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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO Portaria nº 016 , de 29 de Janeiro de 2001. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas pela Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e tendo em vista o disposto no artigo 3º, da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999; Considerando a existência de Norma Regulamentadora para Caldeiras e Vasos de Pressão – NR-13, do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, que, em seu Anexo II, estabelece Requisitos para Certificação de Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos; Considerando que a Certificação de Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos (SPIE) permite a ampliação dos prazos máximos entre as inspeções dos equipamentos supracitados; Considerando o rigor com que estas inspeções devem ser acompanhadas, objetivando não provocar acidentes que afetem a incolumidade do ser humano e danos ao meio ambiente; Considerando que, no referido Anexo, ficou estabelecido que o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO deve credenciar Organismos para Certificação de SPIE; Considerando a não existência de padronização e de consenso sobre os requisitos a serem exigidos dos Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos (SPIE), para garantir um adequado acompanhamento das instalações dos equipamentos; Considerando que o assunto foi amplamente discutido no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação (SBC), com participação expressiva dos segmentos sociais interessados, da representação governamental e consolidado de forma tripartite, resolve baixar as seguintes disposições: Artigo 1º - A certificação dos Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos (SPIE), pertencentes a uma organização, por Organismos Credenciados pelo INMETRO, dependerá do atendimento prévio dos requisitos estabelecidos nos Anexos I, II e III, desta Portaria . Artigo 2º- Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. ARMANDO MARIANTE CARVALHO Presidente do INMETRO

Portaria 16 inmetro normalização

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  1. 1. MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO Portaria n 016 , de 29 de Janeiro de 2001. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas pela Lei n 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e tendo em vista o disposto no artigo 3, da Lei n 9.933, de 20 de dezembro de 1999; Considerando a existncia de Norma Regulamentadora para Caldeiras e Vasos de Presso NR-13, do Ministrio do Trabalho e Emprego MTE, que, em seu Anexo II, estabelece Requisitos para Certificao de Servios Prprios de Inspeo de Equipamentos; Considerando que a Certificao de Servios Prprios de Inspeo de Equipamentos (SPIE) permite a ampliao dos prazos mximos entre as inspees dos equipamentos supracitados; Considerando o rigor com que estas inspees devem ser acompanhadas, objetivando no provocar acidentes que afetem a incolumidade do ser humano e danos ao meio ambiente; Considerando que, no referido Anexo, ficou estabelecido que o Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial INMETRO deve credenciar Organismos para Certificao de SPIE; Considerando a no existncia de padronizao e de consenso sobre os requisitos a serem exigidos dos Servios Prprios de Inspeo de Equipamentos (SPIE), para garantir um adequado acompanhamento das instalaes dos equipamentos; Considerando que o assunto foi amplamente discutido no mbito do Sistema Brasileiro de Certificao (SBC), com participao expressiva dos segmentos sociais interessados, da representao governamental e consolidado de forma tripartite, resolve baixar as seguintes disposies: Artigo 1 - A certificao dos Servios Prprios de Inspeo de Equipamentos (SPIE), pertencentes a uma organizao, por Organismos Credenciados pelo INMETRO, depender do atendimento prvio dos requisitos estabelecidos nos Anexos I, II e III, desta Portaria . Artigo 2- Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio. ARMANDO MARIANTE CARVALHO Presidente do INMETRO
  2. 2. ANEXO I - REQUISITOS PARA SERVIO PRPRIO DE INSPEO DE EQUIPAMENTOS-SPIE SUMRIO 1 Objetivo 2 Definies 3 Documentos de Referncia 4 Estrutura Administrativa do SPIE 5 Funes do SPIE 6 Atividades do SPIE 7 Sistema de Documentao e Registro 8 Contratao de Servios de Inspeo 9 Controle da Aparelhagem de Inspeo 10 Auditorias Internas 11 Identificao de No-conformidades 12 Anlise Crtica 13 Critrio para a Determinao de Efetivo Mnimo 14 Formao e Atribuies de Inspetores de Equipamentos 1. OBJETIVO Este Anexo estabelece o processo e os requisitos que um Servio Prprio de Inspeo de Equipamentos (SPIE) deve cumprir para ser certificado e detalha o estabelecido no Anexo II, da Norma Regulamentadora NR-13 - Caldeiras e Vasos de Presso. 2. DEFINIES 2.1 Ao Corretiva Ao implementada para eliminar as causas de uma no-conformidade, defeito ou situao indesejvel ocorrida, com o objetivo de prevenir a sua reincidncia. 2.2 Ao Preventiva Ao implementada para eliminar as causas possveis de uma no-conformidade, defeito, ou situao indesejvel, com o objetivo de prevenir a sua ocorrncia. 2.3 Aparelhagem Instrumentos, aparelhos de medio e ensaio, ferramentas e softwares utilizados pelo SPIE em suas atividades de rotina. Enquadram-se nesta definio os blocos padro utilizados para ajuste de aparelhos e materiais de consumo tais como: bloco escalonado para ajuste de ultra- som, lquidos penetrantes, partculas magnticas etc. 2.4 Avaliador Pessoa qualificada para executar toda e qualquer parte de uma avaliao de SPIE, como membro de uma equipe avaliadora. 2.5 Avaliador-Lder Avaliador qualificado para gerenciar avaliaes de SPIE, como lder de uma equipe avaliadora, podendo exercer tambm as funes atribudas ao avaliador. 2.6 Avaliao Exame sistemtico e independente para determinar se as atividades do SPIE, bem como os resultados obtidos, esto de acordo com as disposies planejadas; se estas foram efetivamente implementadas e se so adequadas consecuo dos objetivos e ao exerccio das funes descritas neste Anexo.. 2.7 Acompanhamento de Aes Corretivas Verificao da implementao das aes corretivas referentes s no-conformidades constatadas em avaliao anterior. 2.8 Avaliao Externa Avaliao realizada periodicamente no estabelecimento por um Organismo de Certificao Credenciado de SPIE (Avaliao de Terceira Parte). 2.9 Auditoria Interna Auditorias realizadas periodicamente pelo estabelecimento para avaliar as atividades do SPIE. Nestas auditorias podero ser utilizados auditores pertencentes ao prprio quadro da empresa (Auditoria de Primeira Parte) ou consultores contratados (Auditoria de Segunda Parte).
  3. 3. 2.10 Avaliao de Recertificao Avaliao realizada em um SPIE, 36 meses aps a concesso da certificao ou da recertificao anterior, com abrangncia total em relao a este Anexo, para revalidar a certificao. 2.11 Avaliao de SPIE Avaliao realizada no SPIE com o objetivo de verificar sua conformidade com os requisitos deste Anexo. 2.12 Avaliao Testemunha Avaliao realizada pelo INMETRO, sem periodicidade definida, com a finalidade de verificar se as avaliaes so conduzidas de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo OCP. 2.13 Avaliao Extraordinria Avaliaes realizadas por iniciativa do OCP de SPIE em virtude da ocorrncia de falhas, acidentes ou para a apurao de denncias. 2.14 Avaliao Inicial Primeira avaliao qual se submete um SPIE e que tem como objetivo a concesso da certificao. 2.15 Avaliao Peridica Avaliao realizada em um SPIE certificado, no prazo de 6 a 18 meses aps a concesso da certificao ou da recertificao, a critrio do OCP, e que tem como objetivo verificar se as condies observadas na avaliao inicial ou na avaliao de recertificao esto sendo mantidas. 2.16 Monitoramento do Desempenho de Avaliadores Monitoramento realizado, durante a avaliao, com o fim de verificar e atestar o desempenho do avaliador de qualquer nvel, visando a renovao do certificado ou o acesso ao nvel de avaliador-lder. 2.17 Avaliador de Desempenho de Avaliadores de SPIE (Avaliador) Pessoa que, durante as avaliaes de SPIE, verifica, analisa e aprecia o desempenho do avaliador de qualquer nvel e registra o seu parecer nas folhas de Avaliao de Desempenho de Avaliadores. 2.18 Calibrao Conjunto de operaes que estabelece a relao entre o valor indicado por um instrumento de medida e o valor estabelecido em um padro. 2.19 Candidato a Inspetor de Equipamentos Pessoa fsica que atende aos pr-requisitos do item 14 deste Anexo e postula sua qualificao como inspetor de equipamentos. 2.20 Certificao de Conformidade Ato em que uma terceira parte atesta o atendimento aos requisitos especificados pela normas pertinentes para a implantao e gerenciamento de um SPIE. 2.21 Comisso de Certificao Comisso paritria e imparcial composta por representantes do governo, de empresas do setor produtivo e dos trabalhadores, de forma a no haver predominncia de um grupo sobre os demais. 2.22 Condio de Projeto Conjunto de variveis operacionais mais severas, do ponto de vista estrutural, que pode ocorrer durante a operao do equipamento e que serve de base para o seu dimensionamento (Exemplos: presso, temperatura, corrosividade, etc). 2.23 Condio Segura para Operao Condies fsicas (de um equipamento) que permitem suportar as condies de projeto pelo perodo preestabelecido no relatrio de inspeo. Esta avaliao deve ser realizada com base nos critrios de dimensionamento, definidos no respectivo cdigo de projeto, bem como nas normas de segurana e sade do trabalhador e preservao do meio ambiente. 2.24 Credenciamento Modo pelo qual um Organismo Credenciador reconhece formalmente que um organismo ou pessoal competente para desenvolver tarefas especficas. 2.25 Dono do Estabelecimento Responsvel pela gesto comum do estabelecimento e pela definio e estabelecimento, por escrito, da Poltica de Inspeo e dos objetivos do seu servio de inspeo. Deve providenciar para que a poltica seja compreendida, divulgada e posta em prtica. 2.26 Entidade (ou Item) Todo elemento que pode ser considerado e descrito individualmente. Pode ser, por exemplo:
  4. 4. - uma atividade ou um processo; - um produto; - uma organizao, um sistema ou uma pessoa; - uma combinao dos elementos acima. 2.27 Equipe Avaliadora Grupo de avaliadores designados pelo Organismo Certificador de SPIE, credenciado pelo INMETRO para a execuo de uma avaliao, sendo constitudo de, no mnimo, 2 (dois) componentes, sendo um deles o avaliador-lder. 2.28 Estabelecimento Conjunto de instalaes industriais submetidas a uma gesto comum e com mesmo CNPJ. Situaes particulares devem ser analisadas pelo OCP. 2.29 Evidncia Objetiva Informao cuja veracidade pode ser comprovada atravs da observao, medio, ensaio ou outros meios. 2.30 Falha Perda da capacidade de um item realizar sua funo especfica. a diminuio parcial ou total de uma pea, componente, ou equipamento de desempenhar a sua funo, durante um perodo de tempo. A falha leva ao estado de indisponibilidade. 2.31 Inspeo de Equipamentos Exame detalhado do equipamento ou de suas partes com o objetivo de assegurar que os mesmos esto em condies seguras de operao. 2.32 Inspeo de Recebimento e Fabricao Atividades que visam verificar se as caractersticas dos equipamentos, componentes ou peas atendem s especificaes estabelecidas no contrato de fornecimento. 2.33 Inspetor de Equipamentos (IEq) Pessoa com formao e treinamento de acordo com o especificado no item 14, deste Anexo. 2.34 No-Conformidade No atendimento a um requisito especificado. 2.35 Organismo de Certificao Credenciado para SPIE Empresa, cooperativa, firma, estabelecimento, instituio, parte ou combinao destas, quer incorporadas ou no, pblicas ou privadas, que tenham suas prprias funes e administrao. Organismo de 3 parte, credenciado pelo INMETRO para avaliar e certificar o SPIE de uma organizao, de acordo com os requisitos desta Instituio e os estabelecidos neste Regulamento. 2.36 Organizao 2.37 Plano de Inspeo Documento que define o conjunto das disposies, tomadas pelo servio de inspeo para assegurar a conformidade no tempo, de um ou de uma grupo de equipamentos, s exigncias regulamentares e especficas do estabelecimento. 2.38 Poltica de Inspeo Conjunto de diretrizes bsicas, emitidas pela alta administrao da empresa, que servem como orientao geral, fixam compromissos ou definem a sua viso relativamente inspeo de equipamentos. 2.39 Processo Conjunto de recursos e atividades interrelacionadas que transformam insumos (entradas) em produtos (sadas). 2.40 Produto do SPIE Entende-se por produto de um SPIE, o resultado final do seu processo, ou seja, equipamentos em condies seguras para a operao, conforme definido no item 2.23, deste Anexo, atestado em relatrios de inspeo, recomendaes de inspeo, registros de inspeo e outros documentos que divulguem e consolidem o conhecimento adquirido. 2.41 Profissional Habilitado Pessoa que atende aos requisitos estabelecidos nas normas regulamentadoras do Ministrio do Trabalho. 2.42 Programa de Inspeo Lista completa de todos os equipamentos de uma planta ou unidade de processo objeto de inspeo, com os respectivos intervalos e as datas de inspeo previstas, assinada por profissional habilitado.
