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8
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA
ANDRÉA ARAÚJO FARIAS
MARÍLIA CARLA CORREA DE SOUZA
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE TORNOZELO BRAQUIAL COMO AUXÍLIO NO DIAGNOSTICO PRECOCE DA DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA EM
IDOSOS
BELÉM
2010
9
ANDRÉA ARAÚJO FARIAS MARÍLIA CARLA CORREA DE SOUZA
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE TORNOZELO BRAQUIAL COMO AUXÍLIO NO DIAGNOSTICO PRECOCE DA DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA EM
IDOSOS
Trabalho de conclusão do curso de Fisioterapia do Centro de ciências Biológicas e da Saúde da Universidade da Amazônia – UNAMA, como requisito para obtenção de titulo de Bacharel em Fisioterapia sob a orientação da Profª.Labibe Hager de Menezes e co- orientador o Medico Cirurgião Vascular Dr. Francisco Oliveira.
BELÉM 2010
10
ANDRÉA ARAÚJO FARIAS MARÍLIA CARLA CORREA DE SOUZA
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE TORNOZELO BRAQUIAL COMO AUXÍLIO NO DIAGNOSTICO PRECOCE DA DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA EM
IDOSOS
Trabalho de conclusão do curso de Fisioterapia do Centro de ciências Biológicas e da Saúde da Universidade da Amazônia – UNAMA, como requisito para obtenção de titulo de Bacharel em Fisioterapia sob a orientação da Profª.Labibe Hager de Menezes e co- orientador o Medico Cirurgião Vascular Dr. Francisco Oliveira.
Banca Examinadora:
________________________________
________________________________
________________________________
Apresentado em: ____/____/_____
Conceito: ________________
Belém 2010
11
AGRADECIMENTOS
Á Deus em primeiro lugar que iluminou o nosso trabalho durante esta
jornada.
Aos nossos pais que de forma especial e carinhosa nos deu força e
coragem, nos apoiando nos momentos de dificuldades.
Aos nossos familiares, que nem sempre entenderam a nossa
ausência,mas de um modo bondoso, nos apoiaram.
A nossa orientadora Labibe Menezes pelo seu amor e dedicação.
Ao nosso co-orientador que tão bondosamente partilhou conosco de
conhecimento tão fundamental para nosso trabalho, Dr. Francisco Oliveira.
Que Deus os abençoe e conserve sempre em seus corações, este amor
que tanto nos ajudou.
12
RESUMO
A Doença Arterial Obstrutiva Crônica Periférica ou Doença Arterial Periférica Oclusiva (DAOP). É caracterizada por diminuição gradual do fluxo sanguíneo para os membros, na maioria das vezes (95% dos casos) de origem aterosclerótica. E seu desenvolvimento encontra-se relacionado a fatores de risco como tabagismo, diabetes mellitus tipo II, hipertensão arterial, sexo, cor e idade. O índice tornozelo braquial é o principal diagnóstico para a Doença Arterial Obstrutiva Periférica em membros inferiores de idosos assintomáticos. Este estudo tem como objetivo testar a prevalência da doença, numa população de 99 idosos entre homens e mulheres, sendo submetidos a um teste de avaliação, índice tornozelo braquial com Doopler. Foram avaliados em um Salão do Reino das Testemunhas de Jeová no município de Belém, sendo que 43 idosos apresentavam diabetes tipo II, assintomáticos para DAOP. O grupo de indivíduos diabéticos apresentou alta significância para a DAOP, embora assintomáticos. Os indivíduos etilistas 40 idosos apresentaram prevalência significativa para a doença, não tão alta como a dos diabéticos. Conclui-se que a DAOP em indivíduos assintomáticos está associada ao diabetes tipo II e ao etilismo, principalmente ao diabetes Tipo II. A pesquisa com o índice tornozelo braquial contribuiu para detectar tal associação. A Doença Artéria Obstrutiva Periférica é uma doença arteriosclerótica sistêmica com elevada morbidade e mortalidade, mas ainda pouco diagnosticada e tratada. A idade avançada, o etilismo e o diabetes são os seus principais fatores de risco.
Palavras-Chave: Doença arterial periférica; Tornozelo braquial-Índice; Assintomáticos.
13
ABSTRACT
The Chronic Peripheral Arterial Disease or Peripheral Arterial Occlusive Disease (PAOD). It is characterized by gradual reduction of blood flow to the limbs, most often (95% of cases) of atherosclerotic origin. And its development is related to risk factors like smoking, diabetes mellitus type II, hypertension, gender, race and age. The ankle brachial index is the primary diagnosis for Peripheral Arterial Disease in the lower limbs of elderly subjects. This study aims to test the prevalence of the disease in a population of 99 elderly men and women, being subjected to an evaluation test, ankle brachial index with Doopler. Were evaluated in a Kingdom Hall of Jehovah's Witnesses in the town of Bethlehem, and 43 subjects had type II diabetes, asymptomatic PAOD. The group of diabetic patients was highly significant for the PAD while asymptomatic. Individuals aged 40 alcoholics showed significant prevalence for the disease, not as high as that of diabetics. We conclude that the PAD in asymptomatic individuals is associated with type II diabetes and alcoholism, particularly diabetes Type II. Research with the ankle brachial index contributed to detect such an association. Obstructive Peripheral Artery Disease is a systemic atherosclerotic disease with high morbidity and mortality, yet rarely diagnosed and treated. Advanced age, alcohol consumption and diabetes are the major risk factors. Keywords: Peripheral arterial disease, ankle-brachial index; Asymptomatic.
