47
PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUBPAV – CAP 3.1 CLINICA DA FAMÍLIA AUGUSTO BOAL REGIMENTO INTERNO DA CLINICA DA FAMÍLIA AUGUSTO BOAL RIO DE JANEIRO Junho/2016 1

Regimento interno 2016 cfab

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Regimento interno 2016 cfab

PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIROSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

SUBPAV – CAP 3.1CLINICA DA FAMÍLIA AUGUSTO BOAL

REGIMENTO INTERNO DA CLINICA DA FAMÍLIA AUGUSTO BOAL

RIO DE JANEIROJunho/2016

1

Page 2: Regimento interno 2016 cfab

SUMÁRIO

Introdução......................................................................................................................4

I. Identificação da unidade, equipes e área geográfica..................................................5

1.1 Identificação da Unidade de Saúde.....................................................................5

1.2 Área Geográfica de Abrangência........................................................................5

1.3 Mapa dos limites do território da CF Augusto Boal............................................6

1.4 Clinica da Familia Augusto Boal.......................................................................7

1.5 Profissionais da Clinica da Família.....................................................................8II. Histórico do Complexo da Maré e das comunidades assistidas pelas equipes.......13

2.1 Comunidade do Morro do Timbau....................................................................13

2.2 Comunidade da Baixa do Sapateiro..................................................................15

2.3 Comunidade Conjunto Bento Ribeiro Dantas...................................................17

2.4 Comunidade Nova Maré..................................................................................148

III. Missão e Valores...................................................................................................19

3.1 Missão................................................................................................................19

3.2 Valores...............................................................................................................19

IV. Estrutura de Gestão...............................................................................................20

4.1 Atribuições do Gerente Técnico:.......................................................................20

4.2 Equipe Multidisciplinar.....................................................................................21

V. Compromisso Assistencial...................................................................................223

5.1 Horário de funcionamento da Clinica da Família:............................................23

5.2 Carteira Básica de Serviços Ofertados pela Unidade........................................23

- Acolhimento e Acesso do usuário na CF Augusto Boal...................................23

- Consultas Programadas.....................................................................................24

- Consulta Clínica Médica...................................................................................24

- Consulta de Enfermagem..................................................................................25

- Consulta Odontológica......................................................................................25

- Pré-natal de baixo risco.....................................................................................25

- Consulta de saúde da mulher e Coleta de exame citopatológico cérvico-uterino

.............................................................................................................................26

- Planejamento familiar.......................................................................................26

- Acolhimento mãe- bebe....................................................................................26

2

Page 3: Regimento interno 2016 cfab

- Consulta de puericultura...................................................................................27

- Consulta e acompanhamento do Paciente com Hipertensão e Diabetes...........27

- Tratamento do portador de Tuberculose e Dose oral supervisionada (DOTS)

.............................................................................................................................27

- Saúde do Adulto e do Idoso..............................................................................28

- Imunização........................................................................................................28

- Curativos...........................................................................................................28

- Visita domiciliar................................................................................................29

- Grupos de Educação em saúde..........................................................................29

- Interconsulta......................................................................................................29

- Academia Carioca: Atividade física orientada e acompanhada por profissional

da educação física................................................................................................29

- Teste Rápido de HIV.........................................................................................30

- Eletrocardiograma.............................................................................................30VI. Sistema de informação e regulação.......................................................................31

6.1 Sistema de informação das equipes...................................................................31

6.2 Sistema de regulação de vagas para as especialidades:.....................................31

VII. Parcerias...............................................................................................................32

7.1 Museu da Maré..................................................................................................32

7.2 Potencialidades do território..............................................................................32

VIII. Ouvidoria............................................................................................................33

IX. Referências .......................................................................................................... 33

3

Page 4: Regimento interno 2016 cfab

INTRODUÇÃO

O presente documento tem por objetivo apresentar os principais serviços

oferecidos pela Clinica da Família Augusto Boal à comunidade, os profissionais que

representam a unidade, a definição da sua área de abrangência, bem como, descrever as

linhas de cuidado e os princípios que orientam a organização deste serviço de saúde.

