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Apresentação sobre algumas novas tendências do marketing e da indústria da música.
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O marketing da música
O mercado da música
• Dezenas de fusões e takeovers durante os anos 80 e 90 levaram a uma grande concentração do mercado discográfico. Actualmente, há apenas quatro grandes editoras.
Pequenas mudanças
• No início do milénio, a Internet e o MP3 vulgarizaram-se. Os downloads também. As editoras começaram a ligar aos advogados.
• Ao mesmo tempo, na Internet, as pessoas começaram a ter acesso a música que nunca teriam ouvido de outra forma.
Grandes consequências
• O comércio de CDs diminui todos os anos. Em Portugal, o mercado discográfico representa menos de metade do que representava há 9 anos.
• As editoras apoiaram o lançamento de lojas de música como o iTunes um bocadinho tarde demais. Os downloads legais não crescem o suficiente para compensar as perdas nas vendas de CDs.
O que temos agora
• Downloads gratuitos.
• Downloads pagos.
• CDs nas lojas do costume.
• Ressurgimento do vinil.
Como ouvimos música
• Leitor de MP3.
• Telemóvel.
• Computador.
• Aparelhagem.
• Rádio.
• Televisão.
O que a indústria faz• Lança edições especiais.
• Dinamiza negócio dos toques de telemóvel e da venda de música em formato digital.
• Envia discos para os jornalistas.
• Mantém os preços elevados.
• Coloca cartazes em taipais de chapa.
• Tem uma ou outra ideia brilhante.
Entretanto...• O mercado dos concertos ultrapassa o dos
discos (tal como há umas décadas o da música gravada ultrapassou o das pautas).
• Alguns músicos tentam a sorte sozinhos.
• Os Nine Inch Nails lançam álbuns de graça.
• Os Radiohead dizem aos fãs para pagarem o que quiserem pelo download de um álbum (inclusivamente zero).
Uma teoria
• O mercado da música não está tão mau quanto isso.
• O do disco é que já esteve bem melhor.
O que se pode fazer• Ir ter com os consumidores de música onde eles costumam
estar e mostrar o produto: Last.fm, MySpace, Facebook, Twitter, fóruns e blogs de música, pelo menos.
• Ter um site e dinamizá-lo.
• Tocar muito ao vivo (ou mostrar o produto, mais uma vez).
• Dar música. As pessoas arranjam-na de graça de qualquer forma.
• Criar e manter uma marca, uma identidade.
• Oferecer experiências.
• Apostar em sinergias (multimédia!).
Algumas más apostas
• Micro-sites.
• DRM.
• Publicidade.
• Discos a 20 euros.
• Reedições.
• Fnac.
Outra vez os Radiohead• Dois blogs.
• Um concurso de videoclips.
• Dois concursos de remisturas.
• Uma rede social própria.
• Dois webcasts.
• Uma página no Facebook.
• Estreia de vídeos online, um dos quais feito sem quaisquer câmaras e estreado no Google.
• Lançamento de um álbum sem dizer o preço.
Algumas tendências
• Implementação de novas ferramentas espalhadas pela Web na produção e divulgação de música.
• Serviços de música por subscrição.
• Música gratuita como forma de atrair público para os concertos.
• Envolvimento dos fãs nas escolhas.
Ideias-chave
• Os downloads de música colocaram a indústria sob um novo paradigma.
• As editoras têm de escolher: ou continuam com os discos e encolhem ou diversificam o negócio.
• A divulgação de música nunca foi tão fácil.
Uma certeza
• Nunca tantos ouviram tanta música.
Eu estou por aí
• Filipe Marques
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