Prova de Conhecimentos Gerais Preencher com seu nome e número da carteira os espaços indicados na capa e na última folha deste caderno. Esta prova contém 90 questões objetivas e terá duração total de 4h30. Para cada questão, existe somente uma alternativa correta. Com caneta de tinta azul ou preta, assinale na folha de respostas a alternativa que julgar correta. O candidato somente poderá entregar a folha de respostas e sair do prédio depois de transcorridas 2h15, contadas a partir do início da prova. Ao terminar a prova o candidato entregará ao fiscal este caderno de questões e a folha de respostas preenchida. Nome do candidato Número da carteira 08.11.2009
1. Prova de Conhecimentos Gerais Preencher com seu nome e nmero
da carteira os espaos indicados na capa e na ltima folha deste
caderno. Esta prova contm 90 questes objetivas e ter durao total de
4h30. Para cada questo, existe somente uma alternativa correta. Com
caneta de tinta azul ou preta, assinale na folha de respostas a
alternativa que julgar correta. candidato somente poder entregar a
folha de respostas e sair do prdio depois de transcorridas 2h15,
contadas O a partir do incio da prova. terminar a prova o candidato
entregar ao fiscal este caderno de questes e a folha de respostas
preenchida. Ao Nome do candidato Nmero da carteira 08.11.2009
2. Rascunho O O O ST RESPOSTA ST RESPOSTA ST RESPOSTA QUE QUE
QUE 01 A B C D E 31 A B C D E 61 A B C D E 02 A B C D E 32 A B C D
E 62 A B C D E 03 A B C D E 33 A B C D E 63 A B C D E 04 A B C D E
34 A B C D E 64 A B C D E 05 A B C D E 35 A B C D E 65 A B C D E 06
A B C D E 36 A B C D E 66 A B C D E 07 A B C D E 37 A B C D E 67 A
B C D E 08 A B C D E 38 A B C D E 68 A B C D E 09 A B C D E 39 A B
C D E 69 A B C D E 10 A B C D E 40 A B C D E 70 A B C D E 11 A B C
D E 41 A B C D E 71 A B C D E 12 A B C D E 42 A B C D E 72 A B C D
E 13 A B C D E 43 A B C D E 73 A B C D E 14 A B C D E 44 A B C D E
74 A B C D E 15 A B C D E 45 A B C D E 75 A B C D E 16 A B C D E 46
A B C D E 76 A B C D E 17 A B C D E 47 A B C D E 77 A B C D E 18 A
B C D E 48 A B C D E 78 A B C D E 19 A B C D E 49 A B C D E 79 A B
C D E 20 A B C D E 50 A B C D E 80 A B C D E 21 A B C D E 51 A B C
D E 81 A B C D E 22 A B C D E 52 A B C D E 82 A B C D E 23 A B C D
E 53 A B C D E 83 A B C D E 24 A B C D E 54 A B C D E 84 A B C D E
25 A B C D E 55 A B C D E 85 A B C D E 26 A B C D E 56 A B C D E 86
A B C D E 27 A B C D E 57 A B C D E 87 A B C D E 28 A B C D E 58 A
B C D E 88 A B C D E 29 A B C D E 59 A B C D E 89 A B C D E 30 A B
C D E 60 A B C D E 90 A B C D E UNESP/CG-ProvaObjetiva 2
3. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS Questo 01 Como caracterstico
da crnica jornalstica, Joo Ubaldo Ri- Instruo: As questes de nmeros
01 a 05 tomam por base o se- beiro focaliza assuntos do cotidiano
com muito bom humor, guinte fragmento de uma crnica de Joo Ubaldo
Ribeiro (1941-): mesclando a seu discurso palavras e expresses
coloquiais. Um exemplo asnticas, que aparece em assertivas to
asnticas quanto, e outro, o substantivo fregus, empregado em o fre-
MotIvos para pnIco gus entra em pnico. Caso o objetivo do autor
nessas passa- gens deixasse de ser jocoso e se tornasse mais
formal, as pa- Como sabemos, existem muitas frases comumente
repetidas lavras adequadas para substituir, respectivamente,
asnticas e a cujo uso nos acostumamos tanto que nem observamos
nelas fregus seriam: patentes absurdos ou disparates. Das mais
escutadas nos notici- (A) Estpidas, panaca. rios, nos ltimos dias,
tm sido no h razo para pnico e no h motivo para pnico, ambas
aludindo famosa gripe suna (B) Asininas, bestalho. de que tanto se
fala. Todo mundo as ouve e creio que a maio- (C) Intrigantes,
sujeito. ria concorda sem pensar e sem notar que se trata de
assertivas to asnticas quanto, por exemplo, a antiga exigncia de
que o (D) Estranhas, cara. postulante a certos benefcios pblicos
estivesse vivo e sadio, (E) Disparatadas, indivduo. como se um
defunto pudesse estar sadio. Ou a que apareceu num comercial da
Petrobrs em homenagem aos seus trabalhadores, que no sei se ainda
est sendo veiculado. Nele, os trabalhadores Questo 02 encaram de
frente grandes desafios, como se algum pudesse encarar alguma coisa
seno de frente mesmo, a no ser que o Embora o autor afirme, no
fragmento citado, que os significados cruel destino lhe haja posto
a cara no traseiro. de razo e motivo so diferentes nas frases
mencionadas, h nu- Em rigor, as frases no se equivalem e necessrio
examin- merosos contextos em que essas duas palavras podem ser
indife- las separadamente, se se desejar enxergar as inanidades que
for- rentemente utilizadas, sem alterao relevante do significado
das mulam. No primeiro caso, pois o pnico uma reao irracional,
frases. Baseado neste comentrio, assinale a nica alternativa em
comete-se uma contradio em termos mais que bvia. Ningum que a
palavra motivo no pode substituir a palavra razo, j que nesse caso
haveria uma grande mudana do sentido. pode ter ou deixar de ter
razo para pnico, porque no possvel haver razo em algo que por
definio requer ausncia de razo. (A) Qual a razo de tamanha mudana?
