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Vida Adulta Intermediária Desenvolvimento Psicossocial Curso Superior de Licenciatura em Ciências da Natureza com habilitação em Química Instituto Federal de Santa Catarina – Campus São José Disciplina de Desenvolvimento Humano e Aprendizagem Professor Doutor Alexandro Andrade Graduando Murilo Augusto Galdino de Souza

Vida adulta intermediária

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Trabalho de licenciatura, onde o objeto de estudo foi o livro de papalia e olds 10 edição "Desenvolvimento Humano". Capitulo 16 - vida adulta intermediaria

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Page 1: Vida adulta intermediária

Vida Adulta IntermediáriaDesenvolvimento Psicossocial

Curso Superior de Licenciatura em Ciências da Natureza com habilitação em Química

Instituto Federal de Santa Catarina – Campus São José

Disciplina de Desenvolvimento Humano e Aprendizagem

Professor Doutor Alexandro Andrade

Graduando Murilo Augusto Galdino de Souza

Page 2: Vida adulta intermediária

Quarenta anos é a velhice dos jovens; cinquenta anos é a juventude dos

velhos. (Victor Hugo)

Page 3: Vida adulta intermediária

A palavra convence,

O exemplo arrasta.

11 anos:

Refugiada de Guerra, fugida

da Tchecoslováquia

Adolescência:

De uma posição confortável

como filha de um diplomata

à bolsista em uma escola

particular em Denver

Casou-se com um dos

jornalistas mais importantes

dos Estados Unidos

Mãe de 3 filhas e esposa

dedicada, buscou ainda

mais alcançando seu Ph.D.

A Reinvenção não parou por aí,

visto que nem seu divórcio a

abalou. Com 45 anos ainda

ansiava por uma nova vida.

Após uma década alcançou os

status de:

• Professora em

Georgetown(até hoje)

• Embaixadora das Nações

Unidas

• Departamento de Estado

(ultima reinvenção drástica)

Page 4: Vida adulta intermediária

Abordagem da ciência do desenvolvimento

Subjetivo

As pessoas constroem ativamente a

percepção de si, e da estrutura de

suas vidas.

Promovem a construção de um

script de suas vidas, planejando

assim alcançar seus objetivos de

vida.

Como as pessoas descrevem a si

própria.

Objetivo

Analise das trajetórias e caminhos

tomados, notando assim as

evoluções conquistadas.

Page 5: Vida adulta intermediária

Fatores determinantes

para alteração do

curso de vida

Gênero

o Identidade de Gênero;

o Orientação sexual;

o Sexo;

o Papel sexual.

Capital;

o Cultural;

o Financeiro;

o Social;

o Intelectual.

Geração;

Etnia.

Madeleine Albright teve uma carreira de

sucesso, bem como sua vida. Mas não

podemos afirmar que tudo em sua vida deu

absolutamente certo. Embora possamos dizer

que tiveram Fatores que determinaram seu

sucesso.

Page 6: Vida adulta intermediária

Consciência da morte

A meia idade já foi considerada estável.

Com o aumento da expectativa de vida, e

a diferenciação dos prazos para os

eventos sociais veio o estranhamento aos

sinais de mortalidade. O termo “meia

idade” vem da consciência da

mortalidade.

Esses sinais de mortalidade vêm sendo o

maior indicador para a meia idade, bem

como determinante para identificação dos

termos abordados pelos Teóricos clássicos

a seguir:

Page 7: Vida adulta intermediária

Teóricos Clássicos

Carl G. Jung

Individualização – A emergência do

EU verdadeiro*.

Considere a igualdade entre os

sexos. Visto que socialmente temos

papéis diferentes, acaba por existir

uma falta daquilo que lhe é

negligenciado.

Essa passagem ao antes fora

relaxado é abordada como

“Transcendência”.

Erik Erikson Oposto ao Carl G. Jung, Erikson trás

a ideia de que o comportamento é exteriorizar na meia idade.

Generatividade – Com a morte mais evidente, desperta-se uma vontade de participar de uma outra geração para que uma parte de si se torne eterna.

Biológica, Parental, Técnica, Cultural

(Kotre) Comunitária, Atuante.

Page 8: Vida adulta intermediária

George Vaillant Daniel Levinson

Analisa a releitura de Jung feita

por Neugarten, a qual denomina a

introspecção feita nessa transição

como interioridade, onde Levinson

vê como “Crise”.

Chamada de amostragem.

Teóricos Clássicos(O legado de Jung e Erikson)

Compartilha ideias com Levinson,

de que é comum uma transição

comportamental dos 30 aos 40: da

luta ocupacional à reavaliação; e

dos 40 aos 50: da reestruturação à

suavização.

Atenuação do sexo na meia idade.

Page 9: Vida adulta intermediária

Cronologia dos Eventos Sociais

O comportamento humano se altera

devido a sua capacidade cognitiva.

Mas sem convivência social não há

objeto para seu cognitivo trabalhar.

