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Gás de resíduos sólidos no Vale do Juruá
INTRODUÇÃOSegundo o Zoneamento Ecológico Econômico do Acre, ZEE, (2000) a população urbana no
Estado era de 9000 hab. Considerando existir um butijão consumo de gás liquefeito de petróleo
por domicilio, teremos um consumo médio de 44444 mês. 55555 ano, sendo que essa quantidade
poderia ser produzida por um aterro sanitário de pequeno porte em 333 dias. Dos 22 municípios
acreanos somente a capital possui Aterro Sanitário e mesmo assim não é aproveitado o gás meta
no produzido lá ainda. No Vale do Jururá, onde foi implantado o primeiro aterro sanitário do
Acre, o potencial de produção está estimado em 7777 ano.
OBJETIVODemonstrar através de registros científicos, o potencial de utilização dos gases
naturais sobre necessidade regional, aplicando técnicas modernas de produção e
aproveitamento de gás metano (CH4), vapor de água (H2O) e gás carbônico (CO2).
JUSTIFICATIVAA implantação do Parque Nacional, se deu da década de 80, após a constatação da necessidade de
manter a ocupação do território acreano e da faixa de fronteira nesta porção amazônica. Naquele
momento nasceu a maior área de exploração de gás natural da região Sudoeste Amazônico, pois
além de garantir ao país a conservação de ambientes naturais, por consequência criava-se uma
mecanismo de estabilidade climática de escala global. Mais recentemente com a ampliação dos
espaços urbanizados, ocorre a produção de lixo, e com essas por necessidade a politica nacional
de resíduos sólidos e saneamento.
Temos então a segunda oportunidade de produção e aproveitamento de gás natural (metano), em
menor escala, mas com menor custo, considerado sob as vias de exploração do gás natural via
exploração de jazidas. A ultima formula que surge na equação de equilíbrio econômico é o
estabelecimento de poluidor & produtor, onde cada propriedade rural pode ser certificado como
fonte geradora de energias limpas, (ar, água e alimentos orgânicos).
O Programa Estadual de Incentivo a Serviços Ambientais-SISA, e o ISA que é o Sistema
Estadual de Incentivo a Serviços Ambientais, são Mecanismos de Desenvolvimento Limpos
Acreanos, que regulamentam essas operações.
Com a produção de 9,5 megawatts, teríamos condições de abastecer uma cidade com população
de aproximadamente 80 mil habitantes. As estimativas é de que podemos chegar até 14
megawatts, alimentando assim parte das nossas agroindústrias de transformação.
METODOLOGIASegundo dados do ZEE-AC, temos a necessidade de consumir anualmente
aproximadamente 555 m3 de gás em nossas cidades. Boa parte deste consumo vem de
atividade públicas – produção de alimentos (escolas, hospitais, creches, presídios), sendo
que a TERMO ELÉTRICA CRUZEIRO DO SUL, hoje movida a óleo diesel, poderia ser
trocada por uma de consumo de gás natural, após canalização deste na região.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAALMEIDA, M. (Org.) – Enciclopédia da Floresta, Cia da Letras, São Paulo, 2009. 456p.
ACRE, Zoneamento Ecológico Econômico do Estado do Acre, Rio Branco – AC, 2000 Vol. II.
ACRE, Plano Estadual de Recursos Hídricos, SEMA, IMAC Rio Branco-AC,2012
BRASIL, Política Nacional de Saneamento Básico, Brasília-DF, 2009
RODRIGUES, Marco Aurélio – Ocupação Humana e Conservação no Parque Nacional da Serra do
Divisor (PNSD) Alto Juruá –Acre, UNICAMP, Campinas 2006 143p.
ROCHA, J.A., Relatório do Levantamento do Potencial Ecoturístico do Parque Nacional da Serra do
Divisor e região de Entorno. SEMMAM/IEVAL/IBAMA – Cruzeiro do Sul-AC. 2009.
IBAMA/SOS AMAZONIS, Plano de Manejo do Parque Nacional da Serrado Divisor, Brasília-DF, 2000,
328p.
IBGE, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Economia do Turismo: uma
perspectiva macroeconômica 2003-2007. Rio de Janeiro, 2010.