  5. 5. 2.43 Recomendao de Inspeo (RI) Documento emitido pelo SPIE solicitando servios prvios de apoio (acesso, iluminao, limpeza, etc.) ou indicando a necessidade de providncias, decorrentes de inspeo (reparos, modificaes, servios adicionais de apoio, etc.), e dirigido aos rgos encarregados de sua execuo. 2.44 Responsvel Representante formalmente designado pelo estabelecimento, no que concerne a assuntos de inspeo de equipamentos. o responsvel pela implementao da poltica e planos de inspeo. 2.45 Sistema Conjunto de insumos, demais recursos necessrios para o processo (estrutura organizacional, procedimento, recursos fsicos, pessoal, mtodos de gesto, etc) e sistemtica de retroalimentao, capaz de gerar um produto ou servio. 2.46 Sistema de Certificao de SPIE Sistema que tem por objetivo efetuar a certificao de SPIE. 3. DOCUMENTOS DE REFERNCIA NR-13 - Norma Regulamentadora 13 - Caldeiras e Vasos de Presso, estabelecida pela Portaria N0 23, do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), em 26 de abril de 1995. 4. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO SPIE O SPIE deve ser um rgo fisicamente constitudo, com salas, mveis, arquivos, laboratrio, aparelhagem especfica, etc. e constar da estrutura administrativa do estabelecimento, com atribuies, responsabilidade e autoridade definidas formalmente. 4.1 Responsvel pelo SPIE O SPIE deve possuir, em sua estrutura, um responsvel, formalmente designado pelo proprietrio do estabelecimento como seu representante, pelas atividades de inspeo de equipamentos e implementao da poltica e dos planos de inspeo. 4.2. Organizao do SPIE 4.2.1 Independncia do SPIE O responsvel pelo SPIE deve possuir autonomia, credibilidade e autoridade suficientes para o exerccio de suas funes. 4.2.2. Efetivo e Qualificao de Pessoal do SPIE 4.2.2.1 O SPIE deve possuir quadro de pessoal prprio, com escolaridade, formao e treinamento, compatveis com suas atribuies, bem como qualificao e certificao para atender exigncias legais e normativas, quando for o caso. Deve, tambm, possuir pelo menos um profissional habilitado (PH), com dedicao integral, que poder, ou no, exercer a funo de responsvel. 4.2.2.2 O item 14, deste Anexo, descreve as atribuies dos inspetores de equipamentos, bem como os requisitos para a sua formao e capacitao. 4.2.2.3 A quantidade de inspetores de equipamentos e demais profissionais do SPIE, includos os PH, deve permitir a execuo das atividades regulares de inspeo em condies normais de operao, conforme critrios definidos no item 13, deste Anexo, admitindo-se uma variao de 20% para menos no resultado final, considerados os aspectos mencionados no item 13.2, deste Anexo. A contratao de mo-de-obra ou servios deve restringir-se a situaes de pico de servios, ou servios especializados. So exemplos destas situaes: a) ensaios mecnicos e no destrutivos, convencionais ou especiais; b) complementao de efetivo em paradas de unidades; c) assessoria em assuntos tcnicos especficos; d) inspeo de recebimento ou fabricao; e) inspeo de soldagem. 4.2.2.4 Para o exerccio das funes relacionadas a seguir devem ser exigidas as respectivas qualificaes e certificaes: a) Inspetores de Ensaios No-destrutivos: conforme requisitos do Sistema Brasileiro de Qualificao e Certificao de Inspetores de Ensaios No-destrutivos; b) Inspetores de Soldagem: conforme requisitos do Sistema Brasileiro de Qualificao e Certificao de Inspetores de Soldagem. 4.2.3. Localizao do SPIE A localizao fsica do SPIE deve permitir: a) a sua integrao com os rgos de manuteno, engenharia, operao, segurana e meio ambiente; b) agilidade nas suas intervenes, em qualquer situao;
  6. 6. c) facilidade de acesso documentao e registros. 5. FUNES DO SPIE 5.1 Cabe a um SPIE o acompanhamento, o controle e o registro das condies fsicas dos equipamentos estticos de uma unidade industrial, visando assegurar a Condio Segura de Operao, conforme definida no item 2.23, deste Anexo. 5.2 Entende-se por equipamentos estticos aqueles definidos na NR-13 - Caldeiras e Vasos de Presso, porm independente do valor do produto PV, alm de tanques de estocagem, tubulaes (de processo e de utilidades), dutos, fornos em geral, torres de refrigerao, vlvulas de segurana, tochas, entre outros. 5.3 Equipamentos dinmicos tais como bombas, compressores e turbinas podem ser acompanhados pelo SPIE, a critrio do dono do estabelecimento. Nota: Em qualquer caso, o SPIE deve demonstrar, por evidncias objetivas, que todos os equipamentos sob o seu acompanhamento e controle esto includos no seu Programa de Inspeo. 5.4 As principais funes do SPIE so: a) implementar um programa de inspeo, em conformidade com exigncias legais e normativas, com o objetivo de garantir que os equipamentos se mantenham em condies fsicas seguras para a operao; b) definir os mtodos e a freqncia de avaliao da vida residual dos equipamentos, fornecendo subsdios para o planejamento da inspeo, operao e manuteno; c) identificar as causas e fatores de deteriorao e falhas de equipamentos com o objetivo de evitar sua ocorrncia ou repetio; d) registrar e manter, em arquivos rastreveis e atualizados, os resultados das inspees (condies fsicas observadas, medies, laudos de ensaios, clculos de taxas de corroso, vida residual etc); e) informar, quando julgado necessrio, os responsveis pelo projeto dos equipamentos sobre seu desempenho em servio; f) assegurar que a qualidade dos reparos e modificaes executados nos equipamentos satisfatria, do ponto de vista da sua segurana. 6. ATIVIDADES DO SPIE As atividades de um SPIE, entre outras, so: a) manter atualizada uma lista com todos os equipamentos objeto de inspeo; b) definir e informar, aos setores envolvidos do estabelecimento, a extenso, a natureza, a periodicidade e a lista de equipamentos que devero sofrer inspeo (programa de inspeo), bem como os exames, ensaios, medies, testes e os reparos, substituies ou modificaes que devero ser realizados, com indicao de datas e de durao da inspeo, para incluso no planejamento e na programao de paradas; c) efetuar, ou testemunhar, ou assegurar a realizao dos ensaios, medies, testes e exames necessrios para avaliar as condies fsicas dos equipamentos, com base em procedimentos escritos; d) efetuar, ou testemunhar, ou assegurar a verificao do desempenho das vlvulas de segurana, com base em procedimentos escritos, com o fim de garantir condio segura para a operao dos equipamentos; e) comparar os resultados obtidos durante a inspeo com os critrios estabelecidos; decidir se o equipamento tem ou no condies satisfatrias para operar; informar os resultados da inspeo aos setores envolvidos do estabelecimento e recomendar os reparos ou substituies eventualmente necessrios para restaurar as condies fsicas em nveis satisfatrios; f) participar de decises ou desenvolver estudos tcnicos com o objetivo de definir se algum equipamento, cujo estado fsico no satisfaa aos critrios de inspeo, pode, ou no, retornar ou continuar em operao at uma data mais oportuna para a realizao dos reparos definitivos; g) registrar e analisar os resultados das inspees, modificaes e reparos cotejando-os com outras informaes (histrico operacional, dados de literatura etc), e realizar ensaios complementares, com o objetivo de identificar causas de deteriorao ou falhas em servio; h) revisar os parmetros do programa de inspeo em funo das condies observadas nas ltimas inspees (retroalimentao) e nos resultados dos estudos de causas de deteriorao; i) desenvolver, se necessrio, em conjunto com os responsveis pelo projeto dos equipamentos, propostas de modificaes, visando prevenir ou atenuar os processos de deteriorao aos quais os equipamentos esto sujeitos;
  7. 7. j) realizar os ensaios, testes e medies necessrios para verificar se a qualidade dos reparos e modificaes atendem aos requisitos legais ou de projeto; recomendar aes corretivas relativas a cada problema detectado ou assegurar-se de que este controle feito pelo rgo responsvel pela sua execuo; k) participar de comisses visando identificao de causas de falhas de equipamentos em servio (percias tcnicas); l) manter e divulgar amplamente, entre o pessoal prprio e contratado, procedimentos atualizados para controle da aparelhagem de inspeo, bem como para as inspees de cada tipo de equipamento, definindo os testes, ensaios, exames, medies e calibraes que devem ser executados, os respectivos critrios de aceitao e a metodologia de registro de resultados; m) promover a contratao dos servios ou mo-de-obra de inspeo de equipamentos incluindo, nos respectivos instrumentos contratuais, os requisitos tcnicos previstos na legislao e normas aplicveis e exercer a fiscalizao destes servios, assegurando-se de que os mesmos atendem s exigncias contratuais bem como s condies previstas neste Anexo; n) definir as especificaes tcnicas para compra de material e aparelhagem de inspeo, enquadrando-as nas exigncias normativas aplicveis e verificar, no recebimento, se estas exigncias so atendidas; o) efetuar ou providenciar, por intermdio de laboratrios qualificados, a calibrao da aparelhagem de inspeo, contra padres rastreados nacional ou internacionalmente, conforme procedimento escrito; manter registros dos resultados das calibraes e afixar etiquetas nos equipamentos com data de validade da calibrao. Preferencialmente, estas calibraes devem ser realizadas em laboratrios da Rede Brasileira de Laboratrios de Calibrao; p) assegurar condies adequadas para a calibrao e preservao da aparelhagem de inspeo e analisar a validade dos resultados anteriores, quando estes dispositivos forem encontrados fora dos limites de confiabilidade das medies; q) identificar necessidades de treinamento e implementar programas visando capacitao e certificao do pessoal de inspeo, conforme exigncias legais e normativas; r) controlar o andamento das providncias decorrentes das recomendaes de inspeo emitidas; s) executar ou assegurar-se de que as atividades de inspeo de fabricao e de recebimento de equipamentos, seus sobressalentes e outros materiais esto sendo realizadas adequadamente. 