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QUAND QUAND O O O O AMOR AMOR ACABA ACABA

Se eu não puder te esquecer

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QUANDQUANDO O O O

AMOR AMOR ACABAACABA

De repente, o que era luz se faz sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares

apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias.

E muita gente afirma: O amor acabou!

Uma sentença que cai pesada

sobre os ombros de quem ouve. O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um

ser humano. Afinal, o amor

move o Mundo e enche a vida de

alegria.

Mas será que o amor acaba? Afinal, é um sentimento tão forte

que ultrapassa a barreira dos

relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.

Onde há um grupamento humano há a necessidade de amor.

Amor de pais, de filhos, de amigos. Amor entre um homem e uma mulher. Que importa de que

tipo é o amor?

Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine

os olhos, torne o ar mais leve.

E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar? Por que permitimos que ele se

amesquinhe e seja sufocado?

É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos

cuidar das pessoas que mais amamos.

Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem. São nossos pais, irmãos, esposos e

filhos...

Eles deveriam ser nossa

prioridade, mas parecem estar

sempre em último lugar.

Para eles deveríamos guardar os gestos de

delicadeza, os afagos, as

palavras gentis.

Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa.

É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.

E tudo começa porque deixamos de

conversar, de trocar experiências, de

compartilhar o espaço que chamamos lar. E

assim vamos nos afastando dos seres

amados.

E ainda há a negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.

Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos

substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que

acabamos de conhecer.

Assim vamos deixando a vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os

pais morreram.

Ou estão idosos demais sequer para ter uma

conversa divertida num fim de tarde. O trem da vida

seguiu e nós nem o vimos passar.

É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.

Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença

inesperada.

E percebemos, então, que desperdiçamos o

tempo que estivemos ao lado daquela pessoa

especial;daquele filho divertido;daquela mãe dedicada;daquele pai amoroso;daquele companheiro

que estava bem ao lado, caminhando junto.

Não. O amor não morre. Nós o deixamos murchar, apagar-se. É nosso desleixo,

desatenção e preguiça que sufocam o amor.

Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva.

Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.

O amor não morre nunca. Mesmo

que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de

amor o faça reviver.

Experimente! Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas

coisas que viveram.

Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua atenção nos

momentos mais felizes.Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os

ama.

E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível

sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e

deliciosos do amor.

PENSEMOPENSEMOS NISSO!!!S NISSO!!!

Fonte: Site “Momento Espírita”Formatação: [email protected]

Fotos: InternetMúsica: La Solitudine (ao vivo) - Laura Pausini

www.slideshare.net/jairowildgen