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importante assegurar refeições seguras e isentas de contamina- ção cruzada de modo a que se sinta “em casa” e possa disfrutar de toda a envolvência familiar. Não deixe que a “comida” o distraia do que realmente impor- ta: a Família e a sua Saúde! Boas festas! Com Dezembro chega o tão espe- rado fim do período legal concedido a todas as empresas ali- mentícias para adaptarem as suas rotulagens à legislação em curso. A partir de 13 de Dezembro de 2014, será obrigatório informar os clientes sobre a presença de 14 alergénios, glúten incluído, nos produtos alimentares. Vamos rever os factos sobre rotulagem alimentar e alergénios. Dezembro é por excelência o mês da festividade e celebra- ção. Prepare o seu Natal com antecedência. Coloque a mão na “massa”, adapte ou experi- mente novas receitas natalícias. Planeie, explique aos restantes membros da família como é EDITORIAL COMO SOBREVIVER A UM NATAL SEM GLÚTEN Traga a sua comida: quer faça ou compre algo sem glúten, garanta que traz alguma comi- da para si, para não correr o risco de não ter nada para comer, ainda que tenha expli- cado ao anfitrião as suas restri- ções alimentares. Mas traga algo mesmo saboroso, algo que habitualmente lhe agrade, para não ficar com pena de não pode comer os pratos que estão na mesa- da mesma maneira, os outros convivas poderão verifi- car que é possível manter uma dieta sem glúten e comer “coisas boas”; Reinvente os clássicos: no seguimento da dica anterior, ponha as mãos na massa, lite- ralmente. Tente fazer as comi- das a que associa o Natal, sem glúten, de modo a não começar a abominar as festas do fim de ano. Não será bem a mesma coisa, mas será bom na mesma; por outro lado, pode criar novas tradições- um bolo briga- deiro em vez do bolo-rei? Afi- nal, há muita gente que não gosta dos doces típicos da épo- ca, sejam sem glúten ou com glúten; Cuidado com os excessos: com restrições ou sem restrições, não abuse. Comer muito mas sem glúten, não o vai safar da azia e da dieta a pão e chá dos dias seguintes; Não tenha receio de dizer “Não”: se algum prato lhe parece suspeito de conter glú- ten, ainda que lhe digam que não, ainda que seja um prato preparado pela avó e que levou horas a fazer, agradeça e recuse. Lembre-se que quem não faz esta dieta, por mais que lhe explique, não conhece todas as suas variantes. Se não compreenderem, pense que isso é um problema deles, não seu. Antes ser “esquisitinho” no Natal, do que um “esquisitinho” com diarreia; Cuidado com a contaminação cruzada: em cozinhas partilha- das, o risco é conhecido, mas numa festa repleta de mãos, como é habitual no Natal, é preciso ter cuidado. Mantenha a sua comida separada e pro- tegida de eventuais migalhas “voadoras”; Não se deixe levar pelo espíri- to do Natal: com a excitação da festa, pode baixar a guar- da… Basta uma distracção e a “factura” a pagar será alta. Ou pode ser tentado a “prevaricar”, só esta vez. Não o faça se não estiver preparado para enfrentar as consequên- cias no seu organismo; Os presentes envenenados : inevitavelmente, alguém lhe irá oferecer um pre- sente com glúten- chocolates com vestígios, uma vodka aromatizada… Habitue- se, não dê atenção ao caso, agradeça e passe a oferta a quem mereça e não precisa de fazer uma dieta sem glúten. Não leve a mal, quem não faz uma dieta sem glúten não tem em mente estes “pequenos” detalhes que fazem todo a diferença a quem os conhece; Prepare-se mentalmente: em primeiro lugar, relaxe. Em segundo lugar, esteja prepara- do. Haverá muitos pratos tenta- dores e oportunidades de sabo- tar a sua dieta. Esteja atento e previna isto de antemão. Por fim, tenha uma atitude positiva. Baixe as suas expectativas: pode escolher preocupar-se em demasia e deixar-se incomodar por coisas fora do seu controle ou pode optar por passar uma festas de arromba- escolha a última opção, vale bem a pena. Do blog Vidas Sem Glúten Agradecimentos: ANA PIMENTA - Redação ANTÓNIO JOÃO PEREIRA Revisão clínica AVELINO GUERREIRO Apoio técnico e informático CLÁUDIA MACEDO Redação, Revisão ortográfica e tipográfi- ca/ layout RECEITAS DE NATAL- Ana Pimen- ta, Fátima Macedo, Lurdes Poló- nio, Susana Fernandes EDITORIAL 1 NATAL SEM GLÚTEN 1 ESTADO DA ARTE 2 ENTREVISTA 3 INFO & DICAS 3 RECEITAS DE NATAL 3,4 Neste número: Dezembro 2014 Edição 1, Nº 12 GRUPO VIVA SEM GLÚTEN PORTUGAL Newsletter Contacto: [email protected]

