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# 2 INFOMAIL 2015

Prestar Contas aos Açorianos #2 - PS/Açores

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Page 1: Prestar Contas aos Açorianos #2 - PS/Açores

# 2 INFOMAIL 2015

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3 PRESTAR CONTAS

l

Vasco Alves CordeiroPresidente do PS/Açores

e Presidente do Governo

dos Açores

ois anos após a tomada de posse do XI Governodos Açores, o Partido Socialis ta/Açores leva atési mais uma edição do Prestar Contas. Àsemelhança do ano anterior, este documentopretende prestar contas às Açorianas e

Açorianos do trabalho desenvolvido pelo Governo dos Açores epelo PS/Açores nas nossas ilhas.Os últimos dois anos não foram fáceis para as famílias e para asempresas Açorianas. Exatamente por ter esta noção, o Governodos Açores respondeu com um conjunto de medidas, nosdiferentes sectores, com vista a ajudá-las a enfrentar esteperíodo sem precedentes. Este tempo de circunstâncias excecionais que vivemos vai con -tinuar a exigir trabalho, persistência e colaboração entre en -tidades públicas e privadas, numa parceria em prol dos Açores,sempre com a consciência nítida que nenhum de nós é tão fortecomo todos nós.O ano que agora se iniciou apresenta desafios importantes aonível social e económico que vamos vencer para garantir que anossa Região volte ao ritmo de crescimento e de desenvol vi -mento que marcou a primeira década deste século.É certo que, para isso, contribuirão as medidas e as políticas que oGoverno dos Açores vai continuar a implementar. Mas há umdesígnio regional que se apresenta como absolutamente fun -damental para que os nossos esforços possam ter sucesso: quecada um de nós - que cada Açoriana e cada Açoriano - acredite nassuas capacidades e tenha a confiança que é possível construir umaRegião mais desenvolvida, mais justa e mais solidária.O Governo dos Açores e o PS/Açores motivam-se e inspiram-senesta energia positiva que os Açorianos, de cada uma das nossasilhas, transmitem quando dão o melhor de si, construindo umavaga que impulsiona a nossa Região para frente.Desde há muito aprendemos uma lição: quando nos focamos noessencial, quando temos confiança em nós próprios, quantoacreditamos que é possível, juntos conseguimos vencer osdesafios que temos pela frente. Com a consciência nítida que 2015 ainda nos trará grandesdesafios, deixo-vos, pois, o repto de encararmos este ano comconfiança renovada e com a esperança própria de quem sabeconstruir, com as suas mãos, um futuro melhor para si e para osseus.No fundo, trata-se de construir uns Açores e uma Autonomiaque não se envergonhe de ombrear – porque pode efetivamenteombrear – com quem quer que seja. Esse é, talvez, o maiordesafio com que estamos confrontados, porque não depende denada a não ser daquilo que fazemos e sentimos. E isso dependede cada um de nós.A nossa Autonomia garante-nos esses meios, a nossatenacidade assegura essa motivação, e os nossos Açores provamque a construção deste futuro está ao nosso alcance.

AOS AÇORIANOS

Sede Regional de S. MiguelBairro da VitóriaRua Dr. Armando Narciso, nº 5 – S. José9500-185 Ponta DelgadaT.:(+351) 296 304 960/1 - (+351) 296 304 969

www.psacores.org

PS/Açores é hoje aforça política mais re -pre sentativa da nossaRegião fruto da confian-ça que a maioria dosAço rianos deposita no

nosso projeto. Um projeto coletivo quecoloca os interesses dos Açores em pri-meiro lugar. Tem sido assim, com umaconvicção inabalável nos Açorianos quetemos vindo a enfrentar e a ultrapassaros desafios que temos pela frente.Porque não nos resignamos e, sobre-tudo, porque acreditamos nos nossosAçores. Somos um partido com uma visão po -sitiva dos Açores. E temos um imensoorgulho no trabalho que, como so cie -dade, temos desenvolvido nos últimosanos. Um trabalho que permitiu que,por exemplo, os Açores fossem a únicaparcela do território nacional que nãomereceu uma visita da troica. Um tra-balho, em coligação com os Açorianos,que faz com que a nossa Região seja a

que mais convergiu no País com amédia europeia na última década. Sabemos bem que ainda temos muitotrabalho pela frente. Reconhecemoscom humildade democrática que, emalgumas áreas, nem tudo correu comogostaríamos. Mas não deixamos deestar concentrados nas soluções e deassumir a responsabilidade de cons-truir diariamente o futuro dos Açores. Somos com orgulho o partido da coe-são regional. O único partido que apre-sentou, nas últimas eleições regionais,listas em todas as ilhas dos nossosAçores e o único que tem deputadosdas nove ilhas. Somos, também, o par-tido que, mesmo com maioria, deumais poderes à oposição. Hoje o Par -la mento açoriano é mais plural e diver-sificado por iniciativa do PS. O PS Açores é, também, o partido quecombateu o isolamento da nossa Re -gião. Que acredita, sem reservas, naca pacidade dos Açorianos e o que me -lhor se identifica, na prática política,

com o valor da solidariedade que fazparte da identidade Açoriana. Uma identidade que queremos refor-çar e defender, já este ano, nas eleiçõesle gis lativas nacionais. Umas eleiçõesem que estarão em confronto doisprojetos muito distintos: a imposiçãode um ca minho de austeridade e dedesesperança protagonizado pelospartidos que estão no Governo doPaís, ou uma via alternativa, lideradapelo PS, que aposta no crescimentoeconómico e no fomento do empregopara garantir um futuro melhor paraPortugal. Porque defendemos intransigentemen-te os interesses do povo que somos,porque temos um projeto políticoassente numa visão construtiva e posi-tiva dos Açores, porque agimos em diá-logo permanente, e porque temosmuito orgulho no trabalho que de -senvolvemos, em conjunto, queremoscontinuar a ser merecedores da suaconfiança l

2 PRESTAR CONTAS

AÇORES

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criação de emprego eo reforço da atividadeeconómica constituemprioridades do Governodos Açores. Estas têmsido prioridades que jácomeçam a dar resulta-dos. Em 2014, o núme-ro de desempregadosbaixou 9% face ao anoanterior.