IBGE. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2013.
Rio de Janeiro, 2013.
IBGE. Atlas de Saneamento 2011. Rio de Janeiro: IBGE, 2011
IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Rio de Janeiro: IBGE, 2008.
TRICART, Jean. ECODINÂMICA. Rio de Janeiro, IBGE, Diretoria Técnica, SUPREN, Rio de Janeiro – RJ,
1977. 91 p. il. (Recursos Naturais e Meio Ambiente. 1)
UNILIVRE. Apostila do Curso de Unidades de Conservação: Ed. UNILIVRE: Rede
Nacional Pró Unidades de Conservação, Curitiba-PR, 1993 2v..
CONCLUSÃOFoi constatado que a formação deste mecanismo de desenvolvimento
limpo, é possível de se tornar uma estratégia local de aproveitamento dos
gases naturais na melhoria da qualidade de vida da população regional,
além de gerar postos de trabalho e formação qualificada para posterior
manutenção da infraestrutura a ser instalada na região. O banco mundial,
já vem financiando mecanismos semelhantes no continente africano com
resultados a curto prazo, segundo dados em seus relatórios de atividades
2011.
RESULTADOS ESPERADOSApós especificação de dados, os municípios, do Vale do
Juruá, poderão utilizar efetivamente para sua produção, a
energia produzida pelas termo elétricas municipais.
Com a instalação dos mecanismos de controle da produção
de energia, o Acre poderá ser referencia internacional no
modelo de gestão ambiental, com foco na mitigação dos
efeitos de mudanças climáticas.
Quanto as unidades de conservação e territórios indígenas,
estes estariam recebendo compensações financeiras
internacional, sobre as produções de vapor de água, que
dá base aos rios voadores, fornecedor de serviços
ambientais ao processos climáticos globais. Com a
implantação destes sistemas de gaseficação, a demanda por
carvão vegetal, diminuirá, assim como surge a necessidade
de implantação de atividades de valorização dos serviços
ambientais através de atividades de turismo, com por
exemplo: ecoturismo de lazer, turismo científico, de
negócios e de eventos de nível internacional.
Floresta de Terra Firme - Certificada
Floresta de Várzea com Ecoturismo
Pastagem utilizando a técnica do ILF.
O Brasil já está abastecendo suas cidades com metano
produzido nos antigos lixões. Gramacho-RJ, é um
exemplo. Tendo como referencia as indicações da politicas
nacionais de mudanças climáticas, procuramos aplicar uma
tese onde se cada município produzir seu gás natural,
reaproveita-lo a economia será tamanha que se pagara em
pouco tempo. Assim como na possibilidade de se
estabelecer o mais Programa de Serviços Ambientais,
onde em cada propriedade rural certificada, o gás
produzido serviria para o auto abastecimento, não
dependendo da energia das hidroelétricas, diminuindo o
custo de manutenção. A conservação das florestas ganha
uma nova forma de uso, auxiliando na formação de nuvens
que via Rios Voadores mantem e regulam o clima aqui e
nas outras regiões do país.(Centro-oeste e Sul)
Vale do rio Juruá, no Acre onde cinco
municípios podem implantar esta
iniciativa de consumo consciente.
Vale do rio Juruá,
Seco, sem chuva
Vale do rio Juruá,
Cheio com cheias
A produção de gás natural via
EXPLORAÇÃO MINERAL
poderia ser alterada para
produção em pequena escala
em cada munícipio, gerando
receita local, além de postos
de trabalhos, e menor impacto
ambiental na região
O aproveitamento da matriz
energética regional é uma
alternativa ´viável e mais
segura sob o ponto de visa
do isolamento da região,
parte do ano.
Uso de gás canalizado
de lixões, para CASAS
em condomínios e rede
pública...
Vale do rio Juruá, ganha em saneamento
No Acre o vento faz a curva dos rios
voadores, que desagua nas regiões
sulamericana.
As estações de
tratamento de
esgoto, tornam-se
usinas de biogás.
Regime de
Chuvas normal
Florestas em
dinâmicaProdução de gases
e nutrientes.