Newsletter grupo viva sem gluten portugal ed 1 nr 12 dez 2014

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importante assegurar refeições seguras e isentas de contamina-ção cruzada de modo a que se sinta “em casa” e possa disfrutar de toda a envolvência familiar. Não deixe que a “comida” o distraia do que realmente impor-ta: a Família e a sua Saúde! Boas festas!

Com Dezembro chega o tão espe-rado fim do período legal concedido a todas as empresas ali-

mentícias para adaptarem as suas rotulagens à legislação em curso. A partir de 13 de Dezembro de 2014, será obrigatório informar os clientes sobre a presença de

14 alergénios, glúten incluído, nos produtos alimentares. Vamos rever os factos sobre rotulagem alimentar e alergénios. Dezembro é por excelência o mês da festividade e celebra-ção. Prepare o seu Natal com antecedência. Coloque a mão na “massa”, adapte ou experi-mente novas receitas natalícias. Planeie, explique aos restantes membros da família como é

EDITORIAL

COMO SOBREVIVER A UM NATAL SEM GLÚTEN

Traga a sua comida: quer faça ou compre algo sem glúten, garanta que traz alguma comi-da para si, para não correr o risco de não ter nada para comer, ainda que tenha expli-cado ao anfitrião as suas restri-ções alimentares. Mas traga algo mesmo saboroso, algo que habitualmente lhe agrade, para não ficar com pena de não pode comer os pratos que estão na mesa- da mesma maneira, os outros convivas poderão verifi-car que é possível manter uma dieta sem glúten e comer “coisas boas”;

Reinvente os clássicos: no seguimento da dica anterior, ponha as mãos na massa, lite-

ralmente. Tente fazer as comi-das a que associa o Natal, sem glúten, de modo a não começar a abominar as festas do fim de ano. Não será bem a mesma coisa, mas será bom na mesma; por outro lado, pode criar novas tradições- um bolo briga-deiro em vez do bolo-rei? Afi-nal, há muita gente que não gosta dos doces típicos da épo-ca, sejam sem glúten ou com glúten; Cuidado com os excessos: com restrições ou sem restrições, não

abuse. Comer muito mas sem glúten, não o vai safar da azia e da dieta a pão e chá dos dias seguintes; Não tenha receio de dizer “Não”: se algum prato lhe parece suspeito de conter glú-ten, ainda que lhe digam que não, ainda que seja um prato preparado pela avó e que levou horas a fazer, agradeça e recuse. Lembre-se que quem não faz esta dieta, por mais que lhe explique, não conhece todas as suas variantes. Se não compreenderem, pense que isso é um problema deles, não seu. Antes ser “esquisitinho” no Natal, do que um “esquisitinho” com diarreia; Cuidado com a contaminação cruzada: em cozinhas partilha-das, o risco é conhecido, mas numa festa repleta de mãos, como é habitual no Natal, é preciso ter cuidado. Mantenha a sua comida separada e pro-tegida de eventuais migalhas “voadoras”; Não se deixe levar pelo espíri-to do Natal: com a excitação da festa, pode baixar a guar-da… Basta uma distracção e a “factura” a pagar será alta. Ou p o d e s e r t e n t a d o a “prevaricar”, só esta vez. Não o faça se não estiver preparado

para enfrentar as consequên-cias no seu organismo;

