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Alunos(as): Elisabete Jorgino Ferreira Coelho Rosangela Aparecida Silva Urubatan de Almeida Ramos Grupo Lusofona agosto de 2011. RESUMO: 1o. Capitilo do Livro A Escola participativa O trabalho do gestor da escola Autores: Heloisa Luck; Kátia Siqueira de Freitas; Robert Girling e Sherry Keith Editora Vozes 8a.edicao “Uma abordagem participtiva para a gestão escolar”

Uma abordagem participativa para a gestão escolar

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Profª Mirian

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Page 1: Uma abordagem participativa para a gestão escolar

Alunos(as):Elisabete Jorgino Ferreira CoelhoRosangela Aparecida SilvaUrubatan de Almeida Ramos

Grupo Lusofona – agosto de 2011.

RESUMO: 1o. Capitilo do Livro A Escola participativa – O trabalho do gestor da escola

Autores: Heloisa Luck; Kátia Siqueira de Freitas; Robert Girling e Sherry Keith – Editora Vozes – 8a.edicao

“Uma abordagem participtiva para a gestão escolar”

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Uma abordagem participativa para a gestão escolar

A forma de gerir as escolas no Brasil tem mudado com a institucionalização,com a democracia e com o aprimoramento da eficiência e da qualidade daeducação publica.

Tem contribuído para a descentralização e para a democratização da gestão escolar.

- A participação da comunidade escolar (professores, pais, funcionários, alunos e gestores),

- A criação de um colegiado/conselho (APM, conselho de escola e o Grêmio Estudantil) com autoridade deliberativa e decisória, e

- Repasse de recursos financeiros às escolas, permitindo maior autonomia,

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Mas para isso é necessário que a escola tenha um projeto pedagógico comprometido com a promoção de educação em acordo com as necessidades de uma sociedade moderna e justa. Isto é, com a aprendizagem significativa dos seus alunos de modo que conheçam o seu mundo, a si mesmo e tenham instrumentos adequados para enfrentarem os seus desafios de vida.

Segundo o principio da democratização, a gestão escolar promove na comunidade escolar, a redistribuição e compartilhamento das responsabilidades que objetivam intensificar a legitimidade do sistema escolar, pelo cumprimento mais efetivo dos objetivos educacionais, onde todos os envolvidos passam a ser responsáveis pela aprendizagem e pelo sucesso dos alunos daquela comunidade escolar.

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O que é Gestão Participativa

É a forma regular e significante de envolvimento dos funcionários de uma organização no processo decisório (Likert, 1971; Xavier, Amaral e Marra, 1994).

A abordagem participativa na gestão demanda maior envolvimento de todos os interessados no processo decisório da escola, mobilizando-os, da mesma forma, na realização das múltiplas ações de gestão, para que não recaia no erro de praticas de “gestão participativas” pelos quais os participantes são apenas convidados a simplesmente escutar e tomar ciência de questões já definidas.

Já na escola o conceito de gestão participativa envolve, além de professores e funcionários, os pais, os alunos e qualquer representante da comunidade que esteja interessado na escola e na melhoria do processo pedagógico.

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A gestão participativa é fundamental para:

- Melhorar a qualidade pedagógica do processo educacional das escolas.

-Combater o isolamento físico, administrativo e profissional dos gestores e professores.

- Garantir ao currículo escolar maior sentido de realidade e atualidade.

- Aumentar o profissionalismo dos professores.

- Motivar o apoio das comunidades escolar e local às escolas.

- Desenvolver objetivos comuns na comunidade escola.

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Sentido pleno da participação

A participação no seu sentido pleno, caracteriza - se por uma força de atuação consciente, pela qual os membros de uma unidade social reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na determinação da dinâmica dessa unidade social, de sua cultura e de resultados, poder este resultante de sua competência e vontade de compreender, decidir e agir em torno de questões que lhe são afeitas (Lück,1996).

