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Apresentação referente as teorias de variação linguística com enfoque nas variações sociocultural e geográfica.
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VARIAÇÃO SOCIOCULTURAL E VARIAÇÃO GEOGRÁFICA
Instituto Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Disciplina: Língua Portuguesa e Lit. BrasileiraProf.: Olivaldo Marques
Índice
1. Variação sociocultural .............................. 31.1 Gírias ...................................................... 61.2 Jargões .................................................... 8
2. Variação
geográfica ...................................
. 9
Referências ....................................
..................10
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1. Variação sociocultural
Há mais de dois mil anos, o poeta romano Horácio declarou:
“Há uma grande diferença se fala um deus ou um herói; se um velho amadurecido ou um jovem impetuoso na flor da idade; se uma matrona autoritária ou uma ama dedicada; se um mercador errante ou um lavrador de pequeno campo fértil [...]”
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1. Variação sociocultural
Pela afirmação do poeta romano concluímos que a fala muda de acordo com o grupo a que o usuário do idioma pertence.
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1. Variação sociocultural
Dentro da variação sociocultural, destacam-se dois fenômenos linguísticos bastante característicos dela: a gíria e o jargão.
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1.1 Gírias
A gíria é a linguagem específica de um grupo social fechado. Tem como função social marcar a identidade de quem a utiliza, explicitar o pertencimento a um grupo.
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1.1 Gírias
Trata-se de um uso tão característico do idioma que, por vezes, somente os pertencentes ao grupo compreendem seu significado.
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1.2 Jargões
Os jargões podem ser considerados um tipo específico de gírias porque também nascem de um grupo social fechado e são entendidos somente pelos que formam tal grupo. A diferença é que os jargões surgem em grupos de origem profissional. É a linguagem técnica.
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2. Variação geográficaCuitelinho (Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antônio Xandó)
Cheguei na bêra do porto onde as onda se espaia.
As garça dá meia vorta e senta na beira da praia.
E o cuitelinho não gosta que o botão de rosa caia,ai,ai
Ai quando eu vim da minha terra, dispidi da parentáia.
Eu entrei no Mato Grossodei em terras paraguaia.
Lá tinha revolução, enfrentei forte batáia,ai, ai.
A tua saudade corta como aço de naváia.
O coração fica afrito bate uma, a outra faia.
E os óio se enche d´água que até a vista se atrapáia, ai...
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2. Variação geográficaNoturno de Belo Horizonte
[...]Que importa que uns falem mole descansadoQue os cariocas arranhem os erres na gargantaQue os capixabas e paroaras escancarem as vogais?Que tem si o quinhentos réis meridionalVira cinco tostões do Rio para o norte?Juntos formamos este assombro de misérias e
grandezas,Brasil, nome de vegetal!...
Mario de Andrade. Poesias completas. Belo Horizonte, Itatiaia; São Paulo, Edusp, 1987
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Referências
http://letras.terra.com.br/renato-teixeira/298332/ acesso em 10/02/11
AMARAL, Emília et. al. Novas Palavras. São Paulo FDT, 2005.
Contato: [email protected]
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