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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
EDISLEY RODRIGUES DA COSTA
GABRIEL D’ANGELO RESENDE
PAULO SÉRGIO PEREIRA PESSIM
VINICIUS GONÇALVES RIBEIRO DE ASSIS
REAPROVEITAMENTO DE CALOR EM CHUVEIROS ELÉTRICOS
SÃO JOÃO DEL REI – 2014
COORDENADOR: PAULO SÉRGIO PEREIRA PESSIM
REAPROVEITAMENTO DE CALOR EM CHUVEIROS ELÉTRICOS
Projeto de pesquisa realizado com o intuito de
adquirir créditos na disciplina de metodologia
científica e tecnológica
Professor: Rogério Picolli.
SÃO JOÃO DEL REI – 2014
LISTA DE ILUSTRAÇÕES.
Figura 1 - Funcionamento de Chuveiro à Resistência. ............................... 11
Figura 2 - O trocador de calor. ....................................................................... 12
Figura 3 - Funcionamento do Trocador. ........................................................ 13
Figura 4 - Fórmula temperatura do Fluido. ................................................... 14
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Condutividade Térmica .................................................................................. 12
Tabela 2 - Resultado dos testes [“Relatório de Ensaio de Recuperador de Calor
Acoplado a Chuveiro Elétrico”], GREEN – PUCMG, Brasil] ......................................... 16
Tabela 3 - [Resultado dos testes02 [“Relatório de Ensaio de Recuperador de Calor
Acoplado a Chuveiro Elétrico”, GREEN – PUCMG, Brasil] .......................................... 16
Tabela 4 - Resultado dos testes 03 [“Relatório de Ensaio de Recuperador de Calor
Acoplado a Chuveiro Elétrico”, GREEN – PUCMG, Brasil] .......................................... 17
Tabela 5 - Cronograma .................................................................................................... 29
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
UFSJ – Universidade Federal de São João Del Rei
CSA – Campus Santo Antônio
Sumário
1 INTRODUÇÃO. ................................................................................................................ 7
1.1 Tema da pesquisa. ....................................................................................................... 7
1.2 Relevância do tema. .................................................................................................... 7
1.3 Delimitação do tema. ................................................................................................... 7
1.4 Justificativa da delimitação. ....................................................................................... 8
1.5 Formulação do problema. ........................................................................................... 8
1.6 Hipóteses. ..................................................................................................................... 8
1.6.1 Tipos de Transferência de Energia. ......................................................................... 8
1.6.2 Principais tipos de Trocadores de Calor................................................................. 9
1.6.3 O Funcionamento de um Chuveiro Elétrico a Resistência ................................. 11
1.6.4 O Trocador de Calor. .............................................................................................. 12
1.6.5 Princípios de Funcionamento. ............................................................................... 13
1.6.6 Comprovação da eficácia. ...................................................................................... 15
2 PROPOSTAS DA PESQUISA ........................................................................................ 18
2.1 Objetivo geral. ............................................................................................................ 18
2.2 Objetivos específicos. ............................................................................................... 18
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. ........................................................................................ 19
4 METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS ......................................................................... 21
4.1 A natureza do objetivo da pesquisa. ........................................................................ 21
4.2 A forma de abordagem do projeto. ........................................................................... 21
4.3 Propósito ou finalidade da pesquisa. ...................................................................... 21
4.4 Fontes de dados e informações. .............................................................................. 22
4.5 Lugares de Pesquisa. ................................................................................................ 22
5 PLANEJAMENTOS ........................................................................................................ 22
5.1 Técnica ou Método de planejamento e controle. .................................................... 22
5.2 Processos de gestão e controle do projeto. ........................................................... 22
5.3 Fases de Gestão e Controle de Projetos. ................................................................ 23
5.3.1 Gestão da integração do Projeto. .......................................................................... 23
5.3.2 Gestão do Escopo do Projeto. ............................................................................... 25
5.3.3 Gestão dos Custos do Projeto............................................................................... 26
5.3.4 Gestão da Qualidade do Projeto. ........................................................................... 26
5.3.5 Gestão dos Recursos Humanos. ........................................................................... 27
5.3.6 Gestão da Comunicação do Projeto. .................................................................... 27
5.3.7 Gestão dos Riscos do Projeto. .............................................................................. 28
5.3.8 Gestão das Aquisições do Projeto. ....................................................................... 28
6 CRONOGRAMA. ............................................................................................................ 29
7 RECURSOS E ORÇAMENTOS ..................................................................................... 30
7.1 Recursos materiais. ................................................................................................... 30
7.2 Recursos Humanos. .................................................................................................. 30
7.3 Recursos Tecnológicos. ............................................................................................ 30
8 REFERENCIAS. ............................................................................................................. 31
