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DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE AUTOMAÇÃO E SISTEMAS COORDENAÇÃO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL GREGORY ASSIS JASON LEVY MATEUS BARBOSA PERÁCIO CONTREIRAS VICTOR SAID VICTÓRIA CABRAL RELATÓRIO DE PRÁTICA: CALIBRAGEM DE VÁLVULA DE CONTROLE TIPO DESLOCAMENTO LINEAR Salvador 2014

Relatório calibragem de válvulas

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Page 1: Relatório calibragem de válvulas

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE AUTOMAÇÃO E SISTEMAS

COORDENAÇÃO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

GREGORY ASSIS

JASON LEVY

MATEUS BARBOSA

PERÁCIO CONTREIRAS

VICTOR SAID

VICTÓRIA CABRAL

RELATÓRIO DE PRÁTICA:

CALIBRAGEM DE VÁLVULA DE CONTROLE TIPO DESLOCAMENTO LINEAR

Salvador

2014

Page 2: Relatório calibragem de válvulas

GREGORY ASSIS

JASON LEVY

MATEUS BARBOSA

PERÁCIO CONTREIRAS

VICTOR SAID

VICTÓRIA CABRAL

RELATÓRIO DE PRÁTICA:

CALIBRAGEM DE VÁLVULA DE CONTROLE TIPO DESLOCAMENTO LINEAR

Relatório de prática, solicitado pelo professor José

Lamartine, como requisito de avaliação parcial da II Unidade, da disciplina Controle de Variáveis

Industriais, no Instituto Federal Bahia – IFBA, Câmpus Salvador.

Salvador

2014

Page 3: Relatório calibragem de válvulas

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................3

2 A VÁLVULA UTILIZADA ....................................................................................................4

3 PROCEDIMENTO DE CALIBRAGEM DA VÁLVULA...................................................5

3.1 PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DA VÁLVULA ...............5

3.2 PROCEDIMENTO DE CALIBRAGEM DA VÁLVULA .................................................7

4 COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA E O ROTEIRO...................................................9

5 ERROS NO PROCESSO DE CALIBRAGEM .............................................................. 10

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 11

REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 11

Page 4: Relatório calibragem de válvulas

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1 INTRODUÇÃO

Entre os elementos finais de controle, o mais utilizado é a válvula de controle.

O funcionamento desse tipo de válvula consiste na abertura ou restrição da passagem

por onde escoa o fluido de processo, em resposta à um comando recebido em forma

de um sinal padrão pré-definido, o qual pode ser elétrico, hidráulico ou pneumático.

Após certo tempo em operação, esses equipamentos começam a apresentar

falhas na sua operação, como o aumento na quantidade de vazamentos. Esse erro é

decorrente do desgaste natural, que ocorre nas partes internas (TRIM) das válvulas

de controle. Acarretando, assim, falhas na resposta do equipamento, comprometendo

a confiabilidade de seu funcionamento.

Para evitar que os desgastes da válvula comprometam o processo em que ela

está operando, duas medidas se tornam necessárias: a manutenção, que consiste na

troca e no reparo das peças que apresentam problema; e a calibração, que consiste

no ajuste dos parâmetros de operação, tornando a ação da válvula proporcional ao

sinal padrão emitido pelo controlador, melhorando, assim, seus resultados.

Este trabalho tem por objetivo realizar a apresentação dos resultados de uma

prática de calibração de uma válvula de controle tipo deslocamento linear,

demonstrando possíveis falhas e seus respectivos métodos de reparo. A fim de

fundamentar a elaboração deste relatório, as metodologias empregadas foram: a

revisão bibliográfica, a qual foi realizada utilizando livros, websites, apostilas virtuais;

e a prática de calibração da válvula, somada à prática de montagem e desmontagem

realizada anteriormente.

Page 5: Relatório calibragem de válvulas

2 A VÁLVULA UTILIZADA

A válvula de controle é o elemento final mais usado nos sistemas de controle

industrial, e, deste modo, é necessário maior cuidado ao se realizar a especificação

de uma válvula de controle. Para realizar tal seleção, são considerados diversos

fatores, sejam ligados à aplicação, como o fluido e as condições do processo; ou

ligados à construção, como o material de confecção dos internos e do atuador.