Ento, ao repetir solenemente que no h razo para pnico, os (B) Ele
perdeu a razo ao sentir aquele amor to forte. noticirios e notas de
esclarecimento (e ns tambm) esto di- zendo uma novidade semelhante
a gua um lquido ou a (C) A razo de sua renncia foi a chegada de seu
irmo. comida vai para o estmago. Se as palavras pudessem protes-
(D) Ningum descobriu a razo de sua morte. tar, certamente Pnico
escreveria para as redaes, perguntando ofendidssimo desde quando
ele precisa de razo. Nunca h uma (E) Que razes alegou para o pedido
de divrcio? razo para o pnico. A segunda frase nega uma verdade
evidente. tambm mais do que claro que no existe pnico sem motivo,
ou seja, o fre- Questo 03 gus entra em pnico porque algo o motivou,
independentemen- O autor escreve, no penltimo perodo do segundo
pargrafo, te de sua vontade, a entrar na desagradabilssima sensao
de a palavra Pnico com inicial maiscula. O emprego da inicial
pnico. Ningum, que eu saiba, olha assim para a mulher e diz
maiscula, neste caso, se deve mulher, acho que vou entrar em pnico
hoje tarde e, quando a mulher pergunta por que, diz que para
quebrar a monotonia. (A) ao fato de, por sindoque, o cronista
querer ressaltar a dife- rena entre a parte e o todo. (Joo Ubaldo
Ribeiro. Motivos para pnico. O Estado de S.Paulo, 17.05.2009.) (B)
necessidade de enfatizar que h diferenas entre diversos tipos de
pnico. (C) ao emprego da palavra com base no recurso da
personifica- o ou prosopopeia. (D) necessidade de diferenar os
significados de razo e motivo. (E) para alertar sobre o grande
perigo que representaria o pnico sem motivo. 3
UNESP/CG-ProvaObjetiva
4. Questo 04 Instruo: As questes de nmeros 06 a 10 tomam por
base a seguinte crnica do escritor e blogueiro Antonio Prata
(1977-): Ento, ao repetir solenemente que no h razo para pnico, os
noticirios e notas de esclarecimento (e ns tambm) esto pensar eM
nada dizendo uma novidade semelhante a gua um lquido ou a comida
vai para o estmago. A maravilha da corrida: basta colocar um p na
frente do outro. Neste perodo, no tom bem humorado que o autor
imprime crnica, a palavra novidade assume um sentido contrrio ao
que Assim como numa famlia de atletas um garoto deve encon-
apresenta normalmente. Essa alterao de sentido, em funo de trar
certa resistncia ao comear a fumar, fui motivo de piada um contexto
habilmente construdo pelo cronista, caracteriza o entre alguns
parentes quase todos intelectuais quando soube- recurso estilstico
denominado: ram que eu estava correndo. O esporte bom pra gente,
disse minha av, num almoo de domingo. Fortalece o corpo e em- (A)
Ironia. burrece a mente. Hoje, dez anos depois daquele almoo, tenho
certeza de que (B) Reticncia. ela estava certa. O esporte emburrece
a mente e o mais emburre- cedor de todos os esportes inventados
pelo homem , sem som- (C) Eufemismo. bra de dvida, a corrida por
isso que eu gosto tanto. (D) Anttese. Antes que o primeiro corredor
indignado atire um tnis em minha direo (nmero 42, pisada pronada,
por favor), explico- (E) Hiprbole. me. claro que o esporte
fundamental em nossa formao. No entendo lhufas de pedagogia ou
pediatria, mas imagino que jogos e exerccios ajudem a formar a
coordenao motora, a per- cepo espacial, a lgica e os reflexos e
ainda tragam mais ou- tras tantas benesses ao conjunto
psico-moto-neuro-bl-bl-bl. Questo 05 Quando falo em emburrecer,
refiro-me ao delicioso momento do exerccio, quela hora em que voc
se esquece da infiltrao no Para o narrador, no notamos os
verdadeiros absurdos em asser- teto do banheiro, do enrosco na
planilha do Almeidinha, da ex- es como as que ele comenta, porque:
trao do siso na prxima semana, do p na bunda que levou da (A) No
temos hbito de leitura e interpretao de textos. Marilu, do frio que
entra pela fresta da janela e do aquecimento global que pode acabar
com tudo de uma vez. Voc comea a (B) No nos sentimos capazes de
negar verdades evidentes. correr e, naqueles 30, 40, 90 ou 180
minutos, todo esse fantsti- co computador que o nosso crebro, capaz
de levar o homem (C) Quase todas as frases assertivas do idioma so
asnticas. Lua, compor msicas e dividir um tomo, volta-se para uma
nica e simplssima funo: perna esquerda, perna direita, perna (D)
Costumamos ouvi-las tantas vezes, que nem notamos tais esquerda,
perna direita, inspira, expira, inspira, expira, um, dois,
absurdos. um, dois. A conscincia , de certa forma, um tormento.
Penso, logo (E) Essas frases aparecem em propagandas oficiais.
existo. Existo, logo me incomodo. A gravidade nos pesa sobre os
ombros. Os anos agarram-se nossa pele. A morte nos es- preita
adiante e quando uma voz feminina e desconhecida surge em nosso
celular, no costuma ser a ltima da capa da Playboy, perguntando se
temos programa para sbado, mas a mocinha do carto de crdito
avisando que a conta do carto encontra-se em aberto h 14 dias e
querendo saber se h previso de pa- gamento. Quando estamos
correndo, no h previso de pagamento. No h previso de nada porque
passado e futuro foram anu- lados. Somos uma simples mquina presa
ao presente. Somos reduzidos biologia. Uma vlvula bombando no meio
do peito, uns msculos contraindo-se e expandindo-se nas pernas, um
ou outro neurnio atento aos carros, buracos e cocs de cachorro.
Poder, glria, dinheiro, mulheres, as tragdias gregas, t bom, podem
ser coisas boas, mas naquele momento nada disso interessa: eis-nos
ali, mamferos adultos, saudveis, movimen- tando-nos sobre a Terra,
e s. (Antonio Prata. Pensar em nada. Runners World, n. 7, So Paulo:
Editora Abril, maio/2009.) UNESP/CG-ProvaObjetiva 4
5. Questo 06 (A) I e II. (B) II e III. Ao longo do texto
apresentado, percebemos que o cronista nos conduz com sutileza e
humor para um sentido de emburrecer (C) I, II e III. bem diferente
do que parece estar sugerido na fala de sua av. Para ele, portanto,
como se observa principalmente no emprego (D) I, III e IV. da
palavra no terceiro pargrafo, emburrecer : (E) II, III e IV. (A)
Fazer perder progressivamente a inteligncia por meio do esporte.