7. SISTEMA DE DOCUMENTAO E REGISTRO 7.1 Abrangncia Alm de toda a documentao, j citada nos diversos itens desta norma, o sistema de documentao e registro do SPIE, observando-se o disposto na NR-13, deve abranger: a) procedimentos para emisso, distribuio e controle da documentao; b) lista de equipamentos objeto de inspeo; c) programa de inspeo dos equipamentos; d) dados tcnicos de projeto e fabricao dos equipamentos; e) histrico com resultados das inspees; f) recomendaes decorrentes das inspees; g) procedimentos escritos de inspeo de rotina; h) Projetos de alterao ou reparos efetuados nos equipamentos; i) certificados de fabricao e montagem, ou reconstituio, conforme item 13.1.6.1 e 13.6.4.1 da NR-13; j) documentos atualizados contendo escolaridade, qualificao e certificao dos profissionais do SPIE; k) procedimentos para gesto das informaes e modelos dos documentos; l) programa de calibrao dos equipamentos de medio e de ensaio. 7.2 Controle de Documentos O SPIE deve ter procedimento escrito para controle dos documentos e registros, contendo as seguintes etapas: a) aprovao do responsvel pelo SPIE antes da divulgao; b) retirada de documentos desatualizados dos pontos de divulgao e utilizao; c) disponibilidade de documentos atualizados nos pontos de divulgao e utilizao; d) aprovao, feita pelo responsvel por sua emisso, das modificaes dos documentos.
  8. 8. 7.3 Documentos que devem ser assinados por profissional habilitado Os documentos que devem ser assinados por profissional habilitado so os seguintes: a) programa de inspeo; b) relatrios de inspeo; c) projetos de alterao ou reparo; d) recomendaes de reparos ou modificaes que afetam estruturalmente o equipamento; e) registro de substituio do teste hidrosttico por outras tcnicas, feito no Registro de Segurana e no Relatrio de Inspeo correspondente. 8. CONTRATAO DE SERVIOS DE INSPEO O SPIE deve promover ou estabelecer critrios tcnicos para a contratao dos servios de inspeo. Deve verificar se todo o pessoal envolvido na contratao atende s exigncias de certificao mencionadas no item 4.2.2.4, deste Anexo, e se o desempenho est conforme o especificado. 9. CONTROLE DA APARELHAGEM DE INSPEO 9.1 considerada aparelhagem de inspeo todo aparelho, instrumento, ferramenta, material de consumo, etc. utilizada pelo SPIE para demonstrar a conformidade do produto com os requisitos especificados. Enquadram-se nesta condio os blocos padro, empregados na verificao de sensibilidade de materiais utilizados nos ensaios com lquido penetrante e partculas magnticas; o dispositivo (pra) para medio de concentrao de partculas magnticas em suspenso; os blocos padro para calibrao (ajuste) de aparelhos de ultra- som (inclusive medio de espessura); luxmetros; para verificao da intensidade de luz emitida por luminrias utilizadas em inspeo de equipamentos; densitmetros para medio do grau de enegrecimento de radiografias; o bloco padro para avaliao do campo magntico produzido por ioques, lquidos penetrantes, reveladores, etc.. 9.2 O SPIE deve possuir procedimentos escritos definindo o controle, a calibrao e a preservao da aparelhagem de inspeo. Estes procedimentos devem assegurar que a incerteza dos resultados dos ensaios e medies, realizados por estes dispositivos, seja conhecida e consistente com as necessidades do processo. Os mesmos devem incluir a freqncia das verificaes ou calibraes e devem prever o registro dos resultados. Os dados tcnicos referentes aparelhagem de inspeo devem estar disponveis, pelo pessoal do SPIE, para uso. 9.3 A calibrao desta aparelhagem deve ser feita contra padres nacional ou internacionalmente reconhecidos. Quando no existirem estes padres, a base utilizada para esta calibrao deve ser documentada. 9.4 O processo de verificao ou calibrao deve ser descrito incluindo detalhes, tais como o tipo do aparelho, a identificao individualizada, a localizao, a freqncia de calibrao, o mtodo da calibrao e a ao a ser tomada quando os resultados forem insatisfatrios. 9.5 O SPIE deve manter registros de calibrao e uma lista atualizada de sua aparelhagem de inspeo. Deve existir procedimento para segregao da aparelhagem de inspeo, quando for encontrada fora dos limites de confiabilidade das medies, devendo o SPIE analisar e documentar a validade dos resultados de inspees, medies e ensaios anteriores. 9.6 As condies ambientais para a calibrao e para a preservao da aparelhagem de inspeo devem ser adequadas. 9.7 No caso de softwares que executam clculos (ex.: taxa de corroso, vida til, PMTA, etc.), deve ser feita, periodicamente, uma validao (clculo com ferramenta alternativa). 10. AUDITORIAS INTERNAS Auditorias internas devem ser realizadas periodicamente a fim de avaliar a conformidade do SPIE com relao s disposies previstas nesse documento. Estas auditorias devem ser programadas e executadas de acordo com procedimentos escritos. 11 IDENTIFICAO DE NO-CONFORMIDADES (NC) E AES CORRETIVAS 11.1 O SPIE deve possuir procedimento escrito definindo os responsveis pela anlise das NC, visando identificar suas causas e caracterizar as respectivas aes corretivas. 11.2 Para cada NC, evidenciada nas avaliaes internas ou externas, deve ser definida e implementada uma ao corretiva, objetivando a neutralizao das suas causas bsicas e evitar a ocorrncia de no-conformidades em outras situaes semelhantes quela que a originou (exemplos: outros equipamentos, outros procedimentos, outras pessoas, etc.). Este procedimento tambm deve incluir os controles necessrios para assegurar que a ao corretiva est sendo tomada e que eficaz. 11.3 Situaes envolvendo a tolerncia de NC, por prazo definido, devem ser justificadas por escrito e mantidas em arquivo, assim como as aes corretivas definidas e implementadas. Estes
  9. 9. documentos devem, tambm, descrever as negociaes ou acordos celebrados e incluir os controles necessrios para assegurar que as aes corretivas esto sendo tomadas e so eficazes. 11.4 No caso de auditorias internas, essas negociaes ou acordos so feitos entre diferentes setores do estabelecimento, enquanto que, no caso de avaliaes externas, essas negociaes ou acordos devem envolver a representao sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento, autoridades governamentais competentes, representantes do estabelecimento e do OCP de SPIE. 12. ANLISE CRTICA O estabelecimento deve possuir procedimento escrito orientando a anlise crtica, pela alta administrao, dos resultados alcanados pelo SPIE e das auditorias internas e da avaliaes externas. Este procedimento deve abranger pelo menos: a) relatrios de inspeo emitidos para a alta administrao; b) relatrios de avaliaes externas e auditorias internas do SPIE; c) resultados da implementao da poltica de inspeo. 13. CRITRIO PARA A DETERMINAO DE EFETIVO MNIMO DO SPIE A metodologia descrita a seguir tem por objetivo determinar o efetivo mnimo adequado para um SPIE. Os valores determinados por esta metodologia so os mnimos possveis, admitindo- se uma variao de 20% para menos no resultado final, considerados os fatores mencionados no item 13.2, deste Anexo. Entretanto, o resultado final tambm pode ser aumentado, em funo destes mesmos fatores, a critrio do estabelecimento. 13.1 Frmula Paramtrica O efetivo mnimo do SPIE deve ser calculado, como uma primeira aproximao, utilizando-se as seguintes equaes: a) determinao da quantidade de inspetores de equipamentos Fi ( 1 + Ft i + FT ) Hhiq I = 1 7 6 0 onde : I = quantidade mnima de inspetores de equipamentos Fi = 1,36. ( a soma de fatores, relativos a tarefas no diretamente relacionadas com a inspeo de equipamentos, mas que interferem diretamente no desenvolvimento dos inspetores, ou da prpria atividade, acarretando acrscimo da quantidade de Hh calculada, conforme indicada em Hhiq. Tais fatores, expressos em pontos percentuais, so: a) 3% para treinamento; b) 10% para estudos tcnicos; c) 5% para atividades de compra, recebimento, preservao e calibrao, da aparelhagem de inspeo; d) 13% para inspees externas de rotina nas unidades, preparativos etc; e) 5% para atividades de apoio tcnico e recebimento de materiais rea de suprimento). Ft i = 0,10 ( um fator que considera a quantidade de Hh, de inspetores de equipamentos, necessrios para executar as atividades de inspeo das tubulaes da rea externa, considerado como 10% do total de Hh destes profissionais necessrios para todos os demais equipamentos). FT = 0,20 ( um fator que considera a quantidade de Hh, de inspetores de equipamentos, necessrios para executar as atividades de inspeo de Sistemas de Tubulaes da rea interna, considerado como 20% do total de Hh destes profissionais necessrios para todos os demais equipamentos). 1760 = quantidade de horas normais por ano, utilizveis por um inspetor de equipamentos ou engenheiro de inspeo, calculada pela multiplicao de 11 meses/ano, por 20 dias/ms, por 8 horas/dia. Este fator j leva em conta o ms de frias, fins de semana, feriados, licenas etc e no considera horas extras e regimes especiais de trabalho. Hhiq = quantidade total de horas de inspetor de equipamentos consumidas por ano, para os equipamentos do tipo q, expressa em Hh/ano e calculada da seguinte forma: qn
