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O ensino do espanhol O ensino do espanhol no Brasil: no Brasil: glotopolítica e glotopolítica e educação linguística educação linguística Xoán Carlos Lagares (UFF) I Seminário da COPESBRA Aracaju, 3 e 4 de junho de 2010

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O ensino do espanhol O ensino do espanhol no Brasil: no Brasil:

glotopolítica e glotopolítica e educação linguísticaeducação linguística

Xoán Carlos Lagares (UFF)

I Seminário da COPESBRAAracaju, 3 e 4 de junho de 2010

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Paulo Freire: Paulo Freire: Pedagogia da AutonomiaPedagogia da Autonomia

A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte. O combate em favor da dignidade da prática docente é tão parte dela mesma quanto dela faz parte o respeito que o professor deve ter à identidade do educando, à sua pessoa, a seu direito de ser.

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Glotopolítica e política linguísticaGlotopolítica e política linguística

Glotopolítica (Marcellesi e Guespin, 1986)

Planejamento Linguístico (Haugen, 1959; Cooper, 1997)

Política Linguística (Fishman, 1971)

Ninyoles (1975):

◦a) ‘language policy’ atitudes e planos de ação relativos à língua

◦b) ‘language politics’ decisão ou série de decisões que implicam um ato de poder

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Sistema gravitacional de Calvet Sistema gravitacional de Calvet (1999)(1999)

1) Língua hipercentral, que neste momento é o inglês.

2) Línguas supercentrais, como o árabe, o russo, o suaíli, o francês, o híndi, o chinês, e, obviamente, o espanhol e o português.

3) Uma centena de línguas centrais (o quíchua, o bambara, o wolof, o checo...).

4) Quatro ou cinco mil línguas periféricas.

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Constelação do Francês

Constelação do Hindi

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Menéndez Pidal (Menéndez Pidal (Personalidad de las Personalidad de las regionesregiones, en El Sol (1931), en El Sol (1931)

Las afirmaciones españolas, el sentimiento de la España una, han de venir a hacer que no pueda escamotearse el multisecular fenómeno de la compenetración de todas las culturas peninsulares, de la fusión de esas lenguas periféricas desde sus primeros balbuceos con la lengua central: los rasgos lingüísticos del catalán y los del aragonéscastellano [sic] se interpenetran, entrelazan y escalonan sobre el suelo de Lérida y Huesca exactamente igual que los del gallego con el leonés en las provincias de Lugo y León; y así no se puede marcar el límite del catalán con el español en una línea tajante como la que separa dos lenguas heterogéneas, el galés o el irlandés con el inglés, por ejemplo, sino en una ancha zona de bordes imprecisos, como la que separa el asturiano del leonés [...] Además, el catalán limita en Francia con el languedociano por una línea casi tajante.

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Ángel López Garcia (1995)Ángel López Garcia (1995)

Lo que importa es entender que la koiné española fue una modalidad románica surgida en la zona fronteriza que separaba el vasco del romance; que frente a las demás se caracterizó desde el principio por su condición innovadora y simplificadora de soluciones en conflicto; que la adoptaron preferentemente los que no la tenían como lengua materna para servirse de ella como instrumento de intercambio simbólico.

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Esquema de Óscar Berdugo (ERE)Esquema de Óscar Berdugo (ERE)

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Sánchez Lobato (1999:7)Sánchez Lobato (1999:7)

La lengua forma parte del sistema cultural y adquiere significado propio como expectativa de comportamientos compartidos, como conjunto de técnicas de comunicación y estructuras lingüísticas que son parte del conocimiento social transmitido a través de procesos lingüísticos de socialización. La cultura, por tanto, supone un proceso de interacción de los seres humanos, de significados compartidos tendente a la configuración de sistemas simbólicos.

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Orientaçõs Curriculaes para o Orientaçõs Curriculaes para o Ensino Médio 2006: 137Ensino Médio 2006: 137

O fundamental, portanto, em que pese a impossibilidade de abarcar toda a riqueza lingüística e cultural do idioma, é que, a partir do contato com algumas das suas variedades, sejam elas de natureza regional, social, cultural ou mesmo de gêneros, leve-se o estudante a entender a heterogeneidade que marca todas as culturas, povos, línguas e linguagens.

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