A Clinica da Família Augusto Boal surgiu da união de duas unidades de OS/

PACS que trabalhavam com as comunidades do Morro do Timbau, Nova Maré,

Conjunto Bento Ribeiro Dantas e Baixa do Sapateiro e está situada no Complexo da

Maré.

De maneira a assegurar a qualidade dos processos de cuidado e a legitimidade

das ações e práticas de saúde, o presente Regimento Interno (RI) contou participação

dos profissionais em seu processo de elaboração. A versão final será debatida na reunião

de módulo da unidade e sujeita a aprovação pelos profissionais das equipes.

Este documento seguiu como modelo o Regimento Interno da Clínica da Família

Zilda Arns do ano de 2010 devido as semelhanças organizacionais entre as duas

unidades e foi completamente adaptado para as condicionalidades da C.F.Augusto Boal.

4

Page 5: Regimento interno 2016 cfab

I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE, EQUIPES E ÁREA GEOGRÁFICA

1.1 Identificação da Unidade de Saúde

Clínica da Família Augusto Boal

Coordenação de Área Programática 3.1

Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro

End: Avenida Guilherme Maxwell Nº 25 - Bonsucesso

Email: [email protected]

1.2 Área Geográfica de Abrangência

O complexo da Maré foi desmembrado de Bonsucesso pela Lei Municipal nº.

2.119 de 19 de janeiro de 1994, e constitui-se num agrupamento de várias comunidades,

sub-bairros com casas e conjuntos habitacionais. Com cerca de 130 mil moradores

(2006), possui um dos maiores complexos de favelas do Rio de Janeiro, conseqüência

dos baixos indicadores de desenvolvimento social que caracterizam a região.

O complexo ocupa uma região à margem da baía de Guanabara, caracterizada

primitivamente por vegetação de manguezal. Ocupada desde o meado do século XX por

barracos e por palafitas, os manguezais foram sendo progressivamente aterrados quer

pela população, quer pelo poder público.

O bairro Maré foi instituído em 1994 e congrega aproximadamente dezesseis

microbairros, usualmente chamados de comunidades, que se espalham por 800 mil

metros quadrados próximos à Av. Brasil e à margem da baía, cortado pela Linha

Vermelha e pela Linha Amarela.

Os territórios de responsabilidade da unidade encontram-se delimitados pela Av.

Brasil, a Linha Amarela, Área Militar e o território de outras unidades de saúde como

podemos observar no mapa a seguir. E onde o perímetro delimitado pela linha

representa a localização da unidade de saúde e as delimitações em cores representam as

áreas das equipes.

5

Page 6: Regimento interno 2016 cfab

2.3 Mapa dos limites do território da CF Augusto Boal.

Fonte: Google Maps

6

Page 7: Regimento interno 2016 cfab

1.4 Clinica da Família Augusto Boal

A unidade de saúde iniciou seu trabalho em 11 de dezembro de 2010, está

localizada no Complexo da Maré. Este possui 15 comunidades e é considerada uma das

mais populosas do município do Rio de Janeiro.

A clinica conta com 06 equipes de saúde da família (ESF) e com três equipes de

saúde bucal - ESB (Cada ESB atende a duas ESF). Cada equipe de saúde da família é

responsável por realizar a cobertura de uma área correspondente ao conjunto de

microáreas – território onde habitam uma média 700 pessoas e que corresponde a área

de atuação de um agente comunitário de saúde – contabilizando aproximadamente 4500

pessoas assistidas. Estima-se que a unidade assista à uma população de

aproximadamente 25000 pessoas.

Está inserida numa estrutura física onde antes funcionára uma unidade do SESI,

que após sua saída passou por um período de abandono até ser incorporado pela

Prefeitura do Rio de Janeiro, sendo então dividido entre Secretaria de Educação e

Secretaria de Saúde e Defesa Civil. Foi então que as instalações passaram por reformas

e foi inaugurada no dia 11 de dezembro de 2010 pelo Excelentíssimo Senhor Eduardo

Paes – Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro.

