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Apresetação dos solos e Ambientes do PAF de Brsiléia
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SOLOS E AMBIENTES DO PÓLO SOLOS E AMBIENTES DO PÓLO AGROFLORESTAL DE BRASILÉIAAGROFLORESTAL DE BRASILÉIA
PESACRE/FUNBIOPESACRE/FUNBIO
SOLOS E AMBIENTES DO SOLOS E AMBIENTES DO PÓLO AGROFLORESTAL DE PÓLO AGROFLORESTAL DE
BRASILÉIABRASILÉIA
PESACRE/FUNBIOPESACRE/FUNBIO
Governo do Estado do AcreGoverno do Estado do Acre
Jorge Ney Viana Macêdo NevesJorge Ney Viana Macêdo Neves
Vice Governador do Estado do AcreVice Governador do Estado do Acre
Arnóbio Marques de Almeida JuniorArnóbio Marques de Almeida Junior
Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento SustentávelSecretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
Gilberto do Carmo Lopes SiqueiraGilberto do Carmo Lopes Siqueira
Secretaria de Extrativismo e Produção FamiliarSecretaria de Extrativismo e Produção Familiar
Denise Regina GarrafielDenise Regina Garrafiel
Gerente Pólos Agroflorestais – SEPROF - ACGerente Pólos Agroflorestais – SEPROF - AC
Edivaldo Pinheiro de AndradeEdivaldo Pinheiro de Andrade
Equipe Técnica:
1 - EDSON ALVES DE ARAÚJO1 - EDSON ALVES DE ARAÚJOEngenheiro Agrônomo. Mestrado em Solos Nutrição de PlantasEngenheiro Agrônomo. Mestrado em Solos Nutrição de Plantas
Técnico da Secretaria de Agropecuária (SEAP)Técnico da Secretaria de Agropecuária (SEAP)2 - CLEÓBIS CUNHA NOGUEIRA2 - CLEÓBIS CUNHA NOGUEIRA
Engenheiro Agrônomo Especialista em Ecologia e Manejo de Florestais TropicaisEngenheiro Agrônomo Especialista em Ecologia e Manejo de Florestais TropicaisTécnico da Secretaria de Extrativismo e Produção Familiar (SEPROF)/Programa Pólos Técnico da Secretaria de Extrativismo e Produção Familiar (SEPROF)/Programa Pólos
3 - EDÍZIO GOMES DA FONSECA3 - EDÍZIO GOMES DA FONSECATecnólogo em HeveicultuaTecnólogo em Heveicultua
Técnico da Secretaria de Extrativismo e Produção Familiar (SEPROF)/Programa Pólos Técnico da Secretaria de Extrativismo e Produção Familiar (SEPROF)/Programa Pólos AgroflorestaisAgroflorestais
4 - GENILSON RODRIGUES MAIA4 - GENILSON RODRIGUES MAIAEngenheiro AgrônomoEngenheiro Agrônomo
Grupo de Trabalho da Secretaria de Agropecuária (SEAP)Grupo de Trabalho da Secretaria de Agropecuária (SEAP)5 - BOB DYLAN ROCHA DA SILVA5 - BOB DYLAN ROCHA DA SILVA
Engenheiro AgrônomoEngenheiro AgrônomoGrupo de Trabalho da Secretaria de Agropecuária (SEAP)Grupo de Trabalho da Secretaria de Agropecuária (SEAP)
6 - EUFRAN FERREIRA DO AMARAL6 - EUFRAN FERREIRA DO AMARALEngenheiro Agrônomo M.Sc. Pesquisador Embrapa/AcreEngenheiro Agrônomo M.Sc. Pesquisador Embrapa/Acre
7 - NILSON GOMES BARDALES7 - NILSON GOMES BARDALESEngenheiro Agrônomo. Mestrando Solos e Nutrição de PlantasEngenheiro Agrônomo. Mestrando Solos e Nutrição de Plantas
Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre o Uso da Terra – NEPUTNúcleo de Estudos e Pesquisas Sobre o Uso da Terra – NEPUT8 – JOÃO LUIZ LANI8 – JOÃO LUIZ LANI
Professor Universidade Federal de ViçosaProfessor Universidade Federal de ViçosaNúcleo de Estudos e Pesquisas Sobre o Uso da Terra – NEPUTNúcleo de Estudos e Pesquisas Sobre o Uso da Terra – NEPUT
1 - INTRODUÇÃO1 - INTRODUÇÃO
• Pólo Agroflorestal de Brasiléia - Implantado no ano de 2000, pelo Governo Pólo Agroflorestal de Brasiléia - Implantado no ano de 2000, pelo Governo do Estado do Acre;do Estado do Acre;