Os presentes e nv en ena do s : inevitavelmente, alguém lhe irá oferecer um pre-sente com glúten-

chocolates com vestígios, uma vodka aromatizada… Habitue-se, não dê atenção ao caso, agradeça e passe a oferta a quem mereça e não precisa de fazer uma dieta sem glúten. Não leve a mal, quem não faz uma dieta sem glúten não tem em mente estes “pequenos” detalhes que fazem todo a diferença a quem os conhece;

Prepare-se mentalmente: em

primeiro lugar, relaxe. Em

segundo lugar, esteja prepara-

do. Haverá muitos pratos tenta-

dores e oportunidades de sabo-

tar a sua dieta. Esteja atento e

previna isto de antemão. Por

fim, tenha uma atitude positiva.

Baixe as suas expectativas:

pode escolher preocupar-se em

demasia e deixar-se incomodar

por coisas fora do seu controle

ou pode optar por passar uma

festas de arromba- escolha a

última opção, vale bem a pena.

Do blog Vidas Sem Glúten

Agradecimentos:

ANA PIMENTA - Redação

ANTÓNIO JOÃO PEREIRA –

Revisão clínica

AVELINO GUERREIRO – Apoio

técnico e informático

CLÁUDIA MACEDO – Redação,

Revisão ortográfica e tipográfi-

ca/ layout

RECEITAS DE NATAL- Ana Pimen-

ta, Fátima Macedo, Lurdes Poló-

nio, Susana Fernandes

EDITORIAL 1

NATAL SEM

GLÚTEN

1

ESTADO DA ARTE 2

ENTREVISTA 3

INFO & DICAS 3

RECEITAS DE

NATAL

3,4

Neste número:

Dezembro 2014 Edição 1, Nº 12

G R U P O V I VA S E M G L Ú T E N P O R T U G A L

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Obrigatoriedade da rotulagem nutricional A rotulagem nutricional é obri-gatória, levando os fabricantes de alimentos a fornecer informa-ções sobre o valor da energia e de nutrientes; gordura, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteína e sal, nesta ordem, e expressa por 100 g ou 100 ml de produ-to. Esta informação deve ser apresentada numa tabela nutri-cional no mesmo campo de visão, podendo também ser expressa por porção.

Rotulagem dos aler-génios Um conjunto de ingredientes foi esta-belecido como res-ponsável pela maio-

ria das reações alérgicas aos alimentos. Se estiverem presen-tes no alimento, eles devem ser claramente visíveis e realçados na lista de ingredientes em rela-ção aos restantes (por cor, fonte ou estilo de letra). Os requisitos para a prestação de informa-ções relativas aos alergénios também abrangem os alimentos não pré-embalados, incluindo os alimentos vendidos em restau-rantes e cafés. O glúten está incluído nesta listagem.* A partir de 13 de Dezembro de 2014, será obrigatório informar os clientes sobre a presença destes alergénios nos produtos alimen-tares (incluindo auxiliares, aditi-vos e solventes). Este novo requi-sito é de particular importância uma vez que os principais inci-dentes ocorrem nas refeições tomadas fora de casa no caso das alergias alimentares e na doença celíaca. A legislação não refere os termos em que esta informação deve ser pres-tada para os alimentos não pré-embalados. Apenas refere que esta deve ser determinada pela legislação nacional. Requisitos linguísticos É obrigatório a informação nutricional comparecer numa linguagem que seja facilmente compreendida pelos consumido-res. Além disso, os Estados Mem-bro em que um alimento é comercializado podem impor que a informação se encontre em uma ou mais línguas, entre as línguas oficiais da UE.