14
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Sexo dos participantes da pesquisa ..................................... 17
Figura 2 - Cor dos participantes da pesquisa ........................................ 19
Figura 3 - Tabagismo dos participantes da pesquisa ............................ 20
Figura 4 - Etilismo dos participantes da pesquisa ................................. 21
Figura 5 - Diabetes dos participantes da pesquisa ................................ 22
Figura 6 - Hipertensão dos participantes da pesquisa .......................... 23
Figura 7 - Dislipidemia dos participantes da pesquisa .......................... 24
15
LISTAS DE TABELAS
Tabela 1 - Sexo dos participantes da pesquisa 53.5% feminino para 46.5% masculinos .....................................................................
17
Tabela 2 – Estatísticas Descritivas da Idade dos participantes da Pesquisa ..................................................................................
18
Tabela 3 – Cor dos participantes da pesquisa ...........................................
18
Tabela 4 – Tabagismo dos participantes da pesquisa dos que não fumaram ao decorrer da vida 45.5% para os que fizeram uso do cigarro 54.5% .......................................................................
19
Tabela 5 – Etilismo dos participantes da pesquisa 59.6% não fizeram uso de bebida alcoólica, para 40.4% dos que fizeram uso de bebida alcoólica .......................................................................
20
Tabela 6 – Diabetes dos participantes da pesquisa ..................................
21
Tabela 7 – Hipertensão dos participantes da pesquisa sobre ...................
22
Tabela 8 – Dislipidemia dos participantes da pesquisa .............................
23
Tabela 9 – Estatísticas Descritivas da variável ITB dos participantes da Pesquisa ................................................................................. 24
Tabela 10 – Estatísticas Descritivas da variável MEEM (Escore) dos participantes da pesquisa ..................................................... 25
Tabela 11 - Avaliação do Índice tornozelo branquial ................................ 26
16
LISTAS DE SINGLAS E ABREVIATURAS
AOP - Aterosclerose Obliterante Periférica
AVC - Acidente Vascular Cerebral
BD - Braço Direito
BE - Braço esquerdo
DAC - Doença Arterial Coronariana
DAOP - Doença Arterial Obstrutiva Periférica
DAP - Doença Arterial Periférica
DVPs - Doenças Vasculares Periféricas
ITB - Índice Tornozelo / Braquial
MMII - Membro Inferior
MMSS - Membro Superior
PAS - Pressão Arterial Sistólica
PASb - Pressão Arterial Sitólica do Braço
PASt - Pressão Arterial Sistólica do Tornozelo
17
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 8
2 OBJETIVOS ............................................................................................ 10
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................... 10
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ................................................................ 10
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO ...................................................................... 11
4 MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................... 13
4.1 ASPECTOS ETICOS ............................................................................ 13
4.2 TIPOS DE ESTUDO ............................................................................. 13
4.3 POPULAÇÃO ALVO ............................................................................. 13
4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO ................................................................. 13
4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO ............................................................... 13
4.6 LOCAIS DA PESQUISA ....................................................................... 14
4.7 INSTRUMENTOS ................................................................................. 14
4.8 COLETA DOS DADOS ......................................................................... 14
5 MÉTODO ESTATÍSTICOO ESTUDO UTILIZADO NA PESQUISA FOI
O CENSO ................................................................................................... 16
6 RESULTADOS ........................................................................................ 17
7 TESTES ESTATÍSTICOS ....................................................................... 26
7 DISCUSSÃO ........................................................................................... 27
CONCLUSÃO ............................................................................................ 29
REFERÊNCIAS ......................................................................................... 30
ANEXOS .................................................................................................... 31
ANEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(TCLE) ........................................................................................................ 32
APÊNDICE ................................................................................................. 35
ANEXO A - FICHA DE AVALIAÇÃO ......................................................... 36
18
Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação(CIP) __________________________________________________________
610 F224i Farias, Andrea Araújo A importância da avaliação do índice tornozelo branquial auxílio no diagnostico precoce da doença arterial obstrutiva periférica em idosos. Andrea Araújo Farias; Marília Carla Correa de Souza. – Belém, 2010. 36f. : il. Trabalho de Conclusão de Curso(Graduação em Fisioterapia) – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Universidade da Amazônia, 2010. Orientador: Profª.Labibe Haber de Menezes Co-Orientador: Dr. Francisco Oliveira.