  10. 10. Hhiq = qi ( Qq x Tiq / Iiq ) Onde: q = tipo de equipamento, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. Qq = quantidade de equipamentos distribudos pelos tipos q, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. Tiq = tempos mdios, em horas, despendidos por um inspetor de equipamentos, para executar todas as etapas da inspeo de um equipamento do tipo q, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. Iiq = intervalos mdios, em anos, para a inspeo de equipamentos do tipo q, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. b) engenheiros de inspeo Fe ( 1 + Ft e + FT ) Hheq E= 1 7 6 0 Onde : E = quantidade mnima de engenheiros de inspeo de equipamentos Fe = 2,70 ( a soma de fatores, relativos a tarefas no diretamente relacionadas com a atividade de engenharia de inspeo de equipamentos, mas que interferem diretamente no desenvolvimento dos engenheiros de inspeo, ou da prpria atividade, acarretando acrscimo da quantidade de Hh calculada, conforme indicado em Hheq. Tais fatores, expressos em pontos percentuais, so: a) 5% para treinamento; b) 100% para estudos tcnicos de causas de deteriorao e extenso de vida til, participao em grupos tcnicos, elaborao de procedimentos, contatos externos, reunies, elaborao de relatrios etc; c) 10% para compra, recebimento e preservao de materiais para inspeo de equipamentos; d) 50% para atividades de superviso, planejamento e programao; e) 5% para inspeo externa de rotina nas unidades, preparativos etc). Ft e = 0,05 ( um fator que considera a quantidade de Hh de engenheiros de inspeo, necessrios para executar as atividades de inspeo das tubulaes da rea externa, considerado como 5% do total de Hh destes profissionais necessrios para todos os demais equipamentos). FT = 0,20 ( um fator que considera a quantidade de Hh, de engenheiros de inspeo, necessrios para executar as atividades de inspeo de Sistemas de Tubulaes da rea interna, considerado como 20% do total de Hh destes profissionais necessrios para todos os demais equipamentos). 1760 = quantidade de horas normais por ano, utilizveis por um inspetor de equipamentos ou engenheiro de inspeo, calculada pela multiplicao de 11 meses/ano, por 20 dias/ms, por 8 horas/dia. Este fator j leva em conta o ms de frias, fins de semana, feriados, licenas etc e no considera horas extras e regimes especiais de trabalho. Hheq = quantidade total de horas de engenheiros de inspeo consumidas por ano, para os equipamentos do tipo q, expressa em Hh/ano e calculada da seguinte forma: qn Hheq = qi ( Qq x Teq / Iiq )
  11. 11. Onde: q = tipo de equipamento, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. Qq = quantidade de equipamentos distribudos pelos tipos q, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo deste Anexo. Teq = tempos mdios, em horas, despendidos por um engenheiro de inspeo, para realizar as atividades de engenharia de inspeo, em um equipamento do tipo q, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. Iiq = intervalos mdios, em anos, para a inspeo de equipamentos do tipo q, conforme mostrado na Tabela 1 deste Anexo. 13.2 Influncia de Outros Fatores A determinao do efetivo mnimo do SPIE, ou o seu redimensionamento, deve considerar diversos outros aspectos, tais como: a) horas extras do pessoal prprio: um nmero elevado de horas extras do pessoal prprio para a realizao das atividades afetas ao SPIE. Se esta situao for constante, e no apenas em situaes de picos de trabalho, caracteriza a necessidade de redimensionamento do efetivo prprio do SPIE; b) servios acumulados: a quantidade e a freqncia de servios acumulados ou atrasados devem ser consideradas na medida em que ocorrem, como fatores determinantes para um redimensionamento do efetivo prprio do SPIE; c) nvel de capacitao e experincia do pessoal prprio: quanto menor for o nvel de capacitao e experincia do pessoal prprio, tanto do SPIE como de outras reas, maior a tendncia de acumular servios, aumentar a necessidade de trabalhos em horas extras, elevar a contratao de pessoal e servios, e etc.; d) pessoal contratado: a contratao de pessoal para o SPIE somente permitida na forma prevista no Anexo II, da NR-13, e no item 4.2.2, deste Anexo. Se a utilizao de pessoal contratado feita de forma indiscriminada e freqente, o que exceder os limites permitidos deve ser contabilizado como pessoal prprio a menos; e) idade, materiais, complexidade e criticidade dos processos e equipamentos das unidades industriais: caso a empresa possua outros tipos de equipamentos no relacionados na Tabela 1, deste Anexo, os parmetros correspondentes (Tiq, Teq, e Iiq) podem ser adaptados, a critrio da equipe avaliadora, como por exemplo: unidades com muitos equipamentos criognicos de alumnio ou ao inoxidvel e produtos pouco corrosivos podero ter seus intervalos de inspeo mdios aumentados para o clculo do efetivo, desde que sejam respeitados os limites estabelecidos pelas normas regulamentadoras do Ministrio do Trabalho; f) utilizao de Ensaios No-Destrutivos (END) avanados: a utilizao freqente ou de carter rotineiro de END considerados avanados, tais como emisso acstica (EA), ultra-som (US), correntes parasitas (EC), termografia (IR), gamascopia (-Scan) etc., que permitam um melhor acompanhamento dos equipamentos em operao, deve ser levada em conta no dimensionamento do efetivo do SPIE; g) uso de tcnicas modernas de monitorao: tcnicas modernas de monitorao (eventualmente on line), aliadas a um elevado nvel de automao da operao das unidades de processo, como por exemplo o SDCD, que registra todas as variveis de processo, facilitando e permitindo anlises mais rpidas e precisas, contribui para a reduo dos tempos em coletas de dados de corroso e agiliza as aes para o seu combate e controle. 13.3 Tabela para determinao do Efetivo Mnimo A Tabela 1, deste Anexo, ferramenta de ajuda no clculo das quantidades de Hh, com a finalidade de estabelecer o efetivo mnimo do SPIE, contm os tipos de equipamentos, normalmente encontrados em uma planta industrial, os tempos mdios de inspeo despendidos pelos inspetores e pelos engenheiros e os intervalos mdios de inspeo dos equipamentos. Para estabelecimentos que possuam outros tipos de equipamentos ou uma distribuio desproporcional de determinados tipos de equipamentos, tubulaes ou dutos, pode ser necessrio adotar outros critrios. Neste caso, os critrios devem ser previamente aprovados pela Comisso de Certificao do OCP de SPIE.
  12. 12. TABELA 1 DETERMINAO DE EFETIVO MNIMO Tempo Tempo Intervalo Quantidade Quantidad e Tipo de Quan - Mdio de mdio de Mdio de de Hh de Hh Equipamento tidad e Inspeo Engenhari a Inspeo Inspetores Engenheir os Q Qq Tiq Teq Iiq Qq* Tiq / I iq Qq* Teq / I iq ( horas) ( horas ) ( anos ) ( Hhiq ) ( Hheq ) 1. Bombas 3,5 0,5 3,0 2. Caldeiras 110,0 30,0 1,0 3. Caldeiras compactas 25,0 5,0 1,0 4. Compressores 6,0 1,0 3,0 5. Conjunto conversor 300,0 120,0 2,0 6. Esferas 76,0 10,0 3,0 7. Fornos grandes : > 20 m3 / h 80,0 25,0 2,5 8. Fornos pequenos : < 20 m3 / h 20,0 4,0 2,5 9. Permutadores 8,4 1,5 3,0 10. Tanques grandes Insp. Externa 5,0 0,5 3,0 V > 1400 m3 Insp. Geral 57,0 5,0 6,0 11. Tanques mdios ( a ) Insp. Externa 4,0 0,5 3,0 1400 m3 V > 35 m3 Insp. Geral 33,0 3,0 6,0 12. Tanques pequenos ( b ) Insp.Extern a 3,0 0,5 3,0 35 m3 V Insp.Geral 22,0 2,0 6,0 13. Tochas 35,0 7,0 5,0 14. Torres grandes : V > 40 m3 40,0 12,0 4,0 15. Torres mdias : 40m3 > V > 5 m3 ( c) 29,0 8,0 4,0 16. Torres pequenas : V < 5 m3 ( d ) 18,0 6,0 4,0 17. Torres de refrigerao ( clula) 14,0 2,0 5,0 18. Turbinas 6,0 1,0 3,0 19. Vlvulas de segurana 3,0 0,2 2,0 20. Vasos de presso 9,8 2,5 4,0 ...n TOTAL (Hh) Hhiq = (Qq* Tiq / Iiq ) Hheq = (Qq *Teq/ Iig) N de Inspetores (I) : (f)EFETIVO(Hq x fatores/1760) I = Fi(1+ Ft i + FT ) Hhiq/1760 (e) E = Fe( 1 + Ft e + Fr) Hheg/1760 No de Engenheiros ( E ) : ( f ) ( a ) Dimenses mximas adotadas para efeito de clculo : h = 12 m ; D 12 m ( b ) Dimenses mximas adotadas para efeito de clculo: h = 5 m ; D 3 m ( c ) Dimenses mximas adotadas para efeito de clculo : h = 6 m ; D 3 m ( d ) Dimenses mximas adotadas para efeito de clculo: h = 3 m ; D 1,50 m ( e ) Fatores : Fi = 1,36 ; Fe = 2,70 ; Ft i = 0,10 ; Ft e = 0,05 ; FT = 0,20 ( f ) Considerar at a primeira casa decimal. Se algum tipo de equipamento no estiver sob a responsabilidade do SPIE, informar Qq = 0 .
