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Acesso A Todos Brasileiros Ao Ensino Superior

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: MECANISMOS DE FINANCIAMENTO DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS

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HISTÓRICO DOS INVESTIMENTOS DE RECURSOS PÚBLICOS EM INSTITUIÇÕES

PRIVADAS

CONSTITUIÇÃO DE

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SEGUNDO FÁVERO

Não há nenhuma referência a princípios já consagrados no direito constitucional brasileiro, como a gratuidade do ensino, a sua organização em sistemas e a vinculação de recursos. Ainda em relação a constituição de 1967 ele acrescenta: o debate se concentra na questão de bolsas de estudo, o ministro da educação propõe, na emenda 862, a concessão de bolsas de estudo aos estudantes carentes de recursos como um mecanismo paralelo e simultâneo ao ensino médio e superior gratuito mantido pelo poder público.

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CONSTITUIÇÃO DE 1967

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•LUTAS PELA REDEMOCRATIZAÇÃ

O DO MUNDO;

•INFLUÊNCIA NO BRASIL COM INÚMEROS

MOVIMENTOS;

•REIVINDICAÇÃO DE UMA CONSTITUIÇÃO

DEMOCRÁTICA;

•ELEITA EM NOVEMBRO DE

1986 A ASSEMBLÉIA NACIONAL

CONSTITUINTE.

•LUTAS PELA REDEMOCRATIZAÇÃ

O DO MUNDO;

•INFLUÊNCIA NO BRASIL COM INÚMEROS

MOVIMENTOS;

•REIVINDICAÇÃO DE UMA CONSTITUIÇÃO

DEMOCRÁTICA;

•ELEITA EM NOVEMBRO DE

1986 A ASSEMBLÉIA NACIONAL

CONSTITUINTE.

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... o seu perfil não era muito confiável para

aqueles que acreditavam e apontavam em avanços significativos para a maioria da

população brasileira. Embora se adotasse, oficialmente, o nome da Assembléia Nacional Constituinte para designar o corpo legislativo

que se instalou em Brasília, em 1º de fevereiro de 1987, incumbido de discutir e

votar a nova constituição do país, na verdade não se tratava de uma autêntica Assembléia

Nacional Constituinte (ANC).

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A partir dos anos 90 nos países em desenvolvimento com muita pobreza e exclusão social, a educação tem grande destaque na política do Banco Mundial, a principal arma contra os problemas sociais;Começa a se propagar o discurso de que a pobreza irá acabar se todos tiverem acesso ao ensino superior;Mas como garantir que todos tenham acesso ao nível superior se não tem vagas nas universidades públicas? Para sanar esse problema há o incentivo na criação de instituições não universitárias públicas e privadas com fácil acesso a todos. Como reforça Neves (2008): O BM-UNESCO considera a privatização e a flexibilização das instituições de educação superior, inerentes ao novo modelo de sua estruturação como uma decorrência natural da procura, no mercado, por qualificações novas e mais especializadas requeridas pelas mudanças atuais na organização do trabalho e da produção.

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Cortes orçamentários nas universidades públicas federais sob a justificativa de ajuste fiscal e diminuição de gastos públicos;Os cortes afetam diretamente a produção da ciência e tecnologia do país, uma vez que a maioria das pesquisas do país é realizada pelas universidades públicas brasileiras; Além disso, o sistema brasileiro de produção científica e tecnológica passou por uma profunda transformação cuja reorientação central foi a promoção de parcerias entre as instituições públicas e o setor privado;O Banco Mundial expõe em seu relatório que o modelo adotado por essas universidades de pesquisa é excludente e caro, poucos tem acesso e a pesquisa exige altos recursos para sua realização; Neves: (2008) Ao associar diretamente elitismo à universidade, os organismos internacionais acabam por condenar o modelo universitário, ao invés de prescrever sua ampliação a um conjunto sempre crescente da população.

REFORMA DO ENSINO REFORMA DO ENSINO SUPERIORSUPERIOR

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REFORMA DO NÍVEL SUPERIOR

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O acesso a todos no ensino superior significa que está acontecendo uma democratização do

ensino desse nível? Será que o termo democracia faz parte desse

processo? Para os órgãos internacionais qual a vantagem

de se investir em países “democráticos”? Por que é uma condição para o recebimento de

recursos o país ser democrático? Todos esses argumentos levam uma reflexão de qual democracia é aceita internacionalmente, será

que pode ser substituído por passividade?

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Na maioria das vezes o termo democracia serve como alienação;A luta em conseguir a coesão social leva o governo a tomar medidas que viabilizem seus interesses, utilizando um novo jeito de governar que utiliza do diálogo para resolver democraticamente os conflitos e promover a união de todos os brasileiros;Com o interesse de promover a democracia, o governo lança estratégias que leva a população a acreditar em seus ideais e intenções;

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Com essa política de todos no ensino superior, a democratização vem no sentido de massificação, como forma de garantir todos da população o acesso ao nível superior, sem levar em conta a forma como essas instituições estão preparando o indivíduo;

Nesse contexto de financiamento, um argumento utilizado para se investir em instituições privadas é a garantia de acesso a um maior número de pessoas, o que não ocorre nas universidades públicas;

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Todos terem o acesso a uma universidade única e de qualidade; Única no sentido de ser a mesma para todos sem a distinção de classes sociais; Um ensino de qualidade, com as mesmas condições para pesquisa e extensão, na produção de novos conhecimentos que sirvam para a humanidade como forma de liberdade e igualdade de condições; Faz-se necessário, como expõe Silva (2007) brigar por uma educação superior autônoma, desvinculada do mercado, sem, contudo, deixar de contribuir para o crescimento econômico e para a produção de um pacto social conforme a planetarização.

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DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO

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BATISTA, Sueli Soares dos Santos. Teoria Crítica e teorias educacionais: uma análise do discurso sobre educação. Educ. Soc., Campinas, v. 21, n. 73, dez. 2000. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_ arttext&pid=S0101-73302000000400012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 25 fev. 2009.

BOTO, Carlota. A educação escolar como direito humano de três gerações: identidades e universalismos. Educ. Soc., Campinas, v. 26, n. 92, out. 2005 . Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& pid=S0101733020 05000300004 &lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 25 fev. 2009. FÁVERO, Osmar. (org.). A educação nas constituintes brasileiras 1823-1988. 3ª Ed. Campinas, SP: autores associados, 2005. LOMBARDI, Jose Claudinei. (org) Liberalismo e educação em debate. Autores Associados, 2007. MARTINS, André Luiz de Miranda. A marcha do “capitalismo universitário” no Brasil nos anos 1990. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 13, n. 3, p. 733-743, nov. 2008.

Referência :

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Referência :