1. Doença arterial periférica. 2. Tornozelo braquial-Índice. I. Souza, Marília Carla Correa de Souza. II. Menezes, Labibe Haber de. III. Oliveira, Francisco. IV. Título.
___________________________________________________________
19
1 INTRODUÇÃO
A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP), seja assintomática ou
sintomática, caracteriza-se por uma redução gradual do fluxo sangüíneo, devido a
um processo oclusivo nos leitos arteriais dos membros inferiores (GARCIA et al,
2005). O processo isquêmico crônico gerado pela DAOP resultar num ciclo de
incapacidade progressiva nos portadores dessa doença. Indivíduos com DAOP
apresentam disfunção endotelial, isquemia de reperfusão, inflamação sistêmica,
liberação de radicais livres, atrofia, desnervação de fibras musculares, alteração do
metabolismo muscular, redução da força, resistência muscular, prejuízos na
capacidade de caminhar (STERWAR, et al, 2002).
Estas disfunções, por sua vez, resultam na diminuição da autonomia e
nível de atividade física (GARDNER, et al, 2006) e, conseqüentemente, redução da
aptidão física e qualidade de vida destes pacientes (SPRONK, WHITER, BOSCH,
2007).
Dessa forma a proporção de idosos na população geral é cada vez maior
este envelhecimento populacional decorre, dentre muitos fatores, devido à transição
das principais causas de morte das doenças infecciosas e parasitárias para as
doenças crônico-degenerativas, principalmente as cardiovasculares e os vários tipos
de câncer.
As doenças vasculares periféricas (DVPs) são cada vez mais freqüentes
após os 50 anos de idade, e um dos aspectos que contribuem para este fator é o
processo natural de envelhecimento humano, com a degeneração e calcificação do
sistema vascular (SHEPHARD, 1997). Entre os idosos, as doenças vasculares são
grandes causadoras de incapacidade e morbidade, podendo levar à dependência e
influenciar negativamente a qualidade de vida.
As doenças cardiovasculares, como a Doença Arterial Coronariana
(DAC), o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e as DVPs são comumente prevalentes
em países industrializados e em Desenvolvimento. No Brasil, uma elevada
proporção das mortes por problemas cardiovasculares está relacionada ao
sedentarismo, um dos principais fatores de risco à saúde (CARDOSO; MAURÍCIO,
1996).
20
As doenças vasculares são freqüentemente observadas em pessoas com
doença arterial coronariana, diabetes e longo período de uso do fumo (WILLIAMS;
WILKINS,2009). As doenças obstrutivas estão, também, fortemente associadas à
hipertensão, dislipidemia, obesidade, baixo nível de atividade física e às doenças
cardíacas, aumentando com isso os riscos de mortalidade cardiovascular em
indivíduos idosos.
O tratamento tradicional das DVPs consiste no uso de medicamentos e
cirurgias, comprometendo a autonomia dos pacientes e elevando os custos em
saúde pública. Entretanto, muitos estudos indicam que o exercício físico pode ser
efetivo na prevenção e no tratamento das DVPs, por atuar minimizando os sintomas
da doença, por ser um método não-invasivo, influenciando positivamente na
qualidade de vida e ser relativamente sem custos (WILLIAMS e WILKINS, 2000).
Como medida de diagnóstico da DAP e prognóstico de eventos e
mortalidade por doenças cardiovasculares vêm sendo utilizado o ITB (Determinação
do Índice Braquial), que segundo a literatura médica, é de extrema importância nas
situações de risco apresentadas, podendo evitar precocemente as seqüelas e óbitos
destes pacientes. O ITB é essencial na prática clínica, mas dificuldades técnicas na
sua execução pelo padrão de referência Doppler Vascular (DV) tornam – no ainda
pouco utilizado (KAWAMURA, 2008).
Segundo Verhaeghe (1998) que utilizou em sua pesquisa teste não-
invasivos como o índice de pressão arterial sistólica tornozelo-braço (ITB)
determinado pelo Doppler ultra – som, descobriu que a DAOP assintomática é três a
quatro vezes mais freqüente que aquela avaliada apenas pelo sintoma de
claudicação intermitente, atingindo prevalência de menos de 5% nos homens com
menos de 50 anos e mais de 20% nos acima de 70 anos.
21
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar o comprometimento da DAOP através de um instrumento para
analisar o Índice Tornozelo / Braquial em Idosos de 60 a 85 anos.
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
Verificar os idosos que serão avaliados apresenta a DAOP assintomática.
Avaliar os fatores de riscos para DAOP como Tabagismo, Alcoolismo,
Diabetes mellitus, Hipertensão Arterial, Dislipidemia por meio de um
questionário contido na ficha de avaliação.
Quais os fatores influenciam para o aparecimento da Doença Arterial
Obstrutiva Periférica.
Orientar os idosos que apresentarem a DAOP, para tratamento específico.
22
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) consideram idosos, nos países
em desenvolvimento, os indivíduos com 60 anos ou mais. As alterações próprias do
envelhecimento tornam o indivíduo mais propenso ao desenvolvimento de HAS,
sendo esta a principal doença crônica nesta população.
