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SCML realiza estudo inovador em Portugal sobre Efeitos Biopsicossociais da Utilização de Produtos de Apoio A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) planeou, concebeu, desenvolveu e aplicou um estudo inovador em Portugal sobre os «Efeitos Biopsicossociais da Utilização de Produtos de Apoio em requerentes do ISS» através do Serviço de Gestão de Produtos de Apoio (SGPA) em 2014, com os seguintes autores; Cristina Vaz de Almeida, Coordenadora do Estudo, Mafalda Negrão, Rita Mendes e Isabel Miguez (psicóloga convidada) onde se pretendeu avaliar duas questões concretas sobre a utilização dos produtos de apoio financiados pelo ISS na cidade de Lisboa: Utilização vs. Abandono Impacto na qualidade de vida. O questionário, desenvolvido pelo SGPA da SCML é um questionário estruturado, com caracterização pessoal, avaliação de efeitos a nível físico, de actividades da vida 1

Estudo efeitos biopsicossociais após utilização produtos de apoio

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SCML realiza estudo inovador em Portugal

sobre Efeitos Biopsicossociais da

Utilização de Produtos de Apoio

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) planeou, concebeu, desenvolveu e

aplicou um estudo inovador em Portugal sobre os «Efeitos Biopsicossociais da

Utilização de Produtos de Apoio em requerentes do ISS» através do Serviço de Gestão

de Produtos de Apoio (SGPA) em 2014, com os seguintes autores; Cristina Vaz de

Almeida, Coordenadora do Estudo, Mafalda Negrão, Rita Mendes e Isabel Miguez

(psicóloga convidada) onde se pretendeu avaliar duas questões concretas sobre a

utilização dos produtos de apoio financiados pelo ISS na cidade de Lisboa:

Utilização vs. Abandono

Impacto na qualidade de vida.

O questionário, desenvolvido pelo SGPA da SCML é um questionário estruturado, com

caracterização pessoal, avaliação de efeitos a nível físico, de actividades da vida diária

e instrumentais, da interacção social do estado emocional e da qualidade de vida, esta

última em resposta aberta.

Abrangeu-se um Universo de 136 requerentes com Amostra de 100 indivíduos,

residentes na cidade de Lisboa: crianças, jovens e adultos. As entrevistas foram

conduzidas, sendo presenciais ou por telefone. Na existência de cuidador informal,

questionário também feito ao cuidador.

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Como ferramentas para a construção do questionário apresentado, usaram-se os

seguintes questionários validados:

• QUEST – Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology

• PIADS – Psycolosocial Impact of Assistive Devices Scale

• WHOQOL – World Health Organization Quality of Life

Assim, o questionário estruturado, em entrevista presencial e telefónica, contendo 32

questões (fechadas) para o requerente e 11 para o cuidador informal, sendo que uma

destas questões é aberta, tem a seguinte estrutura:

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SIMPLICIDADE: O questionário é simples cumprindo os seus objectivos;

QUALIDADE DE DADOS: Os dados utilizados consideram-se completos e válidos.

FLEXIBILIDADE: Capacidade de se adaptar às necessidades de informação e o uso de dados foram facilmente integrados e associados a outros dados;

ACEITAÇÃO: As pessoas envolvidas estiveram dispostas a participar do Questionário.

REPRESENTATIVIDADE: O Questionário envolve amostra representativa.

TEMPORALIDADE: A informação foi disponibilizada rapidamente.

ESTABILIDADE: O Questionário funcionou sem falhas relevantes;

SENSIBILIDADE: O Questionário identifica uma proporção muito elevada de casos e tem a capacidade de detectar questões laterais;

OS PRESSUPOSTOS E CONCEITOS DO QUESTIONÁRIO BASEARAM-SE NAS SEGUINTES AVALIAÇÕES:

Imagem 1: Primeiras páginas do questionário desenvolvido.

