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avaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebral

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AVALIAO DE CASO CLNICO

FACULDADE TECNOLOGIA E CINCIASTPICOS ESPECIAIS IAline L. Querubim DiasIlca Rocha SilvaMonalisa Silva GomesVITRIA DA CONQUISTA2015

De acordo com o Instituto Nacional de Cncer (INCA), no Brasil, 4% das mortes por cncer no Brasil esto relacionadas com os tumores cerebrais. No mundo, o cncer do Sistema Nervoso Central (SNC) representa 1,9% de todas as neoplasias malignas.Entre os tumores mais incidentes, o SNC o 14 mais frequente em homens, com o risco estimado de 3,9/ 100 mil, enquanto, nas mulheres, o 15, com o risco estimado de 3,0/ 100 mil.

(INCA, 2014.)INTRODUO

INCIDNCIA(INCA,2014)

INCIDNCIA(INCA,2014)

Nome: M. A. S.Sexo: FemininoIdade: 57 anosNacionalidade: BrasileiraNaturalidade: Vitria da Conquista - BAData de internao: 22/10/15

DADOS DE IDENTIFICAO DA PACIENTE

Paciente idosa em uso de acesso venoso (AV) mais sonda nasogstrica e sonda vesical, dreno. Feito glicemia capilar as 00:00 h 122 mg/dl e feito glicemia capilar as 06:00 h 94 mg/dl sem outras anormalidades. Verificao de glicemia capilar e sinais vitais de 6/6 h.Manter cabeceira elevada 30.HSAHHI/W FNSIAGC: Aneurisma de artria cerebral media direita clipado;Condio mantida.19 DE NOVEMBRO DE 2015

Paciente em terapia com anticoagulantes orais 2-3.Paciente com trombose venosa profunda, embolia pulmonar, embolia sistmica, prtese cardaca com vlvula de tecido, infarto agudo do miocrdio, doena de vlvula cardaca, fibrilao atrial.Em uso de sonda SNG, Fluindo dieta, Abdmen globoso, Flcido, Apalpao,Sonda Vesical Fowler com presena de diurese, apresentando vrios episdios de diarria durante um perodo.

20 DE NOVEMBRO DE 2015

REVISO DE LITERATURADIAGNSTICO CLINICO:Tumor cerebral.

SINTOMASVmitos e nusea;Taques epilticos; Fraqueza nos braos ou nas pernas;Dificuldades na fala ou nos movimentos;Falta de coordenao ao caminhar;Mudanas na viso ou movimentos anormais dos olhos;Sonolncia; Mudanas na memria ou na personalidade.

TUMORES PRIMRIOS originam-se do tecido cerebral, podem ser benignos ou malignos, e so classificados pelo tecido o qual eles comeam: Gliomas, Meduloblastomas, Meningiomas, Glioblastoma Multiforme e Linfomas

Os sintomas mais especficos dependem de seu tamanho e do local em que se encontra o tumor no crebro.

AS CAUSAS PODEM SER POR INMEROS FATORES, INCLUINDO:Presso aumentada dentro do crnio (hipertenso intra-craniana); Leso de uma rea vital do crebro;Inchao (edema) e reteno de fluidos em volta do tumor;Hidrocefalia, s vezes chamada de "gua no crebro", resultante do bloqueio do fluxo de lquido crebro-espinhal (lquor) produzido no crebro, que se acumula no interior do crnio.

Tomografia computadorizada (TC);

Imagem de Ressonncia Magntica (IRM) - Oferece uma imagem do crebro utilizando um m potente, um transmissor de radiofreqncia e um computador;Puno lombar (Puno espinhal)- Este exame tambm importante se o diagnstico de linfoma cerebral.EXAMES NEUROLGICOS

Caso um possvel tumor seja encontrado o paciente pode fazer um dos seguintes exames antes de uma bipsia ou uma cirurgia ser realizada:Ressonncia Magntica Espectroscpica; Tomografia por Emisso de Psitrons (PET);Angiografia cerebral.

Depende do tamanho, local e tipo, como tambm a sade e idade da pessoa. O tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia, isoladamente ou de maneira combinada (VERISSIMO; RANIER; VALLE., 2006). TRATAMENTO

podem ser dada drogas como corticosterides; anticonvulsivantes. Quando possvel, a cirurgia a primeira linha de tratamento. Alguns tumores no podem ser removidos, ou a cirurgia considerada arriscada. Nesses casos, uma bipsia pode ser feita para ajudar a determinar se outros tratamentos podem ser mais efetivos.