A Clinica da Família Augusto Boal está inserido no modelo de atenção à saúde

que reconhece a Estratégia de Saúde da Família como reorientadora do sistema de

saúde, portanto, trabalha com adstrição de clientela, com base territórial e

responsabilização pelas famílias que atende.

7

Page 8: Regimento interno 2016 cfab

1.5 Profissionais da Clinica da Familia

Os profissionais das Clinica da família estão assim distribuídos:

Gerencia Técnica

NOME FORMAÇÃO

Nerusa Teves de Paiva Grisolia Dentista

Equipe Bento Ribeiro Dantas

NOME FUNÇÃO

Yaima Ehevarria Bismarck MedicoMichel Braga Gonçalves EnfermeiroFernanda da Silva Ribeiro Tecnico de EnfermagemIvete Ferreira Lima ACSZeni Valença da Silva ACSAnderson Gomes de Medeiros ACSMaria Estela Peixoto da Silva Romano ACSRenata da Silva Pereira ACSMery Hellen Rodrigues dos Santos ACSMarcele dos Santos ACSEderson de Oliveira Jorge AVS

*Marcia Nascimento Sampaio Dentista

Equipe Timbau

NOME FUNÇÃO

Terza Cristina Abreu Medico

Margarete dos Santos Pontes Enfermeiro

Miriam de Souza Albuquerque Tecnico de Enfermagem

Clênia Santos Arandiba ACS

Aline da Rocha Brasil ACS

Juçara de Lima Rocha Costa ACS

8

Page 9: Regimento interno 2016 cfab

Adriana de Souza Fernandes ACS

Angélica Cardinot Terra ACS

Cynthia Henriques da Silva ACS

*Sebastião Eustaquio Dentista

Equipe Orosina

NOME FUNÇÃO

Maria Vicenza Pugliesi Medica 20 hrs

Olavo Ferreira de Siqueira Medico 20 hrs

Fabiana Oliveira Rodrigues Enfermeiro

Aline dos Santos Mendes Tecnica de Enfermagem

Márcia Gomes de Medeiros ACS

Isabel Cristina Lira Gomes Paiva ACS

Suely Gomes dos Reis ACS

Polianna Figueiro de Silva ACS

Davi costa Baiense ACS

Aline Salasar de Souza da Silva ACS

*Dumont Mariano Dentista

Equipe Oliveira

NOME FUNÇÃO

Rogerio Arantes Vilela Medica 40 hrs

Janaina Ribeiro Moura Enfermeiro

Cleonice Gomes de Araujo Tecnica de Enfermagem

Angela Maria Vieria Goncalves ACS

Carla Fernandes de Andrade ACS

Debora Fonseca de Assis ACS

Dulcinea dos Santos ACS

Edna Lucia dos Santos Rocha ACS

9

Page 10: Regimento interno 2016 cfab

Carla Cristina de Oliveira Viana ACS

*Dumont Mariano Dentista

Equipe Proclamação

NOME FUNÇÃO

Tânia Rosa Médica

Milena Gigante Hilário Enfermeiro

Ana Cipriano Tecnico de Enfermagem

Eloir Cristina Albuquerque da Penha ACS

Marcelo da Silva Moreira ACS

Daniele Gonçalves da Silva ACS

Fernanda Cristina Basilio ACS

Aline Correia do Nascimento ACS

Igor de Almeida Basilio ACS

Denise dos Santos ACS

Marcelo dos Santos ACS

*Marcia Nascimento Sampaio Dentista

Equipe Casinhas

NOME FUNÇÃO

João Luiz Dàmato Figueireido Médico 40 horas

Simone Galvão de Oliveira e Silva Enfermeira

Tatiara Fortunato Do Valle Tecnico de Enfermagem

10

Page 11: Regimento interno 2016 cfab

Paul Mourão e Silva ACS

Katia Santos de Jesus ACS

Aline de Aquino da Silva ACS

Simeri Fortim Aguiar ACS

Katia Machado da Silva ACS

Eliane Regina Abreu ACS

*Sebastião Estaquio Dentista

Farmácia

NOME FUNÇÃO

Douglas da Conceição Santos Farmacêutico

Heloisa Helena da Costa Azevedo Auxiliar de Farmácia

Academia Carioca

NOME FUNÇÃO

Édson Madeira Silva Professor educação Física (NASF)