(B) Imitar a capacidade de concentrao do animal para obter melhores
resultados. Questo 09 (C) Tornar-se uma pessoa muito teimosa,
focada exclusivamen- O esporte bom pra gente, fortalece o corpo e
emburrece A te no esporte. MENTE. Antes que o primeiro corredor
indignado atire UM TNIS em minha direo (...) Quando estamos
correndo, no (D) Embotar as faculdades mentais pela prtica
constante do es- h PREvISO dE PAgAMENTO. porte. Os termos grafados
com letras maisculas nas passagens acima, (E) Esvaziar a mente de
outras preocupaes durante a prtica extradas do texto apresentado,
identificam-se pelo fato de exer- do esporte. cerem a mesma funo
sinttica nas oraes de que fazem parte. Indique essa funo: (A)
Sujeito. Questo 07 (B) Predicativo do sujeito. A srie de cinco
perodos curtos com que se inicia o quarto par- grafo expressa, num
crescendo, algumas preocupaes existen- (C) Predicativo do objeto.
ciais do cronista. A partir do sexto perodo, porm, a expresso
dessas grandes preocupaes se frustra com a ocorrncia trivial (D)
Objeto direto. da ligao da moa do carto de crdito. Essa tcnica de
enume- (E) Complemento nominal. rao ascendente que termina por uma
sbita descendente cons- titui um recurso estilstico denominado: (A)
Catacrese. (B) Anticlmax. Questo 10 (C) Anfora. Ao empregar lhufas
em No entendo lhufas de pedagogia ou pediatria (...), o cronista
poderia ter tambm empregado outros (D) Smile. vocbulos ou expresses
que correspondem mesma acepo. Assinale a nica alternativa em que a
substituio no perti- (E) Clmax. nente, pois alteraria o sentido da
frase: (A) No entendo bulhufas de pedagogia ou pediatria. Questo 08
(B) No entendo patavina de pedagogia ou pediatria. No perodo Hoje,
dez anos depois daquele almoo, tenho certe- (C) No entendo muita
coisa de pedagogia ou pediatria. za de que ela estava certa, o
cronista poderia ter evitado o efei- to redundante devido ao
emprego prximo de palavras cogna- (D) No entendo coisa alguma de
pedagogia ou pediatria. tas (certeza certa). Leia atentamente as
quatro possibilidades abaixo e identifique as frases em que tal
efeito de redundncia (E) No entendo nada de pedagogia ou pediatria.
evitado, sem que sejam trados os sentidos do perodo original: I.
Hoje, dez anos depois daquele almoo, estou certo de que ela
acertou. II. Hoje, dez anos depois daquele almoo, estou convencido
de que ela estava certa. III. Hoje, dez anos depois daquele almoo,
tenho certeza de que ela tinha razo. IV. Hoje, dez anos depois
daquele almoo, acredito que ela po- deria estar certa. 5
UNESP/CG-ProvaObjetiva
6. Instruo: As questes de nmeros 11 a 15 tomam por base um
Questo 12 poema do parnasiano brasileiro Julio Csar da Silva
(1872-1936): O poema de Jlio Csar da Silva faz referncia ao mito
grego de arte supreMa Pigmalio, um escultor da ilha de Chipre que
obteve da deusa Tal como Pigmalio, a minha ideia Vnus a graa de
transformar em uma mulher de verdade a bels- Visto na pedra:
talho-a, domo-a, bato-a; sima esttua que havia esculpido. Esse
aproveitamento do mito, E ante os meus olhos e a vaidade ftua
todavia, tem um encaminhamento diferente no soneto. Aponte a
alternativa que melhor descreve como o mito foi aproveitado no
Surge, formosa e nua, Galateia. poema. Mais um retoque, uns
golpes... e remato-a; (A) O poema se serve do mito para apresentar
uma defesa da Digo-lhe: Fala!, ao ver em cada veia poesia como arte
superior em capacidade de comunicao e Sangue rubro, que a cora e
aformoseia... expresso escultura e s demais artes. E a esttua no
falou, porque era esttua. (B) O eu-poemtico aproveita o mito para
demonstrar que a es- Bem haja o verso, em cuja enorme escala
cultura, como arte visual, apresenta possibilidades expressi- Falam
todas as vozes do universo, vas que a poesia jamais poder atingir.
E ao qual tambm arte nenhuma iguala: (C) O desenvolvimento do poema
conduz a uma exaltao da correspondncia entre as artes, demonstrando
que todas Quer mesquinho e sem cor, quer amplo e terso, apresentam
grande fora expressiva. Em vo no que eu digo ao verso: Fala! E ele
fala-me sempre, porque verso. (D) O mito de Pigmalio usado para
realar o grande poder da (Jlio Csar da Silva. Arte de amar. So
Paulo: arte da escultura, como tambm da poesia, que pode imitar
Companhia Editora Nacional, 1961.) a escultura. (E) A lenda de
Pigmalio e Galateia utilizada para dividir o poema em duas partes,
com a primeira associando Pigma- lio escultura e a segunda
associando Galateia poesia. Questo 11 O soneto Arte suprema
apresenta as caractersticas comuns da Questo 13 poesia parnasiana.
Assinale a alternativa em que as caractersti- cas descritas se
referem ao parnasianismo. Aponte a alternativa que indica o nmero
do verso em que apare- cem dois adjetivos ligados por um conectivo
aditivo: (A) Busca da objetividade, preocupao acentuada com o apu-
ro formal, com a rima, o ritmo, a escolha dos vocbulos, a (A) Verso
3. composio e a tcnica do poema. (B) Verso 4. (B) Tendncia para a
humanizao do sobrenatural, com a opo- sio entre o homem voltado
para Deus e o homem voltado (C) Verso 5. para a terra. (D) Verso 7.
(C) Poesia caracterizada pelo escapismo, ou seja, pela fuga do (E)
Verso 11. mundo real para um mundo ideal caracterizado pelo sonho,
pela solido, pelas emoes pessoais. (D) Predomnio dos sentimentos
sobre a razo, gosto pelas ru- Questo 14 nas e pela atmosfera de
mistrio. O encerramento enftico do ltimo verso se refora
estrutural- (E) Poesia impregnada de religiosidade e que faz uso
recorrente mente no poema pelo fato de criar uma relao de
paralelismo de sinestesias. sinttico e de oposio de sentido com
outro verso do poema. Aponte esse verso: (A) Verso 2. (B) Verso 4.
(C) Verso 6. (D) Verso 8. (E) Verso 11. UNESP/CG-ProvaObjetiva
6
7. Questo 15 Questo 16 Identifique a alternativa que
representa, por meio de letras, o es- Aponte a alternativa que
contm, segundo a interpretao do quema de rimas do soneto de Jlio
Csar da Silva. fragmento de texto, os outros trs meios de expresso
artstica que o autor contrape ao teatro. (A) ABBA CDDC EFE FEF. I.