Requisitos de Venda à Distân-cia Quando o alimento é vendido por meio de "comunicação à distância (por exemplo, internet ou catálogos), as informações obrigatórias incluídas no rótulo devem estar disponíveis antes da conclusão da compra. Entrada em vigor Todos os produtos alimentares pré-embalados vendidos na UE devem apresentar informações nutricionais de acordo com estas regras, até dezembro de 2014. No entanto, se nenhuma infor-mação nutricional tem sido for-necida pelo produto, a obriga-ção de cumprir os novos requisi-tos legais tornar-se-á obrigató-ria até cinco anos após a ado-ção formal, ou seja, Dezembro de 2016. Exceções O novo regulamento isenta determinadas categorias de alimentos dos requisitos de rotu-lagem nutricional obrigatória. As isenções incluem alimentos não processados ou itens para os quais a informação nutricional não é considerada um factor determinante para as decisões de compra dos consumidores, ou por que a embalagem é peque-na demais para fornecer os requisitos de rotulagem obriga-tória. Riscos alergénicos e indústria alimentar A indústria alimentar tem a obri-gação legal de produzir produ-tos seguros para os consumido-res (Artigo 14, Regulamento No. 178/2002). Em relação aos alergénios a industria alimentar consegue-o através de: 1) Implementação do sistema de segurança alimentar segundo os princípios do sistema HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Point). A gestão de alergé-nios cobre todos os aspetos do negócio desde a escolha e manuseamento das matérias-primas, o processamento e a embalagem do produto final. Um dos maiores desafios desta indústria é evitar a conta-minação cruzada entre os ingre-dientes / alimentos conhecidos com alergénios e os não alergé-nios. Muitas vezes não é econo-micamente viável ter uma linha

de produção exclusiva. Pelo que são colocadas em prática proce-dimentos de limpeza que deve-rão ser validados e verificados. 2) Rotulagem a informar o con-sumidor sobre a presença de alergénios. Apesar destes pon-tos falta ainda estabelecer os níveis quantitativos seguros bem como métodos analíticos valida-dos para deteção de alergé-nios. No caso do glúten já foi estabelecido o limiar de 20 ppm.

http://www.eufic.org/article/pt/artid/Nutrition-labelling-becomes-mandatory-in-Europe/ http://www.eufic.org/article/en/expid/EUFIC_Review_on_Food_Allergens/ http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2011:304:0018:0063:PT:PDF * Substâncias ou produtos que provocam alergias ou intolerân-cias 1. Cereais que contêm glúten (nomeadamente trigo, centeio, cevada, aveia, espelta, kamut ou as suas estirpes hibridiza-das) e produtos à base destes cereais, excetuando: a) Xaropes de glicose, incluin-do dextrose, à base de trigo (1); b) Maltodextrinas à base de trigo (1); c) Xaropes de glicose à base de cevada; d) Cereais utilizados na confe-ção de destilados alcoólicos, incluindo álcool etílico de ori-gem agrícola. 2. Crustáceos e produtos à base de crustáceos. 3. Ovos e produtos à base de ovos. 4. Peixes e produtos à base de peixe, excetuando: a) Gelatina de peixe usada como agente de transporte de vitaminas ou de carotenóides; b) Gelatina de peixe ou ictioco-la usada como clarificante da cerveja e do vinho; 5. Amendoins e produtos à base de amendoins; 6. Soja e produtos à base de soja, excetuando: a) Óleo e gordura de soja total-mente refinados (1); b) Tocoferóis mistos naturais (E

