra ficaram tensas. Nesse clima, a Questão Christie (1863) foi deflagrada pela:

a) Resistência das elites escravistas brasileiras em extinguir o tráfico de africanos, gerando descontentamento entre os diplomatas ingleses.

b) Pilhagem da carga de um navio inglês naufragado no Brasil e pelo aprisionamento, pela Inglaterra, de navios brasileiros no Rio de Janeiro.

c) Aprovação da lei Bill Aberdeen pelo Parlamento Inglês, proibindo o tráfico de escravos no Atlântico, sob pena da apreensão de navios negreiros.

d) Instabilidade nas relações comerciais do Brasil com a Inglaterra, decorrente da entrada de produtos industrializados, principalmente dos Estados Unidos.

e) Decisão do governo brasileiro de não renovar o tratado de comércio com a Inglaterra, favorecendo a situação financeira do governo imperial.

06 - (UFG GO)

No final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX emergiram na Europa Ocidental discursos nacionalistas que destacavam o território, a pureza racial e a língua como requisitos básicos da nacionalidade. No Brasil, no mesmo período, os nacionalistas represaram a constituição do povo brasileiro ao:

a) Proibir a entrada de imigrantes africanos e orientais como forma de acelerar o branqueamento da população.

b) Retomar as discussões sobre a língua falada pela população, opondo-se ao português falado e escrito em Portugal.

c) Refletir sobre formas de incluir a população rural e urbana no ideário civilizador branco apregoado pelo governo.

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d) Abandonar as teses de formação de uma população branca nos moldes europeus, admitindo a mestiçagem.

e) Estimular os intelectuais a produzir obras de exaltação nacional, visando à educação moral e cívica da população.

07 - (UFG GO)

A crise de 1929 abalou os Estados Unidos. Em 1933, Franklin Delano Roosevelt foi eleito com o objetivo de recuperar o país por meio do programa conhecido como New Deal, que propunha:

a) a redução das importações estadunidenses que afetaram os países dependentes de seu mercado, repatriando capitais norte-americanos.

b) a mudança do centro das decisões econômicas de Nova York, símbolo do poder dos grandes banqueiros, para Washington, sede do poder federal.

c) a intervenção e o planejamento do Estado na economia, em quatro setores: agricultura, trabalho, segurança social e administração.

d) a defesa do isolacionismo e do planejamento econômico por meio dos quais os Estados Unidos abdicavam os engajamento em questões internacionais.

e) o conservadorismo em questões econômicas e na política externa, ampliando a “missão civilizadora” dos Estados Unidos.

08 - (UFG GO)

Em março de 1934, Luis Carlos Prestes fundou uma frente popular, a Aliança Nacional Libertadora, que objetivava atrair setores democráticos e antifascistas da sociedade para um programa de reformas políticas e sociais.

O governo de Vargas perseguiu Prestes devido à:

a) Emergência de regimes autoritários na Europa influenciando a organização partidária no Brasil.

b) Organização da Ação Integralista Brasileira, que defendia um projeto de Estado autoritário para o país.

c) Cooptação dos sindicatos pelo Estado, com suas sedes tornando-se locais da propaganda oficial.

d) Proposta política de estabelecer um governo revolucionário no Brasil alinhado com a União Soviética.

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e) Rivalidade entre integralistas e aliancistas, os quais mobilizaram o país, ampliando o clima de confrontos.

09 - (UFG GO)

O peronismo na Argentina (1946–1955) caracterizou-se por uma política populista com forte inspiração nas doutrinas fascistas do pós-guerra.

Essa relação é percebida no:

a) ingresso de imigrantes europeus que ampliavam a mão-de-obra especializada na construção de ferrovias e na industrialização.

b) refúgio aos nazistas e a seus colaboradores europeus, causando tensões com o governo dos Estados Unidos.

c) caráter autoritário do governo, com forte organização das massas e constantes acusações de corrupção e de tortura dos opositores.

d) surgimento do Grupo de Oficiais Unidos no interior do exército, que atuavam em nome da ordem e dos valores cristãos.

e) apoio à União Democrática, frente eleitoral que aglutinava conservadores, radicais, democratas progressistas, socialistas e comunistas.

10 - (UFG GO)

Leia o texto a seguir:

O que levou a União Soviética com rapidez crescente para o precipício foi a combinação de glasnost, que equivalia à desintegração de autoridade, com uma perestroika, que equivalia à destruição dos velhos mecanismos que faziam a economia funcionar, sem oferecer qualquer alternativa, e conseqüentemente o colapso cada vez mais dramático do padrão de vida dos cidadãos.

HOBSBAWM, E. Era dos extremos. O breve século XX. 1914–1991.

São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 468.

De acordo com o texto, a idéia de “desintegração da autoridade” da glasnost de Gorbachev relaciona-se com:

a) a desestruturação da economia soviética e o fim da produção econômica planejada.

b) a nova experiência da União Soviética rumo a uma sociedade democrática e capitalista.

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c) a legalização de pequenas empresas privadas e a bancarrota das empresas estatais.

d) a dissolução dos regimes comunistas satélites da Europa.

e) o fim do sistema unipartidário, do papel condutor do partido com a revitalização dos Sovietes.

11 - (UFG GO)

O governo da República romana estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente democrática.

POLÍBIOS. Historia. Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.Políbios descreve a estrutura política da República romana

(509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio entre os poderes.

Não obstante, a prática política republicana caracterizou-se pela:

a) organização de uma burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os rendimentos.

b) manutenção do caráter oligárquico com a ordem eqüestre dos homens novos assumindo cargos na administração e no exército.

c) adoção da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das províncias conquistadas.

d) administração de caráter monárquico com o poder das assembléias baseado no controle do exército e da plebe.

e) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembléia centuriata e as magistraturas.

12 - (UFG GO)

I. Só a Igreja romana foi fundada por Deus.

II. Só o pontífice romano, portanto, tem o direito de ser chamado universal.

III. Só ele pode nomear e depor bispos. [...]

VIII. Só ele pode usar a insígnia imperial.

IX. O papa é o único homem a quem todos os príncipes beijam os pés.

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XII. É-lhe lícito destituir os imperadores.

