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Módulo: Pronta Urgência Aluna: Adriana Rodrigues do Carmo Professora: Juliana Firmo

Aula de Cuidados de Enfermagem na Urgência para Dengue

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Módulo: Pronta Urgência

Aluna: Adriana Rodrigues do Carmo

Professora: Juliana Firmo

Fonte: Portal Saúdehttp://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/flash/cartilha_dengue.html

Lista Morb CID-10: Dengue [dengue clássico] e Febre

hemorrágica devida ao vírus da dengue

Região Período:2010 Período:2011

Região Norte 16648 15428

Região Nordeste 35576 39005

Região Sudeste 20652 19211

Região Sul 2389 1990

Região Centro-Oeste 20452 5449

Total 95717 81083

Doença infecciosa

Arbovirus Arthropod Borne Virus

Hospedeiro

Invertebrado

Vertebrado

Mosquito

Homem

Macacos infectados na África e Malásia

Início de 8 a 10 dias após o repasto

Dura toda a vida do mosquito Aedes aegypti (6 a 8 semanas)

Fonte da infecção

Homem com viremia

01 dia antes da febre

6º dia da doença

DEN - 1 DEN - 2 DEN - 3 DEN - 4

Imunidade

Imunidade cruzada

Defesa organizada – Específica e para

toda a vida

De um para outro sorotipo – É de

curta duração (meses)

Um indivíduo pode ter dengue quatro vezes.

Forma assintomática

Forma indiferenciada

Assemelha-se a síndrome gripal, sintomatologia leve

Forma atípica

Formas clínicas atípicas, simulando outras doenças, como na

hepatite pelo vírus do dengue, que pode apresentar febre, dor

abdominal e vômitos, indistinguível das outras hepatites

virais.

Podem ocorrer formas raras com comprometimento

do sistema nervoso central manifestando-se com

encefalites (Síndrome de Reye) ou polineuropatias

(Síndrome de Guillain-Barré). Essas formas podem

surgir no decorrer da doença ou na fase de

convalescença.

Febre alta

Súbita

+Cefaleia intensa

Holocraniana

Retro-orbital

Mialgia intensa

Artralgia

3º ou 4º dia ExantemaNa fase de remissão

Prurido intenso

Dor abdominalOutros

sintomas

Náuseas Vômitos

DiarreiaLinfoadenomegalia

Esplenomegalia Astenia

Semelhante ao dengue clássico

Febre altaOcasionalmente 40 a 41 C, mantendo-se

elevada por 2 a 7 dias.

Com ou sem hemorragiasTrombocitopenia

< 100.000/mm3+

E um ou mais dos seguintes dados clínicos que caracterizam

o extravasamento plasmático

Derrame pleural AsciteHematócrito

Os fenômenos hemorrágicos iniciam-se em até 24 horas.

Antes ou mesmo sem a instalação dos fenômenos hemorrágicos

Extravasamento de plasmaPermeabilidade vascular +

Sinais e

sintomas

preditores

Dor abdominal contínua

Vômitos contínuos

Hepatomegalia dolorosa

Derrames cavitários

Sangramentos importantes

Súbito do hematócrito

> 20% em 24h

Insuficiência

circulatória

Manifestada por

Agitação ou letargia,

Pulso rápido e fraco,

Taquicardia,

Hipotensão postural,

Pele fria e pegajosa,

Sudorese profusa,

Cianose,

Oligúria e

Choque grave.

Podem instalar-se acidose metabólica e coagulação intravascular

disseminada. Se o tratamento não for iniciado prontamente o

óbito ocorre em 4 a 6 horas.

Clínico

Prova de torniquete ,

Determinação de Pressão arterial,

Procura por sangramentos,

Observação da hidratação e

Pesquisa de derrames

Laboratorial

Provas do laboratório clínico

Hemograma com contagem de plaquetas

Dosagem de Albumina e Proteínas séricas

Provas de função hepática e coagulação

Urina procurando hematúria microscópica

Provas específicas para dengue

Isolamento do vírus (amostra de entre 5º-7º dias)

Sorologia IgG e IgM anticorpos antidengue(12º

dias)

Data do inicio dos primeiros sintomas: situação, queixa,

duração,

Histórico (relatado cliente, familiar...)

Histórico epidemiológico: estação do ano, viagem a áreas de

endemia ou epidemia, casos de dengue

Se o cliente apresentou febre mais de 02 semanas após a

viagem, reavaliar a dengue no diagnóstico diferencial

Verificação de sinais vitais:

(PA - duas posições), FC, FR, enchimento capilar);

CURVA TÉRMICA

Diagnóstico Intervenções

Hipertermia

• Reduzir a temperatura • Avaliar a evolução clínica • Prevenir crise

convulsiva em crianças menores de 05 anos • Manter a hidratação •

Proporcionar conforto

Dor

Dor • Escala de dor • SSVV • Reduzir luminosidade e ruídos • Repouso

relativo • Mudança de decúbito • Medicação prescrita • Protocolos-

acesso venoso, ambiente

Dor abdominal

Avaliar a evolução clínica (evolução para formas graves) Proporcionar

alívio a dor Proporcionar conforto ATENÇÃO: dor abdominal

persistente e contínua = sinal de alarme

Medicação prescrita • Protocolos- acesso venoso, SVD, SNG •

Circunferência abdominal • Mensurar edemas

Prurido

• Avaliar a evolução clínica • Restabelecer e manter a integridade da pele

• Proporcionar conforto.

• Banho (água e sabonete neutro) • Compressas umedecidas • Cuidados

com as unhas • Medicação prescrita • Cuidados com a pele

Consulta de Enfermagem Preencher o Cartão do Usuário - DENGUE

FRANÇA, S. Aspectos clínicos do dengue in Agência Fiocruz de notícias.

Internet, Disponível em

http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=373&sid=12>

Acesso em: 10/06/2012.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Saúde.

Centro Estadual de Vigilância em Saúde – CEVS. Vírus Dengue. Internet,

Disponível em <

http://www1.saude.rs.gov.br/dados/1298578437143Dengue%20-

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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-

86822000000500008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 09/06/2012.