O ESTADO DA ARTE- Rotulagem nutricional e de alergénios: revendo alguns factos

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306), D-alfa-tocoferol natural, acetato de D-alfa-tocoferol natural, succinato de D-alfa-tocoferol natural deriva-dos de soja; c) Fitoesteróis e ésteres de fitoesterol derivados de óleos vegetais produzidos a partir de soja; d) Éster de estanol vegetal pro-duzido a partir de esteróis de óleo vegetal de soja; 7. Leite e produtos à base de leite (incluindo lactose), exce-tuando: a) Lactossoro utilizado na confe-ção de destilados alcoólicos, incluindo álcool etílico de origem agrícola; b) Lactitol; 8. Frutos de casca rija, nomea-damente, amêndoas (Amygdalus communis L.), avelãs (Corylus avellana), nozes (Juglans regia), castanhas de caju (Anacardium occidentale), nozes pécan [Carya illinoiesis (Wangenh.) K. Koch], castanhas do Brasil (Bertholletia excelsa), pistácios (Pistacia vera), nozes de maca-dâmia ou do Queensland (Macadamia ternifolia) e produ-tos à base destes frutos, com exceção de frutos de casca rija utilizados na confeção de destilados alcoólicos, incluindo álcool etílico de origem agrícola; 9. Aipo e produtos à base de aipo; 10. Mostarda e produtos à base de mostarda; 11. Sementes de sésamo e pro-dutos à base de sementes de sésamo; 12. Dióxido de enxofre e sulfitos em concentrações superiores a 10 mg/kg ou 10 mg/l em ter-mos de SO2 total que deve ser calculado para os produtos propostos como prontos para consumo ou como reconstituídos, de acordo com as instruções dos fabricantes; 13. Tremoço e produtos à base de tremoço; 14. Moluscos e produtos à base de moluscos. (1) E respetivos produtos deriva-dos, desde que o processo a que tenham sido submetidos não seja suscetível de aumentar o nível de alergenicidade avalia-do pela Autoridade relativa-mente ao produto a partir do qual foram produzidos.

ANA PIMENTA

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Edição 1, Nº 12

Ligamos via sky-pe ao Pai Natal que se encontra neste momento em Korvatunturi, a montanha onde se encontra a sua

casa e oficina, ao norte do círcu-lo polar ártico. Pai Natal quando visita meni-nos celíacos ou alérgicos ao glúten tem algum cuidado em especial? Ho! Ho! Ho! Bem…esses meninos merecem tantas prendinhas como

os restantes: basta que se portem bem durante todo o ano! Contu-do, sempre que me pedem gulo-seimas tenho o particular cuidado de que sejam sempre isentos de glúten. É fácil! Procuro o símbolo da espiga traçada. Outra pre-caução que tomo é mudar sem-pre de fato na minha caravana mágica. Sabem qual é? A cara-vana com paredes da cor do céu estrelado para não se ver e que é puxada pelas minhas renas. Mudar de fato Pai Natal? Sim! Na maioria das casas os

meninos deixam-me bolachinhas e biscoitos para eu comer. E que bem sabem! Contudo, são feitas de trigo. Logo contêm glúten. Assim mudo de fato para não contaminar as mesas e as gulosei-mas que os meninos celíacos e alérgicos também me deixam. Gosto em particular das bolachi-nhas de amido de milho e fécula de batata com sabor a canela que me deixam estes meninos. Não se esqueçam, mandem a vossa carta para:

Pai Natal (Joulupukki) 96930 Napapiiri Finlândia ou escrevam-me um email: [email protected] Sejam uns bons meninos e fiquem bem sempre sem glúten! Beijos.

PAI NATAL Joulupukki. (carregar no link para ver, ao vivo, a oficina do Pai Natal)

ENTREVISTA

INFO & DICAS

Livros de receitas natalícias Ceia de Natal. Chef Carla Ser-rano FENACELBRA 2013 Panetones sem glúten. Riosemglú-ten. 2013 Na sua consoada: um Natal de especiarias com doçaria aromá-tica e isenta de glúten. APN 2011

Guloseimas & Mimos para os mais pequenos Pai Natal Chocolate sem leite Sweet william: Loja Celeiro