  13. 13. Se existir algum outro tipo de equipamento, no citado na tabela, sob a responsabilidade do SPIE, preencher os espaos vazios, ou informar em folha anexa. 14. FORMAO E ATRIBUIES DE INSPETORES DE EQUIPAMENTOS-Ieq 14.1 Atribuies So atribuies bsicas do inspetor de equipamentos: a) efetuar, testemunhar e fiscalizar a inspeo de equipamentos em qualquer uma das fases de fabricao, recebimento, construo, montagem ou operao, interpretando e registrando resultados; b) emitir parecer, realizar e acompanhar a implantao de planos de inspeo de equipamentos, contemplando: itens a serem inspecionados, procedimentos de inspeo, freqncia e amostragem para inspeo, pontos de reteno, critrios de aceitao e rejeio e taxas de desgaste; c) criar e manter atualizados os registros de inspeo de equipamentos; d) elaborar relatrios de inspeo de equipamentos; e) realizar ou acompanhar a coleta de amostras e corpos de prova de materiais para anlise; f) avaliar o grau de deteriorao e avarias em equipamentos para posterior anlise; g) certificar-se de que a aparelhagem de inspeo est calibrada ; h) realizar ou acompanhar ensaios testes, exames, controles, tratamentos e monitoraes; realizar o controle da qualidade dos trabalhos de manuteno, fabricao construo e montagem, no caso de empresas que tenham esta atribuio sob a responsabilidade da inspeo de equipamentos. i) realizar o controle da qualidade dos trabalhos de manuteno, fabricao construo e montagem, no caso de empresas que tenham esta atribuio sob a responsabilidade da inspeo de equipamentos Nota: Qualquer atividade que exija a qualificao especfica deve ser exercida por pessoal certificado segundo as normas aplicveis (ex: END, Soldagem, etc) 14.2 Pr-Requisitos para a Formao 14.2.1 Acuidade Visual Os candidatos a inspetor de equipamentos devem apresentar comprovao formal nos seguintes requisitos: a) acuidade visual normal ou corrigida, comprovada pela capacidade de ler as letras J-l do Padro JAEGER, para viso prxima a 40 cm de distncia ou mtodo equivalente; b) acuidade visual normal ou corrigida, mnima de viso longnqua conforme teste de Snellen 20/40, ou mtodo equivalente; c) viso de cores normal - teste de Ishihara, ou mtodo equivalente. 14.2.2 Escolaridade 14.2.2.1 O candidato a inspetor de equipamentos deve comprovar, no mnimo, formao em segundo grau completo. 14.2.2.2 Para o bom aproveitamento no curso de formao de inspetores de equipamentos desejvel a formao tcnica em reas reconhecidas pelos respectivos Conselhos de Classe. 14.3 Capacitao 14.3.1 Curso de Formao de Inspetor de Equipamentos 14.3.1.1 O curso de formao de inspetor de equipamentos pode ser desenvolvido na forma de mdulos ou de forma integral, a critrio da entidade que promove o treinamento. A entidade que promove o curso deve ter o reconhecimento do Ministrio da Educao, ou do INMETRO, ou do Ministrio do Trabalho e Emprego. 14.3.1.2 Para o caso especfico de cursos modulares o candidato a inspetor de equipamentos deve ser aprovado, no mnimo, em todos os Mdulos Bsicos (Tabela 2) e no Mdulo de Especializao Tcnica (Tabela 3), de caracter obrigatrio, para obter a certificao. 14.3.2 Carga Horria do Curso de Formao 14.3.2.1 As cargas horrias especficas das disciplinas de cada mdulo so mnimas, podendo ser aumentadas, conforme convenincias tcnicas ou pedaggicas do curso. 14.3.2.2 Cabe Coordenao liberar, ou no, o candidato que apresentar comprovao formal de competncias adquiridas em algumas disciplinas ministradas em outros cursos reconhecidos, sendo mantida, entretanto, a obrigatoriedade das avaliaes (provas). 14.4 Avaliao do Aproveitamento 14.4.1 Ao final do curso, ou de cada mdulo, o candidato que obtiver um aproveitamento igual ou superior a 7 (sete), nas provas escritas ou trabalhos prticos, aplicados pela entidade que
  14. 14. promove o curso, e freqncia mnima de 90% (noventa porcento), receber um diploma de Inspetor de Equipamentos. 14.4.2 O diploma tem que explicitar quais os mdulos e as disciplinas que foram cursados pelo candidato a Inspetor de Equipamentos, com as respectivas cargas horrias. TABELA 2 - CURSO DE FORMAO DE INSPETOR DE EQUIPAMENTOS Programa dos Mdulos Bsicos MDULO DISCIPLINA CARGA HORRIA (h) PARCIAL MDULO I Conhecimentos Bsicos I.1 - Noes de processamento qumico e outros I.2 - Segurana industrial I.3 - Noes sobre qualidade I.4 - Noes sobre proteo ambiental I.5 - Noes sobre aspectos legais da inspeo de equipamentos I.6 - Papel da inspeo de equipamentos nas organizaes I.7 - Normalizao tcnica I.8 Metrologia I.9 - Desenho tcnico I.10 - Relatrios de inspeo 8 4 6 2 4 2 4 4 16 4 Total para o Mdulo I 54 II Conhecimentos Especficos II.1 - Metalurgia e materiais metlicos II.2 Soldagem II.3 - Corroso e monitorao da corroso II.4 - Causas de deteriorao de equipamentos II.5 - Materiais no metlicos II.6 - Refratrios e isolantes 28 24 28 32 8 12 Total para o Mdulo II 132 III Tcnicas de Proteo contra Deteriorao III.1 - Pintura e revestimentos no metlicos III.2 - Revestimentos metlicos III.3 - Proteo Catdica III 4 - Tratamento de gua e inibidores de corroso 16 4 12 8 Total para o Mdulo III 40 IV Tcnicas de Inspeo I IV.1 - Iluminao e inspeo visual IV.2 - Lquido penetrante IV.3 - Partculas magnticas IV.4 - Radiografia - Interpretao radiogrfica IV.5 - Medio de espessura IV.6 - Ultra-som IV.7 - Noes de END no convencionais IV.8 Fotografia 6 8 8 32 4 16 8 8 Total para o Mdulo IV 90 V Tcnicas de Inspeo II V.1 Metalografia V.2 - Ensaios mecnicos V.3 Termografia V.4 - Avaliao de taxas de corroso (nfase na perda de massa) V.5 - Identificao de metais (teste por pontos e fluorescncia de raios x) 10 8 4 6 12 Total para o Mdulo V 40 Total dos Mdulos de I a V 356 TABELA 3 - CURSO DE FORMAO DE INSPETOR DE EQUIPAMENTOS Programa dos Mdulos de Especializao Tcnica MDULO DISCIPLINA CARGA HORRIA (h) PARCIAL MDULO A* A.1 - Vasos de presso e torres A.2 - Permutadores de calor 24 16
  15. 15. A.3 - Tanques de armazenamento A.4 Tubulao A.5 Caldeiras A.6 Fornos A.7 - Vlvulas de segurana A.8 - Torres de refrigerao A.9 - Inspeo de fabricao 16 24 24 20 12 8 16 Total para o Mdulo A 160 MDULO DISCIPLINA CARGA HORRIA (h) PARCIAL MDULO B** B.1 - Bombas e turbinas B.2 - Monitorao e anlise de vibraes de mquinas 12 20 Total para o Mdulo B 32 * mdulo de especializao obrigatrio ** mdulo de especializao opcional ANEXO II - REGRA ESPECFICA PARA ORGANISMOS DE CERTIFICAO DE PRODUTO DE EMPRESAS QUE POSSUEM SERVIOS PRPRIOS DE INSPEO DE EQUIPAMENTOS-SPIE SUMRIO 1 Objetivo 2 Siglas e Abreviaturas 3 Definies 4 Condies Gerais 5 Condies Especficas 6 Avaliao Inicial e Peridica de Acompanhamento Anexo Lista de Requisitos 1 OBJETIVO Este Anexo estabelece os critrios adicionais a serem atendidos por Organismos de Certificao de Produto que solicitem o seu credenciamento, junto ao INMETRO, para certificar Servios Prprios de Inspeo de Equipamentos - SPIE. 2 SIGLAS E ABREVIATURAS CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica DIPAC Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade DQUAL Diretoria de Credenciamento e Qualidade INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial SBC Sistema Brasileiro de Certificao UO Unidade Organizacional OCP Organismo de Certificao de Produtos Credenciado pelo INMETRO DRTE Delegacia Regional do Trabalho e Emprego 3 DEFINIES Para fins deste Anexo, so adotadas as definies constantes no Anexo I, desta Portaria. 4 CONDIES GERAIS Os critrios pelos quais o OCP avalia o SPIE devem estar de acordo com o estipulado no Anexo I, desta Portaria, e, quando aplicvel, em outros documentos normativos. Se forem necessrios esclarecimentos quanto aplicao desses documentos a um programa especfico de certificao, eles devero ser formulados por comits imparciais, tripartites e pertinentes, que possuam comprovada competncia reconhecida pela comunidade tcnica ou pela sociedade. 5 CONDIES ESPECFICAS 5.1 O OCP deve emitir periodicamente um Boletim Informativo. Este boletim deve ser enviado sistematicamente para as Delegacias Regionais do Trabalho e Emprego e Representaes Sindicais das Categorias Profissionais Predominantes dos Estabelecimentos avaliados e deve conter:
  16. 16. a) lista de SPIE certificados; b) lista de SPIE cuja certificao se encontra em andamento; c) lista de SPIE certificados no perodo imediatamente anterior emisso do boletim; d) lista de sanes aplicadas e os SPIE correspondentes; 5.2 Devem ser realizadas avaliaes peridicas de acompanhamento a cada 12 (doze) meses, aps a obteno do certificado. da responsabilidade do OCP de SPIE avaliar a adequao desta periodicidade, com base em aspectos tais como: histria da atividade de inspeo no estabelecimento, histrico de acidentes, idade e complexidade da unidade, existncia de outras certificaes, etc. Qualquer alterao, para mais ou para menos, neste prazo, deve ser documentado e registrado pelo OCP de SPIE. Nota: Todos os tipos de avaliao citados, bem como o acompanhamento, encontram-se definidos no Anexo I, desta Portaria. 6 AVALIAO INICIAL E PERIDICA DE ACOMPANHAMENTO 6.1 Objetivo da Avaliao A avaliao de SPIE deve ter como objetivo: a) verificar a conformidade desses servios com os requisitos estabelecidos no Anexo I, desta Portaria; b) verificar se no ocorreram alteraes significativas, em relao ltima avaliao executada, que comprometam a certificao anteriormente concedida; c) verificar se o processo de inspeo implantado apresenta resultados satisfatrios para as instalaes. 6.2 Definio dos Equipamentos que Devem Compor a Amostra Os equipamentos que devem fazer parte da amostra devem ser definidos preferencialmente durante a preparao da avaliao. Embora a escolha deva ser feita pelo grupo de avaliadores, interessante observar as seguintes regras: a) escolher equipamentos instalados em diferentes unidades, estaes, plataformas etc. Observar de antemo, se o tempo necessrio para deslocamento e avaliao compatvel com o disponvel para avaliao. b) selecionar diferentes tipos de vasos de presso, isto , alm de escolher vasos de diferentes categorias (conforme definido pela NR-13) escolha tambm vasos acumuladores, reatores, trocadores, torres, e etc.; c) selecionar fornos e tanques de diferentes dimenses e caractersticas construtivas; d) quando existente, incluir sempre na amostra todas as caldeiras e, pelo menos, 50% das esferas. 6.3 Avaliao de Campo 6.3.1 A avaliao de Campo deve ser executada apenas para avaliaes peridicas de acompanhamento. Nesta etapa o avaliador deve verificar se os dados coletados esto de acordo com o previamente estabelecido. Nota: importante o avaliador ter em mente que esta etapa no consiste numa fiscalizao de NR-13, nem tampouco numa inspeo. Seu principal objetivo verificar se existem informaes suficientes, confiveis e rastreveis, no SPIE, e se o sistema de inspeo montado est trazendo, realmente, resultados satisfatrios para as condies fsicas das instalaes e preservao do meio ambiente. 6.3.2 O avaliador deve verificar, entre outros, se: a) a localizao e as caractersticas dos equipamentos conferem com o prescrito nos arquivos; b) a identificao do equipamento confere, se clara e facilmente visvel; c) a identificao das vlvulas de segurana conferem com as informaes prvias, se no existem bloqueios descuidados, se esto identificadas e lacradas; d) os manmetros ou indicadores de presso renem condies operacionais aceitveis, se esto identificados e se existe um plano para manuteno preventiva; e) o equipamento no apresenta vazamentos ou deterioraes severas que possam interferir com a segurana das pessoas e preservao do meio ambiente; f) o acesso s partes altas do equipamento so seguros e apresentam bom estado de conservao;
  17. 17. g) existe iluminao nos pontos de operao e de emergncia quando aplicvel; h) as inspees e intervenes esto sendo adequadamente anotadas no Registro de Segurana e se conferem com as do SPIE. 6.4 Verificao do Cumprimento da Programao Para verificar se um determinado SPIE esta cumprindo os prazos estabelecidos em sua programao e aqueles estabelecidos pela NR-13-Norma Regulamentadora para Caldeiras e Vasos de Presso, o OCP de SPIE deve proceder da forma descrita a seguir: 6.4.1 Para o Caso de Avaliaes Iniciais 6.4.1.1 Conferir a programao enviada previamente para todos os equipamentos controlados pelo SPIE (caldeiras, vasos, fornos, tanques, tubulaes etc.). Verificar a quantidade de equipamentos com inspeo interna ou externa vencida. Determinar qual a porcentagem de equipamentos com prazo vencido com relao ao total de equipamentos controlados. Com o valor obtido adotar o seguinte critrio: a) se mais do que 2,0% do total de equipamentos estiver com a programao atrasada, a avaliao no deve ser realizada; b) se for encontrado um nmero inferior ou igual a 0,5% do total de equipamentos fora de prazo e, desde que nenhum desses equipamentos seja caldeira ou duto, o cumprimento de programao deve ser considerado conforme; c) se o nmero de equipamentos fora de prazo for superior a 0,5% e menor ou igual a 2% deve ser informado ao SPIE que a avaliao prosseguir porm haver necessidade da realizao de um PCC. No devem ser aceitos na porcentagem de equipamentos com prazo vencido caldeiras e dutos. 6.4.1.2 Durante a avaliao, o OCP de SPIE deve verificar, por amostragem, se as informaes previamente enviadas esto corretas. Esta verificao deve ser feita diretamente nos arquivos do SPIE, utilizando-se como critrio para estabelecimento do lote a NBR-5426, nvel de Inspeo I e NQA 2,5. Caso seja observado que os dados fornecidos antecipadamente no conferem com os dados coletados na avaliao, o SPIE no ser certificado. 6.4.2 Para o Caso de Avaliaes Peridicas de Acompanhamento 6.4.2.1 Conferir a programao enviada previamente para todos os equipamentos controlados pelo SPIE (caldeiras, vasos, fornos, tanques, tubulaes etc.). Verificar a quantidade de equipamentos com inspeo interna ou externa vencida. Determinar qual a porcentagem de equipamentos com prazo vencido com relao ao total de equipamentos controlados. Com o valor obtido adotar o seguinte critrio: a) Se mais do que 0,5% do total de equipamentos estiverem com a programao atrasada, a avaliao no deve ser realizada. Nesta condio, o SPIE fica com a certificao suspensa e sujeita ao cancelamento. b) Se for encontrado um nmero inferior ou igual a 0,5% do total de equipamentos fora de prazo e, desde que nenhum desses equipamentos seja caldeira ou duto, o cumprimento de programao deve ser considerado conforme; 6.4.2.2 Durante a avaliao, o OCP de SPIE deve verificar, por amostragem, se as informaes previamente enviadas esto corretas. Esta verificao deve ser feita diretamente nos arquivos do SPIE, utilizando-se como critrio para estabelecimento do lote os critrios da NBR-5426, nvel de inspeo I e NQA 2,5. Caso seja observado que os dados fornecidos antecipadamente no conferem com os dados coletados na avaliao, o SPIE ter sua certificao suspensa ou cancelada. 6.5 Critrios para Concesso, Revalidao, Renovao, Suspenso, ou Cancelamento da Certificao. Os critrios para concesso, revalidao, renovao, suspenso, ou cancelamento do certificado ao SPIE esto contidos em norma especfica do OCP de SPIE, credenciado pelo INMETRO, e devem se basear na lista de requisitos, em anexo. 6.5.1 Critrio Bsico para a Concesso e Renovao da Certificao. Os critrios para Concesso e Renovao da Certificao devem estar baseados na lista de requisitos, em anexo. Estes requisitos foram divididos em trs categorias: a) categoria A: requisitos obrigatrios, cujo atendimento tem que ser total; b) categoria B: requisitos importantes que devem ter atendimento no inferior a 70%, porm, qualquer requisito B no-conforme deve ter uma ao corretiva, cuja implementao ser verificada em prazo estabelecido de comum acordo entre as partes. A reincidncia submete o estabelecimento s sanes previstas em procedimento especfico do OCP de SPIE, podendo at impedir a recertificao, ou levar ao cancelamento do certificado; c) categoria C: requisitos complementares, cujo no atendimento no impede a certificao
  18. 18. do SPIE mas, se forem 100% atendidos, podem gerar bnus a critrio do OCP de SPIE. O no atendimento a qualquer requisito da categoria C no caracteriza no-conformidade. Dessa forma, no h necessidade de implementar uma ao corretiva. 6.5.2 Critrio para Concesso da Certificao atravs de Programa Complementar de Certificao (PCC) O SPIE, que na avaliao inicial do seu processo de certificao no conseguir atender integralmente aos critrios acima estabelecidos, pode receber o certificado, desde que preencha as condies para a proposio de um Programa Complementar de Certificao (PCC) e que este seja aceito pelo OCP de SPIE. Para a proposio de um PCC, o candidato deve atender a todas as condies descritas a Seguir: a) na avaliao inicial para certificao, e somente nesta, no ter mais do que trs no- conformidades classificadas como A e dez classificadas como B na Lista de Requisitos do Anexo; b) nenhuma das no-conformidades classificadas como A caracterize condio de Risco Grave e Iminente (RGI), conforme explicitado na norma regulamentadora NR-13; c) o prazo para a concluso das aes contidas no PCC no pode exceder a vinte e quatro meses, a partir da data de celebrao do acordo; d) que este seja o nico PCC proposto pelo estabelecimento. 6.5.2.1 Aprovao do PCC O PCC proposto pelo estabelecimento, contendo as aes corretivas e prazos para a sua implementao, deve ser objeto de um acordo entre o estabelecimento e a Representao Sindical da Categoria Predominante no Estabelecimento, em um prazo mximo de 6 meses, contados do ltimo dia da avaliao inicial para a certificao. Este acordo deve ser celebrado na presena de representantes do OCP de SPIE e da DRTE/MTE. Se aps 6 meses do trmino da avaliao inicial o acordo no for celebrado, o processo ser encaminhado Comisso de Certificao do OCP de SPIE para deliberao, em um prazo mximo de 15 dias. 6.5.2.2 Concesso do Certificado e Acompanhamento do PCC Celebrado o acordo, o estabelecimento, por meio de um ofcio, envia uma cpia do Termo de Acordo para a DRTE local e outra cpia para o OCP de SPIE que, aps consulta sua Comisso de Certificao, emite o Certificado de SPIE, com as ressalvas contidas no PCC. O acompanhamento do PCC deve ser feito da seguinte forma: a) realizao de avaliaes de acompanhamento, para verificar se as metas estabelecidas no PCC foram atingidas e se os requisitos verificados na avaliao anterior continuam sendo cumpridos. O nmero de avaliaes de acompanhamento deve ser definido de comum acordo entre o estabelecimento e o OCP e constar como anexo do Termo de Acordo do PCC; b) realizao, a qualquer tempo, de avaliaes extraordinrias; c) realizao de avaliao de acompanhamento na data prevista para encerramento do PCC, onde o SPIE deve atender, obrigatoriamente, a 100% dos itens objeto do PCC; d) disponibilizao para a DRTE e para a Representao Sindical da Categoria Profissional Predominante no estabelecimento, atravs de Boletim Informativo do OCP, ou qualquer outro meio, de uma lista atualizada, com as seguintes informaes mnimas: nomes e endereos dos estabelecimentos, com PCC pendente de acordo; nomes e endereos dos estabelecimentos, com PCC aprovados e em andamento; datas de incio e fim dos programas estabelecidos; lista de requisitos em acompanhamento e que compem o PCC de cada estabelecimento. e) Os equipamentos que estiverem contidos dentro do PCC no podem ter seus prazos mximos de inspeo dilatados at que a certificao seja confirmada. 6.5.2.3 Confirmao do Certificado Concludas satisfatoriamente todas as aes corretivas estabelecidas no PCC, dentro do prazo previsto, o SPIE tem seu certificado automaticamente confirmado, com prazo de validade de 36 (trinta e seis) meses, contados a partir da data da avaliao inicial. 6.5.2.4 Sanes Quando o SPIE no atingir as metas estabelecidas no PCC, perde a condio de SPIE CERTIFICADO, sendo o seu certificado cancelado. Neste caso, s poder solicitar novo processo de certificao aps decorridos 12 (doze) meses da data de aplicao da sano. 6.5.3 Critrios para Advertncia, Suspenso e Cancelamento da Certificao Durante a evoluo do processo, um certificado concedido pode ser mantido, suspenso ou