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ESTRUTURA DO QUESTIONÁRIO

Caracterização pessoal

Utilização do produto de apoio

Efeitos: Nível físico Actividades da vida diária e instrumentais, Interacção social, Estado emocional

Qualidade de vida – resposta aberta

Considerando a questão da baixa utilização, e contrariamente ao que seria expectável

no enquadramento bibliográfico1,2,3, a taxa de abandono verificada para a população

avaliada é apenas de 8%, bastante inferior aos 30% referidos na literatura que

referenciam este número tanto na Europa como nos Estados Unidos.

75%

15%2% 8%

Utilização

Todos os dias 4/6 dias por semana 1/3 dias por semana não usa

Imagem 2: Gráfico representativo da utilização dos produtos de apoio atribuídos.

Esta minoria de pessoas que não usam os produtos que receberam, apontam as

seguintes justificações para o fato: Não sabe, ou não quer usar o produto; Não se

adapta à habitação; Não se adapta às necessidades do próprio.

As razões que se enquadram nas apontadas pela bibliografia consultada, aquando do

abandono dos PA na Europa e EUA assentam nos seguintes pressupostos:

Imagem 3: Justificações encontradas na bibliografia para o não uso de produtos de apoio atribuído

4

Não consideração do opinião do requerente

Fraco desempenho do produto

Mudança nas necessidades do

utente

NOVA METODOLOGIA DA SCML

Desde 2012 que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, como entidade financiadora,

desenvolve a sua gestão de financiamento de produtos de apoio através do processo

de entrega direta de produtos de apoio aos requerentes, em vez de um

financiamento monetário através do Serviço de Gestão de Produtos de Apoio (SGPA)

Esta mudança de metodologia, com a atribuição direta do produto de apoio ao

requerente, em vez de um cheque, veio assim modificar os resultados deste processo.

Efectivamente, a maioria dos requerentes (91%) e dos cuidadores (91%) afirma ter

uma melhoria na sua qualidade de vida. Também o grau de satisfação com o produto

de apoio é bastante elevado sendo que 80% dos requerentes e 83% dos cuidadores

afirmam ter um grau de satisfação com o produto entre o Bom e o Excelente.

CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

Em termos de caracterização existiu neste estudo uma distribuição semelhante entre

género e faixas etárias, sendo 46% do sexo Feminino e 54% do Masculino.

Um total de 54% tinha idade igual ou a inferior a 35 anos, realçando assim uma

população jovem.

Ao nível da escolaridade, existente em 73% da amostra, verificamos que a maior parte

desta população, 69%, tem escolaridade apenas até ao ensino secundário.

Dentro da população com escolaridade:

60% até ao 3º Ciclo, 9% Ensino Secundário, 8% Ensino Superior, 19% Ensino Especial,

4% Ensino Profissional.

Desta avaliação resultou que 69% dos requerentes tem cuidador, sendo 52% informal

e 17% com cuidador formal.

31%

52%

17%Cuidador

Sem Informal

Profissional

Imagem 4: Gráfico representativo da existência e qualidade de cuidadores.

5

Um total de 80% das prescrições é motivado por incapacidades relativas à mobilidade.

80%

15%1% 1% 3%Necessidades

Mobilidade reduzida Limitações visuais Dificuldades de comunicação Material clínico

Conforto e posicionamento

Imagem 5: Gráfico representativo das motivações presentes nas prescrições.

Quanto ao tipo de produtos de apoio atribuído podemos avaliar os seguintes:

Imagem 6: Gráfico representativo do tipo de produtos de apoio prescritos para a amostra estudada.

EFEITOS BIOPSICOSSOCIAIS NO REQUERENTE E NO CUIDADOR

Relativamente aos efeitos biopsicossociais, e considerando que a taxa de utilização dos

produtos de apoio é elevada, verificou-se um impacto bastante positivo nas várias

áreas consideradas.

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Estes resultados estão de acordo com os impactos apontados na literatura para a

utilização adequada de produtos de apoio, pois estes são descritos como uma caminho

para incrementar a capacidade funcional, autonomia e qualidade de vida4.

Em termos médios, o maior impacto da utilização por ordem de prioridade vê-se em:

1 - mobilidade e conforto físico;

2 - estado emocional, relações interpessoais

3 - actividades da vida diária e instrumentais

Assim, dentro dos parâmetros avaliados, a maior alteração conseguida com a utilização

do produto de apoio verifica-se na mobilidade. Este é um resultado conjecturável,

considerando que a maioria das prescrições no estudo é motivada por uma mobilidade

reduzida.

