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Tema: Absorção e Digestão do Trato Gastro Intestinal

Absorção e Digestão do Trato Gastrointestinal

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Tema: Absorção e Digestão do Trato Gastro Intestinal

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Introdução

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Digestão dos vários alimentos (Hidrólise como processo básio da digestão)

Quase todos os carboidratos da dieta consistem em grandes polissacarídeos, ou dissacarídeos, que são combinações de monossacarídeos ligados entre sí por condesação. Isso significa, a remoção de iões de hidrogénio em um dos monossacarídeos, enquanto um ião hidroxila é removido do outro monossacarídeo. A seguir, os dois monossacarídeos combinam-se entre si nesses locais de remoção, e os iões de hidrogénio hidroxila combinam-se para formar água. Quando os carboidratos são digeridos a monossacarídeos, enzimas específicas desenvolvem os iões hidrogénio e hidroxila da água aos monossacarídeos, separando assim os mnossacarídeos uns dos outros. Esse processo denominado hidrólise em que R´´-R´ é um dissacarídeo, e o mesmo é expresso pela seguinte equação:

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Digestão dos carboidratos Carboidratos da dieta Na dieta humana normal existem apenas três formas

principais de carboidratos, descritas da seguinte maneira: Sacarose, que é o dissacarídeo popularmente conhecido

como açúcar da cana de açúcar; Lactose que é um dissacarídeo encontrado no leite; E por fim os amidos que consistem em grandes

polissacarídeos presentes em quse todos os alimentos não animais e em particular nos cereais.

Na dieta também contém grande quantidade de celulose, que também é um carboidrato más o trato digestivo humano não secreta qualquer enzima capaz de hidrolisar a celulose.

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Digestão dos carbohidratos na boca e no estômago

A digestão dos carbohidratos na boca é feita pela enzima ptialina completa o desdobramento dos amidos em maltose.

Após a disgestão da ptialina na boca é bloqueada pelo ácido das secreções gastricas.

Antes do alimento tornasse completamente misturado as secreções gastricas, até 30 a 40% dos amidos ja tera sido desdobrado em maltose e isomaltose.

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Hidrólise dos dissacarídeos e dos pequenos polímeros de glicose em monossacarídeos pelas enzimas do epitélio intestinal

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Digestão das proteínas As proteínas da dieta derivam-se quase inteiramente

das carnes e vegetais. Essas proteínas são formadas de longas cadeias de aminoácidos unidos pelas ligações peptidicas.

Digestão das proteínas no estômago A pepsina importante enzima peptica é mais activa

em um Ph acerca de 2,0 e inactiva a um Ph acerca de 5,0 para que essa enzima tenha alguma acção digestiva sobre as proteínas, os sucos gastricos precisam ser ácidos.

Digestão das enzimas pelas enzimas pancreaticas Quando as proteínas deixam o estômago encontarm-se na forma de

protioses peptonas e poliptidios maiores, ao entrar no intestino delgado os produtos de degração parcial são atacados pelas enzimas pancreaticas; tripsina, quiomiotripsina, carboxipolipepdase.

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Digestão dos peptídeos pelas peptidases nos enterócitos que revestem as vilosidades do intestino

delgado

A última etapa na digestão das proteínas no lúmen intestinal é efetuada pelos enterócitos que revestem as vilosidades do intestino delgado, sobretudo no duodeno e no jejuno. Essas células, têm borda em escova, que consiste em centenas de microvilosidades que se progetam a partir da superfície de cada célula. Na membrana de cada uma dessas vilosidades encontram-se multiplas peptídases que fazem protusão através das membranas para o meio esterior, onde entram em contacto com os líquidos intestinais. Assim sendo, existem dois tipos de peptidases particularmente importantes: a aminopolipeptidase e diversas dipeptidases.

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Digestão dos peptídeos pelas peptidases nos enterócitos que revestem as vilosidades do intestino delgado

Mas de 99% dos produtos digestivos finais das proteínas que são absorvidos consistem em aminoácidos individuais, com rara absorção de peptídios e absorção extremamente rara de moléculas inteiras de proteína. Mesmo essas poucas moléculas de proteínas podem, por vezes, causar graves disturbios alérgicos ou imunológicos.