No procedimento de calibragem realizado, utilizou-se a válvula com as

especificações técnicas, descritas na tabela 1. Para realizar a descrição da válvula

utilizada, fez-se a análise da tag, tabela 1, localizada na parte frontal da mesma, bem

como a pesquisa por informações no suporte da empresa fabricante, Hiter.

Tabela 1 – Tag de Identificação da Válvula

HITER: VÁLVULA DE CONTROLE

Nº DE SÉRIE 1990 MODELO 1071 DIA. CORPO 1,1/2” C.V 10,6

MAT. CORPO WCB PADRÃO CORPO 600 DIA. ORIFÍCIO 7/8” CURSO 3/4” OBT. TIPO 0/0C MAT. OBT. AI420END

ATUAD. TIPO 456 A SINAL OPER. 1,0 - 0,2 KG/CM2 MOLA COD. 05-01-026 AR PARA FECHAR CODIFICAÇÃO 1071-456A GUIAS AI 316

TAG PDIC-293272

Fonte: Autoria própria.

A válvula utilizada na prática era uma válvula do tipo Globo Convencional,

construída em Aço Carbono WCB, de Classe 600. Com a presença de materiais

internos construídos em Aço Inoxidável 420 Endurecido, configurações que permitem

que a válvula trabalhe numa faixa de temperatura entre -29ºC e 425ºC. A válvula

conta, também, com um atuador pneumático tipo mola e diafragma.

Possui disponibilidade de variedade de características de vazão (CV), sendo a

característica Linear (LC) igual à 10,6; a CV Percentual (PC) também igual à 10,6; e

CV Parabólica Modificada (MV) igual à 8 (PENTAIR, 2013.). Além disso, é

relativamente pequena a probabilidade de cavitação e de geração de ruído.

Apresenta uma disponibilidade de materiais diferentes para atender aplicações

com erosão, corrosão e altas temperaturas. Possui relação linear entre sinal de

controle e o movimento da haste; e pequena banda morta e pequena histerese,

permitindo o seu uso sem posicionador. Contudo, é muito pesada, tem maior tempo

de resposta, é mais suscetível aos vazamentos e possui maior custo.

Page 6: Relatório calibragem de válvulas

3 PROCEDIMENTO DE CALIBRAGEM DA VÁLVULA

3.1 PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DA VÁLVULA

O procedimento de calibragem da válvula de controle do tipo deslocamento

linear, foi realizado com base em um roteiro de Ribeiro (1999). Contudo, a prática

realizada distingue-se, em alguns aspectos e peculiaridades, no que tange ao

procedimento realizado. Durante o procedimento de calibração foram utilizados:

Válvula de controle do tipo deslocamento linear, sem posicionador, da

empresa Hiter, cuja identificação é: PDIC-293271;

Bancada de teste, composta por suprimento de ar comprimido, válvula

reguladora, medidor e indicador de pressão, entre outros;

Mala Wallace, que possuía um manômetro padrão e válvula reguladora de

pressão;

Tubos de vinil;

Chaves de boca, número 13, 15;

Chave Allen;

A primeira etapa do procedimento deu-se através da avaliação das condições

iniciais da válvula. Devido ao fato dos equipamentos utilizados serem recorrentemente

destinados às práticas didáticas da disciplina, essas são desmontadas e montadas

pelos discentes do curso. A fim de verificar se não ocorreu nenhum tipo de erro

durante tais procedimentos, fez-se necessário efetuar a avaliação das condições da

válvula.

Essa etapa foi relativamente simples, observou-se se as juntas e conexões da

válvula estavam devidamente colocadas e aparafusadas. O procedimento abrangeu

desde a verificação das conexões do corpo-castelo, às conexões do TRIM da válvula,

bem como do atuador a diafragma. Constatou-se que os parafusos e porcas do

atuador não estavam em condições apropriadas, afinal estavam “folgados”, sendo

possível desparafusá-los à mão.