O microfone. (B) ABBA ABBA CDC DCD. II. A cmera. III. O cinema. (C)
ABBA BAAB CDE CDE. IV. O rdio. (D) ABBA BAAB CDC DCD. V. A
televiso. (A) I, II e III. (E) ABBA CDDC EFG EFG. (B) I, II e IV.
(C) II, III e IV. Instruo: As questes de nmeros 16 a 20 tomam por
base o (D) II, III e V. seguinte fragmento de um livro do conhecido
diretor dramtico e terico da dramaturgia Martin Esslin (1918-2002):
(E) III, IV e V. Mas a diferena mais essencial entre o palco e os
trs ve- Questo 17 culos de natureza mecnica reside em outro ponto:
a cmera e o microfone so extenses do diretor, de seus olhos e
ouvidos, Assinale a alternativa cujo enunciado no contraria a
argumenta- o apresentada no fragmento de texto de Martin Esslin:
permitindo-lhe escolher seu ponto de vista (ou seu ngulo de au-
dio) e transportar para eles a plateia por meio de variaes de (A) O
fato de a arte teatral ser apresentada no palco ante os es- planos,
que podem englobar toda uma cena ou fechar-se sobre pectadores a
torna inferior em termos de comunicao s um nico ponto, ou cortando,
segundo sua vontade, de um local demais artes. para outro. Se um
personagem est olhando para a mo de outro, (B) Os recursos
tecnolgicos do cinema permitem-lhe ser uma o diretor pode forar o
pblico a olh-la tambm, cortando para arte mais completa e perfeita
que as demais. um close-up da mesma. Nos veculos mecnicos, o poder
do di- (C) Tudo o que passa na televiso no constitui arte, pois se
trata retor sobre o ponto de vista da plateia total. No palco, onde
de um veculo de comunicao de massa. a moldura que encerra o quadro
sempre a mesma, cada inte- grante individual da plateia tem a
liberdade de olhar para aquela (D) Um diretor cinematogrfico tem
maior poder e competncia mo, ou para qualquer outro lugar; na
verdade, no teatro cada que um diretor teatral. membro da plateia
escolhe seus prprios ngulos de cmera e, (E) As diferenas de
recursos tcnicos especficos e de forma de desse modo, executa
pessoalmente o trabalho que o diretor avoca apresentao podem
implicar vantagens ou desvantagens ao para si no cinema e na
televiso bem como, mutatis mutandis, no teatro em relao ao cinema.
rdio. Essa diferena, ainda uma vez, oferece ao teatro vantagens e
desvantagens. No palco, o diretor pode no conseguir focalizar a
ateno da plateia na ao que deseja sublinhar; no cinema isso Questo
18 jamais pode acontecer. Por outro lado, a complexa e sutil
orques- No texto de Esslin, empregada a expresso de origem latina
trao de uma cena que envolve muitos personagens (uma carac- mutatis
mutandis, traduzida habitualmente por mudando o que terstica de
Tchekov no teatro) torna-se incomparavelmente mais deve ser mudado.
Marque a alternativa que indica a frase ou as difcil no cinema e na
televiso. A sensao de complexidade, de frases que tambm poderiam
adequar-se ao fragmento de texto que h mais coisas acontecendo
naquele momento do que pode em lugar de mutatis mutandis. ser
apreendido com um nico olhar, a riqueza de um intrincado I.
Respeitadas as diferenas. contraponto de contrastes humanos ser
inevitavelmente reduzi- da em um veculo que nitidamente guia o olho
do espectador, ao II. Resguardadas as particularidades. invs de
permitir que ele caminhe livremente pela cena. III. Observadas as
devidas diferenas. (Martin Esslin. Uma anatomia do drama. Traduo de
Barbara Heliodora. (A) I, II e III. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1978.) (B) I e III. (C) II e III. (D) I. (E) II. 7
UNESP/CG-ProvaObjetiva
8. Questo 19 Instruo: Para responder as questes de nmeros 21 a
25, leia o texto Introducing E-Jets, produzido para um folheto de
No palco, o diretor pode no conseguir focalizar a ateno da
propaganda dos avies da Embraer. plateia na ao que deseja
sublinhar; no cinema isso jamais pode acontecer. Sempre levando em
considerao todo o contexto, assinale a al- ternativa que encerra o
mesmo argumento presente nas frases que constituem o perodo acima.
(A) O diretor de teatro impe plateia o seu ponto de vista; no
cinema isso jamais pode acontecer. (B) No teatro o espectador olha
para onde quer; no cinema, tambm pode olhar para qualquer ponto do
que est na tela. (C) No teatro, a ateno da plateia nem sempre vai
para onde o diretor deseja; no cinema, o foco da ateno sempre pre-
viamente escolhido pelo diretor. (D) O diretor de teatro pode
perder a ateno da plateia para cer- tos pormenores, enquanto o
diretor de cinema, por no estar presente, no faz ideia de como os
espectadores reagiro. (E) No palco, o diretor pode no conseguir
dirigir a ateno da plateia para a ao que deseja sublinhar; no
cinema essa con- duo da ateno tambm jamais pode acontecer. Questo
20 A influncia da lngua inglesa sobre as demais, em todo o globo,
se revela particularmente no vocabulrio. No texto apresentado,
temos dois exemplos: cmera, cujo emprego alternativo a cma- ra
ocorre por influncia da lngua inglesa; e close-up, expresso da
linguagem cinematogrfica emprestada da lngua inglesa e
(www.embraercommercialjets.com) para a qual o portugus no tem um
substituto totalmente ade- quado. Questo 21 Com base nesta
informao, aponte a alternativa que contm o Com base no texto,
analise as seguintes afirmaes: melhor entendimento de close-up na
passagem em que surge. I. Os avies da Embraer so mais adequados
para voos re- (A) Tomada em que a cmera focaliza um grande nmero de
gionais. assuntos ou objetos. II. Os avies da Embraer foram
projetados a partir de projetos de avies de pequeno porte. (B) A
cmera focaliza apenas uma parte do assunto ou objeto. III. Os avies
da Embraer foram projetados a partir de projetos de avies de grande
porte. (C) A cmera focaliza alguns aposentos de cima. IV. Os avies
da Embraer so adequados para voos regionais e (D) A cmera procura
mostrar do alto todas as pessoas que se para voos mais longos.