ANTES DO TRATAMENTO

Remover as clulas cancerosas que sobraram, e que no puderam ser removidas atravs da cirurgia.

Os linfomas cerebrais respondem muito bem quimioterapia, como tambm radioterapia PROGNSTICO:Tipo; Tamanho; Local; Idade. RADIOTERAPIA QUIMIOTERAPIA

EXAMES LABORATORIAS E COMPLEMENTARES

EXAMES LABORATORIAS E COMPLEMENTARES

INTERAO DROGA/NUTRIENTE Geralmente processos patolgicos em reabilitao necessitam aporte nutricional satisfatrio e a ministrao de frmacos eficientes e seguros. No entanto, interaes entre nutrientes e frmacos podem gerar alteraes na eficcia da droga e/ou nutriente.

(LOPES; CARVALHO; FREITAS., 2010)

EXAMES LABORATORIAS E COMPLEMENTARES

EXAMES LABORATORIAS E COMPLEMENTARES

A estimativa do gasto energtico uma importante ferramenta para nortear a terapia nutricional (TN) do paciente oncolgico e pode ser calculada por diversos mtodos, como calorimetria indireta ou direta, gua duplamente marcada e frmulas preditivas;Para estimar o gasto energtico so as de Harris-Benedict e frmulas baseadas no peso;A necessidade energtica diria de pacientes com cncer varia de acordo com o diagnstico clnico, idade, sexo, peso, altura, fator trmico, de atividade e estresse.

CONDULTA DIETOTERPICA

Prevenir ou corrigir desnutrio;Prevenir perdas proticas muscular, visceral, sangunea e desgaste de outros tecidos;Evitar, minimizar ou tratar deficincia de macro ou micronutriente; Aumentar a resistncia ao tratamento;Reduzir complicaes do tratamento, para ento adotar medidas que estimulem a aceitao, digesto e absoro da dieta via oral ou interveno adequada da terapia nutricional enteral (TNE) ou parenteral (TNP).

OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL EM CNCER

Paciente no dia 18 de Novembro de 2015, estava fazendo uso de dieta nasogstrica (SNG).Dia 19 de Novembro de 2015, estava com uso de dieta oral hipossdica.Em 20 de Novembro de 2015, em uso de SNG, fluindo dieta, apresentou vrios episdios de diarria durante o perodo, foi comunicado nutrio a respeito da dieta e a mesma foi modificada para dieta obstipante.Novasource snior Nestl a cada quatro horas (08:00, 12:00, 16:00, 20:00, 00:00, 04:00).

CONDULTA DIETOTERPICA DO PACIENTE

Sach simbioflora s 12:00 e 20:00h. Peptamen 240ml 60ml/h s 16:00 e 00:00, ambos associados ao Novasource snior. Umidificando com gua na boca 10ml.NOVASOURCE SNIOR um alimento para suplementao de nutrio enteral ou oral, normocalrico e hiperprotico. Cada 1ml fornece 1,2 Kal. Embalagem tetra square 1L Sistema fechado 1L Sabor artificial de baunilha.Osmolaridade: 391 mOsm/kg de gua

PEPTAMEN 1.5Situaes metablicas especiais para nutrio enteral, base de peptdeos e formulado com quantidades definidas e adequadas de nutrientes e calorias, em funo das necessidades nutricionais dirias de pessoas com problemas de absoro, visando a recuperao do adequado estado nutricional.Isento de Lactose, glten, fibras e sabor.Densidade calrica:1,5 kcal/MlOsmolalidade: 550 mOsm/kg de gua.DISTRIBUIO ENERGTICA:

composto por uma exclusiva formulao simbitica e frutooligosacardeo (prebitico), lactobacilos e bifidobactrias (probioticos) que contribui para o equilbrio da flora intestinal.

SIMBIOFLORA

GLUTAMINA:Durante o estresse cirrgico e cncer h alterao na resistncia insulina, aumento do catabolismo protico e depleo de GLUTAMINA no msculo esqueltico. OBJETIVOS: Busca a melhora na funo imunolgica, muscular e intestinal;Reduo de complicaes infecciosas;Melhor tolerncia terapia antineoplsica.Experimentalmente, a suplementao de GLUTAMINA melhora os nveis de glutamina muscular sem estimular o crescimento tumoral.

