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UMA ABELHA NA CHUVA CARLOS DE OLIVEIRA

Uma abelha na chuva

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Page 1: Uma abelha na chuva

UMA ABELHA NA CHUVA

CARLOS DE OLIVEIRA

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FICHA TÉCNICA

Autor: Carlos de Oliveira

Título: Uma abelha na chuva

Editora: Assírio & Alvim

Ano de publicação: agosto de 2003

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Biografia do Autor

Carlos Alberto Serras de Oliveira, nasceu no Brasil, no ano de 1921. Filho de Pai e Mãe de nacionalidade Portuguesa, aos dois anos de idade veio do Brasil para Portugal, mais exatamente para Cantanhede, onde vivia o seu avô. Aos quatro anos mudou-se com os seus pais para Febres, onde o seu pai exercia a carreira de medicina.Em 1933 muda-se para Coimbra, onde permanece durante quinze anos, a fim de prosseguir os estudos. Em 1941 ingressa na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde estabelece amizade com Joaquim Namorado, João Cochofel e Fernando Namora. Em 1947 licencia-se em Ciências Histórico-Filosóficas, instalando-se definitivamente em Lisboa. No ano seguinte, volta a Coimbra e à Gândara. Em 1949 casa-se com Ângela, jovem madeirense que conhecera nos bancos da Faculdade, sua companheira e futura colaboradora permanente. Publicou livros como :Casa na Duna (1943) , Uma Abelha na chuva (1953), Alcateia (1944), Pequenos Burgueses (1948).

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Resumo da Obra Este livro relata a história de uma sociedade antiga.Álvaro Silvestre comerciante e lavrador em Montouro, (concelho de Corgos), casado com Maria Dos Prazeres.Maria Dos Prazeres era filha de um fidalgo, descendente de um coudel-mor, de um guerreiro das Linhas de Elvas e primo da Bispo missionário de Cochim. Seu pai negociou o seu casamento com a família Silvestre quando ela completou dezoito anos devido a miséria e a desgraça em que viviam.Álvaro Silvestre possuía terras deixadas pelo seu pai, agora com cinquenta anos e decide assumir todos os seus erros perante a sociedade. Álvaro dirige-se ao jornal de Corgos, onde faz as suas declarações e pede para que estas saiam na primeira página em letras bem grandes e visíveis, mas a sua esposa impediu-o de tal loucura afirmando que ele sofre de distúrbios mentais.Maria dos Prazeres odeia o seu marido, não sente qualquer amor ou carinho por ele. Leopoldino irmão de Álvaro, vivia em África e este era o grande amor de Maria.Maria, durante a noite, sonhava com Leopoldino e com o seu cocheiro, o ruivo. Numa noite, como era habitual, Álvaro bebera muito até cair para o lado. Ofendera a sua esposa, e esta pusera-o a dormir no escritório.

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Resumo da Obra

Álvaro levantou-se de madrugada cheio de dores no corpo e decide ir passear pelos campos. Quando saiu de casa ouviu no palheiro o riso de uma mulher, leve e cauteloso. E foi investigar.Aproximou se do palheiro, para tentar ouvir o que se passava lá dentro. No palheiro encontrava-se o seu cocheiro, o ruivo, e Clara filha de um comerciante e lavrador. Os dois jovens faziam planos para o futuro, a rapariga encontrava-se grávida mas seu pai não permitia tal namoro ou tal gravidez, porque seu pai queria que ela casasse com um fidalgo. O ruivo comentava também a maneira como a patroa (Maria dos Prazeres)o olhava parecendo que o queria comer.Álvaro ao ouvir tudo isto, só conseguia pensar numa maneira de se vingar do cocheiro, então decidira contar tudo o que ouvira ao pai da rapariga.Dirigiu-se a loja do pai da rapariga e contou-lhe sobre a gravidez da sua filha com o seu cocheiro. O pai da rapariga, sem pensar duas vezes decide matar o cocheiro e assim o fez. Clara, quando se apercebe do crime que o pai cometeu, entrega-o à polícia, mas o desgosto da podre rapariga era tanto que ela acabou por se suicidar atirando-se para dentro de um poço.