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Walid Yazigi 10 a Edição • Revisada e Atualizada

A técnica de edificar walid yazigi

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Técnicas de construção civil

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  • 1. Walid Yazigi10a Edio Revisada e Atualizada

2. W a l i d Yazigi engenheiro civil,graduado pela Escola Politcnica daUniversidade do So Paulo em 195^.Desde 1960 est na direo da ConstrutoraYazigi e suas coligadas, responsveis pelaconstruo de cerca de cinco mil moradias conjuntos habitacionais de interessesocial e edifcios de apartamentos (de altopadro e para populao de renda mdia), prdios de escritrios e industriais,hospitais, clubes, shopping centers,entre outras edificaes, totalizandoaproximadamente uma centena de obras,Foi presidente do Conselho do Sindicatoda Indstria da Construo Civil dolistado de So Paulo - SindusCon-SP,membro dos comits da AssociaoBrasileira de Normas Tcnicas (ABNT)para reviso das normas N B 30/78 e NB595/78, do Colegiado Tcnico da Secretariada Habitao e Desenvolvimento Urbano(SEHAB) da Prefeitura Municipal de SoPaulo e do Setor Imobilirio da Federaodo Comrcio do Estado de So Paulo;participou de uma srie decursos tcnicose de administrao voltados paraconstruo predial, informtica e gestode empresas. Seus conhecimentostcnicos e sua experincia profissionalesto condensados nesta obra. 3. Walid YazigiA TCNICAEDIFICAR10* EdioRevista e AtualizadaS i n d u s C o n { S PSindicato cl indstria daConstruo Civil doEstado de So PauloPINI 4. A T C N I C A DE EDIFICARC Copyright 1997, Todos os direitos de reproduo reservados pela Editora Pini Ltda.Estios Internacionais do Catalogaro na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)Yazigi, WalidA tcnica de edificar / Walid Yazigi. - 10. ed.rev. e atual. - So Paulo : Pini : SindusCon, 2009.BibliografiaES RN 978-85-7266-219-21. Construes 2. Edifcios I. Ttulo.09-08863 CDD-690ndices para catlogo sistemtico:1. Construo de edifcios: Tecnologia 6902. Edifcios: Construo: Tecnologia 6903. Qualidade : Controle: Construo civil: Tecnologia 690Reviso Tcnica: Josu F. Lima e Mnica Costa (6 edio)Edio e projeto grfico: Setor de Comunicao do SindusCon-SPFoto da Capa: KeystoneCoordenao grfica: Ricardo AlvesEditorao eletrnica: Adriene Amadeu e Joo Marcelo Ribeiro Soares (10 edio)Coordenao de Livros: Josiani Souza (10 edio)Produo editorial: Renata CostaSindusCon SPRua Dona Veridiana, 55, 01238-010, So Paulo, SPTelefone: (11) 3224-0566 - Fax (11) 3224-8266Rua Anhaia, 964, 01130-900, So Paulo, SPTelefone (011) 2173-2328- Fax (011) 2173-2327www.piniweb.com - [email protected] EdioSetembro/2009 5. APRESENTAOEsta publicao tem como principal objetivo auxiliar o construtor aalcanar, em suas obras, a qualidade total, exigncia que vem crescendo emfuno da competitividade do mercado imobilirio, do controle de desper-dcios- antes mascarados pela inflao - do recente e severo Cdigo deDefesa do Consumidor e das normas tcnicas NBR ISO 9001.O trabalho resultou de informaes constantes no Manual de normasrecomendadas para o canteiro e especificao para as obras - organizadopelo engenheiro Walid Yazigi, superintendente da Construtora Yazigi, de SoPaulo (com certificao da NBR ISO 9001 :2000) -, acrescidas de transcriesde trechos de publicaes a respeito de temas especficos sobre a tcnicade edificar, em especial as normas da Associao Brasileira de Normas Tc-nicas- ABNT.Lm razo de o material ter sido coletado ao longo de cinco dcadas deminha atividade profissional na rea de construo predial, sem o propsitode publicao futura, no houve a preocupao de anotar nome de autorese fontes de consulta.Os direitos autorais so doados parcialmente ABNT, pois consideroa obra tambm como resultado de contribuio de engenheiros, arquitetose outros tcnicos especialistas citados no corpo do livro. Meu trabalho foi ode reunir em um nico tomo, para facilitar o uso como livro de consulta todoesse conhecimento, que pode ser observado pela bibliografia.Na elaborao da coletnea, procurou-se uma forma condensada deredao e, por razes econmicas, sem a incluso de ilustraes. E, apesarde vrias normas da ABNT estarem aqui parcialmente reproduzidas, sugiroao profissional de edificao a consulta contnua o o acompanhamento per-manentede atualizao das Normas Tcnicas Brasileiras.No texto foram utilizadas algumas unidades de medida no adotadaspelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial(INMETRO), por serem elas ainda largamente usadas na prtica de edifica-o,como por exemplo metro de coluna de gua (mca) e unidades inglesase americanas, como polegada (").A cada nova edio so festas revises e atualizao de tcnicas. Por setratar de complementao de contedo, este processo pode, ocasionalmente,resultarem redundncias ou divergncias quanto a procedimentos publicadosnas edies anteriores.Como o presente trabalho tem certamente falhas (omisses e mesmoat erros), o autor pede aos leitores que queiram colaborar com o seu aperfei-oamentoque enviem suas crticas e sugestes para o e-mail [email protected] autor 6. LIES DE QUALIDADE E SERIEDADE PROFISSIONALSo notrios os avanos da tecnologia da construo civil,associados a um processo de constante desenvolvimento do sabercientifico aplicado. O perfil de cada obra, porm, naquilo queinteressa poro do mercado a que se destina, estar definidopelo contedo de engenharia que se possa encontrar no projeto e,depois, em todos os passos de sisa realizao. Estar a o teor dequalidade do empreendimento, seja este modesto ou grandioso, quecorresponder ao modo competente de usar-se a tecnologia, numquadro de relaes entre custos e benefcios administradas tambmcom apurado senso de responsabilidade profissional.A Tcnica de Edificar, de Walid Yazigi, tem essa virtude de trazerpara o dia-a-dia do trabalho na construo uma enorme srie deexemplos de como se confere contedo de engenharia a uma obra,para que se garanta sua qualidade - a caracterstica diferenciadoraque, afinai de contas, e o primeiro objetivo de um projeto srio,aquele que, alm de especificaes tcnicas em si mesmas, constituiexpresso de desempenhos profissionais respeitveis.No entanto, ainda mais: tem-se aqui um completo guia paraa atividade construtiva em seu sentido amplo, que comea nolevantamento topogrfico da rea onde se levantar a edificaoe segue, passo a passo, at o momento da sua entrega ao usuriofinal. No h paralelo a fazer com nenhum outro roteiro do gnero.Destaque-se ainda que os ensinamentos encontrados neste livro tma valoriz-los o fato de que Walid Yazigi uma personalidade emnosso meio. como empreendedor e construtor.O SindusCon-SP tem a grande satisfao de eo-ediiar este trabalho,com a certeza de estar contribuindo para que os cuidados coma qualidade da construo civil se disseminem pelas pranchetasde projetistas e canteiros de obras, ainda mais amplamente doque se viu at agora. assim que a engenharia brasileira sefortalecer como profisso e como instrumento do desenvolvimentotecnolgico e econmico do Pas.Sergio Portopresidente do SindusCon-SP (1996/2000) 7. NDICE1 SERVIOS I N I C I A IS1.1 Leva Ma mento Topogrfico do Terreno . . 391.2 Estudo Geotcnico 401.2.1 Sondagem de Simples Reconhecimento do Solo 401.2.1.1 Generalidades 401.2.1.2 Execuo de Sondagem a Percusso (SPT) 401.2.1.2.1 Aparelhagem 401.2.1.2.2 Realizao do Ensaio ...41Processo tfe Perfurao .41Amostragem. ,., ,...,..,. ..,..,,, .......,..,.,.......,42Ensaios de Penetrao Dinmica 43Observao do Nvel de gua Fretico 431.2.1.2.3 Resultados ..44Relatrio de Campo.... 44Relatrio (para o cliente) 441.2.2 Rochas e Solos - Terminologia, .,,.461.2.2.1 Rochas 461.2.2.2 Solos 461.2.2.2.1 Pedregulhos 461.2.2.2.2 Areias 461.2.2.2.3 Silte 471.2.2.2.4 Argila 471.2.2.2.5 Solos com Matria Orgnica... 471.2.2.2.7 A Iterao de Rocha 481.2.2.2.8 Solo Concrecionado 481.2.2.2.9 Solos Superficiais 481.2.2.2.10 Aterros 481.3 Vistoria da rea da Obrn 481.4 Demolio ,... 481.4.1 Engenharia de Demolio ,.,. 481.4.2 Segurana na Demolio 491.4.3 Responsabilidade Civil 491.4.4 Cuidados na Obra 491.5 Limpezu do Terreno.... 49I N S T A L A E S P R O V I S R I AS2.1 liistiiliiOcs do Canleiro d;i Obra 532.1.1 rea de Vivncia ,., ... 532.1.2 Instalao Sanitria.... 532.1.2.1 Generalidades 532.1.2.2 Lavatrio. 532.1.2.3 Vaso Sanitrio 542.1.2.4 Mictrio 542.1.2.5 Chuveiro 542.1.3 Vestirio 54 8. 2.1.5 Locai para Refeies 552.1.6 Cozinha (quando houver preparo de refeies) 562.1.7 Lavanderia 562.1.8 rea de Lazer 562.2 Almoxarifado da Obra 572.2.1 Responsabilidade do Almoxarife 572.2.2 Diviso do Almoxarifado 572.2.3 Localizao do Almoxarifado 572.3 Regras dc Segurana Patrimonial 573 SERVIOS C E R A IS3,1 Servios de Controle. 613,1.1 Controle da Qualidade na Construo Civil 613.1.1.1 Introduo 613.1.1.2 Sistemas de Gestlo da Qualidade 623.1.1.2.1 Abordagem Sistmica da Qualidade 623.1.1.2.2 Normas ISO 9000 633.1.1.2.3 NBR ISO 9001: 2008 - Sistemas de Gesto da Qualidade - Requisitos 643.1.1.2.4 Si AC - Sistema de Avaliao da Conformidade de Empresas de Servios e Obrasda Construo Civil 753.1.1.3 Etapas do Processo de Produo 863.1.1.4 I rtterven ien tes no Processo . - . 873.1.1.5 Mecanismos de Controle da Qualidade ...873.1.1.6 Princpios da Qualidade Total 893.1.1.6.1 Generalidades 893.1.1.6.2 Total Satisfao dos Clientes 893.1.1.6.3 Gerncia Participativa .,., ..893.1.1.6.4 Desenvolvimento dos Recursos Humanos 903.1.1.6.5 Constncia de Propsitos ...., 903.1.1.6.6 Aperfeioamento Contnuo3.1.1.6.7 Gerncia de Processos 913.11.6.8 Delegao 913.1.1.6.9 Disseminao de Informaes ,.,. 9]3.1.1.6.10 Garantia da Qualidade 9!3.1.1.6.11 No-Aceitao de Erras 913.1.1.7 Posicionamento em Relao Qualidade ,.,.,. 923.1.1.8 Exigncias do Usurio 923.1.1.9 Tipos de E I T O que Afeiam a Qualidade .......923.1.1.10 Fatores Introdutores da Qualidade .933.1.1.11 Detalhamento dos Elementos do Sistema da Qualidade 933.1.1.12 Checklist de Requisitos da Quai idade 943.1.1.13 Situao no Setor Habitacional dc Interesse Social 953.1.1.13.1 Planejamento 963.1.1.13.2 Projeto 963.1.1.13.3 Materiais e Componentes 963.1.1.13.4 Execuo 973.1.1.13.5 Uso - Operao e Manuteno ., .973.1.1.14 Perspectivas 973.1.1.15 Desperdc i o 983.1.1.15.1 Falhas na Empresa Construtora .....983.1.1.15.2 Falhas no Processodo Produo 983.1.1.15.3 Falhas Aps a Entrega da Obra,.. 983.1.1.15.4 Generalidades 99 9. 3.1.1.15.5 Pesquisa Nacional 1013.1.1.16 Recomendaes 1013.1.1.17 Resduos Slidos e Lquidos Produzidos pela Obra 1023.1.1.18 Plano de Controle Tecnolgico da Qualidade de Materiais 1033.1.2 Descrio do Preenchimento de Impressos 1033.1.2.1 Registro das Despesas da Obna (RDO) 1033.1.2.2 Resumo da Mo-de-Obra (RMO) 1043.1.2.3 Controle Parcelado de Consumo (CPC) 1053.1.2.4 Carto de Ponto 1063.1.2.5 Boletim Dirio 103.1.3 Normas para o Controle Administrativo da Obra 1093.1.3.1 Recebimento dos Materiais 1093.1.3.2 Serv ios Contratados 1093.1.3.3 Despesas Diversas 1093.1.3.4 Generalidades 1093.1.4 Mo-de-Obra HO3.1.4.1 Acordo de Compensao de Moras 1103.1.4.2 Clculo dos Dias Gastos no Ano M l3.1.4.3 Clculo dos Encargos Sociais (no municpio de Sito Paulo) 1123.1.5 Ferramentas de Propriedade de Cada Oficiai 1143.1.6 Clculo da rea Equivalente de Construo 1153.1.7 Unidades de Medida - 1163.1.7.1 Generalidades "63.1.7.2 Sistema Internacional de Unidades (SI) 1163.1.7.3 Outras Unidades 1173.1.7.4 Grandezas Expressas por Valores Relativos 1173.1.7.5 Quadro Geral de Unidades de Medida de Uso mais Comum 1173.1.7.6 Prescries Gerais 1193.1.7.6.1 Grafia do Nome de Unidades 1193.1.7.6.2 Plural do Nome de Unidades - 1193.1.7.6.3 Grafia do Smbolo de Unidades - 1203.1.7.6.4 Grafia dos Nmeros - 1203.1.7.6.5 Espaamento entre Nmero e Smbolo.. 