A Doença Arterial Obstrutiva Periférica tem com a principal causa a
aterosclerose que de forma evolutiva, provoca obstrução nas artérias( GARCIA
,2006). Estima - se que a prevalência da doença Arterial Periferica se encontra entre
3 a 10% da população, aumentando para 20% quando se trata de pessoas de mais
de 70 anos. A incidência da doença é maior (2:1), em homens negros, hispânicos e
com fatores de risco para a doença aterosclerótica( NORGREN et al, 2007). Os
fatores de risco para a aterosclerose podem ser associados ao tabagismo,
sedentarismo, hiperlipidemia, hipertensão arterial, idade, sexo e hereditariedade (
MEDEIROS, CHALEGRE, CARVALHO,2007).
A DAOP de MMII acomete um grande número de pacientes, gerando
considerável sofrimento humano e prejuízo econômico (CHESHIRE,1992). No Brasil,
uma elevada proporção das mortes por problemas cardiovasculares está relacionada
ao sedentarismo, um dos principais fatores de risco à saúde (CARDOSO,
MAURÍCIO, 1996).
Políticas públicas de saúde devem incentivar um estilo de vida ativo,
visando melhorias na qualidade de vida das pessoas de todas as idades,
principalmente nas idosas, onde os riscos da inatividade física se potencializam
diminuindo precocemente os anos de vida útil.
O envelhecimento da população mundial propiciou o incremento das
doenças crônico degenerativas, colocando a comunidade científica diante de um
grande desafio na busca e escolha dos melhores e mais econômicos tratamentos. A
Doença Arterial Periférica, que surge como complicação da aterosclerose, apresenta
incidência que aumenta linearmente com o avançar da idade, somando-se, portanto,
a diversas outras patologias que já acometem este grupo populacional. A
documentação dos benefícios em custo e eficácia, da utilização de exercícios como
indicação primária para o tratamento de pacientes idosos, tornou-se excelente
23
alternativa para este grupo populacional, que já utiliza diversas medicações, devido
a outras doenças crônicas (PAPALEO NETO et al, 2001).
Dados americanos de mostram que 18% dos homens e mulheres com 55
anos ou mais possuem Doença Vascular Periférica Arterial (McDERMONT, et al.,
2000). No Brasil, estudos sobre a prevalência das DVPs ainda são escassos, mas
sabe-se que o aumento da população de idosos e a predominância de um estilo de
vida que associa estresse, fumo, sedentarismo e alimentação inadequada é
acompanhado pelo aumento das doenças cardiovasculares em geral.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 2/3 dos casos são
assintomáticos e isso é preocupante, pois fica mais difícil do idoso saber que está
com a doença, muitas vezes, a DAOP é confundida com o reumatismo, já que
provoca dores, desconforto ou formigamento na barriga da perna, durante
caminhadas. É comum as pessoas associarem esse desconforto nas pernas a
problemas musculares.
A medição do Índice Tornozelo-braquial - ITB, usada para detectar a
DAOP, não ocorre na maioria dos centros médicos do País. Por esse motivo, a
doença é pouco tratada, todo paciente com diagnostico ou de risco para DAOP deve
realizar ITB.
24
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 ASPECTOS ETICOS
A pesquisa foi iniciada após a aprovação do comitê de ética em pesquisa
da universidade da amazônia (unama) e após o aceite do orientador, autorização do
centro bíblico envolvido (ver anexo B). Os sujeitos assinaram um termo de
consentimento livre e esclarecido redigido para este fim, concordando em participar
da pesquisa e foram identificados por meio de uma ficha de identificação (apêndice
A).
4.2 TIPOS DE ESTUDO
Este estudo caracteriza-se por ser do tipo observacional e descritivo.
4.3 POPULAÇÃO ALVO
A população escolhida para o estudo foi constituída de sujeitos do sexo
masculino e feminino de 60 a 85 anos de idade.
4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Ambos os sexos;
Idosos na faixa etária de 60 a 85anos;
4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Idosos que não estão na faixa etária.
Idosos que não conseguirem responder as perguntas do mini exame
mental.
25
Idosos que apresentarem varizes de riscos, mastectomizados, obesos
(que necessitam de manguitos apropriados).
4.6 LOCAIS DA PESQUISA
O presente projeto foi desenvolvido em um salão Bíblico no município de
Belém, situada na travessa Lomas Valentina, n°435.
4.7 INSTRUMENTOS
Para realização da pesquisa foram utilizados instrumentos como: uma
ficha de avaliação previamente elaborada por seus pesquisadores; um medidor de
índice tornozelo/braquial, que é uma técnica simples não invasiva, onde será
analisado o índice pressórico. Aparelho composto por esfigmomanômetro, cuff,
Doppler vascular portátil marca 3601, aparelho de pressão aneróide utilizando um
tamanho de manguito (adulto médio porte). O índice tornozelo/braquial (ITB)
apresenta uma boa correlação com a angiografia na população com doença
vascular periférica (DVP). Nos indivíduos normais, a pressão arterial sistólica (PAS)
no tornozelo é igual ou maior que o PAS braquial. Se dividirmos a primeira pela
segunda, o resultado normal será entre 0,9 e 1,3. O ITB menor que 0,9 é
considerados diagnósticos da (DAOP) e, quanto menor o índice maior será a
gravidade da doença.