7
1 INTRODUÇÃO.
1.1 Tema da pesquisa.
Muito se preocupa com sustentabilidade e na preservação do planeta,
não se pode pensar em tal fato sem se preocupar com a questão energética já que a
maioria das fontes de energia são oriundas da natureza. No Brasil a maior parte da
energia consumida é proveniente das usinas hidroelétricas e devido a atual
imprevisibilidade do clima não se pode garantir com abundância a disponibilidade
deste recurso para todos.
Sendo assim surgiu a necessidade da invenção de dispositivos que
proporcionem um maior aproveitamento de energia como forma de prevenir e
diminuir a consequências uma possível catástrofe energética. Um dos maiores
consumidores de energia dentro de uma residência é o chuveiro elétrico diante
desse fato foi imposto com tema a descrição do funcionamento de um aparelho que
possui a função de aumentar a eficiência energética de um chuveiro a resistência.
1.2 Relevância do tema.
O tema é de suma importância para um desenvolvimento sustentável, não
é mais admissível o desperdício de energia nos dias atuais uma vez que o planeta
não apresenta condições de continuar suprindo está alta demanda que só cresce
cada vez mais, devemos ter a consciência de que as próximas gerações também
tem o direito de usufruir dos recursos naturais que antes eram abundantes na costa
terrestre e tem seus contados se a atitude da população não mudar.
1.3 Delimitação do tema.
Após a análise dos métodos existentes no mercado o tema foi delimitado
na explicação da utilização de um trocador de calor para aumentar a eficiência de
um chuveiro elétrico visto que o mesmo pode ser muito eficiente e proporcionar uma
ótima economia de energia.
8
1.4 Justificativa da delimitação.
O tema foi delimitado na utilização de um trocador de calor visto que o
mesmo não utiliza nenhum outro tipo de energia para seu funcionamento, ele
reaproveita a energia que seria literalmente desperdiçada pelo ralo, sendo assim
uma forma de economia de energia muito eficiente uma vez que a água já chega
preaquecida ao chuveiro.
1.5 Formulação do problema.
Como aumentar a eficiência de chuveiro Elétrico a resistência? Como
sabemos este aparelho é dos maiores consumidores de energia em uma residência.
Visando diminuir esta alta demanda de energia, foram confeccionados aparelhos
que maximizam o aproveitamento da energia elétrica e também aqueles que
reaproveitam a energia que seria desperdiçada.
Outro problema causado é proveniente de fatores sociais, visto que
muitas pessoas carentes não possuem condições de pagar pela energia elétrica que
é bastante onerosa sendo essencial o desenvolvimento de tais métodos que
minimizem o consumo de energia em tais residências.
1.6 Hipóteses.
1.6.1 Tipos de Transferência de Energia.
O trocador de calor atende muito bem a questão da melhoria da eficiência
de um chuveiro elétrico, uma vez que reaproveita a energia térmica que seria
escoada pelo ralo, proporcionando economia e desenvolvimento sustentável.
A Energia Térmica pode ser transmitida de um corpo para outro quando
existe uma diferença de temperatura entre eles, ou seja, um corpo quando é
colocado em um ambiente com temperatura diferente da sua, ele pode perder ou
ganhar calor. Essa energia térmica transmitida pode ser denominada “transferência
9
de calor”. Podemos dizer, portanto que um objeto com maior temperatura tende a
perdê-la para aquele com temperatura inferior.
Os três mecanismos mais conhecidos de transferência de calor são:
Radiação, Condução, Convecção.
A Radiação ocorre através de ondas eletromagnéticas viajando na
velocidade da luz, sendo a única capaz de ocorrer em espaços vazios.
A Condução ocorre entre substâncias que estão em contato físico direto já
que a transferência ocorre através de colisões entre átomos e moléculas de mesma
vizinhança, este tipo de transmissão geralmente é observado em substâncias em
repouso.
Já a Convecção ocorre somente entre líquidos e gases onde o calor é
transferido através dos movimentos dos próprios fluídos. Quando estes movimentos
são realizados de forma natural a convecção é denominada Convecção Natural, se
os movimentos forem auxiliados por uma força externa como, por exemplo,
ventiladores e compressores a convecção será denominada Convecção Forçada.