Bolas de chocolate Dekora: Hipermercado Continente Calendário Advento Dekora mickey-minnie-65g: Hipermerca-do Intermarché Pai Natal Riegelein & Soh 150-ge 60g: Hipermercado Continen-te Crazy jelly sience4you Jumpingclay Paulinda Super Dough

Guloseimas para todos Frutos Secos, passas e fruta cris-talizada Ferbar: Hipermercado Continente e Pingo Doce Bombons seleção Ouro Valor: Hipermercado Continente Flor de Arroz - Padaria e Paste-laria sem glúten Produtos de Natal Conta Copy

Natal pelo Mundo BBC- Gluten Free Christmas Coeliac Ireland- Christmas Reci-pes Recipes for a Celiac Christmas Dinner Gluten free lebkuchen Polvorones Roscon de Reyes Panettone Glogg Pepparkakor Buche de Noel Stollen

RECEITAS DE NATAL

BOLO-REI SEM GLÚTEN E SEM LACTOSE NA MFP Receita da Administradora do Grupo, Ana Pimenta Ingredientes: 1dl leite sem lactose Mimosa morno 25 gramas de fermento fresco caseiro ou Levital ou 5 g fermen-to seco ativo Doves farm 50 gramas de farinha trigo sar-raceno Werz 20 ml vinho do Porto 20 ml aguardente 1 colher chá essência baunilha 3 (4) ovos L batidos 150 gramas minarine Alpro Soya derretida Raspa de um limão e de uma laranja 130 gramas açúcar amarelo 450 gramas de Farinha Mix B Schar 12 gramas psílio Finax 10 gramas vitamina C Doves Farm

9 gramas sal marinho 200 gramas frutos secos (miolo de pinhões, nozes, avelãs, amên-doas Continente) 100 gramas passas e frutas cris-talizadas Ferbar picadas embe-bidas em vinho do Porto Cobertura: 1 ovo M batido para pincelar Frutas cristalizadas inteiras (embebidas em vinho do Porto) para decorar Açúcar baunilhado em pó para decorar. Preparação: Na cuba da MFP junte: o leite, o fermento e a farinha de trigo sarraceno (dissolva com a mão). Deixe levantar espuma. Junte o vinho do Porto, a aguar-dente, a essência de baunilha, os 3 ovos e a manteiga. Adicione o açúcar, a farinha panificável, o psílio, a vitamina C e o sal. Selecione o programa "massa de

pizza/ amassar e leve-dar" (duração média de 1h30m). Ao fim deste tempo acrescente as frutas secas, as passas e volte a selecionar o mesmo programa, desde o início. Se sentir a massa pesada acres-cente um ovo. No fim, retire a massa da forma da MFP e forme o bolo-rei (o buraco deve ser largo). Coloque num tapete de silicone, tape com um pano e deixe repousar por cerca de 2h, num lugar "quentinho". Pincele o bolo com o ovo, deco-re com os frutos secos e as fru-tas cristalizadas e enfeite com o açúcar em pó. Leve ao forno pré-aquecido a 160ºC por cerca de 30 minutos. Retire, volte a pincelar e a pol-vilhar com açúcar em pó e leve ao forno mais 5 a 10 minutos. Adaptável para bimby ou outro robot de cozinha. Bom apetite!

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RECEITAS DE NATAL (cont.)

COSCORÕES Receita do membro do Grupo, Lurdes Polónio Ingredientes: 600 gramas de farinha Mix B Schar 5 ovos 25 gramas de fermento seco Schar 1 laranja 0,5 dl de aguardente 0,5 dl de água 1 pitada de sal Açúcar e canela em pó para cobrir Farinha para polvilhar Óleo para fritar