Esse tipo de erro desencadearia no vazamento do ar comprimido, provindo do

controlador ao atuador; ou do posicionador ao atuador, para as válvulas com

posicionador. Com o vazamento de ar, ocorreria um erro no posicionamento da haste

Page 7: Relatório calibragem de válvulas

da válvula, tendo em vista que a força transmitida – responsável pela variação da

abertura do obturador – seria diferente daquela especificada pelo controle.

A fim de evitar quaisquer tipos de equívocos, quanto a veracidade do erro,

buscou-se fazer um teste no atuador. Conectou-se um tubo de vinil entre a válvula e

a bancada; e um segundo foi utilizado para estabelecer uma conexão entre as saídas

de ar da válvula reguladora e o indicador da bancada. Após as conexões, fez-se o

teste. Constatou-se a veracidade desse erro de montagem, tendo em vista que estava

ocorrendo vazamento no atuador.

Portanto, a equipe procedeu com a manutenção corretiva da mesma. Iniciou-

se com a identificação do número da chave de boca, que seria utilizada para

aparafusar os parafusos juntos às porcas do atuador. Utilizou-se as chaves de número

13, 14 e 15; verificando-se que o tamanho padrão era o número 15. Contudo, devido

às péssimas condições da cabeça do parafuso – que estavam erodidas –, revezou-se

o ângulo de utilização da chave de boca número 15. A manutenção corretiva do

atuador é ilustrado na Figura 1.

Figura 1 – manutenção corretiva

Fonte: autoria própria.

O procedimento foi realizado sem dificuldades. A equipe atuou em conjunto,

dentro da disponibilidade de chaves de boca número 15, e aparafusou todas as porcas

e parafusos do atuador. Ao fim desse procedimento, fez-se novo teste pressurizado,

verificando que não haviam mais vazamentos no atuador da válvula. Como não foram

localizados novos erros de montagem, ou carência de manutenção, quanto a

operação; deu-se início ao procedimento de calibragem da válvula.

Page 8: Relatório calibragem de válvulas

3.2 PROCEDIMENTO DE CALIBRAGEM DA VÁLVULA

Após o processo de manutenção corretiva, em que os parafusos do atuador

foram aparafusados às porcas de forma que ficassem “bem presos”, um novo teste foi

realizado para verificar se os vazamentos nessa parte da válvula haviam sido

corrigidos. Esse teste foi utilizado para verificar, também, se haviam outros

vazamentos na válvula, que anteriormente poderiam estar sendo “ocultados” pelo

vazamento maior que ocorria no atuador.

Sendo confirmado que não havia mais vazamentos na válvula, deu-se início de

fato ao processo de calibragem da mesma. A ligação com tubos de vinil entre a válvula

de controle a ser calibrada, a válvula reguladora de pressão e o manômetro padrão

da bancada de teste, feita durante o processo de manutenção corretiva foi mantido.

O processo de calibragem da válvula foi iniciado com a identificação por parte

dos componentes da equipe dos erros de zero e do erro de faixa, para que,

posteriormente, os mesmos fossem corrigidos, sendo que o primeiro erro que se

tentou identificar foi o de zero. No entanto, durante o decorrer desse processo

verificou-se que a válvula reguladora e o manômetro padrão estavam com um tempo

morto muito grande e que os valores indicados nesse monômetro não pareciam ser

coerentes com a abertura da válvula reguladora de pressão.

Dessa forma, os componentes da equipe optaram por utilizar a Mala Wallace

para o processo de calibragem da válvula de controle, tornando-a como parâmetro

para as medições. As conexões dos tubos de vinil com a bancada foram desfeitas e

refeitas na Mala, como ilustrado na Figura 2.

Figura 2 – Ligação com a Mala Wallace

Fonte: autoria própria.

Page 9: Relatório calibragem de válvulas

O tubo transparente ficou responsável por fornecer suprimento para a válvula

reguladora de pressão da Mala Wallace. Uma extremidade do tudo de vinil de cor

amarela foi conectada à saída número 2 da mala e a outra extremidade foi conectada

ao atuador da válvula de controle.