• Localizado no km 04 da BR 317 sentido Brasiléia/Assis Brasil, no ramal do Localizado no km 04 da BR 317 sentido Brasiléia/Assis Brasil, no ramal do porvir velho km 09;porvir velho km 09;
• Ocupa uma área total de 520 ha, dividido em 75 lotes que varia de 5 a 7ha Ocupa uma área total de 520 ha, dividido em 75 lotes que varia de 5 a 7ha
• Atualmente estão assentadas 72 famílias, que desenvolvem atividades Atualmente estão assentadas 72 famílias, que desenvolvem atividades agroflorestais;agroflorestais;
• O Governo do Estado Acre em convênio com o Fundo Para a O Governo do Estado Acre em convênio com o Fundo Para a Biodiversidade (FUNBIO) Biodiversidade (FUNBIO) resolveu realizar o Zoneamento Agroflorestal e resolveu realizar o Zoneamento Agroflorestal e Avaliação da Fertilidade do Solo de maneira mais aprofundada e detalhada Avaliação da Fertilidade do Solo de maneira mais aprofundada e detalhada da área do referido Pólo em dezembro de 2002;da área do referido Pólo em dezembro de 2002;
• Objetivo - gerar informações fundamentadas e confiáveis, capaz subsidiar Objetivo - gerar informações fundamentadas e confiáveis, capaz subsidiar as autoridades competentes a promover intervenção eficiente, no sentido as autoridades competentes a promover intervenção eficiente, no sentido de equacionar os principais problemas, relacionados a produção, de equacionar os principais problemas, relacionados a produção, detectados no levantamentodetectados no levantamento..
2 - METODOLOGIA2 - METODOLOGIA
A equipe técnica, realizou os trabalhos de campo, na área onde está A equipe técnica, realizou os trabalhos de campo, na área onde está implantado o Pólo Agroflorestal de Brasiléia, objetivando identificar os implantado o Pólo Agroflorestal de Brasiléia, objetivando identificar os ambientes e os tipos de solos, que ocorrem nessa área, bem como, suas ambientes e os tipos de solos, que ocorrem nessa área, bem como, suas potencialidades e restrições.potencialidades e restrições.
Na área foram identificados quatro tipos de ambientes distinto, definido de Na área foram identificados quatro tipos de ambientes distinto, definido de acordo com sua posição no relevo, onde foram coletadas informações a acordo com sua posição no relevo, onde foram coletadas informações a nível de campo e posteriormente realizadas análises e interpretações nível de campo e posteriormente realizadas análises e interpretações químicas, físicas e morfológicas, que possibilitou a equipe técnica químicas, físicas e morfológicas, que possibilitou a equipe técnica caracterizar cada tipo de ambiente encontrado. caracterizar cada tipo de ambiente encontrado.
O resultado deste trabalho, está concretizado na elaboração e confecção O resultado deste trabalho, está concretizado na elaboração e confecção deste “guia de identificação de solo e ambiente”, que está editado em deste “guia de identificação de solo e ambiente”, que está editado em linguagem clara, ricamente ilustrado com fotografias, mapas e esquemas, linguagem clara, ricamente ilustrado com fotografias, mapas e esquemas, de modo a facilitar o entendimento dos solos e ambientes que ocorrem na de modo a facilitar o entendimento dos solos e ambientes que ocorrem na área do pólo Agroflorestal de Brasiléia, por parte das famílias assentadas, área do pólo Agroflorestal de Brasiléia, por parte das famílias assentadas, dos técnicos que prestam assistência na localidade e da comunidade de dos técnicos que prestam assistência na localidade e da comunidade de modo geral. modo geral.