Administração

NOME FUNÇÃO

Luziete Coelho Ramos Auxiliar administrativo

Peterson de Aquino Ferreira Auxiliar administrativo

Joilma Morgana Rique de Oliveira Auxiliar administrativo

11

Page 12: Regimento interno 2016 cfab

Equipe NASF

Renata Monteiro Machado Ishida Psicologa

Mariana Silva Matos Fisioterapeuta

Edilma Lucia Colodete de Oliveira Ass. Social

Sabata de Moraes Ribeiro Psicologa

* Cada profissionais das Equipes de Saúde Bucal prestam assistência a duas Equipes de

Saúde da Família.

12

Page 13: Regimento interno 2016 cfab

II. HISTÓRICO DAS COMUNIDADES DO COMPLEXO DA MARÉ QUE

COMPÕEM A ÁREA DA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA.

2.1 - Comunidade do Morro do Timbau

Fonte: Google Maps

Comunidade Morro do Timbau (Início 1940)O morro do Timbau (do tupi-guarani "thybau": "entre as águas"), localizava-se

originalmente em uma área seca entre os manguezais e alagadiços à margem da baía de

Guanabara.

Iniciou-se com a chegada de Dona Orosina Vieira, considerada tradicionalmente

como sua primeira moradora. De acordo com o seu depoimento, ela se encantou pelo

lugar aprazível e desocupado, durante um passeio dominical pela praia de Inhaúma.

Com pedaços de madeira trazidos pela maré, demarcou uma área no morro, para ali

construir, com o marido, um pequeno barraco: a primeira habitação do Timbau.

Com a abertura da Av. Brasil, em meados das década de 1940, a ocupação

tomou impulso.

Com a instalação, nas proximidades, do Exército brasileiro (1947), os militares

passaram a controlar sistematicamente todo o morro do Timbau, de propriedade da

13

Page 14: Regimento interno 2016 cfab

União. O acesso dos moradores era vigiado, sendo-lhe cobrada uma espécie de "taxa de

ocupação". A arquitetura das habitações também era controlada, sendo vedada a

construção de qualquer estrutura permanente na área (paredes de alvenaria, cobertura de

telhas), sob pena de demolição. Obras que pudessem trazer melhorias nos serviços

básicos, também eram reprimidas.

Esse controle conduziu à organização da população que, em 1954, fundou uma

das primeiras Associações de Moradores de Favela do Rio de Janeiro. Aos poucos, a

organização comunitária começou a render frutos, tais como a distribuição de água,

eletricidade, esgoto, pavimentação e coleta de lixo. Finalmente, com um projeto federal

de urbanização de toda a região, responsável pela maioria dos aterros e pela retirada das

palafitas em 1982, alcançou-se a propriedade da terra.

Favela típica de encosta apresenta malha urbana de traçado irregular, labiríntica,

com vários becos sem saída, onde grande parte das ruas acompanha as curvas de nível

do terreno. Caracteriza-se por baixa densidade habitacional, conseqüência do rigoroso

controle exercido pelos militares quando da ocupação inicial da área. Atualmente, duas

equipes de saúde da família são responsáveis pela cobertura de saúde dessa região:

Equipe Timbau e Equipe Orosina.

14

Page 15: Regimento interno 2016 cfab

2.2 - Comunidade da Baixa do Sapateiro.

Fonte: Google Maps

Baixa do Sapateiro (Início em 1947)

Ao contrário da comunidade do morro do Timbau, cuja ocupação ocorreu em uma

área elevada, com alguma organização, a da Baixa do Sapateiro, que lhe é adjacente,

desenvolveu-se em uma área de baixada, alagadiça, sem maiores cuidados na

organização.