GREGÓRIO VII, Dictatus papae. Apud SOUZA, José Antonio C. R. de;BARBOSA, João Morais. O reino de Deus e o reino dos homens. Porto

Alegre: Edipucrs, 1997. p. 47-48.O documento expressa a concepção do poder papal de

Gregório VII (1073-1085) que se relaciona com:

a) o Cisma do Oriente, que selou a separação entre as duas Igrejas, a católica romana e a ortodoxa grega.

b) o Cativeiro de Avinhão, período de 70 anos em que os papas submeteram-se à autoridade do rei da França.

c) a Querela das Investiduras, conflito político que demarcou as esferas do poder papal e as do poder imperial.

d) a Doação de Constantino, que serviu como justificativa para o estabelecimento do Patrimônio de São Pedro.

e) o Cisma do Ocidente, que dividiu a autoridade suprema da Igreja entre dois papas, o de Roma e o de Avinhão.

13 - (UFG GO)

Com a conquista da América espanhola, a Igreja Católica impôs aos povos conquistados os referenciais simbólicos cristãos. Essa imposição religiosa resultou na transformação dos valores culturais dos povos conquistados, que pode ser identificada na:

a) projeção do imaginário da Reconquista Ibérica (processo de expulsão dos sarracenos) que concebe os ameríndios como mouros infiéis na América.

b) adoração dissimulada de deusa asteca no culto à Nossa Senhora de Guadalupe, atual padroeira do México.

c) reformulação das idolatrias indígenas associadas às práticas antropofágicas e à invocação do diabo pela Igreja Católica.

d) conversão dos sacerdotes indígenas aos ensinamentos evangélicos como condição da sua permanência na liderança espiritual.

e) aceitação dos valores cristãos trazidos pelos missionários e pelo colonizador, como forma de garantir a sobrevivência cultural.

14 - (UFG GO)

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O conde de Sabugosa, vice-rei entre 1720 e 1735, apoiou a comunidade de negociantes baianos em seus esforços em preservar o monopólio do tráfico negreiro com a África em oposição aos interesses dos comerciantes de Lisboa, que tinham o apoio de D. João V. [...]

Em 1734 houve um protesto contra o monopólio do sal e contra os preços exorbitantes, o juiz de fora de Santos liderou um ataque contra o depósito de sal, colocando o produto à venda com preço reduzido.

RUSSEL-WOOD, John. Centro e periferia no mundo brasileiro, 1500-1508.Revista Brasileira de História. São Paulo: Anpuh/Humanitas, 18:36 (1988) 232-233.

Os relatos indicam a especificidade da relação colonial na América portuguesa no contexto do capitalismo comercial e absolutista. Da leitura dos relatos conclui-se que:

a) o sistema colonial português na América baseava-se na relação de respeito, entre as partes, derivada do pacto colonial.

b) a especificidade do sistema colonial português na América vinculava-se à subordinação política e econômica da colônia à metrópole.

c) a transgressão do princípio da autoridade absoluta do Rei efetivou-se nos atos praticados pelos representantes da Coroa e pela população administrada.

d) a organicidade do sistema colonial estava assegurada pelas formas de domínio político-administrativo da metrópole.

e) a rigidez do domínio metropolitano impediu o atendimento às demandas políticas e econômicas da população colonial.

15 - (UFG GO)

Na primeira metade do século XIX, a América Latina foi convulsionada pelos movimentos de independência, provocando instabilidade na política internacional. Diante desse contexto, o governo norte-americano anunciou a Doutrina Monroe (1823), que se relaciona com:

a) a defesa do continente americano de possíveis intervenções político-militares por parte das monarquias européias.

b) o incentivo a projetos políticos de expansão colonial dos EUA em direção ao continente sul-americano.

c) o apoio ao projeto de unidade política entre os países da América Central, defendida pelo líder Simón Bolívar.

d) a garantia da ampliação do mercado externo para escoamento da produção industrial do norte dos EUA.

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e) a criação de acordos comerciais entre EUA e os recém-criados países latino-americanos.

16 - (UFG GO)

A Guerra de Canudos (1896-1897) é emblemática no debate sobre a formação da nação no período republicano. A República recém-proclamada enfrentou um Brasil desconhecido: o sertão e os sertanejos.

A guerra, tragicamente, significou um aprendizado para os brasileiros demonstrando que a:

a) fragmentação e as grandes distâncias das regiões litorâneas impediram a organização e o crescimento das comunidades sertanejas.

b) unidade cultural do país é fruto de um longo processo de gestação iniciado com a ocupação do litoral e o fabrico do açúcar.

c) presença da Igreja Católica no sertão representava um elo entre a comunidade e as autoridades republicanas.

d) frágil base política em que se assentava o governo republicano foi incapaz de reconhecer a questão social e cultural suscitada por Canudos.

e) resistência política dos monarquistas organizados no arraial de Canudos era uma ameaça à ordem republicana.

17 - (UFG GO)

Fixar salário para trabalhador do campo significa uma mudança radical em seu modo de viver, muito pior ainda será se o governo entender de estabelecer horas de servir para os trabalhadores rurais.

O lavrador, o vaqueiro jamais poderão trabalhar sob o regime da hora certa.

JORNAL BRASIL CENTRAL. Goiânia, 1º jan.1957, p. 2.

O depoimento acima de um fazendeiro goiano expressa a resistência dos setores rurais:

a) à política disciplinadora das relações de trabalho do interventor Pedro Ludovico Teixeira, que regulamentou o salário mínimo.

b) à implementação das relações de trabalho baseadas no assalariamento indireto, parcial ou em espécie.

c) à perspectiva de modernização das relações de trabalho no campo e ao fim da agregação e de outras formas de trabalho coercitivo em Goiás.

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d) ao processo de expansão da fronteira agrícola que, nas relações de trabalho, trouxe a sindicalização do trabalhador rural.

e) ao movimento migratório para as frentes pioneiras goianas que reforçou as relações de trabalho não-capitalistas.

18 - (UFG GO)

O bonde de São Januário

leva mais um sócio otário

sou eu que não vou trabalhar.

BATISTA, W.; ALVES, A. In: BERCITO, Sônia de Deus Rodrigues. Nostempos de Getúlio: Da Revolução de 30 ao fim do Estado Novo. São Paulo: Atual, 1990. p.

43.

O trecho acima é um samba de Wilson Batista e Ataulfo Alves, composto em 1940, cuja letra evidencia uma forma de resistência política ao:

a) Contrapor-se à cultura do trabalho, principal foco de intervenção estadonovista.

b) Associar trabalho e música na constituição da identidade nacional.

c) Conciliar trabalho e cultura popular, articulando as relações entre Estado autoritário e trabalhadores.

d) Estabelecer relação entre símbolos da modernização com a valorização do trabalhador.

e) Criar uma relação de cumplicidade entre o Estado autoritário e os dissidentes da sociedade brasileira.