Tabela 1: Percentagens de respostas às perguntas referentes à avaliação a nível físico após a atribuição do produto de apoio

NÍVEL FÍSICO

Mobilidade

em casa

Mobilidade

fora de casa

Esforço

nas

tarefas

diárias

Transferências Conforto e

correcção da

postura/

Posicionamento

Pior 1,4 0,0 0,0 0,0 2,5

Igual 26,0 13,2 38,6 50,0 4,9

Melhor 27,4 35,5 19,3 34,2 25,9

Muito

Melhor

45,2 51,3 42,1 15,8 66,7

A mobilidade pode, no entanto, desdobrar-se em duas situações; a facilidade de

transporte quando falamos de uma pessoa bastante dependente, ou um grande

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incremento na autonomia da pessoa. Ambas as situações são percepcionadas como

um impacto muito positivo na qualidade de vida do próprio.

É importante fazer notar que as expectativas dos utentes demonstraram estar

bastante adequadas à sua realidade. Desta forma, mesmo quando parâmetros com a

independência, autonomia na mobilidade, participação nas tarefas, não sofrem

alterações com a utilização do produto de apoio, são apontados outros factores que

contribuem para uma melhoria na qualidade de vida. Portanto, pode afirmar-se que o

acompanhamento dos utentes por equipas competentes impede a desadequação de

expectativas.

Isto vai de encontro aos valores apresentados que põem o estado emocional como o

aspecto que em segundo lugar, registou um impacto mais positivo com a utilização do

produto de apoio. Dentro deste, sobressaíram parâmetros como o sentimento de

bem-estar e tranquilidade, assim como o sentimento de competência-eficácia.

Tabela 2: Percentagens de respostas às perguntas referentes ao estado emocional após a aquisição do produto de apoio

EMOCIONAL

Proximidade

em relação às

pessoas de

quem mais

gosto

Sentimento

de bem-estar

e

tranquilidade

é

A minha

autoconfiança

quando realizo

tarefas agora é

Espectativa

de sucesso

é

Felicidade

das

pessoas

que me

rodeiam

Menor 0,0 1,1 2,5 1,3 0,0

Igual 40,7 16,9 28,4 25,6 26,2

Maior 34,9 32,6 23,5 43,6 39,3

Muito

maior

24,4 49,4 45,7 29,5 34,4

8

As relações com outras pessoas são facilitadas com a utilização do produto de apoio,

no entanto o impacto não é tão significativo como o verificado noutras áreas. Além

disso, as relações com família e cuidadores são na sua maioria (51,4%) independentes

dos Produtos de Apoio, o que se justifica através de relações estáveis que podem fruir

da utilização do produtos de apoio mas se baseiam em algo interior e mais forte do

que esta influência externa.

Tabela 3: Percentagens de respostas às perguntas referentes às interacções sociais após a atribuição do produto de apoio

INTERACÇÃO SOCIAL

Relacionamento

com a família

Relacionamento

com cuidador

Saídas ao

exterior

com outras

pessoas

Número de vezes

que participo em

actividades com

outras pessoas

Pior 0,0 0,0 1,1 1,1

Igual 27,4 51,4 29,0 29,5

Melhor 33,7 25,7 24,7 30,5

Muito

melhor

38,9 23,0 45,2 38,9

Considera-se, e como já foi anteriormente referido, que o elevado grau de

dependência dos requerentes não tem um grande impacto a própria percepção de

qualidade de vida. No entanto, não deixa de se fazer notar nos resultados relativos à

participação nas actividades da vida diária e instrumentais (AVDI’s).

Assim, é importante realçar que 69% da amostra tem um cuidador, formal ou informal,

sendo que metade desta percentagem corresponde a responsáveis por crianças com

menos de 18 anos. Consequentemente, as diferenças na autonomia em casa não são

muito notórias. No entanto, os produtos de apoio aparecem como promotores da

participação no trabalho/escola e actividades de lazer.