movem na cena. V. Os avies da Embraer de nova gerao transportam
entre 70 e 120 passageiros. (E) Tomada em que a cmera focaliza todo
o cenrio. Est correto apenas o contido em (A) III. (B) IV e V. (C)
I e IV. (D) I, II e V. (E) II, III e IV. UNESP/CG-ProvaObjetiva
8
9. Questo 22 Instruo: Leia o artigo sobre o time
norte-americano de futebol Jets e responda s questes de nmeros 26 a
30 com base no texto. A expresso stretched versions, utilizada no
segundo pargrafo, (A) se ope expresso scaled down derivatives. Hey
Jet Fans; dont count your cHIckens Just yet! (B) indica que o
tamanho dos avies foi reduzido. This has been quite the off-season
for us Jets fans. After a (C) indica que a capacidade dos avies foi
expandida. heart breaking end to the 2008 season, we have seen our
team (D) indica que a produo dos avies foi expandida. make for some
seemingly huge strides. Eric Mangini has moved on to
Cleveland...gas can and (E) enfatiza a expresso smaller aircraft
platforms. matches in hand. Rex Son of Buddy Ryan has stepped into
the head coaching role, bringing defensive stars Bart Scott and Jim
Leonhard with him. Questo 23 These additions immediately put the
Jets defense back on A expresso blurs the line, utilizada no final
do segundo par- the radar. More importantly, he brought a bit of
swagger and a grafo, indica que bit of a chip on his shoulder.
Something this team has been sorely lacking for way too long. (A) h
uma diferena clara entre regional jets e mainline aircraft. Sports
are as much about ego and attitude as they are about physical
skills and attributes. The mono tone stylings of Eric (B) se prope
um novo conceito para a aviao regional. Mangini did nothing to
impress or inspire players, media or fans. (C) se prope uma linha
de produo de avies maiores. Things certainly seem to be looking up
for this team and its fans. Or are they? (D) tornou-se difcil
distinguir com clareza a diferena entre re- Despite all outward
appearances, this is a team that is still gional jets e mainline
aircraft. only one bad break away from disaster. Several key
positions are (E) o conceito de aviao comercial deve ser renovado.
still floating in limbo. The Jets are way too thin at way too many
positions to truly be successful. Both the defensive and offensive
lines, parts of Questo 24 the secondary and, of course, the tight
ends are so thin that one injury could sink the entire boat. Os
termos que designam os quatro princpios no terceiro par- grafo do
texto provavelmente foram utilizados como uma estra- Despite all
appearances, Im actually extremely optimistic tgia de gnero de
propaganda, porque about the coming season. There are a lot of good
things happening with this team too. Unfortunately, there are also
a lot (A) se referem especificamente produo de avies. of questions.
(www.ganggreennation.com/2009/5/16/877030 Adaptado.) (B) todos
iniciam com a letra e. (C) se referem a condies especficas para os
passageiros. (D) so palavras parecidas com os termos equivalentes
em por- Questo 26 tugus. (E) resumem as informaes contidas no
pargrafo anterior do O ttulo do texto contm parte de um provrbio em
ingls, pro- texto. vrbio esse conhecido tambm no Brasil. Pelo
contedo do tex- to, pode-se inferir que o provrbio foi utilizado no
ttulo porque (A) no futebol, no se pode utilizar clculos matemticos
para Questo 25 prever o resultado de uma partida. Assinale a
alternativa cujas palavras podem ser utilizadas para (B) o novo
goleiro do time certamente no vai engolir frangos. completar os
espaos no ltimo pargrafo do texto: (C) a configurao de um time de
futebol no garante que o time (A) looked ... will ... for vai ser
vencedor. (B) flying ... can ... for (D) um time de futebol no pode
contar com jogadores que se- jam fracos. (C) flown ... will ... at
(D) flying ... can ... at (E) o nmero de gols que o time far
depende da atitude positiva de seus jogadores. (E) looking ... will
... to 9 UNESP/CG-ProvaObjetiva
10. Questo 27 Questo 31 A funo de Eric Mangini no time Jets era
de A cidade-Estado clssica parece ter sido criada paralelamente
pelos gregos e pelos etruscos e/ou romanos. No caso destes l- (A)
jogador atacante. timos, a influncia grega foi inegvel, embora
difcil de avaliar (B) jogador da defesa. e medir. (Ciro Flamarion
S. Cardoso. A cidade-Estado antiga,1985.) (C) jogador da reserva.
Aponte quais eram as caractersticas comuns s cidades-Estados (D)
fisioterapeuta. clssicas. I. Possuam governo tripartido em
assembleia, conselho e certo (E) tcnico. nmero de magistrados
escolhidos entre os homens elegveis. II. Os cidados podiam
participar de forma direta no processo poltico. Questo 28 III.
Havia separao entre os rgos de governo e de justia. No contexto do
artigo, a expresso sink the entire boat, no penl- timo pargrafo,
utilizada para enfatizar as informaes apre- (A) As afirmativas I e
II esto corretas. sentadas no pargrafo sobre a (B) Apenas a
afirmativa III est correta. (A) impossibilidade de o time vencer.
(C) As afirmativas I e III esto corretas. (B) pequena possibilidade
de o time vencer. (D) Apenas a afirmativa II est correta. (C)
fragilidade do time. (E) As afirmativas I, II e III esto corretas.
(D) possibilidade de o time vencer. (E) aparncia fsica dos
jogadores. Questo 32 Questo 29 Observe a figura. Assinale a
alternativa correta. (A) O time de futebol americano Jets saiu-se
bem na temporada de 2008. (B) Bart Scott e Jim Leonhard no so
considerados bons joga- dores. (C) O autor do texto considera que o
time certamente ser ven- cedor. (D) Ainda no se sabe quais
jogadores assumiro posies im- portantes no time. (E) O time de
futebol americano Jets rene todas as chances de vencer na prxima
temporada. Questo 30 Utilizou-se a orao there are also a lot of
questions no final do texto porque (A) h problemas no time Jets que
precisam ser solucionados. (B) no se sabe se o time jogar na prxima
temporada. Madona e Filho, Berlinghiero, sculo XII. (C) os
jogadores do time Jets no esto em boas condies fsicas.