Para identificar o erro de zero, a pressão foi sendo gradativamente elevada de

modo a permitir que se perceber-se o valor exato com que a haste da válvula estava

começando a se movimentar. O valor encontrado foi de 6 PSI, ou seja, a haste

começava seu deslocamento a partir desse valor.

O valor de pressão com que a haste deveria começar a se mover era a partir

de 3 PSI, já que há a necessidade do zero vivo. Para corrigir o erro de zero a equipe

utilizou uma chave do tipo Allen para reduzir a tensão na mola da válvula. Ao realizar

esse procedimento a pressão necessária para dar início ao deslocamento da haste

iria reduzir gradativamente.

A tensão da mola foi reduzida um pouco e em seguida testes foram realizados

para verificar se a haste já estava começando a se mover com os 3 PSI. Porém, isso

não aconteceu. Então, esse procedimento foi repedido várias vezes até que a haste

passou a iniciar seu deslocamento com 3 PSI, sendo, portanto, corrigido o erro de

zero.

Em seguida os componentes da equipe buscaram identificar o erro de faixa.

Dessa forma, foi colocada pressão máxima de controle, 15 PSI, na válvula. No

entanto, verificou-se que a haste da válvula continuava se movimentando com até 17

PSI. Então, retornou-se aos 15 PSI e o grampo que prendia a haste do aturador na

haste do corpo foi retirado para que as mesmas fossem reajustadas. Os 15 PSI foram

mantidos e a haste do corpo foi empurrada para baixo fechando totalmente a válvula.

Mantendo-se essa condição, o grampo foi recolado, ou seja, com 15 PSI a válvula

estaria totalmente fechada.

Por fim, verificou-se novamente se havia surgido erro de zero. Havia um

pequeno erro para mais que foi corrigido da mesma forma que o erro de zero inicial.

Novos testes foram realizados e constatou-se que a haste se deslocava a partir de 3

PSI e parava com 15 PSI, o que concluiu a calibragem da válvula de controle.

Page 10: Relatório calibragem de válvulas

4 COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA E O ROTEIRO

O procedimento de calibragem da válvula de controle foi, em sua essência,

igual ao procedimento descrito no roteiro, todavia algumas pequenas diferenças na

execução da prática fazem necessária a comparação.

As primeiras diferenças entre a prática realizada em classe e o roteiro foram às

análises. Primeiramente foi analisado o estado estático da válvula, ou seja, quando

ela está desativada. Com o objetivo de encontrar quaisquer problemas que afetarão o

bom funcionamento da válvula, para em seguida analisar o estado dinâmico da

mesma. Portanto, quando está funcionando pode apresentar vazamentos que não

foram observados no seu estado estático.

Apesar desse aspecto não ser citado no roteiro ele é de extrema importância,

pois um vazamento de ar ou alguma obstrução que impeça a haste de se movimentar

pode interferir nos resultados das medições. Afinal, pode-se obter um resultado

inesperado, um erro fantasma, proveniente de um problema externo e não de

calibração; gerando uma calibração incorreta.

Outro aspecto que foi utilizado, apesar de não ser citado é o fato de serem

utilizados dois manômetros padrões durante a calibração, pois como a bancada de

teste apresentava erros. Somente com um manômetro não seria possível obter a real

intensidade da pressão aplicada pela válvula reguladora de pressão, possibilitando,

com isso, além de danos à válvula que deveria ser calibrada, uma má calibração.

Apesar dessas divergências entre os procedimentos das práticas, o roteiro

apresenta uma descrição detalhada e compatível com o procedimento de calibração

utilizado em classe. Foi necessário comparar os valores obtidos, com os valores

esperados, identificando os erros, a fim de melhor observar o deslocamento da haste

da válvula, identificando qual a natureza do erro da válvula. Foi necessário, também,

aumentar ou diminuir a tensão na mola para ajustar o zero e calibrar a válvula.

No conjunto, o roteiro foi bastante esclarecedor sobre as medidas que devem

ser tomadas para a calibração de uma válvula de controle. A similaridade do método

utilizado na válvula descrita no roteiro, com a da prática realizada em classe, esclarece

quais as medidas que devem ser tomadas na prática, e consequentemente facilita o

aprendizado da técnica de calibração de válvulas de controle.