Podemos dizer que o trocador de calor como meio de aumentar a
eficiência de um chuveiro elétrico à resistência utiliza as transferências de calor por
Convecção.
1.6.2 Principais tipos de Trocadores de Calor.
Devida a intensa industrialização promovida pelo homem, à necessidade
de novos equipamentos e produtos é cada vez maior, com os trocadores de calor
não é diferente, existem várias opções no mercado que diferem uma das outras
devido suas características construtivas. Os Trocadores mais conhecidos são:
(a) Trocadores de Calor do Tipo Placas: Constituído Basicamente de
placas lisas ou com alguma forma ondulatória não sendo capaz de
suportar pressões muito altas;
(b) Trocadores Tubulares: Constituído de tubos circulares, são na
maioria das vezes utilizados para realizar troca de calor entre
10
Líquidos/Líquidos, mas também possuem uma ótima atuação na
transferência de Gás/Gás;
(c) Trocadores de Superfície Estendida: Parte do fato de que quando
dispositivos metálicos são conectados a uma fonte de calor em comum,
produzem uma extensão da área disponível para a transmissão de
calor;
(d) Trocador de Calor Regenerativo: O calor é transmitido entre dois
fluidos por etapas. O Fluido de maior temperatura passa pelo trocador
primeiro cedendo calor ao regenerador em seguida este calor é cedido
ao fluido com menor temperatura transferindo assim o calor de um
fluido para o outro;
Os trocadores de calor também podem ser classificados quanto ao tipo de
processo envolvido durante a transferência. São eles:
(a) Trocador de Calor com Contato Direto: Neste tipo de transferência
como fica subtendido através do título, os fluídos são misturados entre
si alcançando taxas de transferência de calor bastante elevadas. Sua
construção é barata, porém ele é pouco difundido já que limita sua
aplicação;
(b) Trocador de Calor com Contato Indireto: Neste os fluídos
permanecem separados e a troca é realizada através de uma parede.
Pode ser subdividido em Recuperadores e Trocadores de
Armazenamento, a única diferença entre eles que nos Trocadores de
Armazenamento a estrutura de transferência de calor geralmente
denominada matriz armazena a energia térmica uma vez que os
fluídos percorrem alternadamente as regiões de troca de calor, nos
recuperadores ambos os fluídos estão presentes nas regiões.
11
1.6.3 O Funcionamento de um Chuveiro Elétrico a Resistência
Figura 1 - Funcionamento de Chuveiro à Resistência.
O funcionamento de um chuveiro elétrico a resistência é em suma
bastante simples, quando se abre a torneira à água começa a adentrar na caixa do
chuveiro aumentando sua pressão interna. Como consequência o diafragma é
suspenso acionando os contatos elétricos que estão conectados à rede elétrica
levando assim energia a um resistor.
Este resistor deve ser constituído por um material que apresenta alta
condutibilidade de corrente elétrica não podendo conter em hipótese alguma uma
resistência muito elevada característica de materiais isolantes.
A oposição à passagem da corrente elétrica no resistor gera o efeito Joule.
Quando os átomos recebem energia eles começam a vibrar com maior intensidade e
como consequência a temperatura do condutor é aumentada gerando aquecimento.
O resistor realiza a conversão da energia elétrica em energia térmica espalhando
esta energia na forma de calor que é utilizado para aquecer a água que deste modo
sai aquecida do chuveiro, A Potência fornecida pela rede é consumida para que este
fenômeno possa acontecer.
A temperatura da água pode ser controlada alterando-se o resistor. Dessa
maneira um chuveiro se tornaria inviável se houvesse a necessidade de trocar o
resistor sempre que a alteração da temperatura da água fosse solicitada. Por este
motivo o resistor que é instalado nos chuveiros é fracionado a fim de permitir um
maior controle da temperatura da água do banho, podendo funcionar de forma que
apenas uma fração de seu comprimento seja caminho para a corrente elétrica.
12
1.6.4 O Trocador de Calor.
Buscando um meio para diminuir a potência utilizada no aquecimento
da água o trocador foi projetado para reaproveitar a energia disponível na água
quente. Ele consiste basicamente em tubos metálicos dispostos em espiral sendo
popularmente conhecido como serpentina.
Figura 2 – O trocador de calor.