Nos últimos dois anos, mais de 21 milAçorianos e cerca de 1.800 empresasbeneficiaram das dezenas de medidasque constam da Agenda Açoriana paraa Criação de Emprego e CompetitividadeEmpresarial.No total, foram criados cerca de 2.200novos empregos e salvaguardados mi -lhares de outros postos de trabalho. Poroutro lado, os programas públicos deapoio ao Emprego, de promoção daqualificação e reconversão profissionaljá beneficiaram milhares de Açorianos. Apesar destes resultados, ainda temosmuito trabalho pela frente para ultra-passar este importante desafio. Dei xa -mos, pois, a garantia a todas as Aço -rianas e a todos os Açorianos que oGoverno dos Açores está a fazer tudo oque está ao seu alcance para os apoiar. Temos a certeza de que, com determi-nação e com confiança, os Açores vãovencer os desafios com que estão con-frontados. Esta é uma confiança assenteem dados concretos e objetivos que nosservem de motivação, mas, sobretudo,na certeza da capacidade dos nossostrabalhadores e das nossas empresas.Temos, também, motivos acrescidospara acreditar que, em parceria entre as

entidades públicas e privadas, será pos-sível por, mais uma vez, a nossa eco-nomia a crescer de forma sustentada.O Competir +, o inovador, abrangentee intenso novo sistema de incentivospara as nossas empresas, é um destesmotivos.O novo Quadro Comunitário deApoio, que vai este ano entrar emvelocidade de cruzeiro, vai assegurarmais de 1.500 milhões de euros quevão introduzir uma nova dinâmica naeconomia regional.A estes dois instrumentos de grandeimportância junta-se a decisão do Go -verno dos Açores de reforçar, este ano,

o investimento público a fazer nas noveilhas em 13%.Acreditamos, pois, que os nossos em -presários terão as condições necessá riaspara que a nossa economia volte a regis-tar os níveis de crescimento que se veri-ficavam antes da crise nacional e inter-nacional que também atingiu os Açores.Essa capacidade empreendedora estábem demonstrada nos mais de 570novos projetos de investimento dasempresas que deram entrada, no últi-mo ano, no valor de cerca de 175 mi -lhões de euros, e que preveem a criaçãode quase 1.300 novos postos de tra-balho l

LIMITE

COMPETÊNCIAS

5 PRESTAR CONTAS4 PRESTAR CONTAS

MAIS EMPREGOMELHORES EMPRESAS

combate ao desem pre -go é uma batalha que oGoverno dos Açorescon tinua a travar semdar tréguas. Uma bata -lha difícil, mas que teráde ser ganha dia apósdia, em conjunto com os

trabalhadores e com as empresas, enquantoverdadeiros agentes da criação de riqueza ede emprego.Se é verdade que muito trabalho está à nossafrente, no sentido de dar a resposta quemerecem os Açorianos atingidos por esteflagelo, também é verdadeiro que estedesafio tem merecido a prioridade máximado Governo dos Açores, que, até ao limitedos seus recursos e das suas competências,tem criado medidas e políticas com resul -tados concretos.Nesse sentido, cerca de 4.000 Açorianos,atra vés do programa Aquisição Básica deCompetências, obtiveram a escolaridade mí -nima, conferindo-lhes maiores possi bili da -des de acesso ao mercado de trabalho.Mais de 880 jovens Açorianos, através doPrograma de Incentivo à Inserção do EstagiarL e T, asseguraram emprego em empresasregionais após a conclusão dos seus estágios.Quase 900 Açorianos, com o apoio do pro -grama Integra, foram contratados por em -presas que aumentaram o seu quadro depessoal.Cerca de 130 Açorianos já criaram o seu pró -prio emprego através do programa CPEPremium.Perto de 260 Açorianos mantiveram o seuemprego através do Programa de Esta bili -zação do Emprego (PEE).De acordo com o Instituto Nacional de Es -tatística, verificou-se, em 2014, menos 2.441Açorianos desempregados do que um anoantes. Paralelamente, mais 2.156 Açorianosentraram para o mercado de trabalho l

1.800 EMPRESASJÁ FORAM APOIADOS COM AS MEDIDAS CRIADAS

PARA A

oAlgumas medidas de fomentoe proteção de emprego

Programas EstagiarAo abrigo do programa Estagiar, em

todas as suas vertentes, o Governo dos

Açores apoiou, em 2014, mais de 2.500

jovens com objetivo de proporcionar

uma experiência e facilitar a integração

no mercado laboral. Ao todo, foram

investidos mais de 8 milhões de euros

para dinamizar a transição de jovens

para a vida ativa.

Família EstávelCom o objetivo de promover a estabi-

lidade laboral na estrutura familiar, esta

medida que assegura a prioridade de

desempregados nos programas desen-

volvidos pela Direção Regional do

Emprego, permitiu que, até final de

2014, fossem colocados no mercado de

trabalho 753 candidatos a emprego.

Recuperar Com o objetivo de apoiar cidadãos ins-

critos nas agências para a qualificação

e emprego, este programa de natureza

ocupacional visa estimular o acesso ao

mercado de trabalho de cidadãos com

maior dificuldade. Até ao momento, já

foram apoiados 1.600 açorianos.