1213.1.7.6.6 Pronncia dos Mltiplos e Submltiplos Decimais das Unidades 1213.1.7.6.7 Grandezas Expressas por Valores Relativos .1213.1.8 Gerenciamento de Empreendimentos 1223.1.8.1 Introduo 1223.1.8.2 Declnio da I iierarquia 1223.1.8.3 Menos Chefes. Mais Lderes; Menos Comando, Mais Coordenao 1223.1.8.4 Paradoxo da Hierarquia em Empreendimentos.... 1223.1.8.5 Rede - Promessa de Novo Paradigma de Valores 1233.1.8.6 Por Que Planejar 1233.1.8.7 Planejar o Oposto de Improvisar.. 1243.1.8.8 Diferentes Planos em um Empreendimento 1243.1.8.9 Antagonismo entre Planejamentos 1243.1.8.10 Perplexidade dos Executores 1253.1.8.11 Necessidades dos Executores de Empreendimentos... 1253.1.8.12 O Que o Planejamento Gerencial Pode Oferecei? 1253.1.8.13 Novas Funes para o Planejamento 1263.1.8.13.1 O Planejamento Pode e Deve Lidar com Estratgias 1263.1.8.13.2 O Planejamento Precisa Explicitar e I lannonizar Estratgias e Objetivos 1263.1.8.13.3 O Planejamento como Poderoso Instrumento de Comunicao 1263.1.8.13.4 Planejar para Tomar Decises 1273.1.8.13.5 O Planejamento Coordena e Catalisa a Execulo ,... 1273.1.8.14 Reengenharia 127 10. 3.1.8.14.1 Definio 1273.1.8.14.2 Objetivos, Conceitos eAplicao . -1283.1.9 Cdigo de tica da Construo 1293.1.9.1 Princpios Fundamentais ,.....,...,.. 1293.1.9.2 Direitos e Deveres 1303.1.10 Depreciao de Edificaes 1323.1.10.1 Terminologia '323.1.10.2 Depreciao de Ordem Fsica. 1323.1.10.2.1 Vida til e Residual 1323.1.10.2.2 Clculo da Depreciao 1333.1.10.2.3 Apurao Mais Detalhada e Conjunto de Edificaes 1333.1.10.3 Depreciao de Ordem Funcional 1333,2 Medidas de Proteo e Segurana do Trabalho 1343.2.1 Terminologia .............. ...,...,.,,.. ,.,....,.,, 1343.2.2 Recomendaes Gerais 1383.2.2.1 Equipamento de proteo individual (ept). 1383.2.2.2 Equipamento de proteo coletiva (epe) 1403.2.2.3 Carpintaria 1403.2.2.4 Armao de Ao - 14 i3.2.2.5 Estrutura de Concreto Armado 1413.2.2.6 Estrutura Metlica 1413.2.2.7 Operaes de Soldagem e Corte a Quente 1423,2.2.6 Escada, Rampa e Passarela 1423.2.2.8.1 Escada '423.2.2.8.2 Rampa e Passarela 1433.2.2.9 Medidas de Proteo contra Quedas de Altura 1433.2.2.10 Movimentao e Transporte de Materiais e Tratalliadores 1443.2.2.10.1 Torre de Elevador 1443.2.2.10.2 Elevador de Transporte de Materiais 1453.2.2.10.3 Elevador de Transporte de Trabalhadores 1463.2.2.10.4 Equi pain enlo de Gu indar 1463.2.2.11 Andaime 1473.2.2.11.1 Andaime Simplesmente Apoiado 1473.2.2.11.2 Andaime Fachadeiro 1473.2.2.11.3 Andaime Mvel 1473.2.2.11.4 Andaime em Balano-..,.......,,.., ..,....., 1483.2.2.11.5 Andaime Suspenso Mecnico (Balancim) 1483.2.2.11.6 Andaime Suspenso Mecnico Pesado 1483.2.2.11.7 A ndai me Sus penso Mecn ico Leve 1493.2,2.11. Cadeira Suspensa 1493.2.2.12 Cabo de Ao 1493.2.2.13 Alvenaria, Revestimento e Acabamento 1503.2.2.14 Servios em Telhado 1503.2.2.15 l ocal Confinado 1503.2.2.16 Instalao Eltrica no Canteiro 1513.2.2.17 Mquinas, Equipamentos c Ferramentas Diversas 1533.2.2.18 Armazenagem e Estocagem de Materiais 1543.2.2.19 Proteo Contra Incndio 1553.2.2.20 Sinalizao de Segurana - 1553.2.2.21 Treinamento 1563.2.2.22 Anumao e Limpeza 1563.2.2.23 Tapume e Galeria de Proteo 1563.2.2.24 Disposies Gerais..., 1563.2.2.25 Disposies Finais 1593.2.2.26 Generalidades 159 11. 4 TRABALHOS E M TERRA4.1 Locao a Obra Procedimento de Execuo de Servio . 1634.1.1 Documentos de Referncia... 1634.1.2 Materiais e Equipamentos 1634.1.3 Mtodo Executivo ..,.,.. 1634.1.3.1 Condies paia o Inicio dos Servios 1634.1.3.2 Execuo dos Servios 1644.2 Escavao ....... . -1644.3 Aterro e Reaterro.................. ..........,....,............,......,.........................* 1654.3.1 Generalidades 1654.3.2 Controle Tecnolgico do Execuo de Aterros 1654.3.2.1 Condies Gerais - 1654.3.2.2 Controle dos Materiais c sua Compactao 1654.4 Drenagem... .........,.,,... 1664.4.1 Generalidades, 1664.4.2 Geotxteis - Terminologia.,,,....... 1664.5 Segurana do Trabalho em Escavao e em Fundaes 1675 FUNDAES5.1 Definies 1715.1.1 Fundao em Superfcie SO SANITRIOO local destinado ao vaso sanitrio (gabinete sanitrio) necessita:* ter rea min ima dc 1 mJ> ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de no mximo 15 cm acima do piso* possuir divisrias com altura mnima de 1.8 m ter recipiente com tampa, para depsito de papis usados, sendo obrigatrio o fornecimentode papel higinico.Os vasos sanitrios devem:< ser do tipo bacia turca ou de assento, sifonados* possuir caixa de descarga (ou vlvula automtica)' ser ligados rede geral de esgotos oti fossa sptica, com interposio de sifes hidruli-cos,2.1/2A - MICTRIOOs mictrios precisam:* ser individuais ou coletivos tipo calha* ler revestimento interno de material liso, impermevel e lavvel* ser providos de descarga provocada (ou automtica)* ficar altura mxima de 50 cm do piso* estar ligados diretamente rede de esgoto ou fossa sptica, com interposio de sfcshidrulicos.No mictrio tipo caiba, cada segmento de 60 cm deve correspondera um mictrio tipo cuba.2 , 7 , 2 , 5 - CHUVEIROA rea mnima necessria para utilizao de cada chuveiro de 0,80 m1, com altura de 2,1 m do piso. Opiso dos locais onde forem instalados os chuveiros ter cai mento que assegure o escoamento da gua para a redede esgoto. quando houver, e ser de material no-escorregadio ou provido de estrado de madeira. Os chuveirossero individuais ou coletivos, dispondo de gua quente. Haver um suporte para sabonete e cabide para toalha,correspondente a cada chuveiro. Os chuveiros eltricos tero de ser aterrados adequadamente.2.1.3 ' VESTIRIOEm lodo canteiro de obras, haver vestirio para iroea de roupa dos trabalhadores que no residem nolocal. A situao do vestirio tem de ser prxima aos alojamentos e/ou na entrada da obra, sem ligao diretacom o local destinado a refeies. Os vestirios necessitam;* ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente* possuir piso cimentado, de madeira ou material equivalente* ter cobertura que os prole ia contra as intempries* possuir rea de ventilao correspondente a 1/10 da rea do piso. no mnimo 51. ter iluminao natural e/ou artificial possuir armrios individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado ter p-direito mnimo de 2,5 m ou respeitar o que determina o Cdigo de Edificaes domunicpio da obra ser mantido em perfeito estado de conservao, higiene e limpeza* possuir bancos cm nmero suficiente para atender aos usurios, com largura mnima de .10 cm.2.1.4 - ALOJAMENTOOs alojamentos do canteiro dc obras devem:* ler paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente- possuir piso cimentado, de madeira o LI material equivalente* ter cobertura que os proteja das intempries* possuir rea de ventilao de, no mnimo, l/IO da rea do piso ler iluminao natural e/ou artificiai possuir rea mnima de 3 m! por mdulo cama/armrio, incluindo a rea de circulao* ler p-dircito mnimo dc 2,5 m para camas simples e de 3 m para camas duplas* no eslar situados em subsolos ou pores das edificaes possuir instalao eltrica adequadamente protegida, proibido o uso de trs ou mais camas na mesma vertical. A altura livre permitida entre uma cama eoutra e entre a ltima cama c o leto de, no mnimo, 1,2 m. A cama superior do beliche precisa ter proteolateral e escada. As dimenses mnimas das cairias tm de ser de 8-0 cm por 1,9m ea distncia entre o ripamen-todo estrado de 5 cm, dispondo ainda de colcho com densidade 26 e espessura mnima de 10 cm. As camasdevem dispor de lenol, fronha e travesseiro em condies adequadas de higiene, bem como cobertor quandoas condies climticas assim o exigirem. Os alojamentos tero armrios duplos individuais, com as seguintesdimenses mnimas:* 1,2 m dc altura por 30 cm de largura e 40 cm de profundidade, com separao ou prateleira, demodo que um compartimento, com altura de 80 cm, se destine a abrigara roupa de uso com ume o outro compartimento, com a altura de 40 cm, a guardar a roupa de trabalho ou* 80 cm de altura por 50 cm de largura e 40 cm de profundidade, com diviso verl ical, de formaque os compartimentos, com largura de 25 cm, estabeleam, rigorosamente, o isolamento dasroupas de uso comum e de trabalho.E terminantemente proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeio dentro do alojamento. Ele deve sermantido em permanente estado de conservao, higiene e limpeza. obrigatrio, no alojamento, o fornecimentode gua potvel, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouros de jato inclinado (ou equipamentosimilar que garanta as mesmas condies), na proporo de um para cada grupo de 25 trabalhadores ou frao, vedada a permanncia dc pessoas com molstia infecto-conlagiosa nos alojamentos.2.1.5 - LOCAL PARA REFEIESMos canteiros de obias c obrigatria a existncia de abrigo adequado para refeies. O local para refeiesprecisa: ler paredes que permitam o isolamento durante as refeies* possuir piso cimentado ou de outro material lavvel ler cobertura que o proteja das intempries- possuir capacidade para garantir o atendimento de todos os operrios no horrio das refeies 52. ler ventilao e iluminao natural c/ou artificial* possuir lavatrio instalado em suas proximidades ou no seu interior* ler mesas com tampo liso e lavvel possuir assentos em nmero suficiente para atender aos usurios* ter depsito, com lampa, para lixo* no estar situado em subsolos ou pores de edificao* no possuir comunicao direta com instalao sanitria* ter p-direito mnimo de 2.5 m ou respeitar o que determina o Cdigo de Edificaes domunicpio da obra.Independentemente do nimero de trabalhadores c da existncia ou no de cozinha, em todo canteiro deobras haver local exclusivo para o aquecimento de refeies, dotado de equipamento adequado e seguro. Eproibido preparar, aquecer e tomar refeies fora dos locais estabelecidos neste item. obrigatrio o forneci-mentode gua potvel, filtrada c fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado (ououtro dispositivo equivalente), sendo proibido o uso de copos coletivos.2.1.6 - COZINHA (QUANDO HOUVER PREPARO DE REFEIES)Quando houver cozinha no canteiro de obras, ela necessita:* possuir ventilao natural e/ou artificial que permita boa exausto dos vapores ter p-dircito mnimo de 2,5 m ou respeitar o Cdigo de Edificaes do municpio da obra possuir paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente* ter piso cimentado ou de outro material de fcil limpeza possuir cobertura de material resistente ao fogo ler iluminao natural e/ou artificial* possuir pia para lavar os alimentos e utenslios* ter instalao sanitria que no se comunique com a cozinha, de uso exclusivo dos encar-regadosde manipular gneros alimentcios, refeies c utenslios, no podendo ser ligada acaixas de gordura* dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo* possuir equipamento dc refrigerao para preservao dc alimentos* ficar adjacente ao local para refeies* ter instalao eltrica adequadamente protegida* quando utilizado gs liquefeito de petrleo (GLP). os bujes tm que ser instalados fora doambiente de utilizao, em rea perfeitamente ventilada e coberta, obrigatrio o uso de aventais c gorros para os que trabalhem na cozinha.2.1.7 - LAVANDERIAAs reas de vivncia devem possuir loca! prprio, coberto, ventilado e iluminado para que o trabalhadoralojado possa lavar, secar c passar suas roupas de uso pessoal, Esse local tem de ser dotado de Ianques indivi-duaisou coletivos em nmero adequado.2.1.8 - FTEA DE LAZERNas reas de vivncia, precisam ser previstos locais para recreao dos operrios alojados, podendo serutilizado o abrigo de refeies para esse fim. 53. 