A ficha de avaliação é dividida em três seções: a identificação onde serão
registrados, os dados pessoais; fatores de riscos; e o exame não invasivo índice
Tornozelo/Braquial.
4.8 COLETAS DOS DADOS
Segundo Morais, 1988. A avaliação do índice tornozelo / braquial será
realizada; 1°. Idoso em decúbito dorsal horizontal em ambiente calmo e fresco
(temperatura em torno de 25°C) em repouso por pelo menos cinco minutos. 2°.
26
Medir a pressão arterial em um dos braços e depois do outro; 3°. Registrar o
resultado obtido à pressão arterial sistólica braquial pode ser avaliada de maneira
usual ou com o uso do estetoscópio para ouvir o primeiro som de Korotkoff;
4°.colocar o esfignomanômetro no terço inferior da perna; 5°. Inflá- lo pouco acima
da maior pressão registrada no membro superior; 6°. Colocar a caneta do Doppler
devidamente com o gel de contato, na projeção da transição da artéria tibial
posterior para a pediosa; 7°. Esvaziar o esfignomanômetro lentamente, auscultado
pelo Doppler; 8°. Registrar a pressão medida; 9°. Dividir o valor obtido na sua
medida na perna pelo maior valor do braço.
Cálculo do ITB de cada membro a partir dos dados obtidos utilizando-se a
fórmula: ITB = (PASt / PASb).
27
5 MÉTODO ESTATÍSTICO
O presente estudo utilizado na pesquisa foi o Censo com uma população
igual a 100 idosos de 60 a 85 anos. A estatística descritiva foi utilizada para
determinar sexo, idade, cor, tabagismo, etilismo, diabetes mellitus, hipertensão
arterial sistêmica e dislipidemia, a variável do ITB e MINI EXAME MENTAL onde
foram obtidos as seguintes variáveis, média, moda, desvio padrão, e coeficiente de
variação, máximo e mínimo.
Todo o processamento estatístico foi suportado pelo software BioEstat
versão 5.0.Sendo aplicados testes estatísticos paramétricos quanto não
paramétricos,ANOVA, Mediana e correlação Pearson para testar se houve ou não
diferença significativa de ITB em meio aos grupos existentes na pesquisa, ao nível
05,0 .
28
6 RESULTADOS
Tabela 1 - Sexo dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxílio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Sexo Quantidade PercentualFeminino 53 53.5Masculino 46 46.5Total 99 100.0
Fonte: Pesquisa de campo
54%
46%
Feminino
Masculino
Figura 1 – Sexo dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010. Fonte: Pesquisa de campo
29
Tabela 2 – Estatísticas Descritivas da Idade dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Estatísticas ValorMédia 69.3Moda 65.0Desvio Padrão 6.5Coeficiente de Variação 9.4%Mínimo 60.0Máximo 81.0
Fonte: Pesquisa de campo
A Idade apresentou média de 69,3 com desvio padrão de 6,5 anos, o
coeficiente de variação de 9,4% indica baixa variabilidade (CV < 15,0%), a idade
mais freqüente foi de 65 anos (Moda), os participantes mais novos tem 60 anos e o
mais velho 81 anos.
Tabela 3 – Cor dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Cor Quantidade PercentualBranco 30 30.3Negro 24 24.2Pardo 45 45.5Total 99 100.0
Fonte: Pesquisa de campo
30
30%
24%
46%Branco
Negro
Pardo
Figura 2 - Cor dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Fonte: Pesquisa de campo
Tabela 4 – Tabagismo dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Tabagismo Quantidade PercentualNão 45 45.5Sim 54 54.5Total 99 100.0
Fonte: Pesquisa de campo
31
45%
55%
Não
Sim
Figura 3 - Tabagismo dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Fonte: Pesquisa de campo
Tabela 5 – Etilismo dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Etilismo Quantidade PercentualNão 59 59.6Sim 40 40.4Total 99 100.0
Fonte: Pesquisa de campo
32
60%
40%
Não
Sim
Figura 4 - Etilismo dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010. Fonte: Pesquisa de Campo Tabela 6 – Diabetes dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Diabetes Quantidade PercentualNão 56 56.6Sim 43 43.4Total 99 100.0
Fonte: Pesquisa de campo
33
57%
43%
Não
Sim
Figura 5 - Diabetes dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010. Fonte: Pesquisa de campo
Tabela 7 – Hipertensão dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Hipertensão Quantidade PercentualNão 51 51.5Sim 48 48.5Total 99 100.0
Fonte: Pesquisa de campo
34
52%
48%
Não
Sim
Figura 6 - Hipertensão dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010. Fonte: Pesquisa de campo
Tabela 8 – Dislipidemia dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Dispipedemia Quantidade PercentualNão 57 57.6Sim 42 42.4Total 99 100.0
Fonte: Pesquisa de campo
35
58%
42%
Não
Sim
Figura 7 - Dislipidemia dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Fonte: Pesquisa de campo
Tabela 9 – Estatísticas Descritivas da variável ITB dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como auxilio no diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Estatísticas ValorMédia 1.1Moda 1.0Desvio Padrão 0.2Coeficiente de Variação 18.2%Mínimo 0.8Máximo 2.0
A variável ITB apresentou média de 1,1 com desvio padrão de 0,2 mm.Hg,
o coeficiente de variação de 18,2% indica média variabilidade (15,0% < CV <
30,0%), o valor mais freqüente foi de 1,0 (Moda), o menor valor foi de 0,8 e o maior
foi de 2,0.