19 - (UFG GO)

As décadas de 1960 e de 1970, na América Latina, foram marcadas por ditaduras civis e militares. A nova ordem política legitimava-se em nome dos princípios da

Doutrina de Segurança Nacional que, sob inspiração norte-americana, defendia:

a) a organização de políticas econômicas nacionalistas como forma de barrar o avanço do internacionalismo soviético.

b) a elaboração de políticas de integração continental inspirada na política desenvolvimentista empreendida no Brasil no período de 1950 a 1970.

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c) a união entre burguesia nacional e as Forças Armadas latino-americanas contra os interesses tradicionais das elites agrárias.

d) a articulação política entre os governos do continente americano, no intuito de prepará-los para o combate ao comunismo.

e) o direito de sindicatos, associações e partidos políticos de se organizarem a favor dos interesses nacionais, no combate às idéias antidemocráticas.

20 - (UFG GO)

Embora o colapso do socialismo soviético e suas enormes conseqüências, por enquanto impossíveis de calcular por inteiro, mas basicamente negativas, fossem o incidente mais dramático das Décadas de Crise que se seguiram à Era de Ouro, essas iriam ser décadas de crise universal ou global. A crise afetou as várias partes do mundo de maneiras e em graus diferentes, mas afetou a todas elas, fossem quais fossem suas configurações políticas, sociais e econômicas.

HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. SãoPaulo: Companhia das Letras, 1995. p. 19.

Hobsbawm avalia que a queda do socialismo soviético insere-se em um contexto de crise global que se desdobra no mundo contemporâneo. Nessa direção, a crise global:

a) cria uma nova polarização política baseada no antagonismo entre a Europa e os Estados Unidos.

b) favorece a emergência de novas nações, levando a eclosão de conflitos étnicos e religiosos.

c) impede o desenvolvimento de tecnologias capazes de produzir armas químicas, biológicas e atômicas.

d) libera uma grande quantidade de capitais, para o financiamento do desenvolvimento industrial da Rússia.

e) elimina os conflitos políticos e sociais que ameaçavam a hegemonia norte-americana no mundo.

21 - (UFG GO)

Na década que segue a 1850, fundaram-se 62 empresas industriais, 14 bancos, 3 caixas econômicas, 20 companhias de navegação a vapor, 23 companhias de seguro, 4 companhias de colonização, 8 de mineração, 3 de transporte urbano, 2 de gás e 8 estradas de ferro.

PRADO JR., Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1973. p. 192.

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Considerando as informações no fragmento citado, identifique as origens dos recursos que financiaram o processo de crescimento econômico responsável pela formação de um surto industrial no Brasil, na segunda metade do século XIX.

22 - (UFG GO)

O movimento cruzadístico, iniciado no século XI, revelou as tensões sociais próprias ao mundo feudal, que se expressaram:

a) no esforço da Igreja Católica em incentivar a veneração das relíquias e dos lugares santos em Jerusalém.

b) na expectativa dos cavaleiros cristãos e dos comerciantes genoveses e venezianos de obter fama e fortuna no Oriente Próximo.

c) no controle e na proteção, pelas ordens monásticomilitares, dos peregrinos europeus cristãos em viagem à Terra Santa.

d) na crítica ao imobilismo da Igreja Católica, incapaz de conter o avanço dos muçulmanos na Península Ibérica.

e) na ascensão de guerreiros europeus, excluídos da herança de terras, à posição de senhores feudais, na Terra Santa.

23 - (UFG GO)

Leia o texto abaixo:

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UDERZO, A.; GOSCINNY, R. Uma aventura de Asterix, o gaulês.

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Rio de Janeiro: Record, 1968. p. 5. [Adaptado].

O texto oferece subsídios para a compreensão do processo de:

a) fixação de colônias romanas nas regiões conquistadas.

b) cobrança dos tributos em escravos e em espécie para Roma.

c) expansão romana em direção ao Norte, no final do período republicano.

d) estabelecimento de alianças políticas de Roma com os povos vencidos.

e) fortalecimento do poder senatorial romano em relação ao poder imperial.

24 - (UFG GO)

A Reforma Protestante, iniciada por Lutero, foi um movimento de mudanças sociais de caráter fundamentalmente religioso, com importantes desdobramentos políticos e econômicos. No que se refere aos princípios políticos e religiosos, o luteranismo defendia a:

a) submissão da Igreja ao Estado e a valorização da fé individual.

b) implementação de políticas econômicas na Europa e a quebra da autoridade religiosa.

c) jurisdição real sobre terras da Igreja e a cobrança de impostos sobre esse patrimônio.

d) extinção das rendas feudais e a oposição às pregações morais do clero.

e) cessação do poder político-administrativo da Igreja sobre os reinos e o fim da condenação da usura.

25 - (UFG GO)

As mudanças provocadas pela Revolução Francesa (1789-1815), que alteraram a ordem política na configuração do Estado, foram a:

a) convocação dos Estados Gerais e a reivindicação por igualdade jurídica.

b) aprovação de uma constituição e a instauração do regime republicano.

c) extinção da cobrança de tributos e de privilégios feudais e a criação da Guarda Nacional.

d) elaboração de leis antigreves e a proibição da associação de trabalhadores pelo Estado burguês.

e) consolidação da Convenção Nacional e a promoção de acordos para salvar a vida do rei.

26 - (UFG GO)

A Guerra do Paraguai (1864-1870) contra o Brasil, Argentina e Uruguai refletiu os antagonismos do processo de formação dos Estados Nacionais na região do rio da Prata. A eclosão dos conflitos foi motivada, de modo imediato, pela:

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a) defesa brasileira da liberdade de navegação nos rios da região, garantindo a presença comercial do Império no Prata.

b) tentativa de Solano López de expandir as fronteiras paraguaias, estendendo-as até o mar, para formar o “Paraguai Maior”.

c) política de modernização econômica e militar em virtude da qual o Paraguai passou a utilizar tecnologia estrangeira.

d) intervenção brasileira no Uruguai, ignorando o ultimato de Solano López, contrário a interferências nas lutas daquele país.

e) disputa entre blancos e colorados no Uruguai juntamente com a influência de pecuaristas gaúchos na política platina.

27 - (UFG GO)

A unificação italiana, no final do século XIX, ameaçou a integridade territorial da Igreja. Esse impasse resultou:

a) no reforço dos sentimentos nacionalistas na Itália, provocando a expropriação das terras da Igreja.

b) no envolvimento da Igreja em lutas nacionais, criando congregações para a expansão do catolicismo.

c) na adoção de atitudes liberais pelo Papa Pio IX, como forma de deter as forças fascistas.

d) na assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, quando Mussolini criou o Estado do Vaticano.

e) no Risorgimento, processo em que segmentos ligados à Igreja defenderam a Itália independente.

