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As usinas hidrelétricas passaram a ser utilizidas na Europa á partir de 1860.Apesar de terem suas vantagens, em detrimento de outras formas de obtenção de energia, acabam por se destacar nos grandes impactos sócios-ambientais. Assim, a construção de uma hidrelétrica na Amazônia não representa apenas o desenvolvimento econômico, com a geração de energia. Pode-se afirmar que as usinas colaboram para a geração de energia voltadas aos grandes projetos da Amazônia, os quais benefeciam o mercado externo.
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USINAS HIDRELÉTRICASNA AMAZÔNIA
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Belém – PA06/maio/2002
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As usinas hidrelétricas passaram a ser utilizidas na Europa á partir de 1860.Apesar de terem suas vantagens, em detrimento de outras formas de obtenção de energia, acabam por se destacar nos grandes impactos sócios-ambientais. Assim, a construção de uma hidrelétrica na Amazônia não representa apenas o desenvolvimento econômico, com a geração de energia. Pode-se afirmar que as usinas colaboram para a geração de energia voltadas aos grandes projetos da Amazônia, os quais benefeciam o mercado externo.
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1ª-1ª- A água do rio é retida pela barragem de concreto, formando uma repressa;2ª-2ª- A água repressada se escoa por uma tubulação em declive e move as pás da turbina.
3º-3º-Ao girar a turbina move o eixo do gerador, produzindo energia elétrica;
4ª-4ª- Através de cabos instalados em altas torres, a energia elétrica é distribuida.
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A Amazônia possui um ecossistema frágil. Os solos são pobres e a floresta vive de seu próprio material orgânico.O equilíbrio é instável e sua preservação, complexa.Uma perturbação qualquer, a menor imprudência, pode causar danos irreversíveis: como exemplo temos a construção de hidrelétricas. As principais hidrelétricas da Amazônia são:
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Localização: Rio Tocantins, no Pará;
Gerou, no total, 236.629.110 MWH de energia;
Beneficia 11 milhões de habitantes e irá ampliar o atendimento com suas novas unidades geradoras;
Responsável pelo desaparecimento da flora e fauna Amazônica, inundando as florestas e deixando torras de madeira no Lago Tucuruí;
Abastece a produção de minério de ferro de Carajás e a produção de alumínio do sistema Albrás-Alunorte;
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Para remover a madeira submersa, Tucuruí utilizará motosseras hidráulicas.
A água de seu reservatório tornou-se ácida causando problemas em suas turbinas;
Há a presença de nuvens de moscas, devido as emanações do Lago;
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Rio TocantinsÁrea inundada
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bina Localizada no rio Uatumã, em Manaus.
Antes de sua existência, Manaus era abastecida de energia produzida por termoelétricas que queimavam o petróleo.
Balbina é considerada uma tragédia econômica. Os custos para a sua construção foram elevados, pórem a quantidade de energia gerada é pequena.
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É uma tragédia ambiental, devido á área inundada de cerca de 240 mil hectares, e a muitas espécies de animais que habitavam o meio ecológico que foram extintas.
É uma tragédia social. Uma parte da sua enorme empresa inundou territórios que antes eram habitações indígenas.
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A usina hidrelétrica de Samuel construída no Rio Jamari, em Rondônia possui uma área inundada de 584,6 Km2 e uma potência final 216MW. A energia elétrica é um sério problema para a vida urbana em Rondônia.
Àrea Inundada em maio/95 Área em novembro/98
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A usina de Samuel teve sua construção iniciada em 1982 e ainda não está concluída.
È responsável pelo abastecimento de cerca de 50% do estado, gerando 172,80 Mw.
Há projetos para a construção de uma usina com capacidade inicial de 237,70MW, e com a possibilidade de expansão da geração e do sistema para abastecer também o Acre.
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Localizada no estado do Amapá, no rio Araguari.
A primeira missão da Eletronorte no campo da geração hidrelétrica foi a conclusão das obras da usina de Coaracy Nunes.
Primeira hidrelétrica da Amazônia brasileira, entrando em operação comercial em novembro de 1975
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A usina começou a gerar energia 21 anos depois da concessão outorgada ao governo do território do Amapá para promover o aproveitamento progressivo da cachoeira do Paredão.
Marcando o início da fase operativa da Eletronorte, a usina dispunha de duas unidades de 20 MW de potência cada uma.
Sua produção foi inteiramente destinada à Cea e entregue na subestação provisória de Santana.
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na A 70 Km de Santarém está instalada a usina hidrelétrica de Curuá-Una, no rio de mesmo nome.
Antes da construção da barragem foi a Cachoeira do Aru, submersa pelo lago das águas da hidrelétrica.
Em todo trecho próximo à represa do Curuá-Una há milhares de arvores mortas por falta de oxigenação das raízes.
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É necessário o monitoramento da qualidade da água de forma que se crie subsídios que permitam o controle das modificações registradas quando o ambiente natural for mais uma vez alterado.
Os moradores da área próxima à usina chegaram ao local com as frentes de trabalho para a construção da hidrelétrica.
O não desmatamento de todo trecho inundado provocou a liberação de ácidos, inclusive acido sulfidrico, que poluíram a água.
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A usina poderá gerar 11 mil MW, acima até mesmo de Itaipu, a maior hidrelétrica brasileira e do mundo.
Terá aumentado em quase 20% a capacidade atualmente instalada de energia em todo país.
Vários povos indígenas, que conservavam a floresta, terão sua áreas atingidas.
Organizadores, que combatem a execução da obra, reivindicam um estudo melhor do seu significado e dos impactos que irá causar.
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As obras desse porte só serão aceitas e incorporadas se as sociedades locais forem convencidas de que serão beneficiadas e não prejudicadas.
O Ministério Público questiona a elaboração do estudo de impacto ambientais da obra.
O presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou que as execução do projeto, com custos estimado de 6,5 bilhões de dólares, serão iniciado em outubro, ainda em sua administração.
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onte Imagens
virtuais da futura usina hidrelétrica de Belo Monte, projetadas no Rio Xingu
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Mesmo que valesse a pena provocar os distúrbios nesses rios para atender a demanda imediata de fornecimento de energia, o país dificilmente terá dinheiro para arcar com custos de despoluição para aproveitamento das águas no futuro. Os grandes aproveitamentos energeticos a ser realizados tendem a ser situados em regiões predominantemente naturais, de alta biodiversidade, como na Amazônia.A perda do ambiente natural tem graves conseqüências para a estrutura social e cultural das comunidades.
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