Casamento;

Aposentadoria;

Filhos e Netos;

Trocar de carreira.

Page 10: Vida adulta intermediária

Existe crise da meia idade?

Por um lado é tido como um

momento estressante devido as

alterações no estilo de vida e

mudanças na personalidade.

“O tumulto é inevitável quando a

pessoa luta com a necessidade de

reestruturar sua vida.” Levinson D.

Já para Aldwin, Levenson,

Heckhausen, Lachman e Bertrand o

que chamamos de crise é algo

relativamente incomum. Enquanto

uma parcela da população está

vivendo a crise, a outra está em

seu pleno auge das suas

capacidades.

Page 11: Vida adulta intermediária

Momentos decisivos

0

10

20

30

40

50

60

Figura 16.1

Mulheres Homens

Um ponto decisivo pode tornar-se uma crise dependendo das condições em que a pessoa vive, por exemplo, uma pessoa com neurose tende muito mais a ter uma crise de meia idade que uma pessoa resiliente.

Revisão da meia idade

o Revisão introspectiva; (individualização por Jung) (interiorização para Levinson)

o Reavaliação dos valores.

Formação da identidade – Não parou na adolescência.

Page 12: Vida adulta intermediária

Processo de identidade

Susan Kraus whitbourne vê a identidade como um processo. E o Modelo desse

processo se dá com a razão entre assimilação e acomodação da identidade.

Ainda define a identidade como um esquema de organização por meio do qual

as experiências são interpretadas.

Assimilação de identidade

Acomodação da identidadeEstilo Acomodativo de ID < < Estilo assimilativo de ID

Page 13: Vida adulta intermediária

Identidade dos Gêneros

Basicamente determinada pelos

papéis e compromissos sociais.

Determinadas pela expectativa

exposta pela sociedade o

individuo acaba se limitando ao

que se espera de seu gênero.

Ao chegar na meia idade o

individuo passa a considerar as

ações como um todo.

Troca de Gêneros(Guttman)

Identidade de Gêneros

Gerais

Rotuladas Como

Masculinas (Pai Provedor)

Rotuladas como

Femininas (Mãe

Cuidadora)≠

Page 14: Vida adulta intermediária

Percepção saudável de si mesmo- sensação subjetiva de bem estar

Passados os primeiros momentos da transição à meia idade, as emoções voltam a

crescer

Emoções negativas:

Raiva, Medo, Ansiedade...

Emoções Positivas, tais como

alegria

Emoções negativas:

Raiva, Medo, Ansiedade...

Emoções Positivas, tais como alegria

Bem-estar Psicológico e Saude Mental Positiva

Page 15: Vida adulta intermediária

Bem-estar Psicológico e Saúde Mental Positiva

O alto índice de satisfação com a vida nos leva a conclusão de que a memória

relativa a experiência ruim é facilmente esquecida, enquanto uma

experiência boa é lembrada com maior facilidade.

Estudos do MIDUS Comprovam a relação da saúde mental com a saúde física.

Page 16: Vida adulta intermediária

Múltiplas Dimensões do Bem Estar(Carol Ryff, et al 1995)

Relações Positiva

com outros

Auto aceitação

Autonomia

Habilidades e

Competência

Objetivo

de vida

Crescimento

Pessoal

Auto aceitaçãoPontuações mais altas:

atitude positiva em relação a si mesmo, e reconhecimento dos

seus defeitos.

Ainda considera um histórico de vida

positivo.

Pontuações mais baixas: insatisfação

consigo mesmo, constantes memórias ruins, DESEJO DE SER

DIFERENTE.

Page 17: Vida adulta intermediária

Múltiplas Dimensões do Bem Estar(Carol Ryff, et al 1995)

Relações Positiva

com outros

Auto aceitação

Autonomia

Habilidades e

Competência

Objetivo

de vida

Crescimento

Pessoal

AutonomiaPontuações mais

altas: Determinado,

independente, e resistente às

pressões sociais.

Pontuações mais baixas: preocupa-se com avaliação

de outrem, necessita de aprovação.

Page 18: Vida adulta intermediária

Múltiplas Dimensões do Bem Estar(Carol Ryff, et al 1995)

Relações Positiva

com outros

Auto aceitação

Autonomia

Habilidades e

Competência

Objetivo

de vida

Crescimento

Pessoal

Habilidades e Competência

Pontuações mais altas: Domínio do

contexto. É capaz de gerenciar o seu

entorno.

Pontuações mais baixas: sente

dificuldade em organizar-se, sem senso de controle

sobre o mundo externo.

Page 19: Vida adulta intermediária

Múltiplas Dimensões do Bem Estar(Carol Ryff, et al 1995)

Relações Positiva

com outros

Auto aceitação

Autonomia

Habilidades e

Competencia

Objetivo

de vida

Crescimento

Pessoal

Objetivo de Vida

Pontuações mais altas: Destaca-se por um

sentido de orientação, direcionando sua vida,

assim facilitando o crescimento pessoal.