Prof. José Augusto Rocha Reserva Juruá & Profa. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento – Reserva Juruá
Gás Natural e Urbanismo no Vale do Juruá
Vale do rio Juruá, no Acre onde cinco municípios
podem implantar esta iniciativa de consumo consciente.
Existem dois projetos de neutralização de CARBONO,
No rio Valparaiso e no Projeto Russas. Além de outros
em processo de certificação.
AS CIDADES TEM DE SER AUTENTICAS E REGULADORAS, NÃO DESTRUIDORAS
AS CIDADE DEVEM SER SOLUÇÕES E NÃO PROBLEMAS NO FUTURO, PENSEAs CIDADES e as agroindústrias podem se tornar grandes
produtoras de energia limpa, e com baixo investimento,
considerando os investimentos e os impactos causados
pela implantação de hidroelétricas na Amazônia.
Utilizando um mosaico de usinas de menor impacto, a
produção regional tem a possibilidade de exportar energia
para outras regiões, utilizando as novas técnicas de
produção de biogás, com dejeto de animais, esgoto, algas
e detritos de culturas e oleaginosas amazônicas.
A EMBRAPA e a PETROBRAS, já tem estudos
avançados de viabilidade a serem testados pelos gestores
públicos, sendo o BNDES um dos maiores investidores no
setor.
Prof. José Augusto Rocha Reserva Juruá & Profa. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento – Reserva Juruá
Gás Natural e Chuvas, no Vale do Juruá
Assim como em outras regiões
do Brasil,os atrativos naturais
como vestígios arqueológicos a
e história natural regional,
podem ser fonte de renda e
movimentar a economia nos
municípios pelo turismo.
A existência de material
científico registrado e a
disposição para criação de
parques temáticos sobre
dinossauros, plantas
carnívoras, animais selvagens
e outras atrações como a
gastronomia e lazer em
ambientes de praia ou
balneários.
Os atrativos da cultura
indígena e de atividades do
neoestrativismo, colhendo
frutos, sementes e fibras que
darão base aos artesanatos
regionais, já fazem parte dos
roteiros da Aldeias de
Biodiversidade.
Festivais de cultura já formam
um roteiro alternativo para o
Acre no Vale do Juruá.
Somente com a valorização e a compreensão dos ciclos naturais das águas na
região, os empreendedores tomaram por sai a capacidade de preservar a fonte
de seus recursos. Até o momento a forma que impera, é a troca de floresta por
pastagem para criação de gado de forma extensiva. Modelo que pode levar a
uma situação de insegurança alimentar e nutricional de parte da população.
As FLORESTAS DE VÁRZEA, é que mantém o ciclo das água na região.
(EVAPORAÇÃO – PRECIPITAÇÃO – ESCOAMENTO – ACUMULO – EVAÇPORAÇÃO)
Na região onde o vento faz a curva, as nuvens sempre estão carregadas de
boas novas. E os rios voadores tratam de levar para as outras regiões do país.
A TERRA DAS ÁGUAS É AQUI NAS MONTANHAS
A média de chuva para o ano no Acre é de 2.350
milímetros, sendo que este fator, é o que mantem
grande parte da vida na região, que depende de
água para manter seus ciclos de sobrevivência:
peixes, anfíbios, repteis, insetos e seres humanos.
Retirando a floresta esse ciclo se desequilibra.
O Regime das águas é oque mantém
as belezas naturais da região.
A região mantém seus rios, lagos e
igarapés através das chuvas.
Prof. José Augusto Rocha Reserva Juruá & Profa. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento – Reserva Juruá
Prof. José Augusto Rocha Reserva Juruá & Profa. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento – Reserva Juruá
Gás Natural e Alimentos, no Vale do Juruá
O Acre mantem uma linha de articulação de visão a
longo prazo e metas de curto prazo, considerando as
necessidades da população, a formação da
governança e a aplicação de legislações
internacionais servindo de MODELO BASEADO
NA MECÂNICA DE GASES, para outros
territórios em condições semelhantes ou com
possibilidade de aplicação de mecanismos de
salvaguarda na mitigação de mudanças climáticas
globais. Abaixo temos um resumo destes resultados.
COM FLORESTA TEREMOS ALIMENTOS, SEM FLORESTAS SEM ALIMENTOS