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Palestra: PERDAS, MORTE E LUTO Sandra Maria Mello Dourado www.institutoespirita.org.br www.institutoespirita.blogspot.com

Instituto Espírita de Educação - Perdas e Luto

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Palestra proferida por Sandra Dourando, no Institituto Espírita de Educação.

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Palestra:

PERDAS, MORTE E LUTO

Sandra Maria Mello Dourado

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PERDAS, MORTE E LUTO

PERDAS E

LUTO

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Perda significa privação e qualquer pessoa que passe por uma privação sente-a como a pior dor do mundo. Morte é sentida como desamparo.

O luto é um sentimento de tristeza profundo em decorrência de uma perda. Pode ser de algo

positivo ou negativo.Causas

– Emprego (novo, perda, promoção ou rebaixamento, aposentadoria)

– Relacionamentos (separação, divórcio, quando um filho sai de casa)

– Saúde (doença-alzheimer-, ferimento, acidente)

– Fatos da vida (morte de amigo ou membro da família, perda de propriedade, mudança de casa ou de cidade)

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Vários fatores influenciam o modo como reagimos a perdas como a morte:

Idade Relação com quem morreu Saúde O quão repentina foi a perda(tipo de morte) Cultura Crenças religiosas Segurança financeira Vida social Antecedente de outras perdas ou eventos

traumáticos

Tentar negar o sofrimento ou evitá-lo parece apenas criar mais problemas graves no futuro.

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FASES DO LUTO

Passamos por 4 fases no luto, antes da plena elaboração:1. Choque e entorpecimento A pessoa se sente atordoada ou adormecida 2. Negação, procura ou saudade

Fica em estado de incredulidade Faz perguntas do tipo "porque isto aconteceu?" ou "porque eu não evitei isto?" Procura maneiras de manter a pessoa amadaPensa ver ou ouvir a pessoa perdida Apenas começa a sentir a realidade do ocorrido

3. Sofrimento e desorganização. Tem sentimentos como culpa, depressão, ansiedade, solidão, medo, hostilidade Pode culpar qualquer um ou qualquer coisa pelo ocorrido, incluindo a si mesma Pode apresentar sintomas físico como dor de cabeça, dor de estômago, cansaço constante e falta de ar Afasta-se dos contatos sociais e da sua rotina

4. Recuperação e aceitação. Começa a olhar para o futuro em vez de se concentrar no passado Ajusta-se à realidade da perda Desenvolve novos relacionamentos Desenvolve uma atitude positiva

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Mortes traumáticas, acidente, suicídio, assassinato, pode haver uma fase de negação mais prolongada, a culpa e a revolta podem aparecer com mais intensidade".

O luto dura de um a dois anos- tem começo/meio/fim.

O processo considerado "anormal” “patológico" pelos especialistas tem duas reações opostas: • ou a pessoa não sai do luto (é a mãe que arruma o

quarto do filho) • ou nem sequer entra nele (a pessoa fica indiferente,

não chora, age como se não tivesse acontecido)

No luto, diz Freud, "é o mundo que se torna pobre e vazio”; na depressão, “é o próprio eu.”

Nesse luto "adiado", a dor fica guardada em algum lugar "e um dia vem à tona“.

A dor da perda não pode ser avaliada.

Exige a tarefa de renúncia, de excluir e incluir novos papéis na cena familiar.

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Como ao longo dos tempos vem se criando um distanciamento da dor, da morte, quando acontece nos amedronta, nos machuca a ponto de perdermos o sentido da vida, a ponto da morte do outro nos matar.

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TEMOR DA MORTE

O temor da morte resulta de vários fatores, que são próprios

da natureza humana e da existência corporal:

• o instinto de conservação; • o predomínio da natureza

material; • o conteúdo religioso de algumas

doutrinas;

• o receio do término total da vida.

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Allan Kardec, indagou:  L.E.961. “No momento da morte, qual

o sentimento que domina a maioria dos homens?

A dúvida, o medo ou a esperança?”

Ao que os Espíritos lhe respondem: “A dúvida para os descrentes

endurecidos; o medo para os culpados; a esperança para os homens de bem.”

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VIVER COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ

***

A psiquiatra suíça Elizabeth Kübler-Ross, que se tornou

famosa no Mundo inteiro por seus trabalhos junto a pacientes

terminais – observou que a maioria das pessoas traz

pendências, assuntos não-resolvidos e traumas que

eclodem na hora da morte.

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“A dor é

suportável quando

conseguimos acreditar que ela

terá um fim e não quando

fingimos que ela não existe”.

Allá Bozarth-Campbell