2.2 - ALMOXARIFADO DA OBRA2.2.1 - RESPONSABILIDADE DO ALMOXARIFEO almoxarife leni a responsabilidade de:- contai lar a entrada e a sada de material- controlar a contagem do material entregue* controlar a sada do material requisitado pelo pessoal da obra* guardar equipamentos de terceiros (ferramentas de empregados, por exemplo)* guardar, sob cuidados de segurana, produtos txicos, inflamveis ou perigosos* alertar quando o estoque de alguns materiais chega ao limite crtico (areia, cal, cimento etc)* armazenar de forma organizada o que lhe for entregue.2.2.2 - DIVISO DO ALMOXARIFADOO almoxarifado ser dividi tio em sees:* geral* de material eltrico* de material hidrulico* de esquadrias de madeira (ferragens c ferramentas)* de pintura.Ma seo geral, estoca-se:* material de segurana do trabalho* material de uso geral (cal. cimento etc)* ferramentas de uso geral* material administrativo (cartes de ponto, impressos ele).2.2.3 - LOCALIZAO DO ALMOXARIFADOA localizao dever:* permitir fcil acesso do caminho de entrega* ter rea para descarregamento de material* localizar-se estrategicamente junto obra, de lai modo que o avano tia obra no impea oabastecimento de materiais* ser afastado dos limites do terreno pelo menos 2 m, mantidos como faixa livre, para evitarsadas mio controladas de material,2.3 - REGRAS DE SEGURANA PATRIMONIALSo recomendados os seguintes cuidados:* Ioda obra precisa ser fechada com tapumes; os tapumes sero construdos de fonria a resislira impactos e observar a altura mnima de 2.5 ni em relao ao nvel do passeio:* ler de haver uma nica entrada e sada de caminhes; 54. no se recomenda descarregar nialerial msturando-o com material j existente na obra; ningum poder entrar ou sair 110 incio ou fim de expediente pela sada de caminhes; qualquerfuncionrio ter de sair por porta especifica e com revista incerta;* o vigia da porta de caminhes necessita ser trocado periodicamente; cm todas as chegadas de caminho ser anotada, no impresso prprio, a hora c o nmero dachapa do veiculo; a desproporo entre o nmero de viagens e a distncia do fornecedor ata obra ser indicativa de problema;* os extintores sero mantidos carregados e em condies de ser utilizados. 55. 3SERVIOSGERAIS 56. 3 SERVIOS GERAIS3.1 - SERVIOS DE CONTROLEOs mtodos dc trabalho c normas relativas aos controles tcnico e administrativo da obra so a seguirresumidos:3.1.1 - C o i7 f O F DA QUALIDADE NA CONSTRUO CIVIL3.1.1.1 - INTRODUOQualidade pode ser definida como a totalidade das caractersticas dc uma entidade (atividade ou processo,produto, organizao ou uma combinao destes), que lhe confere a capacidade de sutis fazer s necessidades expl-citasou implcitas dos clientes c demais partes interessadas. A construo civil difere muito da indstria detransformao, a partir da qual nasceram c se desenvolveram os conceitos e metodologias relativos qualidade,Nos ltimos anos. vm sendo realizados grandes esforos para introduzir na construo a Qualidade Total,que j predomina em outros setores. Ocorre, porm, que a construo possui caractersticas singulares quedificultam a utilizao na prtica das teorias modernas da qualidade. Em outras palavras, a construo requeruma adaptao especifica de tais leorias, devido complexidade do processo, no qual intervm muitos fatores.Algumas peculiaridades da construo, que dificultam a transposio de conceitos e ferramentas da qualidadeaplicados na indstria, so as seguintes:* a construo uma indstria de carter nmade;* ela cria produtos nicos e quase nunca produtos seriados;* no possvel aplicar a produo em linha (produtos passando por operrios fixos), mas sima produo centralizada (operrios mveis em torno de um produto fixo);- a construo uma indstria muito conservadora (com preconceitos por parle dos usurios),com grande inrcia a alteraes;* ela utiliza mo-de-obra intensiva e pouco qualificada, sendo certo que o emprego dessestrabalhadores tem carler eventual e suas possibilidades de promoo so pequenas, o quegera baia motivao no irabalho;* a construo, de maneira geral, realiza grande paile dos seus trabalhos sob intempries;* o produto geralmente nico na vida cio usurio;* so empregadas especificaes complexas, muitas vezes conflitantes e confusas;- as responsabilidades so dispersas e pouco definidas;* o grau de preciso com que se irabalha na construo . em geral, muito menor do que emoutras indstrias, qualquer que seja o parmetro que sc contemple: medidas, oramento,prazo, resistncia mecnica etc.Alm desses aspectos, importante ressaltar que a cadeia produtiva que forma o setor da construocivil bastante complexa e heterognea. Ela conta com grande diversidade de agentes intervenientes e de pro-dutosparciais criados ao longo do processo de produo, produtos esses que incorporam diferentes padres daqualidade que iro afetara qualidade do produto final, observa-se que so diversos os agentes intervenientesem tal processo ao longo de suas vrias etapas:*os usurios (que variam de acordo com o poder aquisitivo), as regies do Pas c a especificidadedas obras (habitaes, escolas, hospilais, edifcios comerciais, industriais e de lazer etc):- os agentes responsveis pelo planejamento do empreendimento, que podem ser agenles fi-nanceirosc promotores, rgos pblicos, clientes privados e incorporadores, alm dos rgoslegais c normativos envolvidos, dependendo do tipo cie obra a ser executada; 57. os agentes responsveis pela etapa de projeto: empresas responsveis porcsludos preliminares (sondagem,topografia etc), projetistas de arquitetura, calculistas estruturais, projetistas de instalaes, alm dosrgos pblicos ou privados responsveis pela aprovao e coordenao do projeto; os fabricantes de materiais de construo, constitudos pelos segmentos industriais produtoresde insumos envolvendo a extrao c o beneficiamento de minerais, a indstria de produtos mi-neraisno-mctlicos (cermica, vidro, cimento, cal etc), dc ao para construo c de metaisno-terrosos, de madeira, de produtos qumicos e de plsticos para a construo; os agentes envolvidos na etapa de execuo das obras: empresas construtoras, subempreitei-ros,profissionais autnomos, auioconstruiores, laboratrios, empresas gcrcnciadoras c rgospblicos ou privados responsveis pelo controle e fiscalizao das obras; os agentes responsveis pela operao e manuteno das edificaes ao longo da sua fase deuso: proprietrios, usurios c empresas especializadas em operao e manuteno.Elevar os padres da qualidade do setor de edificaes significa articular esses diversos agentes do pro-cessoe compromet-los cora a qualidade dc seus processos e produtos parciais e com a qualidade do produtofinal, cujo objetivo satisfazer s necessidades do usurio.3.1.1.2 - SISTEMAS DE CESTO DA QUALIDADE3.1.1.2.1 ABORDAGEM SISTMICA DA QUALIDADEDefine-se sistema como um conjunto dc elementos dinamicamente relacionados entre si, formando umaatividade que opera sobre entradas e. aps processamento, as transforma em sardas, visando sempre atingir umobjetivo, O propsito do Sistema de Gesto da Qualidade de uma constritora assegurar que seus produtos eseus diversos processos satisfaam s necessidades dos usurios e s expectativas dos clientes externos e inter-nos,Desse conceito, surgem algumas caractersticas importantes: Sinergia: quando as partes de um sistema mantm entre si um estado slido, forte inter-relao,integrao e comunicao, elas se ajudam mutuamente e o resultado do sistema passa a ser maiordo que a soma dos resultados de suas partes tomadas isoladamente, Sendo assim, a sinergiaconstitui o efeito mutplieador das parles de um sistema que utavancain o seu resultado global; Objetivo ou Propsito: as unidades ou elementos dos sistemas e seu relacionamento definemum arranjo que visa sempre a uma finalidade comum a alcanar; Globalizao: todo sistema tem uma natureza orgnica, pela qual uma ao que produzamudana em uma de suas unidades dever, muito provavelmente, produzir modificaes emtodas as outras, ou seja. o sislema sempre reagir globalmente a lodo o estimulo produzidoem qualquer uma de suas partes ou unidades: Retroalimentao: os sistemas abertos mantm relaes de intercmbio com o ambientepor meio de suas entradas e sadas. A sada do sistema proporciona, entrada, um retornoda comunicao, de forma a corrigir os desvios do sistema em relao nos seus objetivos oupropsitos. Desse modo, a retroalimentao permite o controle e a adaptabilidade do sistema,evitando grandes desvios ou deformaes e a sua consequente autodestruio.Segundo o enfoque sistmico, as normas internacionais definem o Sistema da Qualidade como estruturaorganizacional, responsabilidades, procedimentos, processos e recursos para implementao da gesto daqualidade, ressaltando que o sistema precisa serto abrangente quanto necessrio para atingir aos objetivos daqualidade. Obtm-se, assim, as vantagens decorrentes dessa abordagem, como: viso de conjunto: possibilila um planejamento estratgico, voltado para a otimizao do todo,e no de partes do processo; objetivos comuns: facilita a compreenso de cada funcionrio e departamento do seu papelno conjunto, tornando mais fcil o trabailio em equipe; 58. 4 integrao de reas: propicia a combinao de esforos, antes isolados, dos diversos departa-mentos,alcanando a sinergia.3.1,1,2.2 - NORMAS ISO 9000A International Organization for Standardization (ISO), entidade internacional de normalizao, criou, nadcada de 80, uma comisso tcnica para elaborar as normas voltadas para os Sistemas da Qualidade, procurandouniformizar conceitos, padronizar modelos para garantia da qualidade e fornecer diretrizes para implantao de gestoda qualidade nas organizaes. Resultou desse trabalho a srie de normas ISO 9000. lanada em 1987, A ISO 9000rene as normas mais completas e atualizadas sobre o assunto, hoje adotadas por mais de 50 pases, dentre os quaisos da Comunidade Europia. No se trata de especificaes de produtos e sim de normas sistmicas, que esta-belecemos elementos do Sistema de Gesto e Garantia da Qualidade a serem considerados pelas empresas. NoBrasil, a A B N T adotou a mesma numerao da srie ISO 9000. chamando-a de srie N B R 09000. O institutoNacional de Normalizao, Metrologia e Qualidade Industrial (INMETRO) tambm registrou a srie com umanumerao semelhante: N B R 19000. No ano de 1994, a A B N T publicou as seguintes normas da qualidade: a I SO 9000 ( N B R 09000) - Normas de Gesto da Qualidade e Garantia da Qualidade - Diretrizespara Seleo e UsoTem como objetivo esclarecer as diferenas e a inter-relao entre os principais conceitos daqualidade e fornecer diretrizes para a seleo e o uso das outras normas da srie, que podemser utilizadas para a gesto da qualidade interna e garantia da qualidade externa:- a I SO 9001 ( N B R 09001): 1994 - Sistemas da Qualidade - Modelo para Garantia da Qualidade emProjetos, Desenvolvimento, Produo, Instalao e Assistncia Tia si caEspecifica