36
Tabela 10 – Estatísticas Descritivas da variável MEEM (Escore) dos participantes da pesquisa sobre (A importância da avaliação o do ITB como diagnostico precoce da DAOP em idosos), realizada (Salão do Reino das testemunhas de Jeová) no ano de 2010.
Estatísticas ValorMédia 24.2Moda 25.0Desvio Padrão 2.0Coeficiente de Variação 8.3%Mínimo 20.0Máximo 29.0
A variável MEEM (Escore) apresentou média de 24,2 com desvio padrão
de 2,0 anos, o coeficiente de variação de 8,3% indica baixa variabilidade (CV <
15,0%), o valor mais freqüente foi de 25,0 (Moda), o menor valor foi de 20,0 e o
maior foi de 29,0.
37
7 TESTES ESTATÍSTICOS
Foram aplicados testes estatísticos tanto paramétricos quanto não
paramétricos, para testar se houve ou não diferença significativa de ITB e Idade em
meio aos grupos existentes na pesquisa, para tal foram elaboradas as seguintes
hipóteses ao nível 05,0 :
Exemplo de ITB (Por Sexo)
H0: Não há diferença de ITB entre os sexos;
H1: Há diferença de ITB entre os sexos.
Tabela 11 – Avaliação do Índice tornozelo branquial
Variável (eis) em Teste Teste Utilizado
Estatística do teste
p valor Análise
ITB (Por Sexo) Mediana 1,030 0,311 Não Significativo ITB (Por Cor) Anova 0,210 0,810 Não Significativo ITB (Por Tabagismo) Mediana 2,790 0,095 Não Significativo ITB (Por Etilismo) Mediana 4,350 0,037 Significativo
ITB (Por Diabetes) Mediana 7,690 0,006 Altamente Significativo
ITB (Por Hipertensão) Mediana 3,560 0,059 Não Significativo ITB (Por Dispipedemia) Mediana 2,960 0,085 Não Significativo
Idade e ITB Correlação de
Pearson 0,012 0,905 Não Significativo
Fonte: Autoras
Há evidências estatísticas suficientes para a não rejeição da hipótese de
nulidade ao nível 05,0 ; dado p valor = 0,311; considerado não significativo, ou
seja, não há diferença de ITB entre os sexos.
38
7 DISCUSSÃO
Dentre os 99 pacientes assintomáticos deste estudo, encontramos
indivíduos com faixa etária mais elevada; maior proporção de tabagistas, hipertensos
e diabéticos. Nossos resultados concordam com os dados observados na literatura,
demonstrando a forte influência dos fatores de risco cardiovascular no
desenvolvimento de fenômenos ateroscleróticos.
Em relação à faixa etária dos idosos avaliados apresentou média de 69,3
com desvio padrão de 6,5 anos, o coeficiente de variação de 9,4% indica baixa
variabilidade (CV < 15,0%), a idade mais freqüente foi de 65 anos, o participante
mais novo tem 60 anos e o mais velho 81 anos. Dos 99 pacientes estudados houve
predomínio do sexo feminino, todos assintomáticos e na faixa etária acima descrita.
De acordo com o estudo presente não foram observados significância
entre as taxas de negros, pardos e brancos entre ITB e cor (p= 0,810) e o mesmo
entre os sexos femininos e masculinos (p=0,311).
Segundo Lu et al. 2004, em um estudo sobre tabagismo e doença arterial
periférica, apontam o tabagismo como um fator de risco importante não só para
doença arterial coronariana, como também para DAOP. Diferentemente dos
resultados encontrados no presente estudo demonstraram que os idosos tabagistas/
ex - tabagistas não apresentam os valores do ITB significativo para a doença.
Colocar os resultados encontrados
Sendo efetuado no estudo, uma análise das relações existentes entre os
fatores de risco de pacientes diabéticos e etilistas com prevalência dos diabéticos e
a gravidade do comprometimento da DAOP nos membros inferiores. Os resultados
exibiram uma diferença significante para o, diabetes mellitus Tipo II e etilismo (p=0,
037), com relação ao grau da Doença Arterial.