LocalizaçãoLocalização
Entrada do Pólo – BR 317
Área Área do do
PóloPólo
MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO PÓLO AGROFLORESTAL DE BRASILÉIAMAPA DE LOCALIZAÇÃO DO PÓLO AGROFLORESTAL DE BRASILÉIA
LOTEAMENTOLOTEAMENTO
RIO ACRERIO ACRE
LAGOLAGO
RAMAL DO PORVIR VELHORAMAL DO PORVIR VELHO
Vista panorâmica das moradias do pólo Agroflorestal de Brasiléia
2.1 - CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE2.1 - CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE
• PRECIPITAÇÃO - média anual 1773 a 1877 mmPRECIPITAÇÃO - média anual 1773 a 1877 mm
• TEMPERATURA - média 24,5º c TEMPERATURA - média 24,5º c
• UMIDADE RELATIVA DO AR - 80 a 90%UMIDADE RELATIVA DO AR - 80 a 90%
• VEGETAÇÃO - floresta aberta com palmeiraVEGETAÇÃO - floresta aberta com palmeira
• SOLOS (ZEE/AC) - ARGISSOLO AMARELO plíntico SOLOS (ZEE/AC) - ARGISSOLO AMARELO plíntico
• CaracterísticasCaracterísticas
• Argila de baixa atividadeArgila de baixa atividade
• Cores amareladasCores amareladas
• Saturação de bases < 50%Saturação de bases < 50%
• Caráter plíntico - tabatinga em profundidade variável Caráter plíntico - tabatinga em profundidade variável
2.2. Amostragem da terra
Equipe Técnica do Levantamento Retirando Amostra de Solos para Análise
SOLO E AMBIENTE PLINTOSSOLO PÉTRICO
Camada de cima até 40 cm com piçarra
Couraça laterítica de 5 cm (camada pedregosa)
Camada de tabatinga (horizonte C) de 130 a 140 cm+
Camada amarelada de 95 a 130 cm
Horizonte B de 40 a 90 cm
CARACTERÍSTICAS DESSE AMBIENTE
- Ocorrem geralmente nas áreas mais altas do Pólo;
- Podem ocorrer camadas de pedra (couraça lateríticas) inteiras ou quebradas;
- A camada de piçarra em cima pode impedir o bom desenvolvimento das raízes das
plantas;
- São ácidos, pobres em nutrientes, com alumínio em níveis tóxicos e necessitam de
correção para que haja bom desenvolvimento das plantas e conseqüentemente
produções satisfatórias;
- Recomenda-se nestes solos plantar culturas com raízes não muito profundas (com
espigão pequeno);
- Nesse ambiente, não se recomenda o uso de máquinas e implementos agrícolas,
uma vez que podem ser danificadas;
- Recomenda-se sempre deixar essas áreas cobertas com vegetação, por serem
sujeitas à erosão, uma vez que ocorrem nas áreas mais altas.
- Este solo encontra-se no ambiente I
COURAÇA LATERÍTICA
Plantio de banana em área de Plintossolo Pétrico Detalhe da couraça de ferro quebradiça na BR 317
Pedaço de couraça encontrada em área de pastagemDetalhe do desnível que ocorre na área
ARGISSOLO AMARELO Distrófico
Horizonte A ( Ariúsco) até 56 cm
Horizonte BA de 56 a 76 cm
Horizonte B (cores amareladas) de 76 a 190 cm+
CARACTERÍSTICAS DESSE AMBIENTE
- Ocorrem geralmente nas áreas mais altas do Pólo;
- São solos ariúscos e bem drenados (não encharcam com facilidade), o que facilita a infiltração d’água, proveniente das chuvas, e o melhor desenvolvimento das raízes das plantas
- Não apresenta restrição quanto a profundidade, podendo ser cultivados, até mesmo, com plantas de raízes mais profundas;
- São propícios para o cultivo de mandioca, dado a natureza arenosa, o que facilita o arranquio;
- Quando ocorrem na mata, a riqueza está concentrada, em sua maioria, na camada de cima (influenciada pela matéria orgânica, oriunda da decomposição das folhas e galhos da floresta);
- São ácidos, pobres em nutrientes, com alumínio em níveis tóxicos e necessitam de correção para que haja bom desenvolvimento das plantas e conseqüentemente produções satisfatórias;
-Nesse ambiente, pode-se usar máquinas e implementos agrícolas, para o preparo da área de plantio, no entanto, deve-se utilizar práticas de conservação de solo, a fim de poderem ser cultivadas segura e permanentemente.
