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CRISPR e
TERAPÊUTICA
Somatic CRISPR/Cas9-based editing in vivo• Um dos primeiros estudos que corrigiram com sucesso uma doença
genética em animais usando a edição de genoma CRISPR/Cas-9 foi em modelo murino para Tirosinemia tipo 1 (deficiência da enzima fumaril acetoacetato hidrolase levando a acúmulo tóxico de tirosina e morte de hepatócitos).• Através da veia da cauda foram injetados vetores que codificam para
Cas9, juntamente com o DNA para reparação direta do fígado do rato. O resultado foi a correção do alelo mutado e a estabilização da proteína, levando a redução da toxicidade hepatocelular.
Somatic CRISPR/Cas9-based editing in vivo• Outro estudo focou na inativação do gene da PCSK9 no fígado do rato.• PCSK9 é secretada no plasma pelos hepatócitos e funciona como um
antagonista do receptor de LDL, então se ocorre mutações levando a perda da função, há diminuição dos níveis de colesterol sanguineos.• Para mimetizar essa condição os autores usaram vetores adenovirais
CRISPR/Cas9 para romper o PCSK9 do fígado. Isso levou a diminuição dos níveis de proteina PCSK9 e ao aumento de receptores hepáticos de LDL, e consequentemente diminuição dos níveis plasmáticos de colesterol
Somatic CRISPR/Cas9-based editing ex vivo• Um dos primeiros estudos ex vivo de CRISPR foi feito com celulas tronco
pluripotentes induzidas para lidar com a B-talassemia (Causada por mutações no gene da hemoglobina beta, que reduz a produção de hemoglobin e leva a anemia). • Células tronco pluripotentes corrigidas derivadas dos pacientes podem
ser uma alternativa para gerar células hematopoieticas transplantáveis.• O estudo produziu células pluripotentes a partir de fibroblastos e
transferiu para vetores CRISPR/Cas9 marcados para o alelo causador da doença. Essas células então se diferenciaram em células vermelhas funcionais.
Somatic CRISPR/Cas9-based editing ex vivo• Há também estudos demonstrando a correção do alelo causador da
fibrose cística e outros que focam na infecção latente por HIV.• Uma das maiores vantagens da terapia gênica ex vivo é a
possibilidade de selecionar e analisar as células. Assim, apenas células reproduzindo o alelo correto (sem mutações) serão escolhidos para serem transplantados de volta ao paciente. Então a eficiência, comparada ao in vivo, pode ser maior.• A desvantagem é a cultura de celulas tronco, que pode levar a
alterações genômicas não desejadas.