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m 2014, o Governo do Açorescontinuou a disponibilizardiversos apoios e medidassociais, algumas das quais úni-cas no País, que abrangeramdezenas de milhares de Aço -rianos. Assim foi em 2014 e

assim será em 2015.Esta é uma imagem de marca dagovernação do PS Açores que tem sidobem vincada nesta legislatura, uma dasmais exigentes ao nível dos desafiosde carácter social com que a Regiãoestá confrontada, fruto das políticas deausteridade impostas pela República. Nesse sentido, o Governo da respon-sabilidade do Partido Socialista temlançado mão de todos os mecanismosque tem à sua disposição para apoiaros Açorianos que se encontram numasituação de maior fragilidade, tendoapenas como limites os recursos finan-

ceiros disponíveis e as competênciasque a Autonomia nos confere.Temos em prática medidas emblemá-ticas que são só aplicadas na nossaRegião. É o caso do ComplementoRegional de Pensão, mais conhecidocomo “cheque pequenino”, que bene-ficia cerca de 34 mil idosos Açorianoscom um total de cerca de 25 milhõesde euros todos os anos. Outra medidade grande alcance social para as famí-lias beneficiárias é o ComplementoAçoriano de Abono de Família que jáabrange cerca de 40 mil crianças ejovens na Região. Porque o Governodo Partido Socialista tem sempre a pre-ocupação de dar respostas eficazes, foicriada uma majoração para os filhosde pessoas desempregadas que ten-ham deixado de usufruir do subsídiosocial de desemprego, no valor de100% atribuído a cada escalão.

Ainda no âmbito do apoio às famí-lias, o Governo dos Açores atribuiuprioridade à habitação. O Governoapoia cerca de um milhar deAçorianos que aderiram ao Programade Incentivo ao Arredamento, meta-de dos quais casais jovens que têm,assim, uma boa ajuda no início daconstrução da sua vida familiar.Onosso esforço nesta matéria esten-de-se, ainda, à reabilitação e recupe-ração da habitação degradada. NestaLegislatura, já foram apoiadas cercade meio milhar de candidaturas.Ao nível dos equipamentos sociais, oGoverno da responsabilidade do PSAço res avançou com a construção ouconclusão de uma série de investimen-tos que estão, agora, ao serviço dobem-estar, da segurança e do confortodas crianças, dos idosos e das pessoascom necessidades especiais l

7 PRESTAR CONTAS6 PRESTAR CONTAS

OS IDOSOS AÇORIANOS25 MILHÕES DE EUROS TODOS OS ANOS.

Infância:- Creche de Vila do Porto, com capaci-dade para 42 crianças.- Creche e Jardim-de-Infância doCentro Social e Paroquial de São Pedro,em Ponta Delgada, com capacidade para85 crianças.- Creche e Jardim de Infância e Centrode Atividades Ocupacionais da Graciosa,com para 92 crianças.- Centro Intergeracional do Topo, emSão Jorge, com capacidade para 25crianças.- Creche nos Flamengos, na Horta, comcapacidade para 84 crianças.- Creche da Casa do Povo da Maia, naRibeira Grande, com capacidade para36 crianças.

Terceira Idade:- Lar de Idosos do Pico da Pedra, naRibeira Grande, com capacidade para45 idosos.- Centro de Dia, Centro de Convívio eApoio Domiciliário do Porto Judeu, ilhaTerceira, com capacidade para 170 ido-sos.- Lar de Idosos D. Pedro V, ilha Terceira,com capacidade para 58 idosos.- Lar de Idosos do Corvo, com capaci-dade para 17 idosos.

Necessidades Especiais:- Centro de Atividades Ocupacionaisda Associação de Pais e Amigos dasCrianças Deficientes do Arquipélagodos Açores, em Ponta Delgada, comcapacidade para 70 utentes l

apoioa quem mais precisa

OS AÇORES TÊM MEDIDAS E APOIOS SOCIAISÚNICOS NO PAÍS.

SAbiA quE:

- A capacidade e a frequência de res-postas sociais nos Açores aumenta-ram 180% e 188% nos últimos dezanos;

- O investimento em serviços eequipamentos na área de Infânciae Juventude aumentou 361% naultima década;

- O apoio social, nas áreas deInvalidez e Reabilitação, cresceu1024% nos últimos dez anos;

- Os pensionistas Açorianos bene-ficiam, através do ComplementoRegional de Pensão, de um acrés-cimo anual de cerca de 25 milhõesde euros do que se vivessem nocontinente ou na Madeira.

- As famílias, idosos e pensionistasdispõem de um apoio adicionalanual de cerca de 22 milhões deeuros, seja através do Com ple -mento Regional de Abono deFamília, seja através do apoio paraa aquisição de medicamentos(COMPAMID).

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m 2014, o Governo doPS Açores continuou alançar mão de um con-junto de programas ede medidas com obje-tivo de ajudar as famí-lias e as empresas aço-

rianas a ultrapassarem os desafios comque estão confrontadas. O Governo dosAçores tem, por isso, realizado um esforçosignificativo para, por um lado, proteger efomentar o emprego e a atividade econó-mica e, por outro, continuar a asseguraruma rede de proteção social, sem paralelono País, aos cidadãos que, fruto da con-juntura nacional e internacional, se vêm abraços com maiores dificuldades. Noâmbito da atividade económica, em 2014o Governo dos Açores, através do Sistemade Incentivos ao Investimento, concedeuapoios às empresas num valor superior a21 milhões de euros. Estes apoios foramconcedidos para investimentos privadosque se realizaram em todas as nove ilhas.2014 foi marcado também pela preparaçãodo novo Programa Operacional dosAçores. Com este novo instrumento – quemarca o arranque da implementação donovo Quadro Comu nitário de Apoio quevai vigorar até 2020 – as empresas açoria-nas terão à sua disposição, já em 2015, omais abrangente e inovador sistema deapoios do País l

8 PRESTAR CONTAS

FOMENTAR A ECONOMIA APOIAR

AS EMPRESAS

Programa de Apoio à Aquisição de ProdutosRegionaisEste programa, criado em 2013,sofreu ao longo de 2014 umacrescente procura por parte dasempresas. Assim, das 44 candi-daturas registadas no ano ante-rior, passou-se para as 248 veri-ficadas em 2014, num apoiopúblico superior a 200 mil euros.

Empreende JovemNo âmbito do sistema de incen-tivos ao empreendedorismo, em2014 foram pagos incentivos aoEmpreendedorismo Jovem numvalor superior a 5,4 milhões deeuros, estimulando a criação denovos empregos e de novos pro-jetos empresariais dinâmicos einovadores.