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Digestão das gordurasGorduras da dieta

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Digestão das gorduras no intestino No estômago, ocorre digestão de pequena quantidade de

triglicerideos pela lipase lingual, secretada pelas glândulas linguais na boca e deglutida com a saliva. O grau de digestão é inferior a 10% e, em geral, não significativo. Com efeito praticamente todo a digestão das gorduras ocorre no intestino delgado da maneira que se segue.

• Emulsificação da gordura pelos ácidos biliares e pela lecitina (Etapas na digestão das gorduras)

2ª Por conseguinte, as porções lipossolúveis dessas secreções hepáticas dissolvem-se na camada superficial do glóbulos de gordura com as porções polares projectando-se para fora, como essas partes polares são solúveis nos líquidos circundantes, esse efeito diminui acentuadamente a atenção na interface da gordura.

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Digestão dos triglicerídeos pela lipase pancreática

Papel dos sais biliares na aceleração da digestão das gorduras – formação das micelas.

Os sais biliares desenpenham importante papel na remoção dos monoglicerideos e dos ácidos graxos livres e na vizinhana dos glóbulos de gorra em digestão, quase tão rapidamente como esses produtos finais da digestão são formados. Esse processo ocorre da seguinte maneira: os sais biliares, quando em concentrações sufientemente alta, têm propenção em formar micelas, que consistem em pequenos glóbulos cilindricos e esfericos de três à seis manometros de diametro, constituídos por 20 a 40 moléculas de sais biliares.

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3. Principios basicos da absorção gastrintes3.1.Base anatômica da absorção gastro intestinal

A quantidade total de líquido que deve ser absorvida diariamente no intestino é igual ao líquido ingerido (cerca de um litro e meio).

As outras quantidade de liquido que são secretada nas diversas partes gastrointestinais e cerca de 7 litros ,Isso representa cerca de 8 à 9 litros de liquidos.

Todo esse liquido que vai de 8 a 9 litros, apenas 1,5 litros de liquidos é absorvido pelo intestino delgado, sendo esta quantidade que passa diriamente na valvula iliocecal para o colon.

O estômago é uma área do trato gastrointestinal de pouca absorção visto que não tem membrana absortiva típica dotada de vilosidades porque as junções entre as células epiteliais são fechadas.

Existem algumas substâncias lipossuluveis, como o alcool, e alguns fármacos como a aspirina podem ser absorvidas em pequena quantidade.

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3.2.Mecanismos básicos da absorção

A absorção da mucosa gastrointestinal ocorre por transporte ativo, por difusão e, possivelmente, por tração pelo solvente.

Em suma, o transporte ativo fornece energia para o transporte da substânia até ao outro lado da membrana.

Transporte por difusã faz transporte de substâncias através da membrana, em funçao do movimento molecular aleatório.

O transporte por tração pelo solvente significa que, toda vez que um solvente é absorvido, devido a forças absortivas, o fluxo do solvente irá “arrastar” consigo as substâncias dissolvidas.

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4.Absorção no intestino delgado

A absorção diaria pelo intestino delgado consiste em várias centenas de gramas de carboidratos, 100 gramas ou mais de gorgura, 50 a 100 gramas de aminoácidos, 50 a 100 gramas de iões e 7 a 8 litros de água.

A glicose é basicamene transportada por um mecanismo de co-transporte de sódio

Na ausencia do tranporte de sódio através da membrana intestinal, praticamente nenhuma glicose pode ser absorvida. A razão disso é que a absorção da glicose que ocorre por meio de co-transporte com o transporte activo de sódio. O transporte de sódio através da membrana intestinal ocorre em duas etapas:

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1º O sódio é activamente transportado através das membranas basolaterais das células epiteiais intestinais para os espaços paracelulares, com a consequencia a diminuição de sódio no interior das células epiteliais.

2º A redução de sódio no interior das células provoca a difusão facilitada de sódio no lúmen intestinal para interior das células epiteliais, através da borda em escova, isto é, sódio combina-se, inicialmente com uma proteína transportadora, porém essa proteína só ira transportar o sódio para o interior da célula quando também estiver combinada com alguma outra substância apropriada, como a glicose.