28 - (UFG GO)

A cidadania expressa-se no usufruto de direitos civis, políticos e sociais. Vargas, no Estado Novo (1937 a 1945), atendeu às demandas sociais com a legislação trabalhista. Porém, ao iniciar seu governo, restringiu o exercício da cidadania no que concerne aos direitos políticos, ao:

a) submeter a administração dos Estados ao controle dos órgãos federais.

b) centralizar o poder, governando com base em medidas provisórias e decretos-leis.

c) fechar o Congresso, extinguindo os partidos políticos e outorgando uma nova Constituição.

d) fortalecer a liderança pessoal do presidente junto aos trabalhadores por meio de garantia de direitos sociais.

e) nomear militares para postos no governo dos estados nordestinos, limitando o poder dos antigos oligarcas.

29 - (UFG GO)

Observe a imagem a seguir:

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Foto do banquete oferecido ao presidente da República, no Palácio das Esmeraldas de Goiânia, em 7 de agosto de 1940. Acervo: Museu Pedro Ludovico Teixeira. In: PALACÍN, Luís; MORAES, Maria Augusta de Sant´Anna.

História de Goiás (1722-1972). 5.ed. Goiânia: Editora. da UCG, 1989. p. 105.

A associação da fotografia ao contexto histórico do Estado Novo, em Goiás, sinaliza:

a) a adoção de uma política de reforma agrária, voltada para os migrantes pioneiros da colonização agrícola em Goiás.

b) o estímulo do governo central brasileiro ao processo de redistribuição populacional na região Centro-Oeste.

c) a articulação com o governo federal, visando à modernização de Goiás, com a criação de colônias agrícolas.

d) as políticas de combate às endemias que assolavam as populações interioranas, iniciando a campanha sanitarista em Goiás.

e) a difusão do projeto estadonovista de ocupação do Centro-Oeste, baseado na urbanização e na industrialização da região.

30 - (UFG GO)

O lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima e Nagasaki, em 6 de agosto de 1945, provocou a rendição incondicional do Japão, na Segunda Guerra. Nesse momento, o mundo ocidental vivia a dualidade ideológica, capitalismo e socialismo. Nesse contexto, o lançamento da bomba está relacionado com:

a) o descompasso entre o desenvolvimento da ciência, financiado pelos Estados beligerantes, e os interesses da população civil.

b) a busca de hegemonia dos Estados Unidos, que demonstraram seu poder bélico para conter, no futuro, a União Soviética.

c) a persistência da luta contra o nazi-fascismo, pelos países aliados, objetivando a expansão da democracia.

d) a difusão de políticas de cunho racista associadas a pesquisas que comprovassem a superioridade da civilização européia.

e) a convergência de posições entre norte-americanos e soviéticos, escolhendo o Japão como inimigo a ser derrotado.

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31 - (UFG GO)

Leia este texto:

“Pegaram alguns?”, perguntou Geisel. “Pegamos. Pegamos. Foram pegos quatro argentinos e três chilenos”, respondeu Pedrozo. “E não liquidaram, não?” “Ah, já, há muito tempo. É o problema, não é? Tem elemento que não adianta deixar vivo, aprontando. Infelizmente, é o tipo de guerra suja em que, se não se lutar com as mesmas armas deles, se perde. Eles não têm o mínimo escrúpulo.” “É, o que tem que fazer é que tem que nessa hora agir com muita inteligência, para não ficar vestígio nessa coisa”, falou Geisel.

GASPARI, Elio. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das

Letras, 2003. p. 387.

O diálogo, mantido em 1974, atesta a aplicação e a especificidade das práticas repressivas utilizadas pelo governo brasileiro, ao sugerir a:a) proibição da entrada, no Brasil, de estrangeiros que pudessem comprometer a estabilidade do regime

governamental.

b) contenção dos partidos e das facções que preparavam a organização de guerrilhas urbanas e ações terroristas contra o governo militar.

c) defesa dos interesses nacionais, ameaçados por uma guerra civil travada silenciosamente, graças à censura aos meios de comunicação.

d) adoção de uma estratégia de extermínio pela ditadura militar, consentida pelo chefe do Estado brasileiro.

e) intolerância das forças armadas em relação ao avanço das forças políticas comprometidas com o restabelecimento do regime democrático.

32 - (UFG GO)

Compare as duas imagens.

Iluminura do Saltério de Ingeborg (anterior a 1210)

Page 19: Ufg

“Cenas da vida da Virgem” (1304-1306), de Giotto. (Detalhe)

Um elemento de distinção entre elas, responsável pelo surgimento de uma arte tipicamente renascentista, expressa-se por meio da

a) introdução da perspectiva ou do efeito de profundidade na composição da pintura.

b) produção da pintura considerando a figuração bidimensional.

c) elaboração de imagens anti-realistas, com apelo ao sagrado.

d) atribuição de destaque às figuras sagradas, conforme a hierarquia religiosa.

e) composição da pintura com base na representação de figuras sem volume.

33 - (UFG GO)

Leia o texto abaixo, que se refere à história do significado do trabalho.

Do ponto de vista da história, uma das revoluções do cristianismo no Ocidente, reforçada pela tradição monástica hostil ao ócio, é ter feito do trabalho um valor.

IOGNA-PRAT, Dominique. Ordem (ns). In: Dicionário temático do ocidente

medieval. Bauru/SP: EDUSC: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

p. 313. [Adaptado].

A respeito da história da concepção de trabalho, pode-se afirmar que, na

a) Grécia Antiga, as atividades manuais eram consideradas socialmente superiores.

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b) Roma Antiga, o estatuto da escravidão limitava o trabalho do escravo às atividades no campo.

c) Roma republicana, o trabalho foi pensado como preço a ser pago pelo castigo decorrente do pecado original.

d) Idade Média, concebeu-se o trabalho como meio pelo qual o fiel poderia elevar-se de sua condição mundana.

e) Baixa Idade Média, o estatuto do trabalho nas cidades era semelhante ao da servidão nos campos.

34 - (UFG GO)

Não houve preocupação com as conseqüências da revolução copernicana senão depois de Giordano Bruno ter extraído dela certas conseqüências filosóficas. Bem depressa Giordano Bruno estava a afirmar a infinidade do mundo. Rejeitava, pois, por completo, a noção de “centro do universo”. O Sol, perdido o lugar privilegiado que Copérnico lhe atribuía, era um sol entre outros sóis, uma estrela entre estrelas.