Para participar a pessoa tem que querer, tem que ter consciência que pode exercer influência sobre o contexto de que faz parte e a falta dessa consciência pode trazer resultados negativos para a organização e para a comunidade escolar.

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Gestão escolar implica criação de ambiente participativo

A participação na dinâmica escolar não se constitui uma prática comum nas escolas dada a tendência burocrática e centralizadora ainda vigente na cultura organizacional. O que leva a reclamação de muitos gestores que se sentem sozinhos para resolver os problemas da escola, por que os professores se limitam aos problemas da sala de aula, os pais apenas os aspectos físicos e dos materiais da escola, o que leva a uma subdivisão dentro da escola onde cada grupo trabalham sozinhos na resolução de problemas e soluções.

Pode – se, no entanto afirmar que essa situação acontece porque as pessoas envolvidas não têm claro o que significa realmente participar. É isso não é algo que vai mudar apenas por desejo e necessário aumentar o alargamento da consciência e da competência técnica para isso.

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O gestor tem papel fundamental, pois ele deve promover à criação e a

sustentação de um ambiente propicio à participação plena, no processo social escolar, dos seus profissionais, de alunos e de seus pais, uma vez que se entende que é por essa participação que os mesmos desenvolve consciência social critica e sentido de cidadania.

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Ações para criar um ambiente estimulador dessa participação:

- criar uma visão do conjunto associadas a uma ação de cooperação.

- promover um clima de confiança.

- valorizar as capacidades e aptidões dos participantes.

- associar esforços, quebrar arestas, eliminar divisões e integrar esforços.

-estabelecer demanda de trabalho centrada nas idéias e não em pessoas.

- desenvolver a pratica de assumir responsabilidades em conjunto.

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Orientações teóricas para a gestão participativa

A literatura sobre gestão participativa reconhece que a vida organizacional atual e altamente complexa, assim como seus problemas, por isso não é possível para o gestor solucionar sozinho todos os problemas e questões relativos à escola. Para resolver a esse problema adotou - se a abordagem participativa fundada no principio de que, para organização ter sucesso, é necessário que os gestores busquem o conhecimento especifico e a experiência dos seus companheiros de trabalho, dividindo o poder com representantes da comunidade escolar e local e as responsabilidades assim são assumidas em conjunto (autoridade compartilhada).

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Três tendências globais são encontradas a este respeito:

Gestão participativa como elemento significativo entre as variáveis identificadas em “escolas eficazes”;

A mudança do papel do gestor na gestão da escola;

Os vários elementos da tendência para autonomia escolar ou gestão descentralizada.

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Na literatura são identificadas quatro teorias, duas de base psicologia e duas de base social

Teoria administrativa ou modelo cognitivo: Propõe que a participação aumenta a produtividade ao disponibilizar, para a tomada de decisões, estratégias e informações mais qualificadas, provenientes de áreas e níveis organizacionais diferentes.

Teoria das relações humanas ou modelos afetivos: estabelece que os ganhos de produtividade são resultados da melhoria da satisfação das pessoas e da motivação.

Mesmo eles sendo estudados separadamente, na prática eles interagem equilibradamente.

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Em contraste existem os modelos de democracia clássica e de consciência política.

O modelo de democracia clássica: permite a alienação e a apatia doempregado que impede a qualidade do processo nas organizações eacabam por se constituir em uma ameaça para todas as instituiçõesdemocráticas; a participação não está diretamente relacionada à produçãoou a satisfação do funcionário, mas à institucionalização e preservação daação e dos direitos democráticos na sociedade com um todo (Ex. lutas pordireitos civis e pela igualdade social e econômica).