O trocador é produzido a partir de alumínio com algumas variações que
utilizam cobre como metal para a confecção dos tubos.
O principal fator determinante para que um elemento seja considerado um
bom ou ruim condutor de calor é a quantidade de elétrons externos fracamente
ligados que permitem a condução térmica quando ocorre colisão entre estes elétrons
que ficam livres, desta forma os metais são excelentes condutores de calor.
Material Cobre Alumínio Água Ar seco
Condutividade
(J/s.m.K)
428 235 6.3 0,026
Tabela 1 - Condutividade Térmica
13
1.6.5 Princípios de Funcionamento.
Figura 3- Funcionamento do Trocador.
14
O funcionamento do trocador de calor é embasado nos princípios da
transferência de calor. A água fria que vem da caixa d’água não vai diretamente para
o chuveiro ela é conduzida até o aparelho percorrendo pelos tubos que são
constituídos de material com ótima condutibilidade de calor.
A água limpa nunca entra em contato com a suja que escoa sobre a
superfície dos tubos aquecendo os mesmos gradativamente. Aos poucos o trocador
vai se aquecendo e consequentemente a água limpa que escoa e seu interior vão
recebendo calor. Esta troca de calor ocorre por convecção.
Quando um líquido flui ao longo do eixo de um tubo e absorve ou
transmite calor sensível, a temperatura varia sobre toda a extensão do tubo,
se a temperatura da circunferência interna da parede de um tubo for
aproximadamente constante sobre toda sua extensão, como seria o caso
que ocorre quando o fluído dentro do tubo é aquecido por vapor, existirão
duas temperaturas distintas em cada extremidade: Uma entre a parede do
tubo e o líquido que entra e uma na outra extremidade entre a parede do
tubo e o líquido aquecido. (Processos de transmissão de calor /Donald. Q.
Kern; 1982).
Na Transmissão de calor para ou de um fluído escoando num
conduto a temperatura do fluído não é uniforme, mas varia tanto na direção
da direção de escoamento da massa fluida como da direção do fluxo de
calor. Para uma dada seção transversal do conduto a temperatura do centro
poderia ser escolhida como a temperatura de referência. A diferença de
temperatura média entre as duas seções de um conduto é uma medida
direta de calor transmitido por unidade de tempo (Princípios da transmissão
de calor Frank. Kreith 1922).
Figura 4- Fórmula temperatura do Fluido.
15
Onde:
q = Calor transmitido por unidade de tempo, ao fluido, em kcal/h;
m = Vazão em massa, em Kg/h;
cp = Calor específico a pressão constante, em kcal/kg°C,
∆Tb = diferença de temperatura entre as seções transversais em questão.
1.6.6 Comprovação da eficácia.
Com a transferência de calor a quantidade de potência elétrica gasta para
aquecer a água deverá ser menor.
P=V.I.
Onde:
P = Potencia elétrica.
V = Tensão.
I = Corrente elétrica.
O Laboratório de Ensaios de Equipamentos Solares da Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) realizou um ensaio para medição
das potências elétricas e Térmicas de um chuveiro que possui um trocador de calor
acoplado.
16
Foi observado que:
Tabela 2 - Resultado dos testes [“Relatório de Ensaio de Recuperador de Calor
Acoplado a Chuveiro Elétrico”], GREEN – PUCMG, Brasil]
Tabela 3 - [Resultado dos testes02 [“Relatório de Ensaio de Recuperador de Calor
Acoplado a Chuveiro Elétrico”, GREEN – PUCMG, Brasil]
17
Tabela 4 - Resultado dos testes 03 [“Relatório de Ensaio de Recuperador de Calor
Acoplado a Chuveiro Elétrico”, GREEN – PUCMG, Brasil]
Cálculos realizados por alunos de engenharia mecânica da Universidade
Federal do Rio Grande Do Sul comprovam ao aparelho a seguinte economia de
energia de 45,66 kWh.
18
2 PROPOSTAS DA PESQUISA
2.1 Objetivo geral.
Esta pesquisa visa demonstrar de forma teórica como se aumentar a
eficiência de um chuveiro elétrico à resistência utilizando como base o processo de
reaproveitamento de energia térmica que é proveniente da própria água aquecida
pelo chuveiro e que é coletada por um trocador de calor que é instalado no piso do
banheiro.
2.2 Objetivos específicos.
Realizar uma pesquisa explicativa visando demostrar toda a explicação
física por trás do funcionamento do chuveiro bem como a melhor forma de se
aproveitar sua energia além de descrever fisicamente como um trocador de calor
pode ser uma opção inteligente para o aumento da eficiência de tal aparelho.