DELUMEAU, Jean. A civilização do Renascimento. Lisboa: Editorial Estampa,

1994. p. 147. [Adaptado].

O texto acima refere-se à importância dos pronunciamentos de Giordano Bruno para a constituição da noção moderna de Universo, que se relaciona com

a) a definição de um Universo concebido como fechado e finito.

b) o abandono da idéia de um Universo criado por Deus.

c) a ruptura da concepção geocêntrica do Universo.

d) a percepção de que o Universo é contido numa esfera.

e) a compreensão heliocêntrica do Universo.

35 - (UFG GO)

Leia o “Sermão da Sexagésima”, do Padre Vieira.

Para uma alma se converter por meio de um sermão, há de haver três concursos: há de concorrer o pregador com a doutrina, persuadindo; há de concorrer o ouvinte com o entendimento, percebendo; há de concorrer Deus com a graça, alumiando. Que coisa é a conversão de uma alma, senão entrar um homem dentro em si e ver-se a si mesmo.

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GOMES, Eugênio (Org.). Vieira: Sermões. Rio de Janeiro: Agir, 1992.

p. 120. [Adaptado].

O jesuíta Antônio Vieira fez sua carreira eclesiástica na Bahia. Esse sermão foi proferido em Lisboa no ano de 1655. Considerando os conflitos vividos na Colônia, o debate sobre a conversão se vinculava à

a) capacidade do ouvinte para interpretar livremente as escrituras e, por meio do entendimento, concorrer à conversão de sua alma.

b) defesa da cristianização do gentio, persuadindo o colono de que a prática da escravidão indígena deveria ser evitada.

c) garantia da liberdade indígena, pois convertidos ao cristianismo seriam reconhecidos como portadores de direitos.

d) supremacia da autoridade da Igreja perante o Estado na condução dos negócios na Colônia, definindo a primazia da ordem jesuítica.

e) condenação a todas as formas de escravidão no mundo colonial, por meio da formação de uma consciência de si.

36 - (UFG GO)

O processo de emancipação das colônias espanholas na América, no início do século XIX, foi marcado por lutas prolongadas contra a Coroa. As independências na América do Sul espanhola foram uma decorrência da

a) direção política da elite criolla, restringindo a participação popular aos campos de batalha.

b) interferência da Inglaterra, apoiando o projeto político de uma confederação americana.

c) abolição da escravidão, com a crescente utilização de ex-escravos nas tropas patriotas.

d) participação norte-americana por meio do envio de soldados.

e) aliança entre Napoleão e os Bourbons, quando a França invadiu a Espanha.

37 - (UFG GO)

Leia o trecho do romance de Aluízio Azevedo, escrito em 1890.

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O zumzum chegava ao seu apogeu. A fábrica de massas italianas ali da vizinhança começou a trabalhar, engrossando o barulho com seu arfar monótono de máquina a vapor. Rompiam das gargantas os fados portugueses e as modinhas brasileiras.

O CORTIÇO. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004. p. 43. [Adaptado].

O autor consagrou uma visão da cidade do Rio de Janeiro, no momento em que se iniciava o governo republicano. Na Primeira República, o cortiço, como experiência urbana, indicava

a) o afastamento das moradias populares do centro da cidade, projeto das oligarquias republicanas.

b) a difusão de valores presentes no mundo da fábrica, como disciplina e solidariedade.

c) a ausência de privacidade, aproximando de forma intensa e conflituosa imigrantes e nacionais.

d) a valorização das práticas sociais e culturais fundadas no associativismo.

e) o abrandamento das tensões raciais entre aqueles que partilhavam o espaço de moradia.

38 - (UFG GO)

A Primeira Guerra Mundial foi denominada por seus contemporâneos como “Grande Guerra”. Essa denominação aponta para uma diferença substantiva desse conflito.

Comparada às guerras do século XIX, na Primeira Guerra,

a) a duração do conflito foi maior, pois a guerra de trincheiras impedia os avanços militares.

b) a infantaria destacou-se como opção estratégica no combate ao inimigo.

c) os acordos diplomáticos foram responsáveis pelo fortalecimento do equilíbrio europeu.

d) as ações bélicas tiveram alcance mundial porque se desenvolveram em todos os continentes.

e) as inovações tecnológicas, utilizadas em larga escala, ampliaram o potencial beligerante.

39 - (UFG GO)

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No final da década de 1980, o projeto político para a redemocratização chilena viabilizou-se quando a organização multipartidária, denominada Concertación,

a) aliou as ações armadas, no campo, às mobilizações de massa, nas cidades.

b) concebeu um projeto apoiado pelas oposições, que não promoveu mudanças na Constituição autoritária.

c) restringiu suas ações políticas às demandas dos movimentos sociais organizados.

d) alcançou a maioria no parlamento chileno, impondo mudanças às regras eleitorais.

e) exigiu o julgamento político dos envolvidos em ações contrárias aos direitos humanos.

40 - (UFG GO)

A Constituinte de 1988 abrigou diversas propostas para a formação de novas unidades federativas, cujas proposições foram discutidas em meio à forte disputa política.

O projeto de criação do Estado do Triângulo, em Minas Gerais, foi vetado. A singularidade do caso goiano, com a criação do Estado do Tocantins, vincula-se

a) ao desenvolvimento econômico da região norte de Goiás que motivou a proposta separatista.

b) ao aumento das tensões sociais advindas da campanha pela separação do norte goiano.

c) ao investimento na modernização da região com base na atração de capital estrangeiro.

d) à adequação das elites goianas às perspectivas políticas advindas da divisão do território.

e) à emergência de uma cultura nortista, avessa aos valores culturais do povo goiano.

41 - (UFG GO)

Leia o trecho do artigo de Demétrio Magnoli.

As etnias hutus e tutsis foram inventadas pelo poder colonial europeu, que encontrou uma sociedade organizada em torno de um rei de caráter sagrado, cuja autoridade se baseava numa aristocracia de proprietários de rebanhos (os tutsis) que subordinava a massa de camponeses (os hutus). Toda sociedade ligava-se por laços de dependência pessoal, que asseguravam certa coesão.

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Tudo começou com o censo, que registrou as duas “etnias”. Em 1926, o governo colonial emitiu documentos de identidade com rótulos “tutsi” e “hutu”. Manuais vulgares repetem, até hoje, narrativas históricas que opõem as etnias, usando, para tanto, razões científicas.

MAGNOLI, D. O país das cotas e do genocídio. Folha de S. Paulo,

19 ago. 2005. Ilustrada. [Adaptado].