Apoio à Promoção de Produtos AçorianosAo longo de 2014, e ao abrigo dosistema de apoio à promoção deprodutos açorianos, o Governodos Açores atribuiu às empresasapoios financeiros na ordem dos1.6 milhões de euros.

93 milhões em novas obras

Com vista a garantir uma me -lhor execução e planeamento doinvestimento público regionalem obras públicas, o Governodos Açores elaborou a CartaRegional das Obras Públicas,um documento orientador emque são elencadas as obraspúblicas previstas para a legis-latura. Em 2014, foram lançadosmais 62 procedimentos com uminvestimento total previstosuperior aos 93 milhões deeuros, em obras a realizar nasnove ilhas da Região.

9 PRESTAR CONTAS

- A implementação de políticas deapoio às famílias e às empresas temsido possível devido à sustentabili-dade das finanças públicas regionais,confirmada por entidades nacionais eeuropeias, como a Comissão Euro-peia, o FMI, o Banco Central Europeu,o INE, o Tribunal de Contas e o Bancode Portugal.

- Em 2015, as Famílias Açorianas re-ceberão, assim, mais 49 milhões deeuros de rendimento líquido do tra-balho do que se vivessem no conti-nente ou na Madeira.

- Os Açorianos vão pagar, este ano,menos 64 milhões de euros na aqui-sição de bens e serviços consumidosna Região do que se o fizessem noresto do país.

- As empresas dos Açores dispõem demais 35 milhões de euros de proveitosresultantes da menor incidência do IRCe de impostos especiais sobre consumodo que as empresas do resto do país.

- Os Açorianos pagam menos 30 mi -lhões de euros em combustíveis doque no restante território nacional l

SABIA QUE:

ESTAS MEDIDAS ASSEGURAM, SÓ ESTE ANO, APOIOS E BENEFÍCIOS ÀS FAMÍLIAS E EMPRESAS AÇORIANAS DE MAISDE 230 MILHÕES DE EUROS QUE NÃO TERIAM SE VIVESSEM

NA MADEIRA OU NO CONTINENTE PORTUGUÊS.

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m 2014, o Governodos Açores conti-nuou a reformar oServiço Regionalde Saúde com oobjetivo de garan-tir uma maioracessibilidade emelhores cuidados

de Saúde a todos os Açorianos.Novas unidades de saúde, como oCentro de Saúde da Madalena, o Centrode Saúde de Vila do Porto e o Bloco Cdo Hospital da Horta, passaram a estarao dispor dos utentes, assegurando me -lhores condições de atendimento e con-forto e disponibilizando mais sinergias.Ao nível das infraestruturas, o últi-mo ano ficou ainda marcado peloarranque da construção do novo

Centro de Saúde de Ponta Delgada,num investimento superior a 16 mi -lhões de euros que vai permitir jun-tar os serviços que, atualmente,estão espalhados pela cidade, numsó edifício, resultando numa melhorarticulação e eficiência, facilitandoa vida às pessoas através da concen-tração, num único espaço, das con-sultas, exames e tratamentos.A pensar no utente, foi implementadoum novo regime de reembolsos. OsAçorianos continuarão, assim, a ter oServiço Regional de Saúde ao seu dis-por. Nos casos, de optarem pelos ser-viços privados, têm assegurado o reem-bolso, que, em determinados casos,registou aumentos entre 50 e 100%. Quanto ao novo regime de convençõ-es, os Açorianos vêem reforçado o seu

acesso à saúde. Quando os hospitaise centros de saúde não conseguiremdar uma resposta atempada, os utentesserão encaminhados para serviços pri-vados, sem qualquer custo adicional.Assim, terão um acesso mais rápidoàs consultas, tratamentos e exames.Este é um trabalho imprescindível paragarantir que os Açorianos continuem ater um Serviço Regional de Saúde sus-tentável e eficiente. Um trabalho estru-turado que, também, tem introduzidoum maior rigor, controle e eficiência nagestão do Serviço Regional de Saúde.Foi, assim, possível aumentar os índicesde qualidade e os níveis de produtivi-dade através de um maior foco no uten-te, no fundo, a razão de ser de umServiço Regional de Saúde que orgulhaa Autonomia e os Açorianos l

11 PRESTAR CONTAS10 PRESTAR CONTAS

SAÚDE

AÇORIANOS

AUMENTAR OS ÍNDICES DE QUALIDADE E DE PRODUTIVIDADE

AÇORIANAS E AÇORIANOS

eq RASTREIOS QUE SALVAM VIDASOs Açores têm um centro especializado que se dedica em exclusivoaos rastreios oncológicos. Ao contrário da realidade nacional, já temosrastreios organizados ao cancro da mama, colo do útero e do cólon erecto e vamos iniciar, em 2015, o rastreio do cancro oral, através dosdentistas dos centros de saúde. Já se realizaram mais de 70 mil ras-treios.

q ÚNICA REGIÃO DO PAÍS COM MEDICINA DENTÁRIAPÚBLICA Os Açores podem orgulhar-se do trabalho que é desenvol-vido no âmbito da saúde oral. Fomos pioneiros em dotar todos osCentros de Saúde com, pelo menos, um médico dentista. Somos aúnica Região do país com medicina dentária pública. Atualmente exis-tem 22 médicos de medicina dentária nos vários centros de saúde. Jáse ultrapassaram as 30 mil consultas de medicina dentária.

q ENFERMEIRO DE FAMÍLIA – UM PROJETO PIONEIRONo âmbito desse projeto, em que os Açores foram pioneiros a nívelnacional, os enfermeiros realizam cerca de 1200 consultas por mês deSaúde de Adultos, Saúde infantil e Saúde Materna, o que representamais de 15 mil consultas por ano. Foram, ainda, realizadas visitasdomiciliárias e diversas atividades no âmbito da saúde escolar.

q TAXAS MODERADORAS – MENOS TAXAS, MAIS BARATASNos Açores, temos menos taxas moderadoras e mais baratas do que

no resto do país. Estas taxas nunca sofreram qualquer aumento de

valor desde a sua implementação.