19
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
Segundo Kern a ciência da termodinâmica trata das transições
quantitativas e das transferências de calor nos sistemas materiais. A transição de
calor é a ciência que trata das taxas de troca de calor entre um corpo quente
denominado fonte e um corpo frio denominado receptor. Quando uma libra de água
é vaporizada ou condensada a variação de energia em qualquer um destes
processos é idêntica. Contudo as taxas segundo as quais cada processo se
desenvolve independentemente numa fonte ou num receptor são inerentemente
diferentes. A vaporização é geralmente um fenômeno mais rápido que a
condensação.
O estudo da transmissão de calor seria grandemente aprofundado através
de uma compreensão significativa a natureza do calor. Contudo esta é uma
vantagem que não está prontamente à disposição dos estudantes de transmissão de
calor ou de termodinâmica, por que existem muitas manifestações de calor
descobertas para as quais nenhuma teoria simples pode explicá-las completamente.
As leis que se podem aplicar às transições de massa podem não ser válidas para s
transições atômicas ou moleculares e aquelas que s aplicam as baixas temperaturas
podem não ser validas para as altas temperaturas.
De acordo com Kreith, sempre que existir um gradiente de temperatura no
interior de um sistema, ou que dois sistemas a diferentes temperaturas forem
colocados em contato, haverá transmissão de calor. A Entidade em trânsito,
chamada calor, não pode ser medida ou observada diretamente, mas os efeitos por
ela produzidos são susceptíveis à observação e à medida. O fluxo de calor com o
desempenho de trabalho é um processo pela qual a energia interna de um sistema
se modifica.
Do ponto de vista da engenharia, a determinação da quantidade de calor
transmitida na unidade de tempo para uma diferença de temperatura especificada é
o problema chave. Para estimar o custo, a viabilidade, o tamanho do equipamento
necessário para transmitir uma quantidade especificada de calor em um dado
intervalo de tempo, deve ser feita uma análise detalhada do processo. Na
transmissão de calor, como em outros ramos da engenharia, a solução com sucesso
requer algumas premissas e idealizações. É quase impossível descrever
20
exatamente os fenômenos físicos e, para exprimir um, problema na forma de
equação para ser resolvida, são necessárias algumas aproximações.
A literatura geralmente reconhece três métodos distintos de transmissão
de calor: condução, radiação e convecção. Estritamente falando, apenas a condução
e a radiação devem ser classificadas como processos de transmissão de calor, pois
somente esses dois mecanismos dependem, para sua operação, de mera diferença
de temperatura.
O aquecimento e o resfriamento de fluidos que escoam no interior de
condutos acham-se entre os processos mais importantes da engenharia. O projeto e
a análise de todos os tipos de trocadores de calor exige o conhecimento do
coeficiente de transmissão de calor entre a parede do condutor e o fluido que escoa
em seu interior.
21
4 METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS
4.1 A natureza do objetivo da pesquisa.
A natura do objetivo de pesquisa remonta a uns referenciais teóricos onde
todo o desenvolvimento do trabalho partirá de dados e métodos anteriormente
realizados por uma pesquisa empírica.
Visando um maior aproveitamento energético o trocador de calor foi
projetado para pé aquecer a água que vai até o chuveiro aproveitando a energia
térmica que o mesmo realiza ao aquecer a água.
Como a água já chega preaquecida ao chuveiro logicamente o consumo
de energia elétrica necessária para mantê-la na temperatura desejada diminui
drasticamente.
Com base em tais conceitos procuraremos demonstrar que tal fato
realmente é possível detalhando as explicações físicas que tornam o experimento
viável para a população.
4.2 A forma de abordagem do projeto.
O objeto de pesquisa será abordado de forma quantitativa, ou seja, a
pesquisa está voltada para a comprovação de dados utilizando as formulações
matemáticas disponíveis que comprovam a eficiência do equipamento perante seu
objetivo. Com partiremos de um referencial teórico os dados serão apenas
analisados de modo a comprovar sua veracidade de acordo com os conceitos da
termodinâmica.
4.3 Propósito ou finalidade da pesquisa.
A principal finalidade da pesquisa como certamente ficou subentendido
nos itens anteriores é formular uma explicação teórica do funcionamento de um
equipamento que visa aumentar à eficiência de um chuveiro elétrico a resistência
22
que consequentemente garantirá uma maior economia de energia por parte da
população.