O modelo de consciência política: percebe-se a participação no ambientede trabalho como forma de desenvolver a consciência de classe em favorda luta do socialismo. A participação e valorizada quando se concentra emquestões sociais e políticas mais abrangentes ao invés de preocupaçõesmais especificas tais como salários, benefícios e condições de trabalho(sindicatos)

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Tendência: eficácia escolar, liderança do gestor, ênfase na autonomia da escola

Três tendências surgem em meados da década de 1980 na gestão escolar:

Concentração em explorar e relação entre a eficácia da escola com base na pesquisa tradicional e a participação na administração escolar,

Tendência prática e administrativa da “auto gestão escolar”,

Calcada na reconceituação do papel do gestor como gestor da escola eficaz.

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Gestão participativa e eficácia escolar

A primeira tendência, que trata da eficácia, esta dirigida a característica da clientela daquela determinada escola, em que região geográfica esta inserida, como é vista pela comunidade (reputação), seus recursos, desempenho dos alunos.

Estudos variam na sua orientação metodológica, podendo ser desde estudos de casos qualitativos ou etnográficos, até análises multivariadas em larga escola, do relacionamento entre as carateristicas escolares mensurais e o desempenho do aluno.

as características organizacionais das escolas são responsáveis por 32% na variação do desempenho dos alunos entre as escolas, segundo Rosenholz, 1985. Entende-se então que 1/3 de perdas ou ganhos dos alunos resulta na qualidade da escola,

partem do principio que os gestores das escolas são profissionais capazes e trabalham para construir a escola.

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Papel da liderança do gestor

Segundo Eberts & Stone, 1988, através dos testes padronizados sobre o desempenho individual dos alunos, pode-se medir se a escola é eficaz.

Nas escolas eficazes os gestores atuam apoiando em toda a dinâmica da escola, seja na infra-estrutura, no auxilio ou na liderança da parte pedagógica ou na gestão de pessoas trazendo um clima positivo para a ambiente estudantil.

A pesquisa realizada por Cohn & Rossmiller em 1987 da qual trata de que os paises desenvolvem quando a gestão escolar torna-se eficaz.

Segundo Little, 1997, a escola eficaz não é só medida pelo desempenho dos gestores lideres e sim pela harmonia entre professores, alunos e gestores, todos contribuem para um resultado propicio.

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Dimensões de liderança relacionadas com as escolas eficazes

Elementos de liderança: enfoque pedagógico do gestor

ênfase nas relações humanas

Criação de ambiente positivo,

Ações de ambiente positivo,

Ações voltadas para metas claras, realizáveis e relevantes,

Disciplina em sala de aula garantida pelos professores,

Capacitação em serviço voltadas para qestões pedagógicas,

Acompanhamento continuo das atividades escolares

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Elementos de apoio de liderança em escolas eficazes:

Consenso sobre valores e objetivos

Planejamento de longo prazo,

Estabilidade e manutenção do corpo docente,

Apoio em âmbito municipal e estadual para a melhoria escolar.

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Há fatores predominantes para o alcance da escola eficaz ou gestão escolar eficaz, são:

Apoio com objetivos claro ao estabelecimento

Descentralização,

Saber priorizar ações e problemas

Delegação da alocação de recursos,

Domínio nas inovações escolares envolvendo em mudanças dos currículos.

Criar condições necessárias para professores desenvolver sua docência.

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Segundo Mackenzie, 1983: 10-11, qualquer currículo funciona melhor se forimplantado com entusiasmo. O ambiente da escola, de uma maneira geral,ode ser visto como um fator fundamental para a eficácia pessoal dos seusfuncionários. A interação dos funcionários e o planejamento de objetivospedagógicos específicos de modo participativo ajudam a formar umconsenso sobre os valores e metas, que tornam o clima de realizaçõesautossustentável.

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Lições da escola participativa

As característica da gestão participativa (Quadro 3):

Compartilhamento de autoridade e de poder,

Responsabilidade assumidas em conjunto,

Valorização de talentos e iniciativa em todos os segmentos da organização,

Compartilhamento constante e aberto de informações,

Comunicação aberta e ampla disseminação de informações.

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Que bom que gostaram…

F I M

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