Açores Continente

Consulta Centro de Saúde 2.00 euros 5.00 eurosConsulta hospitalar 5.00 euros 7.50 eurosUrgência 6.00 euros 10.00 a 20.00 euros

conforme o hospital

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12 PRESTAR CONTAS

13 PRESTAR CONTAS

Educação assume-secomo um dos princi-pais pilares de desen-volvimento e de pro-gresso da Região. Paraisso, é fundamentalque as nossas escolastenham a estabilidadenecessária para queconsigam formar as

crianças e jovens com tranquilidade ecompetência.Este tem sido um património das polí-ticas do Partido Socialista, como ficou,mais uma vez, provado com a aberturado atual ano letivo. No Continente, oinício do ano letivo ficou marcado por

uma forte instabilidade na colocaçãode professores, com prejuízos evidentespara os alunos. Nos Açores, mais de41 mil crianças e jovens começaramesta importante etapa da sua cami -nhada educativa sem sobressaltos, comprofessores colocados atempadamente,num clima de estabilidade que favorecealunos, professores e as respetivasfamílias.Respondendo à legítima ambição demuitos professores, o Governo dosAçores avançou, em 2014, com con-cursos para a integração de docentesque estavam contratados há mais detrês anos. Nestes concursos de provi-mento, foram colocados cerca de uma

centena de professores, que viram,assim, garantida a sua estabilidade pro-fissional e pessoal. Para além deste concurso excecional,os concursos ordinários de pessoaldocente permitiram a colocação demais cerca de oito dezenas de pro -fessores nas escolas da nossa Região.Para satisfação das necessidades tran-sitórias de pessoal docente, foram colo-cados mais de 800 professores. Maisde oito dezenas destes professoresforam afetos a projetos de promoçãodo sucesso escolar e de recuperaçãoda escolaridade, assim como ao reforçodo ensino do Português e da Mate -mática l

aEstabilidade

Alunos e Professores - A taxa de pré-escolarização, que

inclui as crianças com idades entreos 3 e os 5 anos, aumentou 13,3%por cento nos últimos 10 anos, colo-cando a Região, nos últimos anos,acima da média nacional.

- O número de alunos matriculadosnas escolas profissionais cresceu 92,2%entre 1995/1996 e 2014/2015. O ensinoprofissional, em 1995/1996, era minis-trado em 5 escolas profissionais. Desde2003/2004, existem 17 escolas em fun-cionamento nos Açores.

- O investimento de quase 10 mi lhõesde euros na ação social escolar garan-tiu que nenhum aluno abandonasseprecocemente a escola por motivo decarência económica, nomeadamente,

através do alargamento do transporteescolar e do sistema de empréstimode manuais escolares até aos 18 anos,minimizando, assim, o encargo dasfamílias com as despesas de educaçãodos filhos.

- Entre 2007/2008 e 2014/2015, regis-tou-se um aumento significativo donúmero de docentes de 39,7% no En-sino Artístico e de 39% por cento noEnsino Especial.

- A Região Autónoma dos Açores apre-senta um rácio 10 alunos por professor,ao passo que, no País, este rácio é de 12alunos. Temos, atualmente, para as 40unidades orgânicas do sistema educa-tivo regional, 51 psicólogos ao serviçodas nossas crianças e jovens l

PRiORiDADE AO COM-

bAtE AO iNSuCESSO E

AbANDONO ESCOlAR

O combate ao insucesso e ao aban-dono escolar precoce tem assumido,nesta legislatura, uma prioridadeabsoluta nas políticas de Educação,através da adoção e reforço de váriosprogramas em coordenação com asescolas da Região.

No ano letivo 2013/14, iniciou-seo Programa de Formação eAcompanhamento Pedagógico deDocentes do 1.º ciclo do EnsinoBásico.

Foram, ainda, implementados osProjetos Fénix e o Crédito Horáriode 90 minutos semanais para as dis-ciplinas de Português e Matemática,nos 2.º e 3.º ciclos.

Em 2014/15, para além de alargaro Programa de Formação eAcompanhamento Pedagógico deDocentes do 1.º ciclo do EnsinoBásico a 8.225 alunos e 532 docen-tes, bem como o projeto Fénix a 18unidades orgânicas, num total de37 projetos, e contando ainda como Crédito Horário de que benefi-ciam 546 turmas, o Governo dosAçores criou, também, o ProgramaMediadores para o Sucesso Escolar,em colaboração com a EPIS, a fun-cionar em 8 unidades orgânicas,num total de 84 turmas, e osCursos de Formação Vocacional doensino básico, implementados em15 turmas de 2.º e 3.º ciclos.

SABIA QUE:

INVESTIMENTO E ESTABILIDADE NA EDUCAÇÃODAS NOVAS GERAÇÕES.

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último ano foi de grandeimportância para os transportesaéreos nos Açores. Ficou mar-cado pelo acordo que permite,dentro em breve, viagens maisbaratas dos Açores para oContinente e a Madeira, assimcomo a entrada no mercado

das chamadas companhias “low cost”.Nas negociações com o Governo daRepública, o Governo dos Açoresbateu-se, desde o primeiro momento,pela defesa dos interesses dos residen-tes e estudantes de todas as ilhas doarquipélago.

Foi, assim, possível chegar a uma solu-ção em que nenhum Açoriano pagarámais do que 134 euros pela sua viagempara Lisboa ou para o Porto. No casodas viagens para a Madeira, o bilhetenão ultrapassará os 119 euros. Trata-se de uma diminuição de mais de 50por cento em relação às tarifas atuais.Outra mais-valia deste modelo é aentrada de mais companhias aéreasnos voos para os Açores, um aumentode concorrência que vai beneficiar osAçorianos de todas as ilhas. Na prá-tica, qualquer residente ou estudantepoderá escolher o aeroporto de saída,

em função das suas necessidades eda maior oferta de voos disponibili-zada.O PS Açores cumpre, assim, o seucompromisso de diminuir os custosdas passagens aéreas, conforme estáprevisto no seu Programa, através deum novo modelo que não será desen-volvido à custa de alguns, mas embenefício de todos. Beneficia os resi-dentes e os estudantes Açorianos e, aomesmo tempo, constitui uma oportu-nidade para que o Turismo se reforceenquanto sector económico geradorde riqueza e de emprego.