- Este solo encontra-se no ambiente I
Plantio de banana com mandioca em área de argissolo Amarelo Plantio de banana com mandioca em área de Argissolo Amarelo
Detalho do relevo neste ambiente
ARGISSOLO VERMELHO Distrófico plíntico ARGISSOLO VERMELHO Distrófico plíntico
Horizonte A até 20 cm
Horizonte B (cores avermelhadas) de 20 a 60 cm
Horizonte C (material que originou o solo) de 60 a 90+ (tabatinga)
CARACTERÍSTICAS DESSE AMBIENTE
- Ocorrem geralmente nas áreas de relevo ondulados, nas encostas (ladeiras), apresenta maior problema de erosão;
- São ácidos, pobres em nutrientes, com alumínio em níveis tóxicos e necessitam correção para que haja bom desenvolvimento das plantas e conseqüentemente produções satisfatórias ;
- Não apresenta restrição quanto a profundidade, podendo ser cultivado, até mesmo, com plantas de raízes mais profundas;
- São solos moderadamente a imperfeitamente drenados, o que dificulta o desenvolvimento das raízes e a infiltração de água proveniente das chuvas;
- Nesse ambiente, pode-se usar máquinas e implementos agrícolas, para o preparo da área de plantio, no entanto deve-se utilizar práticas de conservação de solo, a fim de poderem ser cultivadas segura e permanentemente;
-Recomenda-se sempre deixar essas áreas cobertas com vegetação, por serem sujeitas à erosão, uma vez que ocorrem nas áreas de encostas (ladeiras);
- Este solo encontra-se no ambiente II .
Plantio de mandioca em área de Argissolo Vermelho Distrófico Plíntico
Detalhe da declividade neste Ambiente
Plantio de milho em área de Argissolo Vermelho Distófico Plíntico
ARGISSOLO VERMELHO AMARELO Plíntico
Horizonte A até 10cm
Horizonte AB de 10-22cm
Horizonte Bt1 de 22-38cm
Horizonte Btf1 de 38-47cm
Horizonte Btf2 de 47-120+ (começa aparecer tabatinga)
CARACTERÍSTICAS DESSE AMBIENTE
- Ocorrem geralmente em áreas de relevo suave ondulado, nas encostas (pequenas ladeiras), menos sujeito a erosão;
- São ácidos, pobres em nutrientes, com alumínio em níveis tóxicos e necessitam correção para que haja bom desenvolvimento das plantas e conseqüentemente produções satisfatórias;
- Não apresenta restrição quanto a profundidade, podendo ser cultivado, até mesmo, com plantas de raízes mais profundas;
- São solos moderadamente a imperfeitamente drenados, já apresenta problema de infiltração d’água, proveniente das chuvas;
- Nesse ambiente, pode-se usar máquinas e implementos agrícolas, para o preparo da área de plantio, no entanto deve-se utilizar práticas de conservação de solo, a fim de poderem ser cultivadas segura e permanentemente;
-Recomenda-se sempre deixar essas áreas cobertas com vegetação, por serem sujeitas à erosão, uma vez que ocorrem nas áreas de encostas (ladeiras).
- Encontra-se no ambiente II
Plantio de milho em área de Argissolo Vermelho Amarelo Plíntico
Detalhe da declividade neste ambiente
Aspecto de uma planta de citrus com deficiência de magnésio
PLINTOSSOLO
Horizonte A até 10cm
Horizonte AB de 10-23cm
Horizonte BA de 23-40cm
Horizonte Plíntico (começa aparecer cores
avermelhadas e cinzentas)
CARACTERÍSTICAS DESSE AMBIENTE
- Ocorrem geralmente em áreas de relevo plano a suave ondulado, menos sujeito a erosão;
- São ácidos, pobres em nutrientes, com alumínio em níveis tóxicos e necessitam correção para que haja bom desenvolvimento das plantas e conseqüentemente produções satisfatórias;
- Apresenta restrição quanto a profundidade, recomenda-se nestes solos plantar culturas com raízes não muito profundas (com espigão pequeno);
- São solos imperfeitamente a mal drenados, apresenta problema de infiltração d’água, proveniente das chuvas;
-Nesse ambiente, pode-se usar máquinas e implementos agrícolas, para o preparo da área de plantio. Deve-se fazer uma gradagem leve, atentando para a época ideal, ou seja, nem muito seco e nem muito molhado;
-Deve-se cultivar plantas adaptadas a esse tipo de solo, a fim de obter produções satisfatórias;
-Recomenda-se sempre deixar essas áreas, quando em pousio, cobertas com leguminosas, visando melhorar as propriedades físicas e químicas do solo.
