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CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE
ANTIBACTERIANOS Espectro de Ação e Indicações
Geicy Beatriz Soudré Cardoso
Existem mais de 5 mil antibióticos conhecidos. E, a maioria é produzida por
fungos ou bactérias, sendo que vários são modificados quimicamente.
B-LACTÂMICOS
São bactericidas, inibindo a síntese da parede celular bacteriana.
1. Penicilinas e seus derivados2. Cefalosporinas3. Carbapenêmicos 4. Monobactâmicos5. Inibidores de B-lactamases
PENICILINAS
Penicilina G Inibe a síntese da parede celular de bactérias em
multiplicação. Possui baixa toxicidade, baixo custo e vida média curta. É ativa contra cocos e bacilos gram-positivos, cocos
gram-negativos e espiroquetas.
Figura 1 – Penicillium notatum Figura 2 – Neisseria gonorroheae
Penicilina procaína e penicilina benzatina Derivados que tem absorção e eliminação lentas. Via intramuscular.
Fenoximetilpenicilina Derivado que é resistente à inativação ácida do estômago. Via oral
PENICILINAS
Penicilinas de amplo espectro Ampicilina e Amoxacilina Apresenta estabilidade em meio ácido. Ativa sobre cocos e bacilos gram-positivos e gram-negativos. Inativadas pela ação das B-lactamases.
PENICILINAS
Figura 3 – Listeria spp. Figura 4 – Enterococos
Penicilinas de espectro reduzido Resistentes à B-lactamases. Oxacilina, cloxacilina e dicloxacilina. Penicilinas antipseudomonas. Ureidopenicilina .
PENICILINAS
Figura 5 – Staphylococcus aureus.
Figura 6 – Pseudomonas spp.
CEFALOSPORINAS
Cefalosporinas de primeira geração: São ativas contra bactérias gram-positivas e algumas gram-
negativas.
Cefalosporinas de segunda geração São mais resistentes à B-lactamases produzidas pelas
bactérias gram-negativas.
Cefalosporinas de terceira geração São ainda mais resistentes à B-lactamases
Cefalosporinas de quarta geração
CARBAPENÊMICOS
Antibacteriano de amplo espectro de ação. Estável diante das B-lactamases. Têm atividade contra a maioria dos cocos e
bacilos.
MONOBACTÂMICOS Altamente resistente às B-lactamases. Têm atividade contra bactérias gram-negativas
aeróbias.
INIBIDORES DE B-LACTAMASES
Inibidores suicidas Devem ser associados aos antimicrobianos B-
lactâmicos. São utilizados em associação com:
Amoxicilina; Ticarcilina; Piperacilina; Ampicilina;
AMINOGLICOSÍDEOS
São drogas bactericidas que alteram a função dos ribossomos bacterianos.
Ativas contra bactérias gram-negativas aeróbias e alguns estafilococos.
Apresenta sinergismo de ação com penicilinas.
Figura 7 – Acinetobacter baumanii.
GLICOPEPTÍDEOS
Inibe a síntese da parede celular bacteriana nos cocos gram-positivos.
De ação bacteriostática, quando utilizado isoladamente e , ação bactericida associado a aminoglicosídeos.
Vancomicina e teicoplanina.
TETRACICLINAS
São antibacterianos bacteriostáticos. Capaz de difundir ao interior das células do hospedeiro. São usados no tratamento de infecções causadas por
clamídeas, riquétsias, micoplasmas, brucelas, borrelias e Calymmatobacterium
Figura 8 – Micoplasma e Riquétsias.
CLORANFENICOL Possui ação bacteriostática. É muito ativo em bactérias anaeróbias estritas. Utilizado no tratamento da febre tifóide (Salmonella
typhi), e meningite (Haemophilus influenzae).
MACROLÍDEOS Age, principalmente, sobre bactérias gram-positivas e
cocos gram-negativos, espiroquetas e bacilos gram-negativos.
LINCOSAMINAS
Clindamicina e lincomicina são bactericidas, ativas contra estafilacocos, estreptococos, com exceção do enterococo, e bactérias anaeróbias estritas.
QUINOLONAS As fluoroquinolonas inibem a síntese de DNA
bacteriano. Age contra patógenos gastrintestinais e
urinários, e bacilos gram-negativos multirresistentes.
OUTROS ANTIBACTERIANOS
Sulfonamidas
Trimetoprim
Cotrimoxazol
Metronidazol
Nitrofurantoína
Oxazolidinonas
Estreptograminas
Lipopeptídeos
Glicilciclinas
REFERÊNCIAS
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. – 5. ed. – São Paulo: Atheneu, 2008.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!