4.4 Fontes de dados e informações.
O desenvolvimento da pesquisa será realizado utilizando como referência
livros que buscam explicar os conceitos de transferência de calor, em com os artigos
já publicados com o mesmo assunto disponível na rede acompanhado de dados
acadêmicos de outros centros universitários além de guias conceituais de
metodologia.
4.5 Lugares de Pesquisa.
Até então os lugares mais utilizados para a realização da pesquisa foram
à rede mundial de computadores por onde além de dados foram realizados debates
entre os componentes do grupo, além da biblioteca do CSA da universidade federal
de São João Del Rei onde foram realizados encontros presencias.
5 PLANEJAMENTOS
5.1 Técnica ou Método de planejamento e controle.
Um projeto é uma atividade que já tem ponto inicial e final definido s e
visa sempre alcançar um resultado eficiente, através de uma meta utilizando uma
série de fatores em um conjunto de recursos pré-definidos. Para o gerenciamento
desse projeto foi escolhida a técnica do Guia PMBOK.
5.2 Processos de gestão e controle do projeto.
O gerenciamento do projeto é de suma importância, pois é através dele
que o projeto pode fluir normalmente. Em um gerenciamento devem-se levar em
consideração diversos fatores, entre eles podemos citar os custos, o tempo, os
23
riscos, a qualidade, o fluxo de informações, os recursos humanos, aquisições,
escopo etc.
5.3 Fases de Gestão e Controle de Projetos.
Para um bom gerenciamento de projetos as seguintes etapas são
imprescindíveis, em nosso projeto elas foram realizadas da seguinte maneira.
5.3.1 Gestão da integração do Projeto.
5.3.1.1 Termo de Abertura.
O presente projeto visa o modelamento físico do funcionamento de um
trocador de calor como forma de aumentar à eficiência energética de um chuveiro
elétrico a resistência, tal fato será realizado a partir de pesquisas e dados que
outrora já foram publicados por especialistas da área, para a realização desse não
será necessário nenhum tipo de auxílio financeiro por parte da universidade, sendo
assim o projeto não possui nenhum orçamento uma vez que os únicos gastos em
vista serão os de impressão e encadernação onde não se pode fazer nenhuma
previsão em termos quantitativos de recursos financeiros a serem gastos com tal
fato.
No que diz respeito ao cronograma a única exigência a ser feita de
princípio é que o projeto final fique pronto até o dia 25/11/2014.
O cargo de Gerente do Projeto ficou sob a responsabilidade de Paulo
Sérgio Pereira Pessim, sendo suas principais atribuições elaborar um cronograma
para o desenvolvimento das atividades do grupo, Manter um meio de comunicação
ativo entre todos os membros do grupo, além de cobrar resultados e
comprometimento dos demais integrantes. São designados ao Gerente do Projeto
os demais componentes do eu grupo, Edisley Rodrigues da Costa, Gabriel D’angelo
Resende e Vinicius Gonçalves Ribeiro de Assis.
24
5.3.1.2 Plano Para o Gerenciamento do Projeto
Por ser um projeto de pesquisa voltado para um referencial teórico o
gerenciamento do projeto se dará de forma bem simples de acordo com as
seguintes etapas:
(a) Pesquisa Teórica: O Gerenciamento da pesquisa teórica será
realizado pela simples conferência da veracidade dos fatos
apresentados pelos membros, qualquer pesquisa realizada pelos
membros do grupo deve ser encaminhada para o E-mail do Gerente
do Grupo que tem como responsabilidade garantir que esta
informação circule pelo grupo de forma que seja transmitida aos
demais;
(b) Modelamento e Elaboração do Projeto de Pesquisa: Para evitar
desavenças e controvérsias durante a Elaboração do Projeto de
Pesquisa ao final de toda reunião o texto sempre deverá ser revisado
para a confirmação de que todos estão de acordo com o que foi
redigido;
(c) Manutenção da Qualidade: Toda e qualquer Informação a ser
acrescentada ao Projeto deve ter o aval de Todos os Membros, além
de ser de uma fonte confiável e ter sua veracidade confirmada. Após o
Gerente do Projeto Ainda deve fazer Mais uma Conferencia
Garantindo assim uma maior qualidade nas informações que serão
acrescentadas;
(d) Revisão Ortográfica: Gramatical e Formatação: A Revisão final do
Projeto deve ser realizada por todos os membros;
(e) Ações Corretivas: Ficará sob a responsabilidade do gerente do
projeto apontar todas as falhas presentes e encontrar um meio de
solucioná-las.