- Ocorre no ambiente IV
Plantio de bananeira em área de Plintossolo
Detalhe do relevo neste ambiente
Plantio de milho em área de Plintossolo
GLEISSOLO
Perfil de Gleissolo retirado com trado holandês
Detalhe de amostra de gleissolo retirado com trado holandês
CARACTERÍSTICAS DESSE AMBIENTE
- Ocorrem geralmente em áreas próximas a rede de drenagem (Rios, Igarapés, lagos e córregos), são permanentemente ou periodicamente saturados por água(encharcados);
- São ácidos, pobres em nutrientes, com alumínio em níveis tóxicos e necessitam correção para que haja bom desenvolvimento das plantas e conseqüentemente produções satisfatórias;
- Apresenta restrição quanto a profundidade, recomenda-se neste ambiente plantar culturas adaptadas, principalmente em função do encharcamento prolongado que é submetido esse solo;
- São solos mal drenados, apresenta problema de infiltração d’água, proveniente das chuvas;
-Recomenda-se sempre deixar essas áreas, cobertas com vegetação natural (mata), garantindo dessa forma a preservação permanente dos mananciais.
- Ocorre no ambiente IV.
Ambiente onde ocorre o GleissoloDetalhe do relevo neste ambiente
Visão aérea do Rio Acre
CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO DE AMBIENTES
PÓLO DE BRASILÉIA
PARTE DE CIMA(DIVISOR D'ÁGUA)
Presença de piçarra nasuperfície
Ariusco de cima a baixo
Cores amareladas em todoperfil
Presença de couraça
Argissolo amareloPlintossolo Pétrico
NAS PARTES ACIDENTADAS
Cores pálidas nos primeiros 20cm
Cores pálidas nos primeiros 20cm
Cores vermelhas amareladas naparte de baixo
Cores mais vermelhas na parte debaixo
Na parte mais de baixo camadapintada (vermelho,amarelo e
cinza)
Na parte mais de baixo camadapintada (vermelho, amarelo e
cinza)
NAS PARTES PLANAS
Cores acizentadasCores Pálidas nos primeiros 40
cm
Cores pintadas (vermelho,amarelo e cinza) abaixo dos 40
cm
Próximo ao leito de rios,igarapés e corregos
PlintossoloGleissolo
Argissolo Vermelho AmareloPlíntico
Argissolo Vermelho Plíntico
AMBIENTESAMBIENTES
I II
Rio AcreRio Acre
Corte esquemático transversal dos ambientes do PAF de BrasiléiaCorte esquemático transversal dos ambientes do PAF de Brasiléia
IIIIV
Planície aluvial do Rio AcrePlanície aluvial do Rio Acre
Divisor de água (ramal)Divisor de água (ramal)
CARACTERIZAÇÃO DOS AMBIENTES AMBIENTE DESCRIÇÃO
I
Encontrada nas áreas mais altas do pólo - divisor de água. O relevo varia de plano a suave ondulado. Os solos descritos neste ambiente foram o Argissolo Amarelo e Plintossolo Pétrico. O Argissolo Amarelo é de textura média. A julgar pelas condições fitossanitárias das plantas cultivadas neste solo, os mesmos são pobres quimicamente. O Plintossolo Pétrico apresentam piçarra na superfície e presença de couraça laterítica em profundidades variadas.
II
Encontrado em relevo ondulado, nas encostas (ladeiras). São ácidos, pobres em nutrientes, com alumínio em níveis tóxicos e necessitam de correção para que haja produções satisfatórias, são mais predispostos a erosão. O tipo de solo encontrado neste ambiente é o Argissolo Vermelho Distrófico Plíntico.
III
Encontrado em relevo suave ondulado. São ácidos, pobres em nutrientes, com alumínio em níveis tóxicos e necessitam de correção para que haja produções satisfatórias. O tipo de solo encontrado neste ambiente é o Argissolo Vermelho Amarelo Plíntico.
IV
Encontrados em relevo plano. São ácidos, pobres em nutrientes, com alumínio em níveis tóxicos e necessitam de correção para que haja produções satisfatórias, são mais sujeitos ao encharcamento. Estão na área de influência dos igarapés, lago e do rio Acre. Neste ambiente encontram-se o Plintossolo e Gleissolo.