Segundo ABUL KHOUDOUD, 2006 ITB, como marcador de DAOP
assintomática, fornece informações importantes sobre aterosclerose subclínica, além
de constituir um importante preditor de eventos cardiovasculares. Um valor de ITB <
0,90 apresenta sensibilidade de 90% a 97% e especificidade de 98% a 100% para a
detecção de estenoses arteriais que comprometam 50% ou mais da luz de um ou
mais vasos de maior calibre dos membros inferiores.
39
Quanto ao ITB, encontramos nesta pesquisa um valor médio de ITB de
1.1, e um valor significativamente alto nos idosos com diabetes,com um valor de ITB
diminuído (p<0,006). Estes resultados concordam com o observado por outros
pesquisadores, sugerindo uma forte relação inversa entre ITB e coronariopatia.
[8,14-16].
Encontramos também, neste estudo, uma porcentagem de 40,4% de
idosos etilistas avaliados na pesquisa,apresentando ITB diminuído (<0,90), como um
possível marcador e preditor de DAOP, sugerindo novamente uma forte relação
inversa entre ITB e o etilismo.
De acordo com nossos resultados, evidencia-se a importância de se
considerar um ITB diminuído, como um fator de risco para os pacientes
assintomáticos para a doença, evidenciando a importância da medida do ITB na
avaliação clínica dos pacientes com risco para DAOP assintomáticos.
Embora o estudo de Framingham 1999, a hipertensão arterial sistêmica
aumenta o risco de DAOP em 2,5%, em homens, e 3,9%, em mulheres para o
desenvolvimento de fenômenos aterotrombólicos, em nosso estudo os idosos
avaliados que apresentaram hipertensão arterial sistêmica, (48,5%), não
apresentaram ITB significativo para a doença (p=0, 059).
Embora segundo HUGHNSON, 1978 em relação a dislipidemia, alguns
estudos, demonstraram que, particularmente a hipertrigleciredemia esteja fortemente
associada a DAOP, neste estudo não foi possível estabelecer uma correlação
estatística entre o perfil lipídico dos indivíduos idosos e o grau de acometimento
vascular avaliado pelo ITB com Doppler. Esses achados ensejam o prosseguimento
de mais estudos com uma população maior, para possibilitar o melhor conhecimento
da relação entre DAOP e o perfil lipídico em idosos assintomático no nosso meio.
40
CONCLUSÃO
O presente estudo mostrou prevalência de 43.4% de diabetes mellitus do
tipo II, e 40.4% de idosos etilistas freqüência que merece atenção principalmente no
que se refere ao prognostico desses idosos, constata se que o teste de ITB foi eficaz
para o diagnóstico precoce da Doença Arterial Obstrutiva Periférica em idosos que
esse trabalho seja fonte de inspiração para que haja sempre a busca da prevenção
ou diagnóstico da doença que esta cada vez mais aumentando.
Esse estudo procurou verificar ou confirmar se o teste de ITB seria
adequado para o diagnóstico precoce de DAOP em idosos. Assim espera se que
esse estudo conscientize os profissionais da área da saúde como também os
Fisioterapeutas da necessidade de um diagnóstico precoce da DAOP, não só em
idosos como também jovens e adultos.
41
REFERÊNCIAS
CARDOSO; MAURÍCIO. Prescrição de exercícios físicos para pessoas com doença vascular periférica. Rev.Bras.Ciê. e Mov, Brasília, v. 10.n. 1, p.55- 6. Jan. 2002. GARCIA. Prevalência da doença arterial obstrutiva periférica em doentes com insuficiência renal crônica. J. vasc. Brás, Porto Alegre, v. 8, n. 4, Dez. 2005. KAWAMURA, T. Índice Tornozelo-Braquial (ITB) Determinado por Esfigmomanômetros Oscilométricos Automáticos. [S.l.]: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2008. Lu et al. Doença arterial obstrutiva periférica e índice tornozelo-braço em pacientes submetidos à angiografia coronariana. Rev Bras Cir Cardiovasc, São José do Rio Preto, v. 22, n. 1, Jan./Mar. 2007. McDERMONT, et al. Doença arterial obstrutiva periférica: que atenção temos dispensado à abordagem clínica dos pacientes? J. vasc. Brás, Porto Alegre, v. 4 n. 3, Set. 2005 PAPALEO NETO. Exercícios resistidos em idosos portadores de insuficiência arterial periférica. ACTA FISIATR, v. 13, n. 2, p. 96-102, 2006. SPRONK; WHITER; BOSCH. Exercícios resistidos terapêuticos para indivíduos com doença arterial obstrutiva periférica: evidências para a prescrição. J. vasc. Brás, Porto Alegre, v. 6, n. 3, Set. 2007 VERHAEGHE R. Epidemiology and prognosis of peripheral obliterative arteriopathy. Druds: [s.n.], 1998. WILLIAMS; WILKINS. Associação de estenose de artéria renal edoença coronária em pacientes com hipertensão e aterosclerose. Rev Bras Hipertens, v. 16, n. 3, p. 190-191, 2009.