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4.2.Absorção de iões4.2.1.Transporte activo de sódio

Diariamente, são secretados 20 a 30 gramas de sódio nas secreções intestinais. Além disso, o indivíduo médio ingere 5 a 8 gramas de sódio por dia. Assim, para evitar a perda efectiva de sódio nas fezes, o intestino deve absorver 25 a 35 gramas de sódio diariamente, o que corresponde a cerca e um sétimo de todo o sódio existente no organismo.

4.3.Absorção de nutrientes 4.3.1.Absorção de carboidratos

Praticamente todos os carboidratos no alimentos são absorvidos na forma de monossacarídeos; apenas pequena fracção é absorvida como dissacarídeos, enquanto quase nunca ocorre absorção de carboidratos maiores. Sem dúvida, o mais abundante dos monossacarídeos absorvidos é a glcose, que é, habitualmente, responsável por mais de 80% das calorias absorvidas na forma de arboidratos.

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Capacidade máxima de absorção do intestino grosso

O intestino grosso tem a capacidade de absorver, diariamente, uma quantidade máxima de cerca de 5 a 8 litros de líquido e electrólitos. Quando a quantidade total que entra no intestino grosso através da válvula ileocecal, ou através da secreção do intestino grosso, ultrapassa esse valor, o excesso pode aparecer nas fezes, na forma de diarreia.

As toxinas de cólera, ou certas outras infecções bacterianas, frequentemente induzem a secreção, pelas criptas de Lieberkuhn no íleo terminal do intestino grosso, de 10 litros ou mais líquido diariamente, resultante da diarreia grave e, por vezes, letal

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Acção bacteriana no cólon

Mesmo em condições normais, existem inúmeras bactérias, sobretudo bacilos de cólon, no cólon absortivo. Essas bactérias são capazes de digerir quantidades de celulose, proporcionando, dessa maneira, alguma calorias adicionais ao organismo. Nos animais herbívoros, essa fonte de energia é significativa, enquanto que sua importância é desprezível no ser humano.

Outras substâncias formadas em consequência da actividade bacteriana incluem a vitamina K, a vitamina B12, a tiamina, a riboflavina e vários gases que contribuem para a flatulência no cólon, sobretudo CO2, gás hidrogénio e metano. A vitamina K é particularmente importante, visto que a quantidade dessa vitamina, ingerida diariamente nos alimentos, costuma ser insuficiente para manter a coagulação sanguínea adequada.

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Composição das fezes Em condições normais, as fezes consistem em cerca de três

quartos de água e um quarto de material sólidas, constituídas por cerca de 30% de bactérias mortas, 10 a 20% de gordura, 10 a 20% de matéria inorgânica, 2 a 3% de proteína e 30% de resto indigeridos dos alimentos e constituintes secos dos sucos digestivos, como pigmentos biliares e células epiteliais descamadas.

A grande quantidade de gordura provém, principalmente, da gordura formada pelas bactérias e da gordura existentes nas células epiteliais descamadas. A cor marrom das fezes é produzida pela estercobilina e pala urobilina,, que são derivadas da bilirrubina.

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O odor é causado principalmente por produtos da acção bacteriana; esses produtos variam de pessoa para pessoa, dependendo da flora bacteriana colónica de cada indivíduo e do tipo de alimento ingerido. Os verdadeiros produtos odoríferos incluem indol, escatol, mercaptanas e sulfeto de hidrogénio.

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Conclusão Durante a abordagem do nosso trabalho conseguimos aprender

que é muito importante ter noções de como funciona a digestão e absorção dentro do nosso organismo. O progresso no conhecimento da bioquímica dos alimentos e seus constituintes bem como do metabolismo humano em interacções com esses mesmos agentes. Por conseguinte a química da digestão é simples, visto que nos três principais tipos de alimento actua o mesmo processo básico de hidrólise, a única diferença reside nas enzimas necessárias para promover as reacções de hidrólise para cada tipo de alimento. Praticamente não pode ocorrer qualquer absorção de colesterol sem a função das micelas que desempenham papel importante no seu transporte.