DIAGNÓSTICO SÓCIO - ECONÔMICODIAGNÓSTICO SÓCIO - ECONÔMICO
A - INFRA ESTRUTURA BÁSICAA - INFRA ESTRUTURA BÁSICA
1 - Estradas e Ramais1 - Estradas e Ramais - BR – 317 sentido Brasiléia/Assis Brasil pavimentada e em ótimas - BR – 317 sentido Brasiléia/Assis Brasil pavimentada e em ótimas condições; o ramalcondições; o ramal principal (Porvir Velho) permitir trafegabilidade o ano todo. Os ramais principal (Porvir Velho) permitir trafegabilidade o ano todo. Os ramais secundários, recentemente, foram melhorados.secundários, recentemente, foram melhorados.2 - Habitação - Das 72 famílias assentadas, 38 já foram contempladas com a construção de , 38 já foram contempladas com a construção de suas moradias e 34 estão em fase de construção.suas moradias e 34 estão em fase de construção.3 - Escola - Existe uma escola, que atende de 1Existe uma escola, que atende de 1aa a 4 a 4aa série, a partir da 5ª série este serviço é série, a partir da 5ª série este serviço é disponibilizado aos alunos em escolas localizadas na zona urbana do município. disponibilizado aos alunos em escolas localizadas na zona urbana do município. 4 - Saúde4 - Saúde - Este serviço é realizado no hospital e postos de saúde públicos de Brasiléia. - Este serviço é realizado no hospital e postos de saúde públicos de Brasiléia.5 - Piscicultura5 - Piscicultura - mini-estação de piscicultura, composta de 12 (doze) tanques. Gerenciado - mini-estação de piscicultura, composta de 12 (doze) tanques. Gerenciado pelo Estado/Prefeiturapelo Estado/Prefeitura6 - Energia Elétrica6 - Energia Elétrica - O Pólo não possui, até o momento, rede de energia elétrica, mas está - O Pólo não possui, até o momento, rede de energia elétrica, mas está prevista no Programa Luz Para Todos, que esta comunidade será beneficiada até o final de prevista no Programa Luz Para Todos, que esta comunidade será beneficiada até o final de 2004. 2004. 7 - Recursos Hídricos7 - Recursos Hídricos - Vasta Rede de igarapés e nascentes “cortam” a área do Pólo. - Vasta Rede de igarapés e nascentes “cortam” a área do Pólo.
B - Assistência TécnicaB - Assistência Técnica
A Assistência Técnica, fator primordial para o desenvolvimento da comunidade é A Assistência Técnica, fator primordial para o desenvolvimento da comunidade é realizada pelo órgão oficial do estado SEATER, com o apoio da Secretaria de realizada pelo órgão oficial do estado SEATER, com o apoio da Secretaria de Extrativismo e Produção Familiar - SEPROF local.Extrativismo e Produção Familiar - SEPROF local.
C - Treinamentos e CursosC - Treinamentos e Cursos
Há necessidade e interesse dos produtores em serem capacitados nas seguintes Há necessidade e interesse dos produtores em serem capacitados nas seguintes áreas:áreas:
- Sistemas agroflorestais - 25 produtores já foram capacitados;- Sistemas agroflorestais - 25 produtores já foram capacitados;- Beneficiamento e comercialização de produtos;- Beneficiamento e comercialização de produtos;- Associativismo e cooperativismo - 25 produtores da comunidade já foram - Associativismo e cooperativismo - 25 produtores da comunidade já foram capacitadocapacitados.s.
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
O Pólo Agroflorestal de Brasiléia a princípio apresenta algumas O Pólo Agroflorestal de Brasiléia a princípio apresenta algumas
limitações de ordem química (fertilidade), física (drenagem, concreções limitações de ordem química (fertilidade), física (drenagem, concreções
lateríticas “piçarra”) e morfológicas (relevo). Entretanto, se as unidades lateríticas “piçarra”) e morfológicas (relevo). Entretanto, se as unidades
produtivas forem trabalhados de forma adequados, potencializando sua produtivas forem trabalhados de forma adequados, potencializando sua
capacidade de uso, mediante assistência técnica continuada e apoio ao capacidade de uso, mediante assistência técnica continuada e apoio ao
seguimento produtivo, seguramente o pólo se tornará um assentamento viável, seguimento produtivo, seguramente o pólo se tornará um assentamento viável,
onde todas as famílias assentadas terão condições concretas de viver onde todas as famílias assentadas terão condições concretas de viver
exclusivamente da renda obtida das atividades produtivas desenvolvidas no exclusivamente da renda obtida das atividades produtivas desenvolvidas no
pólo.pólo.
Deve-se apostar na diversidade da produção, tendo em vista a Deve-se apostar na diversidade da produção, tendo em vista a
infinidade de variáveis ambientais a que o produtor deve se adequar.infinidade de variáveis ambientais a que o produtor deve se adequar.
SEPROFSecretaria de Extrativismo e Produção Familiar
Av. Getúlio Vargas, 300 – Altos da UTILAR – Centro
69.900-660 Rio Branco – Acre
Fone/Fax: (68) 224-7404/223-8512/223-8543/223-3098/223-7355
E-Mail: [email protected]