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Tabela 4: Percentagens de respostas às perguntas referentes à participação nas AVDI's após a atribuição do produto de apoio

AVDI'S – ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS

Participação

tarefas de

trabalho /

escola

Autonomia

higiene

pessoas

Autonomia

refeições,

cuidar da

casa

Participação

actividades

de lazer

Interacção /

acesso à

tecnologia

Pior 1,4 2,4 2,7 1,2 3,0

Igual 18,1 61,9 40,5 26,7 42,4

Melhor 26,4 19,0 18,9 30,2 24,2

Muito

melhor

54,2 16,7 37,8 41,9 30,3

No que diz respeito aos resultados obtidos para os cuidadores informais, em termos

médios, o maior impacto da utilização dos produtos de apoio, por parte dos

requerentes, registou-se:

1º - No estado emocional do cuidador

2º - No conforto físico

3º - Nas relações interpessoais

Como já foi anteriormente referido, a maioria da amostra de cuidadores, explica o

incremento na sua própria qualidade de vida através da melhoria pronunciada do seu

estado emocional, sentimentos de tranquilidade e autoconfiança.

Aqui torna-se imprescindível realçar a resposta aberta que muitos cuidadores dão na

pergunta ‘Razões que considera relevantes para a melhoria na sua qualidade de vida’.

Esta é repetidamente: ‘Por ver e sentir que a pessoa ao meu cuidado está melhor’.

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Tabela 5: Percentagens de respostas às perguntas referentes ao estado emocional do cuidador após a atribuição do produto de apoio ao requerente.

EMOCIONAL

Sentimento de bem-

estar e

tranquilidade

A minha autoconfiança

quando realizo essas

tarefas é

Após a atribuição do PA

ao utilizador o meu

estado emocional é

Pior 2,2 4,5 0,0

Igual 8,9 18,2 20,0

Melhor 48,9 50,0 51,1

Muito

Melhor

40,0 27,3 28,9

As alterações ao nível físico dos cuidadores reflectem, principalmente e na sua maioria,

uma diminuição do esforço físico realizado durante as tarefas de auxílio ao requerente.

É possível estabelecer uma relação entre estes dados e a forte componente de

mobilidade reduzida que está presente nas motivações das prescrições. Pois, o esforço

necessário para o transporte do requerente na ausência do produto de apoio é

claramente diminuída com a atribuição do mesmo.

No entanto, outras tarefas, como as transferências ou cuidados de higiene e

alimentação, que também não revelam grandes alterações nos comportamentos dos

requerentes, continuam a depender do cuidador e não mostram alterações relativas à

utilização do produto de apoio.

Tabela 6: Percentagens de respostas às perguntas referentes ao estado físico do cuidador após a atribuição do produto de apoio ao requerente.

FÍSICO

Esforço que realizo durante

as tarefas de auxílio ao

utilizador

Transferências do

utilizador

Conforto e correcção

da minha postura

Pior 0,0 0,0 2,4

11

Igual 23,3 63,9 41,5

Melhor 32,6 30,6 31,7

Muito

Melhor

44,2 5,6 24,4

No que diz respeito às relações sociais do cuidador, verificou-se que estas não sofrem

alterações relevantes. Estes dados estão de acordo com as respostas dos requerentes

que também afirmam não alterar a sua relação com cuidadores, e muitos deles mesmo

com familiares.

A perspectiva do cuidador reflecte uma aceitação da situação, muitas vezes familiar, e

uma valorização das relações estabelecidas; quer relação com o requerente, quer

relações de apoio como suporte para encarar as dificuldades do seu percurso de vida.

A valorização da rede social parece ter por base o seu caracter de estabilidade.

Tabela 7: Percentagens de respostas às perguntas referentes às relações sociais do cuidador após a atribuição do produto de apoio ao requerente.