Consolidar e crescerEm 2014, o turismo dosAçores consolidou a recu-peração que a Região vema registar no setor desde2012. Com mais de ummilhão total de dormidas,de Janeiro a Dezembro de2014, foram vários os mer-cados emissores que regis-taram crescimentos signi-ficativos. Destacam-se, deentre outros, o aumentosuperior a 21 mil dormi-das de turistas nacionais,e os crescimentos expres-sivos registados de turis-tas espanhóis ( + 15.572dormidas); norte-america-nos (+9.316 dormidas);alemães (+ 7.916 dormi-das); canadianos (+7.477dormidas); holandeses(+4.577).

CUSTO DAS PASSAGENSAÉREAS VAI BAIXARMAIS DE 50%

15 PRESTAR CONTAS14 PRESTAR CONTAS

mais baratosAçorianos

Paralelamente, o Governo dos Açoresiniciou, no segundo ano do seu man-dato, a revisão das obrigações de ser-viço público de transporte aéreo entreas ilhas, no sentido de aperfeiçoareste serviço às necessidades dosAçorianos, ao nível das rotas ofereci-das e do preço das viagens disponi-bilizadas. Estas novas regras prevêemreduções de preço até 25% e a intro-dução do preço máximo do bi lhetede 120 euros.Também nas ligações marítimas, 2014trouxe uma melhoria significativa nasviagens no Grupo Central. Os doisnovos navios de 40 metros para trans-porte de passageiros e viaturas.“Gilberto Mariano” e “Mestre Simão”permitiram que, só entre Abril eAgosto de 2014, aumentasse em seispor cento o número de passageirostransportados nestas ilhas.Um investimento que se complementacom outros de grande relevância, como

seja o caso do Terminal Marítimo JoãoQuaresma, da Madalena do Pico, umaobra de cerca de nove milhões deeuros a que se somam mais 12 milhõesaplicados na requalificação e constru-ção de novas infraestruturas do próprioporto.

Uma SATA forte e competitivaNo âmbito das ligações aéreas, oGoverno da responsabilidade do PSAçores está determinado em garantirao Grupo SATA as condições parase afirmar como companhia de refe-rência, através da execução dasmedidas previstas no Plano Estra té -gico 2015-2020 apresentado pelaAdministração da empresa. UmPlano que vê os trabalhadores comum dos maiores ativos de uma com-panhia que se pretende forte, com-petitiva e atrativa para vencer osnovos desafios que se colocam nestesector l

Page 9: Prestar Contas aos Açorianos #2 - PS/Açores

OS AÇORES SÃO UM EXEMPLO PARA O PAÍS NAMODERNIZAÇÃO

ambém no setor das Pes -cas, o Governo dos Açorescontinuou, em 2014, aaposta no futuro. Este anoficou marcado por obrasde grande importânciapara garantir melhorescondições de trabalho ede segurança aos pesca-dores Açorianos.O valor destas obras não

se resume ao montante que é inves-tido. Na prática, elas são instrumen-tos colocados ao serviço dos pesca-dores. O seu objetivo é simples: con-tribuir para a melhoria do rendimen-to de todos os profissionais da Pesca.A Vila de Rabo de Peixe tem, agora, aoseu dispor um moderno Porto de Pescas,num investimento de cerca de 16 mil-hões de euros, que vai beneficiar cercade um milhar de pescadores.Este porto vai permitir, ainda, abrirnovos horizontes a Rabo de Peixe. Oseu potencial vai muito para além dosetor das Pescas, já que disponibilizauma zona dedicada à reparação emanutenção de embarcações, bemcomo zonas de estacionamento paraembarcações de recreio e para as ati-vidades marítimo-turísticas.Já este ano, a Região vai avançar como concurso para a construção de mais30 casas de apresto neste porto deRabo de Peixe, num investimento decerca de 400 mil euros.

Em 2014, o Governo melhorou, tam-bém, as condições de operacionali-dade dos portos de pesca do PortoJudeu, na ilha Terceira, e do Núcleode Pescas de São Roque investimen-tos de cerca de 5,2 mi lhões de euros. Decidiu, ainda, avançar com um con-junto de intervenções que melhora-rão as condições do Porto das Poças,na ilha das Flores, o reforço da pro-teção do Porto da Manhenha, na ilhado Pico, e o reforço das condições deoperacionalidade e de segurança noPorto da Ribeira Quente, na ilha deSão Miguel, a colocação de postosde luz e água no núcleo de Pescas daHorta, e a instalação de uma grua decoluna com capacidade para 5 tone-ladas a instalar no porto do Vara -douro na ilha do Faial.Já ao nível da rede de frio, essencialpara a valorização do produto dapesca, em 2014 iniciou-se a constru-ção de uma das mais importantesinfraestruturas das últimas décadas:o Entreposto Frigorífico de PontaDelgada, que representa um investi-mento de cerca de cinco milhões deeuros.Para este ano, estão previstas maisobras na rede regional de frio, nome-adamente as centrais a instalar nosportos da Praia da Vitória, em SãoMateus, na Madalena e na Horta,entre outros locais l