(www.literaria.net/RP/L2/RPL2.htm) (D) os torcedores no veem o time
com bons olhos. (E) os torcedores questionam a configurao atual do
time. UNESP/CG-ProvaObjetiva 10
11. O cone, pintura sobre madeira, foi uma das manifestaes ca-
Questo 35 ractersticas da Civilizao Bizantina, que abrangeu amplas
re- gies do continente europeu e asitico. A arte bizantina resultou
Observe o mapa. o 80 (A) do fim da autocracia do Imprio Romano do
Oriente. (B) da interdio do culto de imagens pelo cristianismo
primitivo. M ar de lC (C) do Cisma do Oriente, que rompeu com a
unidade do cris- ari be tianismo. Lnea Equinoccial Quito (D) da
fuso das concepes crists com a cultura decorativa Cajamarca
oriental. Pachacamac (E) do desenvolvimento comercial das cidades
italianas. Cusco Trpico de Capricrnio Questo 33 o cfic Pa o A
propsito da expanso martimo-comercial europeia dos scu- an o ln tic
e t los XV e XVI pode-se afirmar que Oc n oA ea Oc (A) a igreja
catlica foi contrria expanso e no participou da colonizao das novas
terras. (B) os altos custos das navegaes empobreceram a burguesia
mercantil dos pases ibricos. (Luis Guillermo Lumbreras, Historia de
Amrica Andina, 1999, Adaptado.) (C) a centralizao poltica
fortaleceu-se com o descobrimento das novas terras. A regio que
aparece no mapa corresponde ao territrio que os Incas dominaram por
alguns sculos antes da chegada dos espa- (D) os europeus pretendiam
absorver os princpios religiosos nhis ao continente americano. Esse
povo ficou conhecido por dos povos americanos. saber aproveitar
todos os recursos naturais, inclusive de reas (E) os descobrimentos
intensificaram o comrcio de especiarias distantes ou de condies
climticas no muito favorveis agri- no mar Mediterrneo. cultura. A
forma como esse povo conseguiu lidar com a natureza, extraindo dela
os recursos naturais necessrios ao seu abasteci- mento est
relacionada com Questo 34 (A) o uso de avanados instrumentos de
ferro na agricultura e de animais de trao para auxiliar nas
atividades de plantio (...) como puder, direi algumas coisas das
que vi, que, ainda que e colheita. mal ditas, bem sei que sero de
tanta admirao que no se po- dero crer, porque os que c com nossos
prprios olhos as ve- (B) o conhecimento dos mais variados pisos
ecolgicos, onde mos no as podemos com o entendimento compreender.
podiam caar, pescar e coletar pequenos frutos silvestres, (Hernn
Corts. Cartas de Relacin de la Conquista de Mexico, visto que
desconheciam a agricultura. escritas de 1519 a 1526.) (C) a
sabedoria xamnica sobre astronomia, tcnicas hidrulicas O processo
de conquista do Mxico por Corts estendeu-se de e fertilizao qumica
de solos, que lhes permitia alcanar 1519 a 1521. A passagem acima
manifesta a reao de Hernn grande produo agrcola. Corts diante das
maravilhas de Tenochtitln, capital da Con- federao Mexica. A reao
dos europeus face ao novo mundo (D) o domnio de irrigao,
conhecimento dos solos e da hibri- teve, no entanto, muitos
aspectos, compondo admirao com es- dizao de sementes e tcnica de
construo de degraus para tranhamento e repdio. Tal fato decorre
plantio nas encostas da Cordilheira dos Andes. (A) do desinteresse
dos conquistadores pelas riquezas dos Astecas. (E) a perfeita relao
do homem com a natureza, que permitia a produo abundante de
alimentos sem grande participao (B) do desconhecimento pelos
europeus das lnguas dos ndios. de mo de obra humana. (C) do
encontro de padres culturais diferentes. (D) das semelhanas
culturais existentes entre os povos do mundo. (E) do esprito
guerreiro e aventureiro das naes europeias. 11
UNESP/CG-ProvaObjetiva
12. Questo 36 Questo 37 Observe a figura. O imperialismo
colonial europeu do final do sculo XIX e in- cio do sculo XX mudou
a geopoltica do continente africano, fragmentando-o em fronteiras
representadas pelo aparecimento de novos espaos lingusticos e novas
dinmicas espaciais e econmicas. MARROCOS ESPANHOL TUNSIA MADEIRA
(PORT.) CO S R RO Ilhas Canrias MA ro ARGLIA Ou LBIA o de Ri Pablo
Picasso, guernica, 1937. EGITO (Carol Strickland. Arte comentada,
1999.) SENEGAL FRICA OCIDENTAL FRANCESA ERITRIA GMBIA DAOM SUDO
SOMLIA GUIN EQ ANC (FR., BR., IT.) FR UA PORTUGUESA NIGRIA TO SA
TOGO COSTA SERRA LEOA IMPRIO RI E A Europa j no a liberdade e a
paz, mas a violncia e a guerra. DO AL LIBRIA OURO ETOPE MARFIM
CAMARES durante a ocupao alem de Paris, a alguns crticos alemes
COSTA DO FERNANDO P (ESP.) UGANDA FRICA que viro lhe falar de
Guernica, Picasso responder com amargu- GUIN ESPANHOLA So Tom
(Port.) GABO FRICA CONGO ORIENTAL INGLESA ra: No fui eu que a fiz,
fizeram-na vocs. BELGA FRICA ZANZIBAR (Brit.) ORIENTAL (Giulio
Carlo Argan. Arte moderna, 1992.) ALEM RODSIA Ilhas Comores
Portugueses ANGOLA O comentrio de Pablo Picasso, em relao sua obra
guernica, DO NORTE Ingleses MOAMBIQUE AR refere-se RODSIA SC
Franceses SUDOESTE G DO SUL Belgas AFRICANO DA BECHUANALNDIA (A)
separao entre manifestaes artsticas e realidade hist- MA Espanhis
WALVIS BAY (BRIT.) rica. Italianos Alemes UNIO SUAZILNDIA
SUL-AFRICANA BASUTOLNDIA (protetorados (B) ao bombardeio alemo da
cidade basca em apoio ao general Independente britnicos) Franco.
(Marc Ferro, Histria das Colonizaes, 1996. Adaptado.) (C) aos
massacres cometidos pelos nazistas durante a Segunda Guerra
Mundial. Analisando o mapa, pode-se afirmar que (D) denncia da
anexao do territrio espanhol pelas tropas (A) em 1895, Frana,
Gr-Bretanha, Portugal, Espanha, Alema- nazistas. nha e Itlia
fizeram um acordo de diviso da totalidade do continente africano.