42
_____________________
ANEXOS ______________________
43
ANEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE - CCBS
CURSO DE FISIOTERAPIA
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(Baseado na Resolução Nº 196 de 10/10/1996 do Conselho Nacional de Saúde)
PROJETO: “A Importância da Avaliação do Índice Tornozelo Braquial como
Auxílio no Diagnóstico Precoce da Doença Arterial Obstrutiva Periférica em
Idosos”.
Prezado Sr (a):
Vossa Senhoria está sendo convidada para participar da pesquisa “A
Importância da Avaliação do Índice Tornozelo Braquial como Auxílio no
Diagnóstico da Doença Arterial Obstrutiva Periférica em Idosos”.
O documento abaixo contém todas as informações necessárias sobre a
pesquisa. Sua colaboração neste estudo será de muita importância, mas poderá
desistir a qualquer momento, isso não causará nenhum prejuízo a você. Esta
pesquisa acontecerá dentro das dependências de um Salão Bíblico no turno
vespertino e noturno pelas alunas do último ano do curso de Fisioterapia, sendo que
antes da realização da Importância da Avaliação do Índice Tornozelo Braquial como
Auxílio no Diagnóstico Precoce da Doença Arterial Obstrutiva Periférica em Idosos.
Durante o procedimento avaliativo os idosos poderão ser submetidos a alguns
riscos, a possibilidade da violação do sigilo, as pesquisadoras se responsabilizarão
pela não violação.
44
A pesquisa constará da utilização de um aparelho para avaliar o índice
tornozelo / braquial.
Eu, ___________________________, residente e domiciliado na
______________________, portador da Cédula de identidade, RG
________________________, e inscrito no CPF_________________ nascido (a)
em _____ / _____ /_______, abaixo assinado (a), concordo de livre e espontânea
vontade em participar como voluntário (a) do estudo: “A Importância da Avaliação
do Índice Tornozelo Braquial como Auxílio no Diagnóstico Precoce da Doença
Arterial Obstrutiva Periférica em Idosos”. Durante o procedimento avaliativo os
idosos poderão ser submetidos a alguns riscos, a possibilidade da violação do sigilo.
Estou ciente de que:
I) Essa pesquisa terá como objetivo avaliar a importância da técnica de exame do
índice tornozelo / braquial em idosos assintomáticos.
II) Os dados serão coletados em um Salão Bíblico no município de Belém,
através de uma ficha de avaliação;
III) A participação neste projeto não tem objetivo de submeter a um tratamento.
IV) A desistência não causara nenhum prejuízo á minha saúde ou bem estar físico.
V) Tenho a liberdade de desistir ou interromper a colaboração neste estudo no
momento em que desejar, sem necessidade de qualquer explicação;
VI) A minha participação neste projeto contribuirá para acrescentar à literatura
dados referentes ao tema, direcionando as ações voltadas para a promoção da
saúde e não causará nenhum risco sendo seguindo os requisitos de exclusão
elaborados pelas pesquisadoras.
VII) Não receberei remuneração e nenhum tipo de recompensa nesta pesquisa,
sendo minha participação voluntária.
VIII) Os resultados obtidos durante esta avaliação serão mantidos em sigilo.
Concordo que os resultados sejam divulgados em publicações científicas,
desde que meus dados pessoais não sejam mencionados.
45
IX) Caso eu desejar, poderei pessoalmente tomar conhecimento dos resultados
parciais e finais desta pesquisa.
( ) Desejo conhecer os resultados desta pesquisa.
( ) Não desejo conhecer os resultados desta pesquisa.
Belém, de de 2009.
Declaro que obtive todas as informações necessárias, bem como todos os eventuais
esclarecimentos quanto às dúvidas por mim apresentadas.
Assinatura do participante
Testemunha 1 : _______________________________________________
Nome / RG / Telefone
Responsável pelo Projeto:
___________________________________________________________
Labibe Haber de Menezes (pesquisador responsável)
Telefone para contato: 91- 88582512
46
_____________________
APÊNDICE _____________________
47
ANEXO A - FICHA DE AVALIAÇÃO
Data ____/____/____
IDENTIFICAÇÃO
Nome: _____________________________________ Idade______
Sexo______
Estado civil: _____________ Profissão: ______________________
Raça_______
Endereço:__________________________________________Telefone:
_____________
1) Você tem:
Diabetes ( ) sim ( )não
Hipertensão ( ) sim ( ) não
Colesterol alto ( )sim ( )não
2) Você fez uso no decorrer da vida:
Cigarro ( ) sim ( ) não
Bebida ( ) sim ( ) não
Valores do Índice Tornozelo / Braquial.
PASbd:_________________ PAStd: _____________ PASte:______________ PASbe:_________________ ITB = (PASt / PASb).
48