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m 2014, a Região in -vestiu cerca de 130milhões de euros naagropecuária e desen-volvimento rural. Com o objetivo de

melhorar as condições de trabalho dosnossos agricultores foram realizadasações de conservação e limpeza emcerca de 1.400 quilómetros de camin-hos rurais e florestais em toda a Região,além de intervenções de beneficiaçãoem cerca de 40 quilómetros. Nas noveilhas, foram também intervencionadoscerca de 200 quilómetros de caminhosagrícolas. Para baixar os custos de produção, con-tribuindo para aumentar o rendimentodos agricultores e a competitividadedas explorações, diminuindo tambéma pegada ecológica, o Governo lideradopelo PS Açores executou 13 empreita-das de eletrificação e construiu novasinfraestruturas de armazenamento deágua com uma capacidade superior a780 m3, mais 15 quilómetros de con-dutas, e mais 10 novos postos de dis-tribuição. Antecipando os desafios que se colo-cam aos agricultores açorianos, oGoverno dos Açores conseguiu em2014 a aprovação em Bruxelas de alte-rações ao programa POSEI-Agriculturaque vão permitir pagar este ano mais2 ME de Prémio aos Produtores deLeite.Este prémio passou, assim, a dispor,no total, de cerca de 21 milhões deeuros por ano, com o objetivo de seconstituir como mais um contributo,das várias medidas cautelares adotadaspelo Governo dos Açores face ao fimdo regime de quotas leiteiras.Por outro lado, o Governo dos Açores

adequou à realidade regional as regrasde utilização do gasóleo destinado àagricultura, nomeadamente os equi-pamentos abrangidos, como veículosligeiros de mercadorias providos decaixa aberta, destinados ao transportede produtos agrícolas e de fatores deprodução.O Regime de Incentivos à Compra deTerrenos Agrícolas, comparticipadoexclusivamente por fundos regionais,é um programa único a nível nacionale já permitiu aos agricultores adquirircerca de 1.400 hectares de terreno agrí-cola.O Governo dos Açores analisou eaprovou ainda cerca de 300 projetosde investimento, no valor de mais de26,5 milhões de euros de apoios aoinvestimento privado e que transitampara o atual Quadro Comunitário deApoio sem que os empresários tenhamque apresentar novas candidaturas aoPrograma de Desenvolvimento Rural(PRORURAL +).Dando resposta à capacidade empre-endedora dos produtores, foi concluídoo Parque de Exposições de São Miguel,investimento de cerca de 10 ME, loca-lizado nas instalações da AssociaçãoAgrícola de São Miguel, no concelhoda Ribeira Grande.

Na aposta permanente na melhoriada qualidade da nossa produção e dosnossos produtos, concluída a emprei-tada de construção do LaboratórioRegional de Veterinária, na ilhaTerceira, o Governo dos Açores abriuconcurso em 2014 para a compra einstalação do mobiliário, redes e equi-pamentos, no valor de cerca de trêsmilhões de euros.No mesmo sentido, ao nível da for-mação, só em 2014, foi facultada for-mação, em praticamente todas as ilhas,a cerca de dois mil agricultores que oshabilita à exploração sustentável dassuas explorações l

eEm defesa dos pescadores

Desde que foi criado, em 2002, oFundoPesca já disponibilizou cercade 6,5 milhões de euros a milharesde pescadores açorianos. O Fun -doPesca tem por objetivo atribuiruma compensação salarial aos pes-cadores açorianos quando estesestão impedidos de exercer ativida-de. Este montante provem não sódos descontos dos pescadores emlota, mas também, e na sua maioria,do Orçamento da Região. Este mecanismo de compensaçãosalarial aos pescadores tem sido ati-vado todos os anos sempre que severificam oito dias consecutivos demau tempo ou quinze dias interpo-lados que impossibilitem descargasem lota num período de trinta dias.Na atual legislatura, o Fundo Pescafoi ativado três vezes: em dezembrode 2012, em março de 2013 e em feve-reiro de 2014, tendo sido atribuídoum montante global de cerca de 1,7milhões de euros.Recentemente, procedeu-se a umaalteração do regime jurídico dodiploma, introduzindo-se maiortransparência, previsibilidade e jus-tiça social. Esta alteração, aprovadapor unanimidade no Parlamento,permitiu, ainda, uma maior flexibi-lidade para a ativação do fundo e aacumulação com outras prestaçõessociais recebidas pelos pescadores.

Sabia que:

A produção média de leite por exploraçãoaumentou de 150 para 200 mil litros deleite nos últimos quatro anos, fruto domelhoramento genético e implementaçãode melhores práticas de maneio; A Região disponibiliza mais de 3.900 hec-tares de pastagens baldias a mais de 1.450agricultores; No Quadro Comunitário 2014-2020, astaxas de cofinanciamento para investi-mento nas explorações situam-se entre os50 e os 75% nos Açores quando no conti-nente são de 30 a 50%;

AGRICULTURA: INVESTIR NA QUALIDADE

17 PRESTAR CONTAS

PESCAS: MELHORES PORTOS

INVESTIMOS

ACOMPETITI VIDADEDO SETOR DAS PESCAS.

Page 10: Prestar Contas aos Açorianos #2 - PS/Açores

18 PRESTAR CONTAS

tempo de Ação em nome dos AçoresA questão da base das lajes, entre outros assuntos, tem estado no topo da ação doGoverno dos Açores. Pela sua centralidade no contexto da relação bilateral entre Portugale os EuA, mas, sobretudo, pela importância que a presença americana na ilha terceiradesempenha ao nível do emprego e do desenvolvimento económico e social. A partir do momento em que foi comunicada ao Estado português a decisão dos EuAde reduzir a sua presença na base das lajes, no final de 2012, o Governo dos Açorescomeçou a trabalhar, de forma reservada, num plano com medidas e níveis de respon-sabilidade concretos para minimizar os impactos sociais e económicos desta redução.Este foi um trabalho silencioso e que decorreu em paralelo com todos os esforçospolíticos e diplomáticos desenvolvidos junto das instâncias portuguesas e norte-ame-ricanas para que fosse possível acautelar os interesses dos Açores, em geral, e da ilhaterceira. Em ambas as frentes de atuação, o compromisso do Governo dos Açores foi total e semreservas. Este relacionamento leal e aberto, que incluiu, ao nível político, todos os partidos repre-sentados na Assembleia legislativa, permitiu ir construindo ao longo do tempo umasolução estruturada, que resultou no Plano de Revitalização Económica da ilha terceiraelaborado em nome e no interesse de toda a nossa Região. Este é um tempo excecionalque exige medidas excecionais. O tempo é, pois, de ação. Cumprindo o seu compromisso de avançar de imediato, oGoverno dos Açores já está a implementar várias medidas que são da sua competên-cia.Este Plano, composto por 34 eixos e cerca de 170 medidas, exige, também, a ação doGoverno da República quer no assumir de medidas da sua direta responsabilidade,quer no compromisso de assegurar que o Governo dos EuA assume a responsabilidadede lidar com o impacto social, económico e ambiental da sua decisão.A nossa preocupação e o nosso foco foi - e será sempre - os trabalhadores e suas famíliasque serão, diretamente e indiretamente, afetados pela decisão unilateral norte-americanae os efeitos económicos e sociais que esta redução já está a gerar em toda a ilha terceira,com reflexos na economia regional.Não baixaremos os braços para que estes efeitos sejam minimizados. Esta será uma