25
5.3.2 Gestão do Escopo do Projeto.
5.3.2.1 Coleta de requisitos.
O Presente Projeto visa o detalhamento dos princípios físicos de um
aparelho que aumente a eficiência de um chuveiro elétrico a resistência sendo este
o principal requisito das partes interessadas no desenvolvimento deste projeto que
adquirir uma maior experiência no desenvolvimento de projetos de pesquisa.
É de interesse dos componentes do grupo de execução do projeto
apresentar uma proposta sucinta e que atenda todas as exigências técnicas da
elaboração de um projeto de pesquisa, embasada em uma pesquisa de qualidade
realizada a partir de meios de informação confiáveis.
5.3.2.2 Definição do Escopo do Projeto.
Para a realização de um projeto bem estruturado é de extrema
importância o total comprometimento de todos os membros na elaboração dos
seguintes processos que visam garantir a excelência do que será apresentado.
As informações que irão compor o projeto devem ser de fonte
totalmente confiável para garantir tal fato é necessário que o gerente (coordenador)
do projeto inspecione a qualidade da pesquisa apresentada pelos componentes do
grupo, se a inspeção não for realizada, informações equivocadas podem prejudicar
as partes interessadas no desenvolvimento do projeto.
Outro ponto que deve ser observado com atenção é a redação do
projeto bem como a do relatório erros de concordância e de grafia de palavras
devem ser inexistentes uma vez que dificulta a compreensão da pessoa que estiver
lendo o projeto além de resultar na perda de pontos durante a avaliação do projeto
final. A formatação do texto deve estar de acordo com as normas padrões da ABNT.
Para encerrar o projeto deve ser confeccionada uma apresentação
para que as partes interessadas na execução do projeto possam contemplar de
forma dinâmica os resultados da realização do projeto.
26
5.3.2.3 Gestão do Tempo do Projeto.
Para gerir o tempo do grupo de pesquisa foi realizado um cronograma.
Este cronograma é imprescindível para a organização do projeto, pois é através dele
que o gerente (coordenador) pode cobrar as atividades que foram repassadas aos
outros membros. Se o cronograma estabelecido não for cumprido à risca as chances
de o projeto não ficar pronto dentro do prazo aumentam. É responsabilidade do
coordenador garantir que o cronograma seja cumprido evitando erros e futuras
preocupações no decorrer do projeto.
5.3.3 Gestão dos Custos do Projeto.
No que diz respeito ao custo do projeto, ele não demandará nenhum tipo
de investimento específico. Os únicos gastos que podem ser observados são os
gastos com transporte e alimentação dos membros do grupo no período de
realização de suas atividades. Tal gasto será de responsabilidade individual dos
participantes.
5.3.4 Gestão da Qualidade do Projeto.
Para que um projeto tenha qualidade o papel do gerente do projeto é
imprescindível, pois cabe a ele cobrar resultados e supervisionar os integrantes do
grupo. A qualidade pode ser comparada com do nível de satisfação das partes
interessadas na execução do projeto. Um trabalho bem realizado deixa todos
satisfeitos, em nosso projeto os principais requisitos que determinam a qualidade do
projeto é a formatação bem-feita totalmente adequada às regras da ABNT, uma
pesquisa bem realizada com fatos de fontes confiáveis, e uma apresentação concisa
que seja capaz de transmitir ao ouvinte os conceitos do tema abordado com
totalidade.
27
5.3.5 Gestão dos Recursos Humanos.
A gestão dos recursos humanos foi desenvolvida buscando aproveitar as
habilidades individuais dos integrantes do grupo. Aqueles que demonstraram maior
desenvoltura para escrever ficaram encarregados de elaborar este projeto de
pesquisa e o relatório. Os que detinham um maior conhecimento computacional dos
recursos avançados da plataforma utilizada para a redação dos textos ficaram
responsáveis por realizar a formatação de acordo com as normas da ABNT. Ficou
decidido também que todos participariam da apresentação. O acompanhamento da
realização das atividades é de responsabilidade do gerente (coordenador) do
projeto.