Preparação: Numa tigela, bata os ovos. Aqueça ligeiramente a água, adicione o fermento e dissolva-o muito bem. Numa bancada, misture a fari-nha sem glúten com uma pitada de sal e a raspa da laranja. Abra uma cavidade ao centro, junte a água com o fermento dissolvido e comece a amassar, adicionando o sumo de laranja e a aguardente. Continue a amas-sar juntando depois os ovos e trabalhe bem, polvilhando com farinha se necessário, até ficar com uma massa homogénea. Coloque numa tigela polvilhada

com farinha, faça um corte em cruz, cubra com um pano húmido e deixe levedar em local morno até ficar com o dobro do tama-nho. Divida depois a massa em qua-tro partes. Estenda-as numa bancada polvilhada com farinha até que fiquem o mais fino possí-vel sem furar. Corte depois em pedaços com um corta-massas e faça uns cortes no meio. Leve a fritar em óleo de ambos os lados, regando com óleo por cima da massa enquanto frita, utilizando uma colher. Retire, deixe escorrer e passe por uma mistura de açúcar e canela.

ALETRIA Receita da Administradora do Grupo, Susana Fernandes Ingredientes: 1lt água Casca de limão 1 colher sopa mel 100 gramas de aletria (sem glúten) 3 colheres de sopa de açúcar 1 pau de canela

Canela em pó (para decorar) Preparação: Coloque um tacho com a água, o mel, o pau de canela e o limão ao lume e deixe ferver bem. Retire o limão, coloque o açúcar e mexa bem. Deixe ferver e coloque então a massa (inteira ou desfaça com mãos),

deixe cozer em lume brando até que tenha pouca água. Junte então 2 gemas batidas (se não puder comer ovos, não colo-que as gemas) e mexa muito bem. Deixe levantar fervura, retire o pau de canela e coloque no prato de servir, decorando com canela a gosto.

RABANADAS Receita do membro do Grupo, Fátima Macedo Ingredientes: Pão sem glúten 500 ml de leite 500 ml de água 1 casca de limão Mel q.b. 1 pau de canela 5 a 6 colheres de sopa de açú-car 250 ml de vinho do Porto 6 ovos Óleo vegetal

Para polvilhar: Açúcar q.b. Canela q.b. Preparação: Corte o pão em fatias com uma grossura de aproximadamente dois centímetros. Leve ao lume o leite, a água, o limão, o mel, o pau de canela, o açúcar e o vinho do Porto, ape-nas até aquecer e o mel se des-fazer. Demolhe as fatias de pão nesta mistura e passe, de seguida,

pelos ovos batidos. Frite em óleo dos dois lados até as rabanadas ficarem douradas. Coloque num prato e polvilhe com uma mistura de açúcar com canela. Opcionalmente, pode-se também fazer uma calda juntando 1 litro de água e 200 ml de vinho do Porto, com açúcar, casca de limão, canela em pau e mel a gosto. Deixe ferver e reduzir um pouco até formar uma calda não muito espessa para embeber as rabanadas.

Com a ajuda de duas colheres, faça bolas de massa, não muito grandes pois o seu volume irá triplicar. Frite em óleo quente, mantendo sempre o lume brando. Pique os sonhos de vez em quando com um garfo ou palito. Deixe fritar até triplicarem de tamanho e ficarem loirinhos. Depois de fri-tos, retire-os para um prato com papel absorvente. Entretanto misture o açúcar com a canela a gosto. Depois de fritos, passe os sonhos pela mis-tura do açúcar e canela.

Preparação: Num tacho, leve ao lume a água, o leite, a casca de limão, a pita-da de sal e a margarina. Deixe ferver. Logo que comece a ferver, junte a farinha de uma só vez e mexa muito bem até formar uma bola que descole do fundo do tacho. Depois da bola de massa forma-da, coloque numa tigela, retire a casca de limão e deixe arrefe-cer um pouco. Junte os ovos um a um e mexa muito bem com uma colher entre cada adição. Mexa até a massa ficar homogénea.

SONHOS Receita do blog Vidas Sem Glú-ten Ingredientes: 125 ml de água 125 ml de leite 50 gramas de margarina Uma casca de limão Uma pitada de sal 150 gramas de farinha Mix B Pan da Schar 4 ovos Óleo para fritar Açúcar Canela em pó