SOCIAL

A forma como me relaciono

com a pessoa que está ao meu

cuidado agora é

A qualidade e o tempo que agora

tenho disponível para a minha vida

pessoal e familiar é

Pior 0,0 0,0

Igual 62,2 53,5

Melhor 28,9 37,2

Muito

Melhor

8,9 9,3

RAZÕES DO SUCESSO DA UTILIZAÇÃO

12

Entre as razões apontadas para o sucesso da atribuição de um produto de apoio

verificamos, através deste Estudo, que o sistema inovador de financiamento com

entrega directa e o trabalho em equipa entre o financiador, o prescritor e o

fornecedor, assumidos como parceiros, tem um impacto substancial.

A adequação do produto às necessidades físicas, aos objectivos do utente e ao espaço

que o envolve, torna indispensável ouvir, e ter em conta, a opinião do utente e dos

seus familiares1,2,3.

Desta forma, e considerando que em Lisboa as prescrições médicas são acompanhadas

por avaliações minuciosas que resultam em orçamentos bastante específicos,

desenvolve-se um trabalho articulado entre financiador, prescritor, fornecedor, utente

e família para que, no momento da aquisição e atribuição, estejam contemplados os

detalhes técnicos previamente conversados entre profissionais, utente e família.

Através deste processo, com a envolvência de todos, proporciona-se uma aceitação

maior do produto de apoio e consegue garantir-se uma elevada taxa de utilização,

reflectida de forma evidente neste estudo.

Este trabalho em equipa entre o financiador (SCML), os prescritores (centros

especializados) e os fornecedores (parceiros) permite bons resultados, obtidos através

de uma entrega directa personalizada ao requerente com a envolvência do cuidador,

no caso de este existir, e acompanhada em todos os momentos. Esta ação bem

articulada entre todos os intervenientes, tem como consequência o aumento das

relações de confiança e de segurança para todas as partes.

Consideram-se também muito positivos os resultados no que diz respeito aos

cuidadores informais. No entanto, para estes o maior impacto a utilização do produto

de apoio da pessoa ao seu cuidado não está tão relacionado com o tempo disponível

para si ou com o descanso físico, como indicado na literatura4. O grande factor

referenciado como incremental na qualidade de vida do cuidador, prende-se com a

autonomia, felicidade e bem-estar da pessoa a seu cuidado.

13

Com este estudo conseguiu-se comprovar que, para a população de lisboa, existe uma

grande aceitação dos produtos de apoio prescritos e financiados através da SCML, que

opera como financiadora, em substituição do Centro Distrital de Lisboa - ISS, tendo um

impacto profundo na qualidade de vida do próprio requerente e do seu cuidador

informal.

Assim, é possível constatar pela evidência, que os produtos de apoio financiados

demonstram a sua finalidade de suporte no domínio do ambiente físico, social, cultural

e em outras dimensões onde se integra oi indivíduo, combatendo a interacção com as

barreiras arquitectónicas e sociais, e facilitando uma participação completa e eficiente

da pessoa com mobilidade reduzida ou com deficiência na sociedade.

CONVENÇÃO DOS DIREITOS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

• Incapacidade a longo termo, física, mental, intelectual ou sensorial,

devida à interacção com várias barreiras, pode impedir uma

participação completa e eficiente na sociedade

Assembleia Geral das NU 12/10

FINALIDADE DOS PRODUTOS DE APOIO

• Melhorar a funcionalidade, permitindo maior autonomia e

independência, ajudando a dominar com maior sucesso o ambiente em

que se insere.

Este estudo, terminado em Outubro de 2014 pela equipa SGPA foi apresentado nas

Jornadas Internacionais do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão em

Outubro e na Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA) aos alunos do 4º ano de

Terapia Ocupacional em Novembro de 2014, estando previstas outras intervenções e

divulgação do mesmo.

Bibliografia

1. Predictors of Assistive Technology Abandonment; PHILIPS, ZHAO, 1993

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2. The Study of Assistive Technology Outcomes in the United States; SCHERER,

2002

3. Non-use of provided assistive technology devices, a literature overview;

WESSELS et al, 2003

4. Influência da tecnologia assistiva no desempenho funcional e na qualidade de

vida de idosos comunitários frágeis: uma revisão bibliográfica; ANDRADE,

PEREIRA, 2009

Autores do artigo

Cristina Vaz de Almeida, Mafalda Negrão

Novembro 2014

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