5.3.6 Gestão da Comunicação do Projeto.
Assim como na maioria dos projetos é muito difícil a adequação dos
horários de todos os participantes, para se compensar tal fato a comunicação entre
os componentes do grupo é de suma importância devendo ser o menos falha
possível. A comunicação no decorrer do trabalho foi realizada principalmente por
grupos montados em redes sociais que facilitaram muito a realização do projeto.
Também foi confeccionada uma lista de e-mails para que o gerente do grupo tivesse
contato individual com cada um dos membros caso existisse a necessidade da
realização de alguma cobrança nos resultados evitando assim maiores
constrangimentos e desentendimentos dentro da equipe.
28
5.3.7 Gestão dos Riscos do Projeto.
Riscos infelizmente estão presentes em todos os projetos
desenvolvidos atualmente pela comunidade acadêmica no presente projeto sua
gestão foi incrementada e desenvolvida com o planejamento estratégico realizado
pelo gerente do projeto. O planejamento estratégico foi elaborado de forma a
minimizar ou até mesmo exterminar os riscos do projeto sendo de total
responsabilidade do gerente seguir o planejamento a fim e que os riscos sejam
contornados no desenrolar do projeto.
Caso durante a execução de alguma atividade algo saia errado o gerente
do projeto deve ser contatado imediatamente, é sua função convocar uma reunião
para a realização de um brainstorming que possa dar a solução para o risco
eminente.
5.3.8 Gestão das Aquisições do Projeto.
Como o principal objetivo do projeto é o modelamento do físico de um
trocador de calor todo o referencial de sua execução é puramente teórico não
existindo a necessidade da aquisição de matérias para a realização de testes. As
principais aquisições do projeto são os livros e artigos que serviram como base para
a elaboração deste, sendo todos de empréstimo gratuito na biblioteca do CSA da
Universidade Federal de São João Del Rei, além de projetos e artigos publicados
por outras universidades disponíveis gratuitamente pela rede mundial de
computadores.
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6 CRONOGRAMA.
Definição do Objeto da Pesquisa DE 01/08/2014 À 15/01/2014
Brainstorming DE 15/08/2014 À 25/08/2014
Realização de Pesquisas DE 25/08/2014 À 25/09/2014
Definição do Objeto da Pesquisa DE 25/09/2014 À 20/10/2014
Brainstorming sobre o andamento do Projeto DE 20/10/2014 À 01/10/2014
Termino Do Projeto de Pesquisa DE 01/11/2014 À 23/11/2014
Confecção de Slide/Estudo para Apresentação DE 23 /11/2014 À 27/11/2014
Apresentação Dia 28/11/2014
Finalização do Relatório DE 23/11/2014 À 28/11/2014
Revisão Ortográfica e Gramatical DE 29/11/2014 À 02/12/2014
Revisão da Formatação DE 02/12 /2014 À 04/11/2014
Entrega do Projeto Dia 05/12/2014
Tabela 5 - Cronograma
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7 RECURSOS E ORÇAMENTOS.
7.1 Recursos materiais.
Os Recursos materiais gastos foram basicamente livros publicados
sobre o assunto, cujo empréstimo foi realizado na Biblioteca do Campus Santo
Antônio da UFSJ.
7.2 Recursos Humanos.
Com quatro membros os recursos humanos foram divididos de acordo
com a melhor habilidade de cada um. Foi necessária uma pessoa para redigir o
Projeto de Pesquisa e outra para o relatório. Os demais ficaram responsáveis pela
confecção de Slides para a Apresentação Final além da formatação necessária de
acordo com as normas ABNT.
7.3 Recursos Tecnológicos.
Os recursos tecnológicos básicos utilizados na confecção do projeto
foram os microcomputadores portáteis, devido sua fácil mobilidade. Além do acesso
à rede mundial de computadores.
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8 REFERENCIAS.
ROCHA, Júlia M. G.“Relatório de Ensaio de Recuperador de Calor Acoplado a
Chuveiro Elétrico”, GREEN – PUCMG, Brasil
SILVA; LOPES, Bruno; VINÍCIUS, Rafael Pavani.“Estudo De Um Recuperador De
Calor Para Chuveiro”,UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.
DONALD Q.KERN.“Processos de Transmissão De Calor”, Ed. Guanabara.
KREITH, Frank.“Princípios da Transferência De calor”, 3.ed. Edgar Blutcher,
1977.
Links Acessados:
http://rewatt.com.br/empresa.html.(Acesso 05/10/2014).
http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/engenheiro_do_petroleo/transferencia_calor.pd
f.(Acesso 05/10/2014)