requisitos do Sistema da Qualidade para uso quando uni contrato entre duas partesexige a demonstrao da capacidade do fornecedor para projetar e fornecer produtos. Osrequisitos especificados nessa norma destinam-se. primordialmente, preveno de no-eonforni idades em iodos os estgios, desde o projeto al a assistncia tcnica; a ISO 9002 ( N B R 09002.) - Sistemas da Qualidade - Modelo para Garantia da Qualidade em Produoe InstalaoEspecifica requisitos do Sistema da Qualidade para uso quando uni contrato entre duas partesexige a demonstrao da capacidade do fornecedor para controlar os processos que determinama aceitabilidade do produto fornecido. Os requisitos especificados nessa norma destinam-se,primordialmente, preveno e deteco de qualquer no-conformidade durante a produoe a instalao e, ainda, implementao dc meios para prevenir a sua reincidncia; a ISO 9003 ( N B R 09003} - Sistemas da Qualidade - Modelo para Garantia da Qualidade em Inspeot? Ensaios FinaisEspecifica requisitos do Sistema da Qualidade para uso quando um contrato entre duas partesrequer a demonstrao da capacidade do fornecedor em detectar e controlar a disposio dequalquer produto no-conforme durante a inspeo e ensaios Itnais. aplicvel em situaescontratuais, quando a conformidade do produto aos requisitos especificados pode ser obtidapela documentao adequada dc determinada capacidade do fornecedor, para inspeo e en-saiosefetuados no produto fornecido; a I SO 9(104 ( N B R 09004) - Gesto da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade - DiretrizesDestina-se a organizaes que desejam implantar espontaneamente um sistema de Gesto daQualidade. Descreve um conjunto bsico de elementos mediante o qual o sistema pode serdesenvolvido. O Sistema da Qualidade aplica-se tipicamente a todas as atividades relativas qualidade de um produto ou servio, com elas interagindo. Ele envolve iodas as fases, desde aidentificao inicial at a satisfao final dos requisitos c expectativas do cliente, abrangendomarketing, projeto, aquisio, planejamento e desenvolvimento, produo, inspeo, a nnazena- 59. mento, vendas, instalao e operao, assistncia tcnica c de manuteno e disposio aps ouso. Sendo assim, o usurio dessa norma pode se lecionar os elementos do Sistema da Qualidadeque so adequados sua realidade empresarial, considerando especificidades como requisitosde mercado, tipo de produto, processo de fabricao etc.3.1.1.2.3 - NBR ISO 9001: 2008 - SISTEMAS DE GESTO DA QUALIDADE - REQUISITOS1} A P R E S E N T A ONo ano 2000. a A B N T publicou a verso de norma da qualidade, a N B R ISO 9001:2000. vlida a partir de29.01,2001, que substituiu a norma N B R ISO 900!: 1994 e que cancelou e substituiu as NBR ISO 9002:1994 cNBR ISO 9003: 1994. Alem disso, os princpios de gesto da qualidade declarados nas NBR ISO 9000 e N B R ISO9004 foram levados em considerao durante o desenvolvimento da verso 2000 da N B R ISO 9001. Esta normapromove a adoo de uma abordagem de processo para o desenvolvimento, implementao e melhoria da eficcia deum sistema de gesto da qualidade para aumentar a satisfao do cliente pelo atendimento aos requisitos dele,No ano de 2008, a ABNT publicou nova verso da norma NBR ISO 9001, a qual no introduz novosrequisitos significativos. s alteraes ocorridas apenas consolidam e esclarecem os requisitos existentes combase nos ltimos anos de experincia. Todas as modificaes introduzidas suportam as interpretaes j consa-gradas.s principais alteraes so:0.1 Generalidades -- o novo texto diz "O projeto e a implementao do SGQ (Sistema de Gesto daQualidade) so influenciados pelo ambiente de negcios, mudanas neste ou riscos associados a ele,"6.3 Infraestnitura - seoc) - agora, inclui "os sistemas de informaes" que suportam servios.7,2,1 Determinao de requisitos relacionados ao produto - uma nova nota foi adicionada, indicando queatividades de ps-entrega em algumas instncias incluam "aes sob garantias contratuais, como serviosde manuteno, e servios adicionais, como reciclagem ou disposies finais."7.5.4 Propriedade do cliente - a nota agora estabelece que "propriedade do clicnle pode incluir proprie-dadeintelectual e dados pessoais,"7,6 Controle de equipamentos de medio e monitoramento - uma nova nota foi adicionada, declarando "Con-firmaoda hbil idade de software (sistema informatizado)cm satisfazeraplicao pretendida-lipicamenleincluiria sua verificao, e o gerenciamento de sua configurao para assegurar sua adequao ao uso."II) SISTEMA DE GESTO DA QUALIDADEa) Requisitos GeraisA organizao deve estabelecer, documentar, implementar e manter uni sistema dc gesto da qualidade emelhorar continuamente a sua eficcia, em conformidade com os requisitos desta Norma. A empresa precisa identificar os processos necessrios para o sistema de gesto da qualidade e sua aplicao porioda a organizao* determinar a sequncia e interao desses processos definir critrios e mtodos necessrios para assegurar que a operao e o controle dessesprocessos sejam eficazes assegurara disponibilidade dc recursos e informaes necessrias para apoiara operao e omonitoramento desses processos monitorar, medir e analisar esses processos implementar aes necessrias para atingir os resultados planejados e a melhoria contnuadesses processos. 60. b) Requisitos de DocumentaoA documentao do sistema de gesto da qualidade tem de incluir* declaraes documentadas da poltica da qualidade e dos objetivos da qualidade* um manual da qualidade* reteno e disposio dos registros requeridos por esta Norma- documentos, incluindo registros, determinados pela organizao como necessrios para asse-guraro planejamento, a operao e o controle eficazes de seus processosA construtora precisa estabelecer e manter um nianul da qualidade que inclua* o escopo do sistema de gesto da qualidade, incluindo detalhes e justificativas para quaisquerexcluses* os procedimentos documentados estabelecidos para o sistema de gesto da qualidade, oureferncia a eles* uma descrio da interao entre os processos do sistema de gesto da qualidade.Os doeu mentos requeri dos pelo sistema de gesto da qualidade necessitam ser controlados. Registros soum tipo especial de documento e devem ser controlados em conformidade com os requisitos acima apresentados,Um procedimento documentado precisa ser estabelecido para definir os controles necessrios para* aprovar documentos quanto sua adequao, antes da sua emisso* analisar criticamente e atualizar, quando necessrio, e reaprovar documentos* assegurai1 que alteraes c a situao da reviso atual dos documentos sejam identificadas* garantir que as verses pertinentes de documentos aplicveis estejam disponveis nos locais de uso* assegurar que os documentos permaneam legveis e prontamente identificveisgarantir que documentos de origem externa determinados pela construtora como necessrios para oplanejamento e operao do sistema de gesto da qualidade sejam identificados e que sua distribuioseja controlada* evitar o uso no pretendido de documentos obsoletos e aplicar identificao adequada noscasos em que forem relidos por qualquer propsito,Registros estabe lecidos para prover ev idncia de conform idade com requisitos e da operao eficaz do sistemade gesto da qualidade devem ser contnotados. A organizao precisa estabelecer um procedimento documenta-dopara definir os controles necessrios para a identificao, armazenamento, proteo, disposio, reteno erecuperao dos registros. Registros tm de ser mantidos legveis, prontamente identificveis e recuperveis.ILL) RESPONSABILIDADE I3A DIREOa) Comprometimento da DireoA alia direo da empresa precisa fornecer evidncia de seu comprometimento com o desenvolvi mentoe com a implementao do sistema de gesto da qualidade e com a melhoria contnua de sua eficcia* comunicando organizao da importncia dc atender aos requisitos dos clientes, como tam-bmaos requisitos estaturios e regulamentares* estabelecendo a politica da qualidade* garantindo que os objetivos da qualidade so estabelecidos- conduzindo as anlises crticas pela direo* assegurando a disponibilidade de recursos,b) Eoco no ClienteA Alta Direo tem de assegurar que os requisitos do cliente sejam determinados e atendidos com opropsito de aumentar a satisfao dele. 61. e) Poltica da QualidadeA Alia Direo deve garantir que a politica da qualidade* seja apropriada ao propsito da empresa1 inclua um comprometimento com o atendimento aos requisitos c com a melhoria contnua daeficcia do sistema de gesto da qualidade* proveja uma estrutura para estabelecimento c anlise crtica dos objetivos da qualidade* seja comunicada e entendida por toda a organizao* seja analisada criticamente para a continuidade de sua adequao.d) PlanejamentoA Aita Direo precisa assegurar que os objetivos da qualidade, incluindo aqueles necessrios para atenderaos requisitos do produto, sejam estabelecidos nas funes e nos nveis pertinentes da empresa. Os objetivos daqualidade necessitam ser mensurveis e consistentes com a poltica da qualidade.A Alta Direo tem que garantir que o planejamento do sistema de gesto da qualidade seja realizado de forma a satisfazer aosrequisitos citados anteriormente, bem como aos objetivos da qualidade a integridade do sistema de gcslo da qualidade seja mantida quando mudanas nesse sistemaso planejadas e implementadas.e) Responsabilidade. Autoridade e ComunicaoA Alta Direo deve assegurar que as responsabilidades e autoridade sejam definidas e comunicadas emtoda a organizao.A Alta Direo tem de indiearuni membro da construtora que. independente de outras responsabilidades,precisa ter responsabilidade e autoridade para* assegurar que os processos necessrios para o sistema de gesto da qualidade sejam estabe-lecidos.implementados e mantidos* relatar Alta Direo o desempenho do sistema de gesto da qualidade e qualquer necessidadede melhoria* garantir a promoo da conscientizao sobre os requisitos do cliente em toda a organizao.A Alta Direo necessita assegurar que sejam estabelecidos, na empresa, os processos de comunicaoapropriados e que seja realizada comunicao relativa eficcia do sistema de gesto da qualidade.!) Anlise Crtica pela DireoA Aila Direo deve analisar criticamente o sistema de gesto da qualidade da organizao, a intervalos plane-jados,a fim de assegurar sua continua adequao, suficincia e eficcia, lssa anlise crlica tem de incluir a avaliaode oportunidades paia melhoria e necessidade de mudanas no sistema de gesto da qualidade, incluindo a politica daqualidade e os objetivos da qualidade. Precisam ser mantidos registros das anlises criticas pela direo.As entradas para a anlise critica pela direo necessitam incluir informaes sobre* resultados cie auditorias* realimentao do cliente* desempenho de processo e conformidade de produto* situao das aes preventivas e corretivas* aes de acompanhamento sobre as anlises crticas anteriores pela direo* mudanas que possam afetar o sistema de gesto da qualidade* recomendaes para melhoria.As sadas da anlise critica pela direo devem incluir quaisquer decises e aes relacionadas (o) 62. * aperfeioamento da eficcia do sistema de gesto da qualidade e de seus processos* melhoria do produto em relao aos requisitos do cliente* necessidade de recursos.IV) GESTO DE RECURSOSa) Proviso de RecursosA organizao tem cie determinar e prover recursos necessrios para* implementar e manter o sistema de gesto da qual idade e melhorar continuamente sua eficcia* aumentar a satisfao cie clientes, mediante o atendimento aos seus requisitos.b) Recursos HumanosAs pessoas que executam atividades que afetem a conformidade com os requisitos do produto precisamser competentes, com base em educao, treinamento, habilidade e experincias apropriados.A construtora deve* determinar a competncia necessria para as pessoas que executam trabalhos que afetem aconformidade com os requisitos do produto* quando aplicveis, prover treinamento ou tomar outras aes para atingir a competncia necessria* avaliar a eficcia das aes executadas- assegurar que o seu pessoal esteja consciente quanto pertinncia e importncia de suasatividades e de como elas contribuem para alingir os objetivos da qualidade* manter registros apropriados de educao, treinamento, habilidade e experincia.c) lufraestruturaA organizao tem de determinar, prover e manter a infracstrulura necessria para alcanara conformi-dadecom os requisitos do produto. A infraestrutura inclui, quando aplicvel.