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Sobre hematologia e anticoagulantes
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HEMATOLOGIA
HEMATOLOGIA
RECEPÇÃO
COLETA
ANTICOAGULANTES
ESFREGAÇO
BIOSEGURANÇA
COLORAÇÃO
RECEPÇÃO
ATENDIMENTO
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
DADOS DO PACIENTE
INFORMÁTICA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A preparação para a coleta de sangue
envolve várias etapas. A etapa crítica não
está relacionada apenas com a preparação
do paciente e a coleta, mas também na
identificação correta do paciente e do
material colhido.
IDENTIFICAÇÃO
Compare o número do pedido com o
número do paciente ou código de barras.
Pode-se anotar também as iniciais do
paciente juntamente com o número
Biossegurança
A Biossegurança constitui-se parte integrante e
importante do sistema e das políticas para a
qualidade de uma empresa.
Todos os profissionais que trabalham com
agentes biológicos, patogênicos ou não, devem
conhecer profundamente o agente em questão.
Vias de Penetração por
Microrganismos Via Aérea Produção de aerossóis
pela abertura de ampolas liofilisadas, centrifugação (abertura da centrífuga com o rotor em movimento).
Via Cutânea Corte ou perfuração por vidraria quebrada ou instrumentos perfurocortantes (ato de reincapar agulhas).
Vias de Penetração por
Microrganismos
Via Ocular Lançamento de
aerossóis ou gotículas de material
infectante nos olhos.
Via Oral Ato de pipetar com a boca,
fumar ou fazer refeições no setor
técnico do laboratório.
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI)
Luvas Cuidados com maçanetas e aparelhos telefônicos.
Sapatos fechados e botas
Máscara Para o manuseio de substâncias tóxicas.
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI)
Protetor facial Para a preparação de materiais biológicos.
Jalecos e aventais Apenas na área técnica
Pipetador automático e pera
PREPARAÇÃO DA COLETA
Preparar todo o material a ser utilizado na
coleta ( agulhas, tubos à vácuo )
seringas ( quando utilizadas deve-se deixar
os recipientes com anticoagulantes já
colocados )
Observar qual material vai ser utilizado
(cronômetro, papel de filtro,etc...)
PROCEDIMENTO DE COLETA
Chamar o paciente pelo nome completo
Colocar o paciente sentado
confortavelmente na cadeira, de preferência
reclinável.
Identificar os tubos diante do paciente
PROCEDIMENTO DE COLETA
Aplicar o torniquete , com força moderada,
para a visualização da veia.
Fazer assepsia do local a ser puncionado
(usar álcool 70%)
Coleta de amostras
Sangue capilar Lóbulo da orelha, polpa digital, calcanhar
Sangue venoso Jugular externa, mediana, dorso da mão e do pé
Sangue arterial Artéria radial, femoral, braquial
Possíveis erros durante a
coleta
Transfixar a veia Direção incorreta
Estenose ou colabamento Bisel na parede da veia.
Rompimento local da veia
PROCEDIMENTO DE COLETA
Após escolher a veia a ser puncionada, não
tocar mais no local.
Puncionar a veia e coletar o sangue,
seguindo a ordem dos tubos ( tabela 1 )
Tab.1 - SEQUÊNCIA RECOMENDADA PARA
A COLETA DE VÁRIAS AMOSTRAS DE
SANGUE
Exame/aditivo Material Cor da tampa
1º Hemocultura Sangue Vermelho
2º Sem aditivo Soro Vermelho
3º Citrato Plasma Azul
4º Heparina Sangue total Verde
5º EDTA Sangue/plasma Roxo
6º Glicose Plasma Cinza
Coleta de amostras
Anticoagulantes
– EDTA -Impede a coagulação ao formar quelatos com
o cálcio
– Citrato de Sódio - Combina com cálcio, impedindo a
coagulação
– Heparina- Inibe a formação de trombina, impedindo
a conversão de fibrinogênio em fibrina
– Oxalato-Combinação com o cálcio formando oxalato
insolúvel, impede a transformação de protrombina em
trombina
– Paul Heller (oxalato de Amônia e potássio)
Coleta de amostras
EDTA
– O sangue colhido com EDTA:
Apresenta boa estabilidade sem hemólise até 8 dias
Leucócitos, hemácias, plaquetas e hemoglobina têm
valores constantes até 24 horas à temperatura
ambiente e 48 horas sob refrigeração
Esfregaços sanguíneos
Sangue sem anticoagulante ou com EDTA.
Extensora de qualidade.
Importantíssimo para avaliação da
morfologia das céls. do sangue.
Esfregaços
A. Pressão Desigual no
Ato do Esfregaço
B. Muito Extenso e
Longo
C. Muito Longo
D. Muito Curto e
Grosso
E. Lâmina Suja
F. Esfregaço Adequado
Armazenamento: Efeitos
Hemácias
– Crenação
– Esferócitos
– Aumento de VCM
Leucócitos
– Redução numérica
– Vacuolização
– Alterações
morfológicas
Hemoglobina
– Estável por vários dias
– Hemólise
Reticulócitos
– Diminuição
Plaquetas
– Aglutinação
COLORAÇÃO
ROMANOWSKY AZUL DE METILENO – BÁSICO - CORA SUBST. ÁCIDA - NÚCLEO
EOSINA – ÁCIDA - CORA SUBST. BÁSICA - CITOPLASMA
EOSINATO DE AZUL DE METILENO (AZUR) – NEUTRO
LEISHMAN
GIEMSA
WRIGTH
MAY GRUNWALD
MAY GRUNWALD - GIEMSA
COLORAÇÃO
métodos
PANÓPTICOS MAY GRUNWALD – GIEMSA – em duas etapas
PANCRÔMICOS MAY GRUNWALD – GIEMSA – misturados antes da
coloração