Page 11: Relatório calibragem de válvulas

5 ERROS NO PROCESSO DE CALIBRAGEM

O processo para a identificação do erro de calibragem segue as primeiras

etapas do roteiro, onde incialmente identifica-se a conexão das partes da válvula.

Verifica-se se essas conexões não estão erodidas, ou se há necessidade de substituí-

las. A calibragem da válvula disponibilizada no laboratório foi realizada com a

verificação das conexões da válvula; e a montagem do sistema de medição da

pressão de atuação na válvula, por meio da bancada. Devido à erros da indicação da

bancada, fez-se a substituição dessa com a utilização da Mala Wallace, que possuía

um manômetro padrão.

Após ter solucionado tais erros, conecta-se o manômetro padrão às entradas

da válvula, possibilitando a aferição dos valores mínimo e máximo de abertura da

válvula. Consequentemente, analisa-se se os valores estão dentro da faixa de 3 a 15

PSI. No processo realizado em laboratório verificou-se que a válvula de ação reversa

(ar para fechar) apresentou:

Erro de zero positivo. Pois, quando põe-se um valor inferior à entrada

mínimo, 3 PSI, há deslocamento da haste da válvula – no sentido

descendente. Apresentando, assim, erro negativo: 6 PSI.

Erro de multiplicação para menos. Pois, quando põe-se um valor inferior à

entrada máxima, 15 PSI, a haste da válvula continua o movimento

descendente. Apresentando, assim, o erro de range 17 PSI

Outro erro comum em qualquer processo de medição, está relacionado com a

precisão dos instrumentos utilizados no procedimento. No caso em questão, fez-se

uso do manômetro analógico, o qual apresentava erro de zero para mais, o que

contribui para possíveis erros de medição, por conta de sua precisão. Além disso,

esse tipo de instrumento pode ocasionar erros de leitura, pois demanda do operador

discernimento na leitura da escala. Afinal é necessário conhecer, claramente, as

casas decimais de medição e o algarismo duvidoso, a fim de evitar erros de operação.

Por fim, o último erro recorrente nesse tipo de prática, provém da linha de

transmissão, responsável por fornecer o ar comprimido ao atuador da válvula.

Fundamental para a calibragem, esse suprimento pode não fornecer um valor exato.

Para suprir este problema utiliza-se o posicionador de válvulas de controle.

Page 12: Relatório calibragem de válvulas

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo explanar sobre o processo de calibração da

válvula de controle do tipo Globo Convencional, da empresa Hiter, presente no

laboratório de Controle do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da

Bahia. A válvula em questão não apresentava problemas físicos que afetassem seu

funcionamento, porém, possuía erros de zero e multiplicação.

O manômetro utilizado para realizar esta tarefa também possuía erro de zero,

o que impossibilitou encontrar o valor exato da pressão aplicada no atuador, mesmo

assim, um chegou-se ao objetivo. Por fim, pode-se concluir, com base nas

observações realizadas no âmbito deste trabalho, que a partir do processo de

calibragem descrito pode-se obter um bom resultado

REFERÊNCIAS

HITER. Válvula de Controle Série 1000. [S,l.], Hiter, 2009.

HITER. Válvula de Controle Série 85-3 Vias. [S,l.], Hiter, 2007.

NETO, J. L. A. L. Instrumentação Básica para Controle de Processos: Elementos

Finais de Controle. [S,l.], 2014. PENTAIR. Hiter: Série 85. [S,l.], 2013.

REYNALDO, C. Válvulas de Controle – definições. Salvador: IFBA, 2012.

RIBEIRO, M. A. Válvulas de controle e segurança. 5. ed. Salvador: Primavera,

1999. SENAI. Instrumentação: elementos finais de controle. Espírito Santo: Senai, 1999.

VÁLVULAS e posicionadores. Disponível em: <http://goo.gl/u7c9Ol>. Acesso em: 13

jun. 2014.