  19. 19. cancelado conforme detalhado nos itens a seguir. 6.5.3.1 Critrios para Advertncia O SPIE deve ser advertido, por escrito, caso sejam constatadas evidncias conclusivas da ocorrncia de um dos fatos discriminados a seguir: a) durante a execuo de avaliaes peridicas de acompanhamento ficar constatado que o SPIE reincidiu em mais de uma no-conformidade registrada na auditoria anterior; b) no informar, num prazo de 30 dias, alteraes que tenham ocorrido no estabelecimento ou no SPIE que, de alguma forma, possam afetar significativamente o perfil anteriormente avaliado; c) fazer uso abusivo do certificado. 6.5.3.2 Critrios para Suspenso do Certificado O SPIE deve ter sua certificao suspensa caso haja evidncias conclusivas da ocorrncia de um ou mais dos fatos discriminados a seguir: a) quando for encontrado uma no conformidade tipo A, fora dos parmetros estabelecidos no PCC; b) quando, na avaliao, forem encontrados mais do que 30% de no-conformidades Tipo B; c) quando, comprovadamente, houver evidncias de que o SPIE fez uso de informaes falsas; d) quando o SPIE se recusar a fornecer ou dificultar o acesso dos auditores s informaes; e) quando ocorrer um acidente srio, de conhecimento pblico, nas instalaes; f) quando no forem eliminadas, dentro do prazo estabelecido, as razes para a advertncia. 6.5.3.3 Critrios para Cancelamento do Certificado O SPIE deve ter seu certificado cancelado sempre que ocorrerem um ou mais dos fatos discriminados a seguir: a) quando no corrigir as causas de suspenso, no prazo acordado; b) quando houver reincidncia nas faltas estabelecidas nas alneas c e d do subitem 6.5.3.2; c) quando ocorrer acidente srio, de conhecimento pblico, nas suas instalaes e ficar constatado que houve negligncia, imprudncia, impercia ou qualquer outro tipo de participao incorreta do SPIE. 6.5.4 Validade do Certificado 6.5.4.1 Prazo de Validade O prazo de validade do certificado de 36 (trinta e seis) meses, quando o SPIE deve ser submetido a uma avaliao de recertificao. 6.5.4.2 Condies para a Manuteno do Certificado O certificado tem validade, enquanto o estabelecimento: a) facilitar o acesso dos avaliadores devidamente credenciados documentao tcnica e s instalaes, para a realizao das avaliaes necessrias manuteno do certificado; b) mantiver o uso do certificado para fins de divulgao ou publicidade, restrito ao campo de sua abrangncia; c) fizer uso adequado do certificado; d) implementar, nos prazos acordados, as aes corretivas decorrentes das no-conformidades detectadas nas avaliaes; e) submeter ao OCP as alteraes eventualmente introduzidas no SPIE, ou outras que venham a ampliar ou restringir o seu escopo; f) mantiver o SPIE, no mnimo, dentro dos critrios para a certificao, estabelecidos no Anexo I, desta Portaria; g) atender todas as regras estabelecidas no Processo de Certificao. ANEXO LISTA DE REQUISITOS No REQUISITO CATEGORIA REFERNCIA 1 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA 1.1 O SPIE deve ser um rgo fisicamente estruturado (possuir local, mveis, arquivo, laboratrio, aparelhagem, etc.) Apndice d Anexo II da NR 13 e item 4 do Anexo I desta Portaria 1.2 O SPIE deve constar formalmente da estrutura organiza- A Anexo II da NR 13 e
  20. 20. cional do estabelecimento. item 4 do Anexo I desta Portaria 1.3 O SPIE deve possuir responsvel formalmente designado pelo dono do estabelecimento. A Anexo II da NR 13 e item 4.1 do Anexo I desta Portaria 1.4 O responsvel deve ter dedicao exclusiva ao SPIE C 1.5 O SPIE deve possuir em seu quadro pelo menos um Profissional Habilitado A Anexo II da NR 13 e item 4.1 do Anexo I desta Portaria 1.6 O Profissional Habilitado deve se dedicar integralmente ao SPIE. A Item 4.1 do Anexo I desta Portaria 1.7 O SPIE deve possuir poltica de inspeo escritos com respaldo formal do dono do estabelecimento. B Item 4.1 do Anexo I desta Portaria 2 ORGANIZAO 2.1 O responsvel pelo SPIE deve possuir autonomia, credibilidade e autoridade para o exerccio de suas funes. A Item 4.2.1 do Anexo I desta Portaria 2.2 O Quadro de pessoal prprio do SPIE deve possuir escolari- dade, formao e treinamento compatveis com suas atribuies, bem como qualificao e certificao para atender exigncias legais ou normativas. A Anexo II da NR 13 e item 4.2.2 do Anexo I desta Portaria 2.3 O SPIE deve identificar necessidades e implementar programas visando a capacitao e certificao de pessoal. B Item 6.q do Anexo I desta Portaria 2.4 O SPIE deve manter registro das certificaes de pessoal exigidas por lei ou normas B Item 7.j do Anexo I desta Portaria 2.5 A quantidade de inspetores de equipamentos, supervisores e profissionais habilitados deve permitir a execuo de suas atividades regulares. A Itens 4.2.2 e 14 do Anexo I desta Portaria 2.6 Devem existir documentos atualizados definindo atribuies, responsabilidade e autoridade relativos a cada cargo ou funo do SPIE. B Item 4 do Anexo I desta Portaria 2.7 A localizao fsica do SPIE deve permitir integrao com rgos de operao, engenharia, manuteno, segurana e meio ambiente. B Item 4.2.3 do Anexo I desta Portaria 2.8 A localizao fsica do SPIE deve permitir agilidade nas suas intervenes, em qualquer situao. B Item 4.2.3 do Anexo I desta Portaria 3 FUNES 3.1 O SPIE deve participar diretamente da concepo e implementao do programa de inspeo. A Itens 13.5.13 e 13.10.8 da NR-13 e item 5.a do Anexo I desta Portaria 3.2 O SPIE deve definir os mtodos e a freqncia de avaliao da vida residual dos equipamentos, fornecendo subsdios para o planejamento da inspeo, operao e manuteno B Item 5.b do Anexo I desta Portaria 3.3 O SPIE deve fornecer subsdios para os planejamentos de inspeo, produo e manuteno. C Itens 5.b e 6.g do Anexo I desta Portaria 3.4 As causas e efeitos de deterioraes e falhas de equipamentos devem ser identificadas, analisadas e registradas pelo SPIE. B Itens 5.c e 6.g do Anexo I desta Portaria 3.5 Os resultados das inspees, modificaes e reparos devem ser registrados pelo SPIE. A Itens 13.1.6 e 13.6.4 da NR-13 e itens 5.d e 6.g do Anexo I desta Portaria 3.6 Os arquivos do SPIE devem ser rastreveis B Item 5.d do Anexo I desta Portaria 3.7 Os arquivos do SPIE devem ser mantidos atualizados A Anexo II da NR-13 e item 5.d do Anexo I
  21. 21. desta Portaria 3.8 Os responsveis pelo projeto dos equipamentos devem ser informados, quando necessrio, sobre o seu desempenho em servio. C Item 5.e do Anexo I desta Portaria 3.9 Implementar novas tcnicas e mtodos visando a inten- sificao da inspeo preventiva e a monitorao da deteriorao dos equipamentos C Item 6.c do Anexo I desta Portaria 4 ATIVIDADES 4.1 O SPIE deve manter atualizada uma lista de todos os equipamentos objeto de inspeo. B Item 6.a do Anexo I desta Portaria 4.2 O SPIE deve definir a natureza, a extenso e a periodicidade das inspees dos equipamentos. A Itens 13.5.3, 13.5.4 e 13.10.3 da NR-13 e item 6.b do Anexo I desta Portaria 4.3 Os prazos de inspeo devem ser cumpridos A Itens 13.10.1, 13.10.3, 13.5.1, 13.5.3 e 13.5.4 da NR-13 4.4 O SPIE deve possuir e seguir os procedimentos escritos para as principais atividades executadas. A Anexo II f da NR-13 e item 6 c/d do Anexo I desta Portaria 4.5 O SPIE deve executar ou assegurar-se da execuo da inspeo de segurana inicial, no local de instalao, antes dos equipamentos entrarem em operao. A Itens 13.5.2 e 13.10.2 da NR-13 4.6 O SPIE deve realizar avaliao de integridade de caldeiras para determinar suas vidas residuais, utilizando-se de pessoal prprio ou contratado. A Item 13.5.6 da NR-13 e item 6.c do Anexo I desta Portaria 4.7 O SPIE deve participar do planejamento e programao de paradas. B Item 6.b do Anexo I desta Portaria 4.8 Efetuar ou testemunhar ensaios, medies, testes e exames para avaliao das condies fsicas dos equipamentos, conforme procedimentos. A Item 6.c do Anexo I desta Portaria 4.9 O SPIE deve programar e assegurar a realizao da calibrao de dispositivos de segurana. A Itens13.5.7 e 13.10.4 da NR-13 e item 6.d do Anexo I desta Portaria 4.10 A calibrao dos dispositivos de segurana deve ser testemunhada por pessoal qualificado, sujeito a auditorias e controles peridicos. B Item 6.d do Anexo I desta Portaria 4.11 O SPIE deve informar os resultados da inspeo aos setores envolvidos do estabelecimento. B Item 6.e do Anexo I desta Portaria 4.12 O PH deve enviar cpia do Relatrio de Inspeo de Caldeiras para a representao sindical da categoria predominante no estabelecimento no prazo legal. A Item 13.5.12 da NR- 13 4.13 O SPIE deve recomendar reparos ou substituies necessrios para restaurar as condies fsicas dos equipamentos. A Itens 13.4.3 e 13.9.3 da NR-13 e item 6.e do Anexo I desta Portaria 4.14 O SPIE deve participar de decises ou fazer estudos sobre reparos provisrios nos equipamentos. B Item 6.f do Anexo I desta Portaria 4.15 O SPIE deve recomendar modificaes nos equipamentos e interagir com os setores de processo, visando atuar nas causas de deteriorao. B Item 6.i do Anexo I desta Portaria 4.16 O SPIE deve realizar o controle ou assegurar-se que a qualidade dos reparos e modificaes atendem os requi- sitos de projeto e exigncias normativas. A Itens 13.4.3 e 13.9.3 da NR-13 e itens 5.f e 6.j do Anexo I