O autor discute a relação entre os dois grupos envolvidos no conflito ocorrido em 1994, em Ruanda. Sobre a emergência desse conflito contemporâneo, pode-se afirmar que

a) o desacordo era anterior ao colonialismo, pois historicamente tutsis e hutus disputavam a posse da terra.

b) a distinção entre tutsis e hutus reforçou a oposição ao domínio colonial europeu.

c) o discurso histórico desqualificou a sacralidade da figura real, induzindo os grupos à rivalidade.

d) a exploração dos proprietários de rebanhos sobre os camponeses definia as relações étnicas.

e) as identificações étnicas, patrocinadas por ação governamental, fermentaram o conflito e o massacre.

42 - (UFG GO)

Observe a imagem.

Osíris. Disponível em: <www.akenatonjh.com.br>. Acesso em: 21 set. 2007.

A pintura egípcia pode ser caracterizada como uma arte que

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a) definiu os valores passageiros e transitórios como forma de representação privilegiada.

b) concebeu as imagens como modelo de conduta, utilizando-as em rituais profanos.

c) adornou os palácios como forma de representação pública do poder político.

d) valorizou a originalidade na criação artística como possibilidade de experimentação de novos estilos.

e) elegeu os valores eternos, presentes nos monumentos funerários, como objeto de representação.

43 - (UFG GO)

Leia o texto.

“Somos anões carregados nos ombros de gigantes. Assim vemos mais, e vemos mais longe do que eles, não porque nossa visão seja mais aguda ou nossa estatura mais elevada, mas porque eles nos carregam no alto e nos levantam acima de sua altura gigantesca”.

LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro:

José Olímpio, 2003. p. 36.

As Universidades nasceram no Ocidente, nos séculos XII e XIII, no cenário do renascimento urbano, ligadas ao desenvolvimento da escolástica e sob o peso da contribuição greco-árabe. O texto apresentado acima é uma citação do mestre Bernard, professor do principal centro científico do século XII, a Escola de Chartres, e expressa uma nova concepção do que é a ciência e o conhecimento. Nesse período, conhecer significava

a) produzir um saber singular, que se diferenciasse da tradição clássica.

b) desenvolver a tradição por meio do comentário dos textos herdados da cultura antiga.

c) utilizar instrumentos científicos, que permitissem alcançar a verdade.

d) observar os fenômenos naturais para encontrar as leis que regiam seu funcionamento.

e) cultivar o espírito racional por meio da refutação da autoridade dos textos teológicos.

44 - (UFG GO)

Leia o texto.

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Colombo fala dos homens que vê unicamente porque estes, afinal, também fazem parte da paisagem. Suas menções aos habitantes das ilhas aparecem sempre no meio de anotações sobre a Natureza, em algum lugar entre os pássaros e as árvores.

TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo:

Martins Fontes, 1993. p. 33.

A passagem acima ressalta que a atitude de Colombo decorre de seu olhar em relação ao outro. Essa posição, expressa nas crônicas da Conquista, pode ser traduzida pela

a) interpretação positiva do outro, associando-a à preservação da Natureza.

b) identificação com o outro, possibilitando uma atitude de reconhecimento e inclusão.

c) universalização dos valores ocidentais, hierarquizando as formas de relação com o outro.

d) compreensão do universo de significações do outro, permitindo suas manifestações religiosas.

e) desnaturalização da cultura do outro, valorizando seu código lingüístico.

45 - (UFG GO)

Leia o fragmento.

O ingresso das sociedades ocidentais na cultura escrita foi uma das principais evoluções da era moderna.

CHARTIER, Roger. As práticas de escrita. In: História da vida privada no

Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 114. [Adaptado].

O fragmento acima menciona uma transformação nas sociedades ocidentais. Progressivamente, a partir do início da Idade Moderna, observa-se a disseminação da cultura escrita. No século XVI, essa transformação se expressa por meio

a) das novas formas de devoção que afirmam a importância das relações pessoais e diretas do fiel com a Bíblia.

b) do processo inicial de escolarização das sociedades graças à ampliação de estabelecimentos de ensino.

c) da disseminação do uso de diários íntimos e da troca de correspondências.

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d) da criação e multiplicação de jornais diários e da difusão de sua leitura.

e) do crescimento do número de monastérios, lugar onde os textos manuscritos eram reproduzidos pelos copistas.

46 - (UFG GO)

O movimento conhecido como Reforma parte das transformações que caracterizaram a Idade Moderna.

Sobre as conseqüências do movimento reformista e a trajetória da Igreja Católica desde a Idade Moderna até os dias atuais, pode-se afirmar que:

01. A Reforma, provocou a quebra da unidade cristã, contribuindo para o surgimento de outras religiões. Favoreceu, também o fortalecimento do poder monárquico;

02. As idéias defendidas por Calvino procuram a expansão das práticas capitalista fortalecendo os interesses da burguesia emergente

04. A tradução da Bíblia para o alemão realizada por Lutero, que considerava a sua leitura como fonte de fé e livre expressão favoreceu a expansão da educação popular-religiosa;

08. A igreja, nas últimas décadas deste século, vem tentando analisar as questões, religiosas dentro do contexto sócio-econômico e político dos países. O Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXI é um marco da renovação da Igreja;

16. As mudanças progressistas propostas pela Teologia da Libertação tais como a opção da Igreja Católica pelos pobres e a oposição à exploração dos trabalhadores latino-americanos provocam, atualmente, uma certa inquietação dentro do clero católico;

32. A posição da Igreja Católica diante dos problemas sociais, da América Latina priorizou o povo pobre e oprimido a partir do II Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM) realizado em Medelin – Colômbia (1968)

47 - (UFG GO)

O homem, em toda a existência, tem procurado externar os seus sentimentos como alegria, dor, felicidade, tristeza, temor, crença através de manifestações culturais que se perpetuaram na História.

Sobre as manifestações culturais dos homens ao longo da História, pode-se tecer as seguintes considerações?

01. as pirâmides de Queóps, Quéfrem e Miquerinos são expressões da importância da religião, da crença numa vida além-morte e do desenvolvimento de uma Arquitetura funerária do povo egípcio;

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02. o conjunto de obras (arquitetura e escultura) da Acrópole, representa o importante papel que a religião exerceu na antiguidade grega;

04. a construção de mosteiros e das igrejas revelam a preocupação do homem medieval pela sua salvação, de acordo com os princípios cristãos;

08. a construção das mesquitas e a divulgação do estilo artístico conhecido como “Mourisco” caracterizaram a expansão romana no chamado Século de Augusto , apogeu do Império Romano;

16. as obras de Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo e Rafael Sânzio expressam a valorização do homem e a exaltação de sua perfeição – princípios norteadores das produções culturais do período renascentista;

32. a célebre obra de Pablo Picasso – Guernica – expressou o sentimento contra o bombardeio da cidade espanhola pelos fascistas em 1937 durante o período da Guerra Civil Espanhola.