* edifcios, espao de trabalho e instalaes associadas* equipamentos de processo {tanto materiais e equipamentos quanto programas de computador)* servios de apoio (como transporte, comunicao ou informao),d) Ambiente de TrabalhoA empresa precisa determinar e gerenciar o ambiente de trabalho necessrios para alcanar a conformi-dadecom os requisitos do produto.V) REALIZAO DO PRODUTOa) Planejamento da Realizao cio ProdutoA construtora deve planejar e desenvolver os processos necessrios para a realizao do produto, Oplanejamento da realizao do produto tem de sei1 consistente com os requisitos dc outros processos do sistemade gesto da qualidade.Ao planejar a realizao do produto, a organizao precisa determinar, quando apropriado,- os objetivos da qualidade o requisitos para o produto* a necessidade de estabelecer processos e documentos e prover recursos especficos para o produto* a verificao, validao, monitoramento, medio, inspeo e atividades de ensaio requeridos,especficos para o produto, bem como os critrios para a aceitao dele* os registros necessrios para fornecer evidncia de que os processos de realizao e o produtoresultante atendem aos requisitos. 63. b) Processos Relacionados a ClientesA organizao deve determinar* os requisitos especificados pelo cliente, incluindo aqueles para entrega e para atividades deps-entrega* os requisitos no declaradas pelo cliente, mas necessrias para o uso especificado ou preten-dido.onde conhecido requisitos estaturios e regulamentares aplicveis ao produto* quaisquer requisitos aclcionais considerados necessrios pela organizao.A em presa tem de analisar criticamente os requisitos relacionados ao produto, Essa anlise critica precisaser realizada antes de a construtora assumir o compromisso de fornecer um produto para o cliente (por exemplo,apresentao de propostas, aceitao de contratos ou pedidos, aprovao de alteraes em contratos ou pedidos)e necessita assegurar que* os requisitos do produto estejam definidos* os requisitos de contrato ou de pedido que difiram daqueles previamente manifestados estejamresolvidos* a organizao tenha a capacidade para atender aos requisitos definidos.Devem sei' mantidos regisiros dos resultados da anlise critica e das aes desta resultantes. Quando o clienteno fornecer uma declarao documentada dos requisitos, a empresa tem que confirmar os requisitos do cliente antesda aceitao. Quando os requisitos de produto forem alterados, a construtora precisa assegurar que os documentospertinentes sejam revisados e que o pessoal pertinente seja conscientizado sobre os requisitos modificados.A organizao necessita determinar e implementar providncias eficazes para se comunicar com osclientes cm relao a* informaes sobre o produto* tratamento de consultas, contratos ou pedidos, incluindo emendas real im em ao do cliente, incluindo suas reclamaes.c) Projeto e DesenvolvimentoA empresa deve planejar e controlar o projeto e desenvolvimento de produto. Durante o planejamentodo projeto e desenvolvimento, a construtora tem de determinar* os estgios do projeto e desenvolvimento* a anlise critica, verificao e validao que sejam apropriadas para cada estgio do projeloe desenvolvimento.* as responsabilidades e a autoridade para projeto e desenvolvimento.A organizao piecisa gerenciar as interfaces entre os diferentes grupos envolvidos no projeto e desenvolvi-mento,para assegurar a comunicao eficaz e a designao clara de responsabilidades. As sadas do planejamentonecessitam ser atualizadas apropriadamente, na medida cm que o projeto e o desenvolvimento progredirem.Entradas relativas a requisitos de produto devem ser determinadas e registros tm de ser mantidos. Essasentradas precisam incluir requisitos de funcionamento e de desempenho* requisitos estaturios c regulamentares aplicveis onde aplicvel, informaes originadas de projetos anteriores semelhantes* outros requisitos essenciais para projeto e desenvolvimento.As entradas necessitam ser analisadas criticamente quanto suficincia. Requisitos devem ser completos,sem ambiguidades e no conflitantes entre si.As sadas de projeto e desenvolvimento devem ser apresentadas de uma forma adequada para a verificaoein relao s entradas de projeto e desenvolvimento e tm de ser aprovadas antes de serem liberadas, As sadasde projeto e desenvolvimento precisam atender aos requisitos de entrada para projeto e desenvolvimento 64. * fornecer informaes apropriadas para aquisio, produo e prestao de servio* conter ou referenciar critrios de aceitao do produto- especificar as caractersticas do produto que so essenciais ptra seu uso seguro e adequado.Anlises criticas sistemticas de projeto e desenvolvimento devem sei1 realizadas, em fases apropriadas,em conformidade com disposies planejadas para* avaliar a capacidade dos resultados do projeto e desenvolvimento cm atender aos requisitos* identificar qualquer problema e propor as aes necessrias.Entre os participantes dessas anlises crticas precisam estar includos representantes de funes envol-vidascom o(s) estgio(s) do projeto e desenvolvimento que est(o) sendo analisado(s) criticamente. Tm deser mantidos registros dos resultados das anlises crticas e de quaisquer aes necessrias.A verificao deve ser executada conforme disposies planejadas para assegurar que as sadas do pro-jetoe desenvolvimento estejam atendendo aos requisitos de entrada de ambos. preciso manter registros dosresultados da conferncia e de quaisquer aes necessrias.A validao do projeto e desenvolvimento deve ser executada conforme disposies planejadas, paraassegurar que o produto resultante seja capaz de atender aos requisitos para aplicao especificada ou uso preten-dido,onde conhecido. Onde for praticvel, a validao Sem de ser concluda antes cia entrega ou implementaodo produto. Precisam ser mantidos registros dos resultados de validao e de quaisquer aes necessrias.As alteraes de projeto e desenvolvimento devem ser identificadas e registros tm de ser mantidos. Asalteraes precisam ser analisadas criticamente, verificadas e validadas, como apropriado, e aprovadas antes dasua implementao, A anlise crtica das modificaes de projeto e desenvolvimento tem dc incluir a avaliaodo efeito das alteraes em partes componentes e 110 produto j entregue. Devem ser mantidos registros dosresultados da anlise crtica de alteraes e de quaisquer aes necessrias.d) AquisioA organizao tem de assegurar que o produto adquirido est conforme com os requisitos especificadosde compra. O tipo e extenso do controle aplicados ao fornecedor e ao produto adquirido devem depender doefeito do produto comprado na realizao subsequente do produto ou no produto final. A empresa necessitaavaliar e selecionar fornecedores com base na sua capacidade dc fornecer produto em conformidade com osrequisitos da construtora. Critrios para seleo, avaliao e reavaliao devem ser estabelecidos. Tm que sermantidos regisiros dos resultados das avaliaes e de quaisquer aes necessrias, oriundas da avaliao.As informaes de compra precisam descrever o produto a ser adquirido e incluir, onde apropriado,requisitos para* aprovao de produto, procedimentos, processos e equipamento* qualificao de pessoal* sistema de gesto da qualidade.A organizao necessita assegurar a adequao dos requisitos de compra especificadas antes da suacomunicao ao fornecedor.A em presa deve estabelecer e implementar inspeo ou outras atividades necessrias para assegurar que oproduto adquirido atenda aos requisitos de compra especificados, Quando a construtora ou seu cliente pretenderfazer a verificao nas instalaes do fornecedor, a organizao tem de declarar, nas informaes de aquisio,as providncias dc verificao pretendidas c o mtodo de liberao de produto.e) Produo e Fornecimento de ServioA organizao precisa planejar e realizar a produo e a prestao de servio sob condies controladas.Condies controladas devem incluir, quando aplicveis:* a disponibilidade de informaes que descrevam as caractersticas do produto* a disponibilidade de instrues de trabalho, quando necessrias* o uso de equipamento adequado- a disponibilidade e uso de dispositivos para monitoramento e medio* a implementao de monitoramento e medio* a implementao de atividade de liberao, entrega e ps-entrega do produto. 65. A empresa lem de validar quaisquer processos de produo e prestao de servio em que a sada resul-tanteno possa ser verificada por monitoramento ou medio subsequente, c como consequncia, deficinciastornam-se aparentes somente depois que o produto estiver eni uso ou o servio tiver sido entregue. A validaoprecisa demonstrar a capacidade desses processos de alcanar os resultados planejados. A construtora deveestabelecer providncias para esses processos, incluindo, quando aplicvel: critrios definidos para anlise crtica c aprovao dos processos* aprovao de equipamento e qualificao de pessoal* uso de mtodos e procedimentos especficos requisitos para registros* revalidao,Quando apropriado, a organizao tem de identificar o produto por meios adequados ao longo da realizaodele. A empresa precisa identificar a situao do produto no que se refere aos requisitos de monitoramento e demedio ao longo da realizao do produto. Quando a raslreabilidade for um requisito, a construtora necessitacontrolar e registrar a identificao unvoca do produto e manter registros,A organizao deve ter cuidado com a propriedade do cliente enquanto estiver sob o controle da empresaou sendo por ela usada. A construtora leni que identificar, verificar, proteger e salvaguardar a propriedade docliente fornecida para uso ou incorporao no produto, Se qualquer propriedade do cliente for perdida, danificadaou considerada inadequada para uso, a organizao deve informar ao cliente esse fato e manter registros,A organizao necessita preservar o produto durante processo interno e entrega no destino pretendido,a fim de manter a conformidade com os requisitos. Quando aplicvel, a preservao deve incluir identificao,manuseio, embalagem, armazenamento e proteo. A preservao tambm tem de ser aplicada s partes cons-tituintesde um produto.f) Controle de Equipamento de Monitoramento e MedioA empresa precisa determinar o monitoramento e a medio a serem realizados e o equipamento demonitoramento e medio necessrio para fornecer evidncias de conformidade do produto com os requisitosdeierm