batalha dura, porque terá também de ser travada, sem tréguas, contra quem parecequerer trocar as lajes, a terceira e os Açores, por interesses que em nada beneficiam osAçorianos.

Grupo Parlamentarcontinua a desen-volver uma intensaagenda po lítica, querao nível do trabalhoparlamentar, no Ple -nário da Assem bleia

Legislativa da Re gião Autónoma dosAçores e nas várias Comissões Par -lamentares, quer ao nível da actividadepolítico-partidária, promovendo ini-ciativas, reuniões e encontros com osvários parceiros sociais, económicos,desportivos, culturais de todas as Ilhas,numa estratégia de proximidade fun-damental na actividade política.

Apresentou seis Ante-propostas deLei, dois Projectos de Decreto Legis -lativo Regional, oito Projectos de Re -solução, cento e vinte e dois votos, umProjecto de Deliberação, quatro reque-rimentos e agendou uma interpelação,além do trabalho de análise de todosos documentos e propostas apresen-tadas no Parlamento, bem como daacção fiscalizadora da actividade gover-nativa.A Comissão Permanente de AssuntosParlamentares, Ambiente e Trabalhorealizou quarenta e duas reuniões, aComissão Permanente de AssuntosSociais reuniu sessenta e sete vezes, a

Comissão Permanente de Economiareuniu cinquenta e nove vezes e aComissão Permanente de Politica Geralrealizou quarenta e três reuniões.Realizou catorze Jornadas Parla men -tares, em todas as Ilhas dos Açores,que tiveram como temas Emprego eCompetitividade, Políticas Sociais,Análise Sectorial às propostas de Planoe Orçamento, Reforma do ServiçoRegional de Saúde, Poder Local eProximidade, Os Açores na Europa ePerspectivas Financeiras do NovoQuadro Comunitário, Fomentar oTurismo, Desafios da Agricultura eCiência e Tecnologia l

19 PRESTAR CONTAS

DOS DEPUTADOS DO PS AÇORES

Page 11: Prestar Contas aos Açorianos #2 - PS/Açores

oram várias as inicia-tivas que os deputa-dos eleitos doPS/Açores na Assem -bleia da Re pú blica de -senvolveram no últi-mo ano. Carlos Enese Jorge Pereira apre-sentaram requeri-mentos, formularamvárias questões aosmembros do Gover -no da Re pública como objetivo de esclare-

cer e defender, nas diferentes áreasda governação nacional, os pontosde vista e os interesses do Açores.Matérias como a Uni versidade dosAçores, as forças de segurança naRegião, o serviço público de rádio e

televisão nas nossas ilhas, a base dasLajes, a falta da solidariedade nacio-nal devidas pelas calamidades oco-rridas na Região ou o encerramentode serviços de finanças são apenasalguns exemplos de questões susci-tadas pelo PS/Açores no Parlamentonacional.

Os dois deputados eleitos pelosAçores são membros efetivos daComissão Parlamentar de Edu cação,Ciência e Cultura, Comissão Par -lamentar de Agricultura e Mar, emembros suplentes na ComissãoEventual para a Revisão Cons -titucional, Comissão de NegóciosEstrangeiros e Comunidades Portu -guesas e Comissão para a Ética,Cidadania e Comunicação l

m Maio de 2014 oPS/Açores venceuas eleições euro-peias e le gendo oProfessor RicardoSerrão Santos parao Parlamento Eu -ropeu. Ricardo Ser -

rão Santos assumiu o compromissode de fen der os Açores na Europatendo, desde logo, estabelecido oMar, a Agricultura e a constituiçãode uma frente comum de defesados Açores em Bruxelas como eixosde ação prioritários através doaumento do envolvimento dosagentes económicos e sociais aço-rianos nas discussões que têm lugarna União Europeia.Ricardo Serrão Santos é membrodas Comissões das Pescas e daAgricultura e Desenvolvimento Ru -

ral do Par lamento Europeu. O euro-deputado, indicado pelo PS/Açores,tem traba lhado em articulação comos representantes açorianos da agri-cultura e das pescas no sentido deafirmar as nossas potencialidadesrealçando simulta nea mente as es -pecificidades dos Açores em Bru -xelas.

São disso exemplo:As intervenções e ações na defesade um mecanismo que permitaequilibrar o mercado do leite a par-tir de Abril de 2015, data previstapara o desmantelamento do regimede quotas leiteiras na UniãoEuropeia. O eurodeputado açorianoé o responsável dos SocialistasEuropeus pelo relatório do leite, umrelatório de iniciativa acerca doimpacto do fim das quotas no mer-cado do leite;As intervenções e ações no sentidode afirmar a sustentabilidade daspescarias nos Açores defendendoque as artes utilizadas são ambien-talmente adequadas. Tem tambémprocurado promover a união dafileira no sentido de valorizar o pes-cado dos Açores l

20 PRESTAR CONTAS

OSDEPUTADOSDO PS/AÇORES

INTERESSES DA REGIÃO NOPARLAMENTOEUROPEU E NAASSEMBLEIA DAREPÚBLICA.

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