48 - (UFG GO)

O capitalismo, ao se expandir, passou por grandes transformações. Da fase liberal e concorrencial, que o caracterizava no início, passou para a fase monopolista. Assim, na Segunda metade do século XIX, o capitalismo havia assumido as seguintes características:

01. Predomínio dos grandes grupos industriais e financeiros, em detrimento das pequenas empresas individuais ou familiares;;

02. Estabelecimento dos monopólios comerciais como forma de obtenção de lucros basicamente através da circulação de mercadorias;

04. predominância da exportação de produtos manufaturados e restrição às importações de matérias-primas, por parte dos países industrializados, para evitar evasão de capitais para outros países;

08. Desenvolvimento de uma política econômica metalista e de manutenção de uma balança comercial favorável;

16. Conquista de novas colônias, pelas potências industriais, a fim de controlar as fontes de matérias-primas, os mercados consumidores de produtos manufaturados e para a aplicação de capitais excedentes;

32. Inversão de capitais nas áreas coloniais, preferencialmente no setor público, como em transporte e comunicações, para facilitar o escoamento dos produtos primários e a penetração dos industrializados.

49 - (UFG GO)

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O Oriente Médio sempre foi uma das regiões mais conflituosas do mundo. Com a criação do Estado de Israel, em 1948, novamente explode outro conflito que perdura até os dias de hoje. Porém, os motivos dos conflitos atuais devem ser buscados ao longo da História da ocupação daquela região, desde a Antigüidade.

Assim, pode-se apontar os seguintes fatos que ajudam a compreender o que se passa hoje no Oriente Médio:

01. as terras hoje reivindicadas pelos guerrilheiros da OLP – Organização para a Libertação da Palestina – ainda na Antiguidade, foram ocupadas tanto pelos hebreus como pelos árabes;

02. os judeus vêm sofrendo perseguições de povos mais fortes desde os tempos do Império Romano, quando ocorreu a “diáspora”, que os dispersou pelo mundo;

04. durante a Idade Média a região da Palestina foi ocupada pelos árabes que ali implantaram a religião muçulmana e a língua árabe;

08. por ocasião das Cruzadas, a Palestina foi palco de conflitos entre cristãos e muçulmanos, que disputavam o controle da Terra Santa (Jerusalém);

16. os árabes não aceitaram a partilha da Palestina, para a criação do Estado de Israel, em 1948, e desde esta época estão em constantes conflitos com os israelenses que, na maioria das vezes, têm sido vitoriosos e têm ampliado cada vez mais seus territórios;

32. o conflito atual entre palestinos e judeus se estendeu para o sul do Líbano, onde alguns palestinos estabeleceram acampamento e continuam enfrentando as forças israelenses.

50 - (UFG GO)

Com base nas notícias mais recentes que temos do mundo socialista, pode-se concluir que o socialismo passa atualmente por uma grave crise. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas está se desmembrando, com a independência de várias Repúblicas; muitos estados socialistas da Europa Central estão adotando a economia de mercado e em muitos deles têm ocorrido guerras civis. Para entender esta crise é necessário entender também o processo de expansão do Socialismo.

Com relação a este processo, é correto afirmar o seguinte:

01. antes da Segunda Guerra Mundial o bloco socialista era constituído apenas pela União Soviética e pela República Popular da China;

02. os Estados Bálticos (Lituânia, Estônia e Letônia) ficaram sob a influência soviética após a formação do Pacto Germânico-Soviético de Não-Agressão, firmado por Stálin e Hitler;

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04. após a derrota do exército alemão na Batalha de Stalingrado, os soviéticos reconquistaram vários países da Europa Oriental, como a Bulgária, Polônia, Hungria, Checoslováquia e Iugoslávia, que estavam em poder dos alemães, e, terminada a guerra, estes países também se tornaram socialistas;

08. diante do confronto com o bloco capitalista, todos os países socialistas do mundo se mantiveram unidos, sob a liderança da URSS, até 1985, quando Gorbachev lançou a Perestroika, iniciando um movimento de independência das Repúblicas Socialistas;

16. nas décadas de 50 e 60, o imperialismo soviético se enfraqueceu bastante, quando se intensificaram, na África e na Ásia, os movimentos nacionalistas que levaram muitos povos afro-asiáticos a obterem sua independência;

32. tanto a União soviética como a Checoslováquia e a Iugoslávia foram formadas por povos de nacionalidades diferentes, com línguas, religiões e costumes diferentes, que hoje lutam pela sua autonomia.

51 - (UFG GO)

O processo de independência das colônias hispano-americanas, foi marcado por lutas diversificadas, que revelaram algumas características da sua Metrópole, no caso a Espanha.

Apesar da falta de unidade dos movimentos, pode-se identificar alguns aspectos comuns, que se fizeram presentes ao longo das lutas emancipacionistas, tais como:

01. a emancipação das colônias hispano-americanas lideradas pela aristocracia “criolla” e pelos setores médios foi também apoiada pela massa indígena e pela população mestiça;

02. as colônias da América Espanhola tornaram-se independentes de sua Metrópole, implantando um regime liberal burguês, onde as classes dominantes ligadas à massa da população romperam definitivamente a estrutura colonial;

04. os princípios Iluministas penetraram na América, através da divulgação das obras de Voltaire, Rousseau e Montesquieu, defendidas e propagadas pelos “criollos” que cursaram universidades européias;

08. o crescimento do comércio inglês na América Espanhola, a partir do século XVIII, retardou o processo emancipacionista das colônias hispano-americanas pois os ingleses, grandes beneficiados do comércio colonial, temiam que, com a independência, perdessem os mercados consumidores.

16. as colônias hispano-americanas, ao se tornarem independentes, preservaram a unidade territorial implantada pela Metrópole respeitando a língua, a religião e a própria cultura das civilizações indígenas que habitavam a região;

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32. os líderes dos movimentos emancipacionistas pertenciam à aristocracia “criolla” e se envolveram nestas lutas, à medida que seus interesses econômicos e políticos se enquadravam na evolução geral do liberalismo.

52 - (UFG GO)

Observa-se, desde fins do século XIX, uma tendência crescente de dominação dos Estados Unidos nas relações com a América Latina.