  22. 22. desta Portaria 4.17 O SPIE deve recomendar aes corretivas para cada deficincia detectada pelo controle de qualidade dos reparos e modificaes. A Itens 13.4.3 e 13.9.3 da NR-13 e item 6.j do Anexo I desta Portaria 4.18 O SPIE deve acompanhar a implementao das providncias decorrentes das recomendaes emitidas. B Item 6.r do Anexo I desta Portaria 4.19 O SPIE deve executar ou se assegurar que os equipamentos, seus sobressalentes bem como outros materiais utilizados na sua manuteno foram adequadamente inspecionados no recebimento e fabricao B Item 6.s do Anexo I desta Portaria 5 SISTEMA DE DOCUMENTAO E REGISTRO 5.1 A abrangncia dos arquivos do SPIE deve estar de acordo com as exigncias legais e normativas. A Itens 13.6.4 e 13.1.6 da NR-13 e item 7.1 do Anexo I desta Portaria 5.2 O SPIE deve ter procedimento atualizado para controle de documentos e registros de inspeo. A Anexo II f da NR-13 e itens 7.1.a/7.2 do Anexo I desta Portaria 5.3 O responsvel pelo SPIE deve aprovar as emisses e modificaes dos documentos do SPIE . B Item 7.2 a/d do Anexo I desta Portaria 5.4 Os procedimentos do SPIE devem ser amplamente divulga- dos entre o pessoal prprio e contratado. B Item 6.l do Anexo I desta Portaria 5.5 A documentao prevista em exigncias legais e normativas, que estiverem arquivadas no SPIE deve sempre estar aces- svel CIPA, aos empregados e representao sindical da categoria predominante no estabelecimento. A Itens 13.1.6, 13.1.8, 13.6.4 e 13. 6.6 da NR-13 6 CONTRATAO 6.1 A contratao de pessoal para inspeo deve limitar-se a servios de carter eventual. A Anexo II b da NR13 e item 4.2.2 do Anexo I desta Portaria 6.2 O pessoal contratado pelo SPIE deve ter escolaridade, qualificao e certificao compatvel com suas atribuies e exigncias legais e normativas. A Anexo II b da NR-13 e item 8 do Anexo I desta Portaria 6.3 O SPIE deve estabelecer critrios para a contratao de servios e pessoal de inspeo de equipamentos . A Anexo II b da NR-13 e item 8 do Anexo I desta Portaria 6.4 O SPIE deve avaliar o desempenho do pessoal e dos servios contratados de inspeo de equipamentos. A Anexo II b da NR-13 7 CONTROLE DA APARELHAGEM DE INSPEO 7.1 Deve existir procedimento de controle, calibrao e preservao da aparelhagem de Inspeo. A Anexo II f da NR-13 e item 9 / 6 l do Anexo I desta Portaria 7.2 Os procedimentos devem incluir a freqncia de calibraes e registro dos resultados. B Item 9 / 6 o do Anexo I desta Portaria 7.3 O SPIE deve assegurar condies ambientais compatveis para a calibrao e preservao da Aparelhagem de Inspeo. B Item 9 / 6 p do Anexo I desta Portaria 7.4 Deve existir listagem atualizada da Aparelhagem de Inspeo B Item 9 do Anexo I desta Portaria 7.5 Os dados tcnicos referentes a Aparelhagem de Inspeo B Item 9 do Anexo I
  23. 23. deve estar disponveis para uso dos tcnicos do SPIE desta Portaria 7.6 As calibraes da Aparelhagem de Inspeo deve ser feitas contra padres nacional ou internacionalmente reconhecidos B Itens 9 e 6.o do Anexo I desta Portaria 7.7 As calibraes devem ser executadas em conformidade com os procedimentos escritos. B Item 6.o do Anexo I desta Portaria 7.8 A Aparelhagem de Inspeo deve ser identificada. B Item 9 do Anexo I desta Portaria 7.9 O SPIE deve analisar e documentar a validade dos resultados anteriores, quando a Aparelhagem de Inspeo for encontrada fora dos critrios de calibrao. B Item 6 p / 9 do Anexo I desta Portaria 7.10 A Aparelhagem de Inspeo deve ser compatvel qualitativa e quantitativamente com as necessidades do SPIE. A Anexo II g da NR-13 7.11 Deve existir procedimento para segregao da aparelhagem descalibrada. A Anexo II f da NR-13 e item 9 do Anexo I desta Portaria 7.12 O SPIE deve verificar, no recebimento, se a Aparelhagem de Inspeo, incluindo Materiais de consumo, atendem s exigncias normativas aplicveis. A Anexo II g da NR-13 e item 6 n do Anexo I desta Portaria 8 IDENTIFICAO DE NO CONFORMIDADES E AES CORRETIVAS 8.1 O SPIE deve ter procedimento escrito para tratamento das no-conformidades (NC) evidenciadas nas auditorias internas ou avaliaes externas. B Item 12 do Anexo I desta Portaria 8.2 Para cada no-conformidade (NC) evidenciada nas auditorias internas ou avaliaes externas deve ser definida e implementada uma ao corretiva. B Item 12 do Anexo I desta Portaria 8.3 As providncias (disposies) tomadas para a correo de uma no-conformidade (NC), evidenciada em uma auditoria interna ou avaliao externa, devem ser consideradas para outras situaes semelhantes. B Item 12 do Anexo I desta Portaria 8.4 Devem existir controles para verificar se as aes corretivas so eficazes. B Item 12 do Anexo I desta Portaria 9 AUDITORIAS INTERNAS 9.1 Deve existir procedimento escrito de auditorias internas. C Item 10 do Anexo I desta Portaria 9.2 Deve ser implementado um programa de auditorias internas. C Item 10 do Anexo I desta Portaria 9.3 As auditorias internas devem permitir avaliar a conformidade do servio de inspeo com as disposies legais e normativas. C Item 10 do Anexo I desta Portaria 9.4 O programa de auditorias internas deve produzir propostas de melhorias. C 9.5 As propostas de melhorias devem ser implementadas. C 10 ANLISE DOS RESULTADOS 10.1 O estabelecimento deve possuir procedimento de anlise dos resultados do SPIE. B Item 12 do Anexo I desta Portaria 10.2 Os resultados do SPIE devem ser analisados criticamente pela alta administrao do estabelecimento. B Item 12 do Anexo I desta Portaria 10.3 A anlise dos resultados deve abranger pelo menos os docu- mentos relacionados no item 12 do Anexo I desta Portaria. B Item 12 do Anexo I desta Portaria ANEXO III REQUISITOS PARA A FORMAO DE AVALIADORES PARA AVALIAO DE SERVIOS PRPRIOS DE INSPEO DE EQUIPAMENTOS - SPIE SUMRIO 1- Objetivo
  24. 24. 2- Siglas 3- Definies 4- Requisitos para formao de Avaliadores de SPIE 1 OBJETIVO Este Anexo estabelece os requisitos a serem atendidos para formao de avaliadores que atuam no processo de Certificao de Servios Prprios de Inspeo de Equipamentos - SPIE. 2 SIGLAS ASPIE: Avaliador de Servio Prprio de Inspeo de Equipamentos OT: Organismo de Treinamento Credenciado CBC: Comit Brasileiro de Certificao RVA: Relatrio de Avaliao de Desempenho de Avaliador RA: Registro de Avaliaes IE: Inspeo de Equipamentos 3 DEFINIES Para fins desta norma aplicam-se as definies contidas no Item 2, do Anexo I, desta Portaria. 4 REQUISITOS PARA A FORMAO DE AVALIADORES DE SPIE 4.1 Curso para Capacitao de Avaliadores de SPIE 4.1.1 O candidato a Avaliador deve ter freqncia plena e ser aprovado no Curso de Formao de Avaliadores de SPIE, ministrado por Organismo de Treinamento Credenciado pelo INMETRO. 4.1.2 O curso deve ter uma carga horria total de 44 horas. 4.1.3 O candidato que no conseguir aprovao no final do Curso de Formao de Avaliadores pode, a qualquer tempo, solicitar uma nova prova, sem participar de um novo curso. 4.1.4 O curso deve ter como contedo programtico mnimo, o estabelecido na Tabela. TABELA- CONTEDO PROGRAMTICO MNIMO PARA CURSO DE FORMAO DE AVALIADORES ASSUNTO Carga Horria. 1 - Abertura 1 2 - Aspectos gerenciais da Inspeo de Equipamentos (IE) 4 3 - Aspectos legais da IE 4 4 - Sistema de certificao de SPIE 2 5 - Sistema de qualificao e certificao de avaliadores de SPIE 1 6 - Noes sobre Sistemas da Qualidade (ISO srie 9000) 2 7 - Conceitos bsicos sobre avaliaes 12 8 - Procedimento de avaliaes de SPIE 14 9 - Avaliao de aproveitamento no curso 4 TOTAL 44 4.2 Escolaridade O candidato a avaliador de SPIE deve comprovar, no mnimo, formao em segundo grau, sendo desejvel que esta formao seja em rea tcnica reconhecida pelos respectivos Conselhos de Classe. NOTA: Para comprovao de escolaridade ser exigida a apresentao de cpia do diploma fornecido por entidade reconhecida oficialmente, acompanhado do original. 4.3 Experincia Profissional 4.3.1) Candidato de Nvel Superior: deve possuir, no mnimo, 4 (quatro) anos de experincia profissional, em horrio integral ou o equivalente em horrio parcial, em funo de execuo, superviso ou gerncia, nas atividades de inspeo de equipamentos em
  25. 25. operao, ou manuteno. 4.3.2) Candidato de Nvel Secundrio: deve possuir, no mnimo, 6 (seis) anos de experincia profissional, em horrio integral ou o equivalente em horrio parcial, em funo de execuo, superviso ou gerncia, nas atividades de inspeo de equipamentos em operao, ou manuteno. NOTAS: 1. Profissionais com, no mnimo, 6 (seis) anos de experincia como avaliadores de Sistemas da Qualidade podem se candidatar a avaliadores de SPIE desde que possuam experincia de trs anos nas atividades citadas em 4.3.1 e 4.3.2 . 2. O candidato deve apresentar fotocpias acompanhadas dos originais de todos os documentos que comprovem a experincia profissional declarada, cabendo ao OCP de SPIE verificar o atendimento ao disposto nos subitens 4.3.1 e 4.3.2.