(E) aliana dos nazistas com os comunistas no incio da Se- gunda
Guerra Mundial. (B) os imprios coloniais, a partir da Conferncia de
Berlim, dominaram a frica para instalar indstrias, visto que era
algo inexistente na Europa. (C) os pases envolvidos nesse processo
necessitavam de mer- cados exteriores, matrias-primas agrcolas e
minerais para compensar o declnio da industrializao na Europa. (D)
a repartio da frica foi um projeto civilizador europeu, que, para
ser estabelecido, exigiu a destruio social das oli- garquias
locais. (E) o imperialismo apoiou-se tambm nas rivalidades
nacionalis- tas britnica, francesa e alem, que originaram novos
espa- os lingusticos na frica. UNESP/CG-ProvaObjetiva 12
13. Questo 38 Questo 39 O petrleo no uma matria-prima renovvel
e precisou de mi- A fbrica global instala-se alm de toda e qualquer
fronteira, lhes de anos para sua criao. A maioria dos poos
encontra-se articulando capital, tecnologia, fora de trabalho,
diviso do no Oriente Mdio, na antiga Unio Sovitica e nos EUA. Sua
trabalho social e outras foras produtivas. Acompanhada pela
importncia aumentou desde meados do sculo XIX, quando era
publicidade, a mdia impressa e eletrnica, a indstria cultu- usado
na indstria e hoje um dos grandes fatores de conflitos ral,
misturadas em jornais, revistas, livros, programas de rdio, no
Oriente Mdio. Aponte as trs primeiras grandes crises do emisses de
televiso, videoclipes, fax, redes de computadores e petrleo nos
ltimos anos. outros meios de comunicao, informao e fabulao,
dissolve fronteiras, agiliza os mercados, generaliza o consumismo.
Pro- (A) A primeira foi em 1973, quando os EUA tentaram invadir
voca a desterritorializao e reterritorializao das coisas, gen-
Israel para dominar os poos petrolferos desse pas; a se- tes e
ideias. Promove o redimensionamento de espaos e tempos. gunda foi
em 1979, quando foi criado o Estado da Palestina (Octavio Ianni,
Teorias da globalizao, 2002.) e eclodiu o conflito com a Arbia
Saudita; a terceira foi em 1991, quando comeou a guerra do Iraque.
Partindo da metfora de fbrica global de Octavio Ianni, pode-se
identificar como caractersticas da globalizao (B) A primeira foi em
1973, quando houve uma crise de pro- duo no Oriente Mdio, levando
ao aumento do preo dos (A) o amplo fluxo de riquezas, de imagens,
de poder, bem como barris de petrleo no mundo todo; a segunda foi
em 1979, as novas tecnologias de informao que esto integrando o
quando o Kuwait se recusou a vender petrleo para os EUA; mundo em
redes globais, em que o Estado tambm exerce a terceira foi em 1991,
quando comeou a guerra dos EUA importante papel na relao entre
tecnologia e sociedade. contra o Afeganisto. (B) a imposio de
regras pelos pases da Europa e Amrica do (C) A primeira foi em
1973, devido ao conflito rabe-israelense; Sul nas relaes comerciais
e globais que oprimem os mais a segunda em 1979, quando os rabes
diminuram a pro- pobres do mundo e se preocupam muito mais com a
expan- duo de barris; a terceira em 1991, que acabou gerando a so
das relaes de mercado do que com a democracia. Guerra do Golfo,
quando o Iraque invadiu o Kuwait. (C) a busca das identidades
nacionais como nica fonte de sig- (D) A primeira foi em 1973,
quando o Iraque invadiu a Pales- nificado em um perodo histrico
caracterizado por uma tina; a segunda foi em 1979, perodo de baixa
produo de ampla estruturao das organizaes sociais, legitimao
petrleo no Oriente Mdio; a terceira foi em 1991, devido das
instituies e aparecimento de movimentos polticos e Guerra do Golfo.
expresses culturais. (E) A primeira foi em 1973, quando vrios pases
do mundo (D) o multiculturalismo e a interdependncia que somente
po- exigiram a fundao da OPEP para controlar os preos dos demos
compreender e mudar a partir de uma perspectiva barris de petrleo;
a segunda foi em 1979, quando se deu singular que articule o
isolamento cultural com o individua- o conflito rabe-israelense; a
terceira foi em 1991, quando lismo. teve incio a guerra da
Palestina. (E) a existncia de redes que impedem a dependncia dos
polos econmicos e culturais no novo mosaico global contempo- rneo.
13 UNESP/CG-ProvaObjetiva
14. Questo 40 Questo 42 Segundo Jacques Diouf, diretor-geral da
FAO Organizao das A expanso da economia do caf para o oeste
paulista, na segun- Naes Unidas para Agricultura e Alimentao , a
crise silen- da metade do sculo XIX, e a grande imigrao para a
lavoura de ciosa da fome, que afeta um sexto de toda a humanidade,
consti- caf trouxeram modificaes na histria do Brasil como tui um
srio risco para a segurana e a paz mundial (...). Hoje, o aumento
da fome um fenmeno global. Todas as regies foram (A) o
fortalecimento da economia de subsistncia e a manuten- afetadas. o
da escravido. (Folha de S.Paulo, 20.06.2009.) (B) a diversificao
econmica e o avano do processo de urba- A notcia reflete preocupaes
inerentes nova ordem mundial. nizao. De que modo pode-se explicar o
fenmeno da fome nos dias de hoje? (C) a diviso dos latifndios no
Vale do Paraba e a crise da economia paulista. (A) A fome hoje uma
consequncia da falncia das economias da China, ndia e Indonsia, que
esto entre as que melhor (D) o fim da repblica oligrquica e o
crescimento do movimen- absorvem o impacto da crise. to campons.
(B) O nmero de miserveis no mundo aumentou por causa da (E) a adoo
do sufrgio universal nas eleies federais e a cen- bipolarizao
econmica, que transferiu riquezas para os tralizao do poder. pases
perifricos do hemisfrio sul. (C) A produo de alimentos no mundo
diminuiu drastica- mente, devido falta de investimentos econmicos
na zona rural. Questo 43 (D) A fome comeou a se espalhar pelo mundo
depois do incio Na Primeira Repblica (1889-1930) houve a reproduo
de da globalizao, quando milhes de pessoas abandonaram o muitos
aspectos da estrutura econmica e social constituda campo, devido
industrializao e urbanizao do meio rural. nos sculos anteriores.
Noutros termos, no final do sculo XIX e incio do XX conviveram,
simultaneamente, transformaes e (E) A crise econmica aumentou o
desemprego e reduziu o po- permanncias histricas. der de compra da
populao, alm de ter contribudo para o (Francisco de Oliveira.