iiiados. A eonstruiora deve estabe I ecer processos para assegurar q ue o nion Eioram e n to e a medio possamser feitos e sejam executados de maneira consistente com os requisitos de monitoramento e medio, Quandonecessrio para assegurar resultados vlidos, o equipamento de medio tem de ser:* calibrado ou verificado, ou ambos, a intervalos especificados ou antes do uso, contra padresde medio rastreveis a padres de medio internacionais ou nacionais; quando esse padrono existir, a base usada para calibrao ou verificao precisa ser registrada* ajustado ou reajustado, quando necessrio identificado para determinar sua situao da calibrao* protegido contra ajustes que invalidariam o resultado da medio* protegido contra dano e deteriorao durante o manuseio, manuteno e armazenamento.Adicionalmente, a organi/ao deve avaliar e registrara validade dos rcsultadosde medies anteriores quando cons-tatarque o equipamento no est conforme com os requisitos. A empresa tem de tomar ao apropriada no equipamento eem qualquer produto afetado. Registros dos resultados de calibrao e verificao precisam ser mantidos. Quando programade computador for usado no monitoramento e medio de requisitos especificados, e necessrio ser confirmada a suacapacidade para atender aplicao pretendida. Isso deve ser feito antes do uso inicial e reconfirmado, se necessrio.VI) MEDIO, ANLISE E MELHORIAa) GeneralidadesA organizao tem de planejar e implementar os processos necessrios tfe monitoramento, medio,anlise e melhoria para:* demonstrar a conformidade aos requisitos do produto* assegurar a conformidade do sistema de gesto da qualidade 66. * melhorar continuamente a eficcia do sistema de gesto da qualidade.Isso precisa incluir a determinao dos mtodos aplicveis, incluindo tcnicas estatsticas, e a extenso de seu uso.b) Monitoramento e MedioComo uma das medies do desempenho do sistema de gesto da qualidade, a empresa deve monitorarinformaes relativas percepo do cliente sobre se a organizao atendeu aos requisitos dele. Os mtodospara obteno e uso dessas informaes tm clc ser determinados,A construtora precisa executar auditorias a intervalos planejados, para determinar se o sistema dc gestoda qualidade:* est conforme com as disposies planejadas., com os requisitos a competente Norma e comos requisitos do sistema dc gesto da qualidade estabelecidos pela organizao* est mantido e implementado eficazmente.Um programa de auditoria necessita ser planejado, levando em considerao a situao e a importnciados processos c reas a serem auditadas, bem como os resultados de auditorias anteriores. Os critrios da au-ditoria,escopo, frequncia e mtodos devem ser definidos. A seleo dos auditores e a execuo das auditoriastm de assegurar objetividade e imparcialidade do processo de auditoria. Os auditores no podem auditar oseu prprio trabalho. Um procedimento documentado deve ser estabelecido para definir as responsabilidades cos requisitos para planejamento e execuo de auditorias, estabelecimento de registros e relato de resultados.Registros das auditorias e seus resultados devem ser mantidos, A administrao responsvel pela rea que estsendo audilada deve assegurar que quaisquer correes e aes corretivas sejam executadas, em tempo hbil,para eliminar no-conforin idades detectadas e suas causas. As atividades de acompanhamento tm dc incluir averificao das aes executadas e o relato dos resultados dc verificao.A organizao precisa aplicar mtodos adequados para monitoramento e. onde aplicvel, para medio dosprocessos do sistema dc gesio da qualidade. Esses mtodos necessitam demonstrar a capacidade dos processos emalcanar os resultados planejados. Quando os resu liados planejados no forem alcanados, correes e aes corretivasdevem ser executadas, como apropriado.A empresa precisa monitorar e mediras caractersticas do produto para verificar se os requisitos dele foramatendidos. Isso necessita ser feito em eslgios apropriados do processo dc realizao do produto, em conformidadecom as providncias planejadas. Evidncia de conformidade com os critrios de accilao deve ser mantida. Registrostm de indicara(s) pessoa(s) autorizadas a liberar o produto para entrega ao cliente. A Iiberao deste e a entrega doservio no podem prosseguir at que todas as providncias planejadas tenham sido satisfatoriamente concludas, amenos que aprovado dc outra maneira por uma autoridade pertinente e, quando aplicvel, pelo cliente.c) Controle dc Produto No-ConformeA construtora precisa assegurar que produtos que no estejam conformes com os requisitos deles sejamidentificados c controlados para evitar seu uso ou entrega no pretendidos. Um procedimento documentado deveser estabelecido para definir os controles c as responsabilidades e a autoridade relacionadas para lidar comproduto no-eon forme. Onde aplicvel, a organizao deve tratar os produtos tio-conformes por uma ou maisdas seguintes Ibrmas:* execuo de aes medidas para eliminar a no-eonforni idade detectada* autorizao do seu uso, liberao ou aceitao sob concesso por uma autoridade pertinentee. em que aplicvel, pelo cliente* execuo de ao para impedir o seu uso pretendido ou aplicao originais* execuo de ao apropriada aos efeitos, ou efeitos potenciais, da no-conformidade quandoo produto no-eonforme for identificado aps a entrega ou incio de uso do produto,Quando o produto no-eonforme for corrigido, ele precisa ser submetido reverificao para demonstrara conformidade com os requisitos. Devem ser mantidos registros sobre a natureza das no-conforiri idades equaisquer aes subsequentes executadas, incluindo concesses obtidas. 67. d) Anlise de DadosA construtora deve determinar, coieta reanalisar dados apropriados para demonstrar a adequao e eficciado sistema de gesto da qualidade e para avaliar onde melhorias contnuas de eficcia do sistema de gesto daqualidade pode ser realizada. Isso tem de incluir dados gerados como resultado do monitoramento e da medioe de outras fontes pertinentes. A anlise de dados precisa fornecer informaes relativas a:* satisfao de clientes conformidade com os requisitos do produto caractersticas c tendncias dos processos e produtos, incluindo oportunidades para aopreventiva fornecedores,e) MelhoriaA organizao necessita continuamente melhorara eficcia do sistema de gesto da qualidade por meiodo uso da politica da qualidade, objetivos da qualidade, resultados dc auditorias, anlise de dados, aes corre-tivase preventivas e anlise critica pela direo.A empresa deve executar aes para eliminar as causas dc no-conform idades, de forma a evitar suarepetio. As aes corretivas tm de ser apropriadas aos efeitos das no-confonn idades detectadas. Um pro-cedimentodocumentado precisa ser estabelecido para definir os requisiios para: anlise critica de no-conform idades (incluindo reclamaes de clientes} determinao das causas de no-conlorm idades avaliao da necessidade de aes para assegurar que no-conform idades no ocorreronovamente determinao e implementao de aes necessrias registro dos resultados de aes executadas anlise critica da eficcia da ao corretiva executada,Aconsiruiora necessita definir aes para eliminar as causas de no-conform idades potenciais, de formaa evitar sua ocorrncia. As aes preventivas devem ser apropriadas aos efeitos dos problemas potenciais. Umprocedimento documentado tem de ser estabelecido definindo os requisitos para:* determinao de no-conform idades potenciais e de suas causas avaliao da necessidade de aes para evitar a ocorrncia dc no-conform idades* definio e implementao de medidas necessrias registros de resultados de aes executadas anlise critica da eficcia da ao preventiva executada.V I I ) CORRELAO ENTRE OS CAPTULOS DANBR ISO 9001:2008 E O Si AC (2005)CAPITULO 0 0 MAN UALDA QUAl IDADE DA CONSTRUTORANBR ISO 9001:2008 S-iAC (200S)1, APRESENTAO2. RESPONSABILIDADE DA DIRETORIA2.1 Comprometimento da Diretoria 5.1 Comprometimento da Direo3.2 foco no Clienle3.1 Comprometimento da Direo da Empresa3.2 Foco no Clienle2.2 Poltica da qualidade 5,3 Poltica da Qualidade 3.3 Pblftica da Qualidade2.3 Objetivos, metas e indicadores 5,4.1 Objetivos da QualidadeS.2.J MMIO E Mcniiioramenij DE FrDfMS3.4.1 CHijelivos da QualidadeR.2.3 Medio e MmiioramenKJ de Ftaessos2.4 Satisfao do clienle 5,2 foco rwCliente8.2.1 Satisfaio dw clientes8.2.3 Mediioe Moflloramerrtj&te Processos3.2 Foco no Clienle8.2.1 Satisfao sdirigentes da empresa e do comprometimenlo detodos os seus funcionrios3.1.1.8 - EXIGNCIAS DO USURIOAs expectativas do usurio so. dentre outras:* a segurana estrutural: estabilidade e resistncia mecnica* a segurana ao fogo: limitaes do risco de inicio e propagao do fogo; segurana em casode incndio a segurana utilizao: segurana no uso c operao c segurana a intruses a estanque idade; estanqueidade aos gases, lquidos e ps o conforto higro trmico: temperatura e umidade do ar e das paredes* a pureza do ar: ar no poludo e limitao de odores* o conforto visual: iluminao, aspecto dos espaos e das paredes, dos pisos e dos tetos; vislapara o exterior o conforto acstico; isolao actisliea e nveis dc rudo o conforto ttil; eletricidade esttica, rugosidade, umidade, temperatura da superfcie* o conforto antropodinmico: aceleraes, vibraes e esforos de manobra: ergonomia* a higiene: cuidados corporais, abastecimento de gua, remoo de resduos {esgoto, lixo coutros} a adaptao utilizao: nmero, dimenses, geometria e relaes de espaos e de equipa-mentosnecessrios* a durabilidade: conservao do desempenho ao longo da vida til* a economia: custo inicial c custos dc operao, manuteno e reposio durante o uso.3.1.1.9 ' TIPOS DE ERRO QUE AFETAM A QUALIDADE *f aptolarense jtamcnenictoos : projeto 88. * fabricao de materiais* execuo* uso e manuteno- fatores de gesto e organizao; com prometimento da alia administrao definio de responsabilidades e autoridade marketing informao e comunicao seleo e contratao condiOcs de trabalho- fatores humanos; formao motivao negligncia excesso de confiana intencionais3.1.1.10 - FATORES INTRODUTORES DA QUALIDADE- fatores de higiene (induzem baixa qualidade): baixo salrio ms condies de trabalho ter pouco trabalho chefes pouco competentes m organizao da empresa- fatores motivadores (induzem alta qualidade):* possibilidade de promoo* responsabilidade outorgada* trabalho estimulante* reconhecimento dos demais* xito pessoal3.1.1.11 - DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS DO SISTEMA DA QUALIDADE poltica e organizao:* poltica da qualidade* responsabilidades e organizao da empresa para a qualidade- documentao do sistema e controle de documentos* registros da qualidade e arquivo tcnico* indicadores e custos da qualidade- Irai amento de no-con form idades e aes corretivas* auditorias internas* plano da qualidade de obras qualidade em recursos humanos:- seleo e contratao de pessoal* integrao dos recursos humanos- treinamento- segurana do trabalho 89. - qualidade cin marketing:* pesquisa de mercado* anlise critica de contratos* atendimento ao cliente- qualidade no projeto: diretrizes para elaborao do projeto seleo c avaliao dc projetistas* coordenao c integrao entre projetos* controle da qualidade no recebimento de projetos' controle de reviso dos projetos projeto con forme o construdo (as builf)- qualidade na aquisio:* especificaes tcnicas para compra de materiais* controle de recebimento dos materiais na obra* orientao para o armazenamento e transporte dos materiais* seleo e avaliao de fornecedores de materiais, servios e equipamentos- qualidade no gerenciamento c execuo da obra:* procedimentos para o gerenciamento de obras* procedimentos para execuo dos servios* controle da qualidade dos servios* controle tecnolgico dos materiais e dos servios* aferio e calibragem dos equipamentos de medio e ensaios* seleo e avaliao dos fornecedores de servios manuteno dos equipamentos de produo- qualidade na operao e manuteno:* entrega da obra* manual do usurio assistncia tcnica ps-eutrega avaliao ps-ocupao3.1.1.12 - "CHECKLIST" DE REQUISITOS DA QUALIDADE- qualidade em marketing:* existe pesquisa de mercado para definio do empreendimento?