Pontuações mais baixas: Sem

perspectivas ou crenças, falta-lhe um

objetivo.

Page 20: Vida adulta intermediária

Múltiplas Dimensões do Bem Estar(Carol Ryff, et al 1995)

Relações Positiva

com outros

Auto aceitação

Autonomia

Habilidades e

Competencia

Objetivo

de vida

Crescimento

Pessoal

Crescimento pessoal

Pontuações mais altas: Tem um senso de desenvolvimento

continuo, se vê sempre em crescimento, busca

a mudança.

Pontuações mais baixas: Sem a

capacidade/sentimento de melhora, sente-se

estagnado.

Page 21: Vida adulta intermediária

Múltiplas Dimensões do Bem Estar(Carol Ryff, et al 1995)

Relações Positiva

com outros

Auto aceitação

Autonomia

Habilidades e

Competencia

Objetivo

de vida

Crescimento

Pessoal

Relação interpessoal

Pontuações mais altas: Possui uma grande

capacidade de interagir, passa

confiança e entende que a relação é uma

via de mão dupla

Pontuações mais baixas: Sente-se

incapaz de criar laços de relacionamentos

duradouros, isola-se e é frustrado em

relacionamentos.

Page 22: Vida adulta intermediária

Múltiplas Dimensões do Bem Estar(Carol Ryff, et al 1995)

Relações Positiva

com outros

Auto aceitação

Autonomia

Habilidades e

Competencia

Objetivo

de vida

Crescimento

Pessoal

Conclusão?• O conservadorismo étnico

trás todos esses fatores

para os imigrantes

hispânicos e asiáticos com

menos de duas gerações no

ambiente diferenciado.

Page 23: Vida adulta intermediária

Bem estar Social(Keyes & Shapiro, 2004)

Conclusão?• O conservadorismo étnico

trás todos esses fatores

para os imigrantes

hispânicos e asiáticos com

menos de duas gerações no

ambiente diferenciado.

Realização Social

Crença no potencial da sociedade para evoluir na direção positiva

Coerência social

Ver o mundo como inteligível, lógico e

previsível.

Integração social

Sentir-se parte de uma comunidade de apoio

Aceitação Social

Ter atitudes positivas, de aceitação em relação as outras

pessoas

Contribuição sociais.

Acreditar que cada um tem algo valioso a contribuir para com a sociedade.

Page 24: Vida adulta intermediária

Relacionamentos, Gênero e Qualidade

de Vida!

Teorias do contato social

o Escudo Social;

o Seletividade socioemocional. (informação, consciência e prazer)

Relacionamento & Saúde

o Estado Civil e Bem estar;

o Satisfação Conjugal (concubinato).

Page 25: Vida adulta intermediária

Divórcio na Meia idade

Construção e Divisão do Patrimônio Conjugal.

A revisão introspectiva a dois

Motivo?

Educação, hábitos, promessa

devido à pressão social.

Page 26: Vida adulta intermediária

Relacionamento Homoafetivo na

meia idade

Crescimento e a consequente comparação com

doença mental.

Conflito nas amizades e no ambiente familiar.

Um individuo Homossexual tem maior

probabilidade de procurar ajuda em amizades

do que em familiares.

Page 27: Vida adulta intermediária

Filhos e reflexos no desenvolvimento dos

Pais

Crise de identidade & Troca de gênero ~ Crise da meia idade

o Física;

o Emocional;

o Social.

A criação da identidade é uma “reação natural” onde os reagentes são

tumultos e rebeliões, e o produto é um ego com um certo poder sobre

alguém. Muito necessário na idade adolescente para instigar o crescimento a

uma vida adulta de sucesso.

“Uma tarefa importante para os pais é aceitar seus filhos maduros como eles

são, não como esperavam que eles fossem.”

Page 28: Vida adulta intermediária

Traumas no ninho:

o Ninho vazio – Sensações de abandono e perda por ver seu ultimo filho partir, já

mulheres como Madeleine Albright podem ver essa situação como libertadora. (vide

casamento prolongado, e segunda lua-de-mel)

o Ninho atravancado – A demora de um filho sair de casa pode trazer o mesmo

estresse, se não for um estresse ainda maior se levantada a hipótese de

solidariedade familiar. O sucesso de um filho pode ser a satisfação e bem estar

para um pai durante o restante da sua vida.

Filhos e reflexos no desenvolvimento dos

Pais

Page 29: Vida adulta intermediária

Meia idade na posição de filho

Contato e Apoio Mutuo;

o Maturidade filial

o Crise filial

Tornar-se um Cuidador de Pais idosos;

Tensões provocadas pelo cuidar;

o Esgotamento do cuidador

o Geração sanduíche

Page 30: Vida adulta intermediária

Entrada no Status de Avós

Papel dos Avós

Os avós depois do divórcio e do novo casamento dos filhos

Criar netos