SUPLEMENTAO

um aminocido condicionalmente essencial, com potencial efeito imunomodulador.Fornecida junta com uma mistura balanceada de aminocido, apresenta melhora do equilbrio protico.A longo prazo existem preocupaes em relao ao uso da arginina como parte da terapia nutricional devido ao possvel aumento do crescimento tumoral.

ARGININA

Nutriente capaz de modular a resposta imunolgica e inflamatria sistmica e est associado, principalmente, com diminuio da intensidade da resposta inflamatria.Associado diminuio da massa tumoral, melhora do peso corporal e diminuio da anorexia, devido sua ao anti-inflamatria. AG w-3 podem influenciar diretamente a produo de citocinas inibindo a sntese de fator de necrose tumoral alfa (TNF-) e de interleucinas (IL).(PROJETO DIRETRIZES, Terapia Nutricional na oncologia, 2011).ACIDOS GRAXOS POLI-INSATURADOS MEGA 3 (AGPI W-3)

MICRONUTRIENTE

A desnutrio em cncer prevalente e est associado ao pior prognstico, incluindo a qualidade e o tempo de vida em pacientes oncolgicos; importante estar atento perda de peso progressiva, mudana do paladar e olfato, ingesto inadequada de alimentos/nutrientes, alteraes significativas no metabolismo de carboidratos, protenas e lipdeos;Salienta-se a necessidade de realizar a avaliao nutricional utilizando, a avaliao subjetiva global produzida pelo paciente com cncer que possibilita a rpida identificao de pacientes em risco nutricional. CONSIDERAES FINAIS

Estima-se que a ingesto diria de 20 a 30 kcal/kg necessria para preservar a massa corprea. A oferta de carboidrato e lipdeos deve manter-se em proporo equilibrada, importante o fornecimento adequado de eletrlitos, oligoelementos e vitaminas. Nutrio oral a via preferencial no cuidado nutricional do paciente oncolgico, pois mais fisiolgica e possibilita o manejo mais fcil.No entanto, quando necessrio s terapias de nutrio enteral e parenteral so mtodos seguros e eficazes para administrar nutrientes em pacientes com cncer.

16 de Novembro de 2015 s 22:00 hs. Paciente em repouso no leito, sem alterao no perodo;17 de Novembro de 2015 sonolenta, febril;18 de Novembro de 2015 paciente mantendo quadro neurolgico. No contacta, no responde comandos. Ferida operatria de bom aspecto;19 de Novembro de 2015 paciente apresentando vrios quadros de diarria. Sem outras anormalidades;20 de Novembro de 2015 S 08:00h paciente encontra-se no leito. No responde as solicitaes verbais. Apresentando vrios episdios de diarria durante um perodo.

EVOLUO DIRIA

LOPES, E. M.; CARVALHO, R. B. N.; FREITAS, R. M. Anlise das possveis interaes entre medicamentos e alimentos/nutrientes em pacientes. Einstein 8 (3 Pt 1): 298-302, 210.VERISSIMO, D. S.; VALLE, E. R. M. Experincia vivida por pessoas com tumor cerebral e por seus familiares. Psicol. Argum., Curitiba, v. 24, n. 45 p. 45-57, abr./jun. 2006.FARTHAT, F. C. L. G.; TODA, D. M. I, SANTOS, P. H. Interaes entre Hipoglicemiantes Orais e Alimentos. Sade em Revista Hipoglicemiante Oral e Alimentos, 2007.WAITZBERG, D. L. Nutrio oral, enteral e parenteral na prtica clnica. 4. ed. So Paulo: Editora Atheneu, 2009.

REFERNCIA

Nestlehealthscience.Disponvelem: Acesso em 03 de dezembro de 2015.Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2014: Incidncia de Cncer no Brasil / Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva, Coordenao de Preveno e Vigilncia. Rio de Janeiro: INCA, 2014.PINHO, N. B.; et al. Terapia Nutricional na Oncologia. Projeto Diretrizes, AMB e CFM. 31 de Agosto de 2011.DIAS, M. C. G.; et al. Triagem e Avaliao do Estado Nutricional. Projeto Diretrizes, AMB e CFM. 8 de Setembro de 2011.

REFERNCIA