Herana econmica do Segundo Imprio, 1985.) aumento nos preos dos
alimentos. O texto sustenta que a Primeira Repblica brasileira foi
carac- terizada por permanncias e mudanas histricas. De maneira
geral, o perodo republicano, iniciado em 1889 e que se estendeu at
1930, foi caracterizado Questo 41 (A) pela predominncia dos
interesses dos industriais, com a ex- A Independncia do Brasil do
domnio portugus significou o portao de bens durveis e de capital.
rompimento com (B) por conflitos no campo, com o avano do movimento
de (A) a economia europeia, sustentada pela explorao econmica
reforma agrria liderado pelos antigos monarquistas. dos pases
perifricos. (C) pelo poder poltico da oligarquia rural e pela
economia de (B) o padro da economia colonial, baseado na exportao
de exportao de produtos primrios. produtos primrios. (D) pela
instituio de uma democracia socialista graas pres- (C) a explorao
do trabalho escravo e compulsrio de ndios e so exercida pelos
operrios anarquistas. povos africanos. (E) pelo planejamento
econmico feito pelo Estado, que prote- (D) o liberalismo econmico e
a adoo da poltica metalista ou gia os preos dos produtos
manufaturados. mercantilista. (E) o sistema de exclusivo
metropolitano, orientado pela polti- ca mercantilista.
UNESP/CG-ProvaObjetiva 14
15. Questo 44 Questo 46 Um editorial do jornal Folha de S.Paulo
gerou polmica e pro- Observe os mapas. testos no incio de 2009. No
entender do editorialista (...) as chamadas ditabrandas caso do
Brasil entre 1964 e Mercator 1985 partiam de uma ruptura
institucional e depois preser- vavam ou instituam formas
controladas de disputa poltica e acesso Justia (...). (Folha de
S.Paulo, 17.02.2009.) O termo ditabranda reporta-se ao (A) golpe
poltico aplicado por Getlio Vargas; encerramento da chamada
Repblica Velha; represso ao Partido Comunista; polticas econmicas
de cunho nacionalista; suicdio de Var- gas e divulgao da
carta-testamento. (B) perodo do coronelismo na poltica brasileira;
ocorrncia de fraudes nas eleies, atravs do chamado voto de
cabresto; polcia poltica constituda por capangas e jagunos. (C)
perodo de Juscelino Kubitschek; imposio do crescimento peters
econmico atravs da industrializao; slogan governamen- tal 50 anos
em 5; tempo de democracia restrita, com voto censitrio. (D) golpe
poltico-militar que instalou a ditadura; imposio de Atos
Institucionais; extino dos partidos existentes; ins- tituio do
bipartidarismo ARENA e MDB; represso oposio e censura imprensa. (E)
perodo de redemocratizao; eleies diretas para o execu- tivo,
legislativo e judicirio; urbanizao acelerada e enfra- quecimento do
poder dos presidentes da repblica. (Regina Vasconcelos, Ailton P.
Alves Filho. Novo Atlas geogrfico. So Paulo: FTD, 1999. Adaptado.)
Questo 45 A respeito destas projees cartogrficas correto afirmar
que No final dos anos 80 algumas naes comearam a se preocupar (A)
na projeo de Mercator, os meridianos e os paralelos so com as
questes ambientais, visto que a degradao ambiental linhas retas,
que se cortam em ngulos retos, provocando representa um risco
iminente para a estabilidade da nova ordem distores mais acentuadas
nas reas continentais de baixas mundial. So solues plausveis
latitudes. (A) as mudanas de estilo de vida, aes de saneamento e a
re- ciclagem do lixo, visando diminuio dos resduos no (B) a de
Peters frequentemente apontada como uma projeo orgnicos despejados
no meio ambiente. que expressa o poderio do Norte sobre o Sul,
visto que su- perdimensiona as terras do Norte. (B) a diminuio do
despejo de produtos qumicos nos rios e mares e o aumento do uso de
aparatos cientficos e tecnol- (C) a de Peters muito til na navegao,
pois respeita as dis- gicos nas guerras. tncias e os ngulos, embora
no faa o mesmo com o tama- (C) a propagao de informaes sobre educao
ambiental, nho das superfcies. contribuindo para a ao predatria do
homem sobre a natu- reza. (D) a projeo de Mercator , comumente,
utilizada em cartas topogrficas e, no Brasil, adotada como base do
sistema (D) o emprego de recursos naturais de forma racional para
que cartogrfico nacional. a industrializao dos pases desenvolvidos
possa gerar a dependncia econmica de naes e economias perifricas.
(E) a projeo de Peters utiliza a tcnica de anamorfose, o que
explica o alongamento dos continentes no sentido Norte (E) a promoo
do desenvolvimento sustentvel, que atenda aos Sul, mantendo a
fidelidade proporo de reas. interesses da preservao do meio
scio-ambiental dos pa- ses ricos. 15 UNESP/CG-ProvaObjetiva
16. Questo 47 Questo 49 Em 1997 foi aprovada a Lei n.o 9.433,
que institui a Poltica Na- Espao, territrio e rede geogrfica so
palavras-chaves na Geo- cional de Recursos Hdricos e no Estado de
So Paulo foram grafia. A rede geogrfica tem o poder de ultrapassar
as fronteiras criados os Comits de Bacias Hidrogrficas (CBHs) para
geren- nacionais atravs da internet. ciar o uso das guas. Estes tm
aes conjuntas e trabalham com Analise o mapa com os usurios da
internet no mundo. rgos estaduais, municipais e com a sociedade
civil organizada para a gesto dos recursos hdricos. coMIts de
BacIas HIdrogrFIcas do estado de so paulo Oceano 19 Atlntico Oceano
Pacfico 16 Oceano 13 Pacfico Oceano 6 ndico N 5 0 1 700 km Mximo
Usurios da Internet Estados Unidos 160 457 em (milhares) (Unidades
Hidrogrficas de Gerenciamento de Recursos Hdricos China 59 565 160
457 do Estado de So Paulo, 1994-1995. Adaptado.) Japo 57 234 60 000
Alemanha 33 940 10 000 A partir da localizao das bacias
hidrogrficas do Estado de So Coria do Sul 26 160 Paulo assinale a
que corresponde ao seu respectivo comit. (Secretaria da Educao,
geografia, Ensino Mdio, So Paulo, 2008.) (A) 6 Comit da bacia do
Jacar e Batalha. (B) 16 Comit das bacias dos rios Sorocaba e Mdio
Tiet. (C) 5 Comit da bacia do Tiet e Grande. A partir dessa anlise,
pode-se afirmar que (D) 13 Comit da bacia do Tiet e Paranapanema.
(A) os EUA, o Reino Unido e a ndia lideram os ndices de (E) 19
Comit da bacia do Baixo Tiet. usurios da internet. (B) o Brasil e o
Canad apresentam nmero semelhante de in- Questo 48 ternautas. Nunca
na histria da humanidade houve to grande concentra- (C) a frica
Subsaariana tem o nmero total de internautas su- o de poder nuns
poucos lugares