* existe anlise critica dos contratos?* existem mecanismos de atendimento ao cliente?- qualidade no projeto: existem diretrizes de projeto e padronizao de componentes e de detalhes construtivos?* existem projetos com pl ementares de execuo (alvenaria, revestimentos, impermeabilizaesetc)?* existem mecanismos visando garantira compatibilizao dos projetos'? existe algum mecanismo para a seleo e avaliao de projetistas?* existe um controle de recebimento dos projetos?* existe um controle de reviso dos projetos?* existe um projeto conforme o construdo (os bui/l), no final da obra? 90. - qualidade na aquisio:* existem especificaes tcnicas para a compra de materiais?* existe controle de recebimento dos materiais tia obra?* existe orientao para o armazenamento e transporte dos materiais?* existe um programa de seleo e qualificao de fornecedores dc materiais, servios e equi-pamentos?- qualidade no gerenciamento e execuo da obra:* existem procedimentos padronizados pela prpria empresa para elaborao de oramentos(discriminao oramentria, critrios e procedimentos de medio de servios, compo-siesunitrias, sistema informatizado)?* existe planejamento do cantei rode obras (leiaute, programao visual, sistemas de transportee circulao, reas dc vivncia)? existe planejamento formal das etapas de produo (cronograma dc barras - diagrama deGantt - detalhado ou rede PERT/CPM)?* existe planejamento de entrega dos materiais e de gerenciamento dos estoques (suprimen-tos)?* existe planejamento de atividades e de operaes, com o respectivo dimensionamentodas equipes?* existe controle e retroalimentao do planejamento das etapas, das atividades c das ope-raes?* existe apropriao dos custos efetivamente incorridos?* existe um programa dc segurana no trabalho c de melhoria das condies das reas devivncia (instalaes sanitrias, vestirio, alojamento, local de refeies, cozinha, lavan-deria,rea de lazer e ambulatrio)?* existem procedimentos para execuo dos servios?* existe controle da qualidade dos servios (plano dc amostragem dc materiais para finsde ensaio)?* existe controle tecnolgico dos materiais produzidos na obra?* existe um programa de aferio e calibragem dos equipamentos de medio e ensaio?* existe um programa de manuteno dc equipamentos e de ferramentas?* existe um programa de seleo e qualificao dc fornecedores dc servios (subemprei-teiros)?- qualidade na operao e manuteno: existem eritrios padronizados para a entrega da obra?* existe Manual do Usurio?* existe um servio dc assistiiteia tcnica ps-entrega?* existe um sistema formal de avaliao do grau de satisfao do cliente, ps-ocupao?- qualidade em recursos humanos;* existem critrios para seleo e contratao dc pessoal?* existem programas de treinamento na empresa?* existe avaliao de desempenho dos recursos humanos?existe sistema de incentivos (financeiros ou molivacionais) na empresa?3.1.1.13 - SITUAO NO SETOR HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIALA qualidade dos conjuntos habitacionais de interesse social prodtizidos no Pas, nos ltimos anos, lem apon-tadopara nveis que, de fonna geral, podem ser considerados insatisfatrios, redundando em problemas transferidosaos usurios eein gastos incorridos pelo poder pblico na recuperao e manuteno de edificaes precocemente 91. deterioradas, cuja magnitude no desprezvel. Algum esforo tem si cio feito no Pais no sentido de estabelecer umadocumentao tcnica e mecanismos que possam viabilizar um programa de Controle da Qualidade envolvendoas vrias etapas do processo de produo e do uso da habitao, lisse esforo porm tem-se mostrado insuficientetanto do ponto de vista tcnico, em que lacunas importantes devem ser ainda preenchidas, quanto em relao saes polticas institucionais e legais, hoje praticamente inexistentes e que teriam de estabelecer os mecanismose procedimentos para tornar possvel a implantao de um programa dessa natureza.3.1.1.13. - PLANEI A MENTOQuanto elapa de planejamento dos empreendimentos habitacionais de interesse social, os problemasprincipais encontram-se na m localizao dos conjuntos, muitas vezes no inseridos na malha urbana e carentesde equipamentos urbanos, comunitrios e de servios, e na implantao inadequada s condittes do meio fsico,propiciando o surgimento de processos de eroso e/ou degradao do meio ambiente. Nesse sentido, aponta-se comonecessria, em termos da qualidade, a definio de uma Sistemtica de Avaliao das Condies de Implantaode assentamentos habitacionais, calcada em uma documentao tcnica que formule critrios para implantaode conjuntos habitacionais de interesse social, levando em considerao aspectos de localizao e adequao avariveis fsicas e socioeconmicas. Do ponto de vista fsico, precisam ser enfatizados os aspectos geotcnicos ede clima e, do ponto de vista socioeconmico, as condicionantes que interferem, direta ou indiretamente, com opadro de satisfao e aspirao da populao com respeito ao ambiente construdo.3.1.1.13.2 - PROIETONa etapa do projeto habitacional, dispe-se hoje no Pais de uma documentao tcnica que mesmo nocontemplando todos os aspectos urbansticos, de mfracstruluracdas edificaes, fornece uma base mnimapara a elaborao dos projetos e seu controle. Para as obras que se utilizam dc materiais e sistemas construtivosconvencionais, as referncias tcnicas existentes so em parte as Normas Brasileiras de Projeto, cobrindo,basicamente, obras dc urbanizao e infra-estrutura, c as edificaes c suas partes. Um outro conjunto dcdocumentos normativos, que subsidia a etapa de projeto de edificaes habitacionais construdas pelo sistemaconvencional, est contido em um projeto desenvolvido pelo instituto de Pesquisas Tecnolgicas de So Paulo(IPT). Esse conjunto engloba seis procedimentos de apresentao de projetos (diretrizes gerais: fundaes;estrutura: arquitetura; instalaes hidrulicas e instalaes eltricas) e 17 especificaes dc elementos daedificao (fundaes; estrutura de concreto armado moldado no local: parede dc tijolos macios cermicos;parede de blocos vazados dc concreto simples: parede dc blocos cermicos vazados; estrutura dc madeirapara telhados; cobertura de telhas dc fibrocimento; cobertura de telhas cermicas: pinturas externa e interna:piso cermico; piso cimentado; revestimento dc argamassa; instalao predial de gua fria: instai ao de guapluvial; instalao predial dc esgoto sanitrio: instalao eltrica e instalao dc combate a incndio). Todaessa documentao tcnica d sustentao implantao de uma Sistemtica de Avaliao de Projetos quepermite, primeiramente, explicitar de forma clara e inequvoca o que se quer dos projetos e, em segundo,avaliar sua conformidade s referncias estabelecidas. Para as edificaes habitacionais que sc utilizam dcsistemas construtivos inovadores, existe no Pas um conjunto de referncias tcnicas, desenvolvido tambmpelo IPT, qtie estabelece os nveis mnimos de desempenho a serem atendidos por novos sistemas construtivose os mtodos para sua avaliao. Essa documentao tcnica, j aplicada prtica, e revista, coloca-se hojecomo instrumento valioso no desenvolvimento de novas tecnologias dc produto na rea habitacional e a basetcnica para um Sistema de Homologao de novos componentes e sistemas construtivos a serem introduzidosna construo de moradias,3.1.1.13.3 MATERIAIS E COMPONENTESA etapa de fabricao dc materiais e componentes e o recebimento na obra desses produtos so tambmsubsidiados por uma srie dc especificaes tcnicas e cie mtodos dc ensaio, a maioria contida ita normalizaobrasileira sobre o assunto. O sistema ideal para assegurar a qualidade de materiais e componentes seria o daCertificao de Conformidade desses produtos. Sua implementao, nacionalmente, e a curto prazo, mostra-se 92. porem invivel, deixando aberta uma lacuna que pode ser preenchida, via ao dos agentes financeiros e pro-motorese os construtores e fabricantes, pela implantao de uma Sistemtica de Qualificao e Recebimentode Materiais e Componentes. Essa sistemtica foi desenvolvida pelo iPTe disctitida com os agentes financeirose promotores do listado de So Paulo.3.1-1.13.4 - EXECUOA etapa de execuo das obras habitacionais, rio que se refere aos sistemas construtivos convencio-nais,encontra apoio documental nas normas tcnicas, envolvendo as edificaes, os servios de urbanizaoe de i st Tra estrutura, nos Procedimentos de Execuo e fiscalizao de Elementos, elaborados pelo IPT, e noManual de Fiscalizao de Obras, elaborado pela Associao Brasileira de Cohabs e destinado a orientar osagentes promotores na medio de servios, controle administrativo e legal e no acompanhamento tcnicoda execuo, K uma documentao que fornece base para implementar, a partir da reviso c da otimizaodos mecanismos j existentes, uma Sistemtica de Fiscalizao de Obras que permita, em primeiro lugar,explicaras tcnicas de bem construir orientando os servios a serem executados, e, em segundo, avaliar seos servios e as vrias partes da obra esto conforme com o especificado. Quando da utilizao de sistemasconstrutivos inovadores, eles devero ser objeto de programas especficos de Controle da Qualidade nafase de execuo, cabendo ao proponente da inovao tecnolgica apresentar as tcnicas de produo econtrole interno que pretende implementar, ficando a cargo dos agentes financeiros e promotores delinirocontrole de recebimento, tanto dos servios quanto das parles a serem executadas.3.1.1.13.5 - Uso - OPERAO E MANUTENOFinalmente, a etapa de uso do conjunto habitacional e de suas unidades, embora a mais longa delas, a mais carente tecnicamente. Quase nenhuma documentao tcnica disponvel sobre normas de uso,operao e manuteno do conjunto e suas edificaes. Especialmente quando se trata de sistemas constru-tivosinovadores, a situao ainda mais grave, pois, embora impliquem usos e atividades de operao emanuteno especficos, os moradores e mesmo os agentes promotores no esto informados e orientadossobre tais especificidades. Essa situao deixa aberto espao para que a ao do usurio, desorientada, e aomisso do agente promotor introduzam fatores de degradao da edificao e seu entorno, fazendo com queo nvel de desempenho do conjunto caia abaixo dos mnimos desejados. Mesmo considerando que as aesde controle da qualidade adotadas nas etapas de planejamento, projeto, fabricao de materiais e execuominimizem os problemas patolgicos, faz-se necessrio implementar uma Sistemtica para Fiscalizao daOperao e Manuteno dos conjuntos habitacionais c suas partes, de forma a assegumr seu desempenhosatisfatrio ao longo do tempo, Na situao atual, pode-se afirmar que, alem da carncia dc documentostcnicos que orientem a operao e manuteno das partes de um assentamento