Os seguintes acontecimentos, dentre outros, confirmam esta tendência:

01. intervenções de fuzileiros norte-americanos, para impedir a reação da Colômbia, por ocasião da independência do Panamá, ficando para os EUA o controle da zona do Canal do Panamá;

02. apoio norte-americano à Frente Sandinista de Libertação Nacional para a derrubada de Anastácio Somoza, dirigente da Nicarágua;

04. anexação de Porto Rico e das Filipinas, pelos Estados Unidos, que passaram também a intervir nos assuntos internos de Cuba, após a derrota da Espanha na guerra hispano-americana de 1898;

08. manutenção da base naval de Guantanamo, em Cuba, em poder dos norte-americanos até os dias de hoje;

16. dominação dos Estados Unidos na América Latina, que só diminuiu após a Primeira Guerra Mundial, quando os EUA saíram enfraquecidos da guerra enquanto que os países latino- americanos puderam se reerguer economicamente;

32. intervenção americana no Brasil que se fez presente, pela primeira vez, por ocasião da Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas sobe ao poder com o apoio dos EUA.

53 - (UFG GO)

O governo de Getúlio Vargas (1930-1945) introduziu formas distintas de gestão do Estado e da sociedade brasileira e imprimiu importantes mudanças no país, como um todo. A respeito destas mudanças, pode-se afirmar que:

01. Incentivou-se a ocupação da região Centro-Oeste, através da chamada “Marcha para o Oeste” retomando a integração econômica de Goiás com a região Sudeste;

02. Em Goiás houve o rompimento da ordem oligárquica com ascensão de Pedro Ludovico à chefia do Estado. O governador representava os anseios dos novos grupos emergentes na sociedade goiana: operariado, classes médias e industriais;

04. Incentivou-se a formação de um novo homem brasileiro, a partir da valorização do civismo e da disciplina;

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08. O Estado estimulou a formação de organizações políticas democráticas e defendeu a liberdade de expressão, no auge do Estado Novo;

16. A “Marcha para o Oeste” modificou a estrutura agrária da região Centro-Oeste. Com a política de colonização do governo Vargas o latifúndio deixou de ser predominante na região;

32. O Estado passou a controlar os principais fatores do processo de industrialização, com a intenção de fortalecer o crescimento das indústrias de base que eram essenciais ao processo de industrialização do Brasil.

54 - (UFG GO)

Os indivíduos têm um importante papel na história como condutores de expressivas forças sociais. Na coluna I, apresentam-se indivíduos que exerceram este papel na História do Brasil e, na coluna II, possíveis papéis por eles desempenhados.

Coluna I

A Zumbi

B Antônio Conselheiro

C Luís Carlos Pretes

D Plínio Salgado

E Getúlio Vargas

Coluna II

1 Líder do partido integralista que defendia propostas autoritárias

2 Símbolo da resistência negra no Brasil

3 Mentor de um tipo de relação política com o povo, conhecida como populismo.

4 Líder de uma comunidade camponesa no Nordeste, conhecida como Canudos.

5 Líder do Movimento Tenentista que percorreu o sertão do Brasil na década de 20 deste século

6 Importante líder do Partido comunista do Brasil.

As combinações corretas entre as colunas são:

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01. A-4, C-2, D-1;

02. A-2, B-4, E-3;

04. A-2, C-5, D-1;

08. B-4, C-6, E-3;

16. B-5, D-1, E-5;

32. B-4, C-5, D-1

55 - (UFG GO)

“Pense em mim, chore por mim,

Liga prá mim, não, não liga prá ele...”

(Leandro e Leonardo)

A música sertaneja é certamente um fenômeno no atual panorama da música popular. O campo transformou–se no centro das atenções dos meios de comunicação. Sobre a relação entre o campo e a cidade, ao longo da História do Brasil, pode-se afirmar que:

01. o conflito entre militares e sertanejos no sertão da Baia, na chamada Guerra de Canudos, trouxe à tona o abandono das populações rurais do interior do Brasil;

02. no início do século, Monteiro Lobato, criou o personagem Jeca-Tatu que denunciava o comodismo, a preguiça e o péssimo estado da saúde do homem brasileiro no campo;

04. os romances regionalistas que tematizaram a seca e a difícil vida dos nordestinos, na década de 30 do atual século, apontavam para a necessidade de reformas no campo, como forma de minimizar as desigualdades sociais no país;

08. a atual música sertaneja, divulgada amplamente nos meios de comunicação de massa, é a expressão dos valores e conflitos sociais vivenciados pelo homem do campo e constitui-se em importante veículo de conscientização da população urbana sobre o sério problema fundiário que o país enfrenta. Como expoentes deste tipo de música pode-se citar os goianos Leandro e Leonardo;

16. o processo de urbanização e industrialização ocorrido em Goiás, nas décadas de 40 e 50 do nosso século, alterou profundamente os padrões culturais do homem do campo que passa tematizar em suas músicas, principalmente, o amor;

32. a modernização do setor rural, nas décadas de 70 e 80 do nosso século, acarretou a implementação de propostas políticas baseadas na distribuição de terra e na valorização do homem do campo que minimizou o grave problema do êxodo rural.

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GABARITO:

1) Gab: A

2) Gab: B

3) Gab: E

4) Gab: A

5) Gab: B

6) Gab: D

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21) Gab:

A origem dos capitais que financiaram os processo de modernização imperial brasileira na segunda metade do século XIX, para a historiografia pradiana, destaca o fim do tráfico negreiro ( Lei Eusébio de Queiroz) e as ações protecionistas proporcionadas pela adoção da Tarifa Alves Branco ( 1844), como elementos intensificadores das variações de empreendimentos econômicos. Se se ampliar a análise, pode-se observar a contribuição de capitais europeus, que viviam nessa fase um período de “Onda longa de tonalidade expansionista”, o que permitiu o financiamento de ferrovias e outras empresas. Vale destacar também a ação empreendedora do Barão de Mauá na captação de recursos e parcerias de investimentos estrangeiros no Brasil

22) Gab: E

23) Gab: C

24) Gab: A

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42) Gab: E

43) Gab: B

44) Gab: C

45) Gab: A

46) Gab: VVVVVV.

47) Gab: VVVFVV.

48) Gab: VFFFVV.

49) Gab: FVVVVV.

50) Gab: FVVFFV.

51) Gab: VFVFFV.

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52) Gab: VFVVFF

53) Gab: VFVFFV.

54) Gab: FVVVFV.

55) Gab: VVVFFF.