habitacional, c necessria aelaborao de procedimentos adequados dc recuperao dos conjuntos, pois a degradao cm certos locaischcga a atingir nveis no cobertos por um programa normal de manuteno preventiva.3.1.1.14 ' PERSPECTIVASAs propostas apontadas anteriormente visando a implantao dc um Programa de Controle da Qualidadedo processo de produo e uso da moradia podem ser resumidas da forma indicada no quadro a seguir:ETAPA DO PROCESSO SISTEMTICA A IMPLEMENTARPlanejamento avaliao (las condies df implementao de assentamentos habitacionaisProjeto avaliao dos projetos e homologao de componentes e sistemas inovadoresMateriais e Componentes qualificao e recebimento dos materiaisExecuo fiscalizao dai obrasUso fiscalizao da operao e manuteno 93. Analisando a documentao tcnica disponvel nas vrias etapas do processo, pode-se afirmar que,hoje, no Pais. c possvel a aplicao de um programa-piloto dc controle da qualidade em empreendimentoshabitacionais dc interesse social, promovendo o aperfeioa mento do referencial tcnico atual e adequando osaspectos tcnicos aos administrativos, A sistemtica disponvel cobre as atividades relacionadas com o projeto,a fabricao e o recebimento dos materiais e com a execuo, etapas nas quais pode originar a grande maioriados problemas patolgicos das edi li caes. A implantao de um programa amplo e completo de Controle daQualidade, se efetuada por meio dos agentes promotores, com a participao ativa das construtoras, projetistas,fabricantes e usurios, poderia promover os seguintes benefcios imediatos:- obteno de assentamentos habitacionais com padro adequado de desempenho- reduo da incidncia dos problemas patolgicos c dos consequentes gastos com a recuperao- aperfeioamento dos projetos e melhoria da qualidade dos materiais c componentes da edificao- melhoria da qualificao da mo-de-obra decorrente da melhor qualidade dos servios- consolidao de um referencial tcnico que instrumentaliza a ao dos agentes promotores peranteprojetistas, construtores e fabricantes- racionalizao dos servios e processos utilizados pelas construtoras- valorizao dos institutos de pesquisa, das universidades e dos laboratrios de ensaios em mbito nacional, per-mitindoo apoio aos programas de controle e o desenvolvimento dc novos materiais e tcnicas construtivas- valorizao e aumento do acervo normativo, prestigiando as entidades normativas- melhor aproveitamento dos recursos materiais, tcnicos, humanos e financeiros disponveis, propiciandomaior satisfao aos beneficiados.3.1,1.15 - DESPERDCIODesperdcio pode ser conceituado como qualquer atividade que consome recursos e no agrega valor aocliente. Perda pode ser considerada como qualquer ineficincia que reflita no uso de mo-de-obra, materiais eequipamentos em quantidades superiores quelas necessrias produo da edificao. O desperdcio em obrastem as mais variadas origens, como:3.1.1.15.1 - FALHAS NA EMPRESA CONSTRUTORA* falhas de geslo e organizao (projetos no-otimizados, inadequao entre o projeto e oempreendimento: falhas de suprimento de materiais e mo-de-obra e outras)* falhas humanas* deficincia nos controles3.1.1.15.2 - FALHAS NO PROCESSO DE PRODUO* perda de materiais {excesso dc argamassa dc assentamento e revestimento; desequilbrio nasdosagens de argamassa e de concreto; roubose danos; inadequao de estocagem e outras)* problemas da qualidade (com consequentes reparos e rcirabalho) baixo ndice dc produtividade (mo-de-obra de baixa qualificao e com alta rotatividadeelevado nmero de acidentes de trabalho; tempo ocioso de pessoal - freqentes paradas eesperas - e de equipamentos; falta de racionalizao da produo - equipamentos, mtodos eprocessos produtivos inadequados)* falta de gerenciamento da produo.3.1.1.15.3 - FALHAS APS A ENTREGA DA OURA' patologia e recuperao* custo elevado de operao e manuteno. 94. 3.1.1.15.4 - GENERALIDADESConstata-se grande variao no ndice de perdas de um mesmo insumo nos diferentes canteiros de obras,evidenciando que grande parte das perdas evitvel mesmo sem a alterao substancial no processo construtivo,Dentre os materiais bsicos, a incidncia global de perda dc blocos cermicos vazados est acima de 8%, e pode seratribuda fragilidade do material, ao excesso de corte nas peas e execuo dc alvenaria com espessuras superioress especificadas ito projeto, por exemplo, por falta de estabilidade dimensional (desbitolamento). Ainda, parte daperda dos tijolos pode ser atribuda falta de controle quantitativo (cm mdia, somente 97% dos tijolos adquiridosso efetivam ente entregues na obra). Como exemplo, ser feita, a seguir, uma anlise na construo de um prdioresidential, com elevadore acabamento fino, para uma estimativa singela de qual a possibilidade de desperdcio, emporcentagem, do custo da construo. A metodologia a ser seguida 6:* estabelecimento das etapas construtivas e seus percentuais* anlise das etapas construtivas quanto possibilidade de haver oti no desperdcio* anlise das etapas sujeitas a desperdcio* avaliao do percentual de desperdcio provvel sobre o custo da construo- Es apus Construtivas e seus Percentuais:Consult ando-se a tabela de Custos Unitrios Pini de Edificaes (publ iada na revista Construo SoPaulo, em janeiro de 1993), obtm-se o percentual correspondente a cada etapa construtiva, quais sejam; Ser-viosPreliminares: 0.59%: liifraestrutura: 1,60%; Superestrutura: 29.56% etc.- Etapas Construtivas Quanto Possibilidade de Ocorrer ou A'3o Desperdcio:Agrupando-se algumas das etapas construtivas, pode-se afirmar:Etapa Construtiva 1, custo Possibilidadede desperdcioJustificativa das ela ias de desperdciospequeno* ou inexis entes01 Servios Preliminares 0,59 Pequena Trata-se rle servios de instalao de canlcfroelibaes provisrias, obedecem ,xi]>rojeio r caambas fornecidas jwr empresaespecializada, rjne necessita ser obrigatoriamente cadastrada na Prefeitura, Por se (ratar de resduospara os quais no foram desenvolvidas lecnologias ou aplicaes economicamente viveis quepermitam a sua eciclagemiVetupereo, tem de ser aguardada legislao municipal que aterula Resoluo 30? do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) publicada em 05/07/02.MATERIAL PROVENIENTEDAS REAS DE VIVNCIA DOCANTEIRO (CLASSE B)papel, recipientes, plsticos,trapos, restosde alimentoOs resduos gerados nas reas de vivncia precisam ser colocados em recipientes (cestos de lixo) erecolhidos e armazenados em sacos plsticos e dispostos em local adequado para o recolhimentopelo servio pblico de coleta de lixo, Devem ser dlsponibilzadoscestos de lixo no escritrio daobra, nos sanitrios e no refeitrio,POEIRA E RESDUOSLEVES DE CONSTRUOrespingos de argamassa, p rlegesso, p de terraSo necessrias telas de nilon nas tachadas, para proteo das vias pblicas e vizinhos. 1'recrsamser disponibilizados pelo almoxarife os equipamentos de lim|ieza necessrios remoo depoerae resduos leves (vassouras, enxadas, carrinhos de mo elch nas frentes de servio e nas reas devivncia. Durante a remoo de entulho, descarregamento e transporte do materiais, devem sertomados cuidados de forma a evitar o levantamenteo excessivo de |H>eira e os seus consequentesriscos. As poeiras e resduos leves tm de ser removidos e armazenados em sacos plsticos eposteriormente dispostos na caamba contratada.ESGOTO E AGUASSERVIDASO esgoto e guas pluviais devem ser coletados separadamente, por meio rle sistemas prpriosindependentes. Sempre que possvel, todo esgoto gerado pelo canteiro ser coletado porinlermdkxle ligao provisria i rede pblica realizada no incio da obra pela concessionria,confomie suas normas. Os o s sanitrios, lavatrios, mictrios e ralos precisam ser liadosdiretamente rede do esgoto com interposio de sites hdricos, atendendo s especificaes daconcessionria. 98. 3.1.1.18 - PLANO DE CONTROLE TECNOLGICO DA QUALIDADE DE MATERIALSPara o controlo da qualidade de materiais utilizados na obra, a construtora deve elaborar um plano de amos-tragempara ensaios tecnolgicos de corpos-de-prova, cm conformidade com a Associao Brasileiro de Nora tasTcnicas - ABNT ou Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade industrial - IN METRO e, na faltadestes, qualquer outro tglo normativo, nacional ou no, reconhecido tios meios tcnico e cientifico. Os ensaios doscorpos-de-prova tm de ser feitos por empresas especializadas, cujos resultados precisam ser rigorosamente analisadose controlados pela construtora. Conto exemplo simples, c trsmscrito a seguir um plano de amostragem de materiais deuma obra de alvenaria esnutural autoportante em edifica;lo com lajes moldadas in loco, utilizando concreto usinado:ENSAIOS AMOSTRAGEM E FREQUNCIA NOEMACONCRETO USINADO(abatimento e resistncia compresso)Para cada caminho-betoneira, e para cada laje Mri realizado o ensaio deabatimento e moldada uma srie de tk)is CorpoS-de-prva que sero rompidosaos 28 d, intercalando, a cada 30 m de concrelo, uma serie de rguatrocofpos de-prova que sero rompidos, dois aos 1 d e dois aos 28 d.NliR-7325NBR-126S5AOiresistncia iraao)Duas amostras por lute de cada bitola e calejaria de ao, considerando cadalote com a se^uinle massa mxima (1):NliR-7460DIMETRO NOMINAL (mmtCATEGORIA DO AOCA-SOr CA-604,1 45,0 4 6,3 50,0 IS10,0 312,5 10m o c o s smcooucRiosresisincia compresso simples!A cada 10.000 blocos fornecidos e identfamostrado um lote com seis exemplares.10,!)0 blocos, colelar seis blocos mais dccados pelo fabricante, serDcada lote acima de)is blocos para cada lO.QOG blocos,NBRH974ARGAMASSA ESTRUTURALDE ASSENTAMENTO(resistncia compresso)Para cada pavimento do prdio, ser moldada uma srie de dozecorpos-dp-prova que sero rompidos aos 2 d. As amostras (de doiscorpos-dc-prova) sero colh irias de massadas distintas, prefervel mntcem dias alternados.NtlR-67983.1.2 - DESCRIO DO PREENCHIMENTO DE IMPRESSOS3.1.2.1 - REGISTRO DAS DESPESAS DA OURA ( R D O)Esse impresso (v. anexo I), alm da funo principal de registro, presta-se para fornecer dados ao pro-cessamentodos sistemas de controle da construtora de Contas a Pagar e Apropriao das Despesas da Obra.Dever ser preenchido por obra c por semana, conforme as instrues abaixo:3.1.2.1.1 - Obra: nmero correspondente ao processamento de Contas a Pagar, a ser preenchidona sede, conforme exemplo a seguir:OI3RA NOME10 Edifcio...15 Condomnio..,16 Edifcio...17 Residencial...22 Edifcio...23 Prdio...S8 Sede;3.1.2.1.2 - Nome: nome da obra ou do ciiente;3.1.2.1.3 - Ms - Ano: ms e ano dos lanamentos;3.1.2.1.4 - Folha: nmero sequencial das folhas que estilo sendo preenchidas durante o ms;3.1.2.1.5 - (Valores) Planilha: nmero sequencial no ms correspondente a valores dos lanamentos, aser preenchido nn sede: 99. 3.1.2.f.6 - Obra: Nmero (Somente para processamento da apropriao): a ser preenchido 11a sede,conforme exemplo a seguir:1001 - Edifcio...I0- Edifcio...1012 - Edifcio,..1005 - Condomnio.1007 - Residencial...1013 - Prdio.,,:3.1.2.1.7 - (Quantidade) Planilha: nmero sequencial nomes, dando continuidade ao nmero sequen-cialde valores, correspondente a quantidades dos materiais entregues; a ser preenchido nasede, para efeito de processamento;3.1.2.1.8 - Dia: dia da checada do material na obra ou liberao da Falha de Medio de Servios(ocasio em que devero ser feitos os lanamentos):3.1.11.9 - Nmero do Comprovante: nmero da Nota Fiscal de Material ou de Servios ou Folha de Mediode Servios. Observar que as Medies, para cada um