Formada por volta de 1947 a partir de um pequeno grupo de palafitas de madeira, e

originalmente conhecida como Favelinha do Mangue de Bonsucesso.

Iniciada a partir das obras para a abertura da Av. Brasil, a comunidade tomou

impulso com a construção do primeiro grande aterro, promovido dentro do projeto de

construção da Cidade Universitária, em torno da Ilha do Fundão. Com a construção

da ponte Osvaldo Cruz, a região tornou-se trânsito obrigatório para quem ia e vinha do

Fundão. Por essa razão, moradores expulsos das ilhas aterradas e operários da

construção, iam erguendo os barracos à noite, com sobras de materiais de construção

(madeira e latas), sobre palafitas de cerca de dois metros de altura.

15

Page 16: Regimento interno 2016 cfab

A repressão à nascente comunidade era promovida pela Guarda Municipal que,

utilizando-se de cabos de aço, puxados por tratores, cortava os esteios das palafitas,

demolindo-as. Procurando organizar a luta e conquistar o direito de moradia, fundou-se

a Associação de Moradores da Baixa do Sapateiro (1957).

As palafitas desapareceram gradualmente graças a aterros promovidos pelos

próprios moradores ao longo dos anos. As últimas foram demolidas na década de 1980,

por iniciativa do Projeto Rio, do Governo Federal, sendo esses moradores transferidos

para os novos conjuntos então construídos: a Vila do João e, mais tarde, a Vila do

Pinheiro. Atualmente as Equipes Bento Ribeiro Dantas, Oliveira e Proclamação

realizam a cobertura de saúde da região.

16

Page 17: Regimento interno 2016 cfab

2.3 Comunidade Conjunto Bento Ribeiro Dantas

Fonte: Google Maps

Conjunto Bento Ribeiro Dantas (Início em 1992)

Foi erguido, frente ao Conjunto Pinheiro, na década de 1990. No início, foi

popularmente apelidado de "Fogo Cruzado", uma vez que se encontrava na linha de tiro

entre facções criminosas rivais que disputam o controle do crime no Complexo.

Inaugurado em 1992, o seu projeto é de inspiração pós-modernista, utilizando

o tijolo e o concreto aparentes, que lhe dá uma estética própria. Esse modelo seria

repetido no Conjunto Nova Maré.

Os seus moradores vieram de outras favelas, consideradas de risco pelos

técnicos da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, através do Programa Morar sem

Risco, e que não podiam ser urbanizadas pelo Programa Favela-Bairro, implantado a

partir de 1994. Comunidade é assistida pela Equipe Bento Ribeiro Dantas.

17

Page 18: Regimento interno 2016 cfab

2.4 Comunidade Nova Maré

Fonte: Google Maps

Comunidade Nova Maré( Início em 1996)

Conjunto habitacional inaugurado pela Prefeitura Municipal do Rio de

Janeiro em 1995 com o fim de assentar moradores removidos de palafitas no Parque

Roquete Pinto e na comunidade conhecida como Kinder Ovo. Em área de aterro vizinha

à Baixa do Sapateiro, decorrente da construção da Linha Vermelha, o seu projeto segue

as linhas do Conjunto Bento Ribeiro Dantas. É aqui que se encontra o Projeto Uerê, que

atende a crianças e adolescentes.

Essa comunidade é assistida pela Equipe Casinhas.

18

Page 19: Regimento interno 2016 cfab

III. MISSÃO E VALORES

3.1 Missão

Promover a assistência em saúde garantindo o acesso universal, atenção integral

e equânime às ações de prevenção de doenças e agravos, promoção e educação em

saúde. Atuar nos fatores determinantes do processo de saúde doença, estimulando a

participação e controle social. Prestando, com qualidade, atendimento à população

visando os princípios da equidade, integralidade e universalidade em defesa da vida.

3.2 Valores

Garantia dos princípios da universalidade de acesso, equidade e integralidade do

cuidado.

Prestação das ações e serviços de saúde com qualidade, eficiência e

resolutividade, utilizando recursos públicos de forma adequada e eficaz.

Garantia do direito a saúde gratuita, direito à informação do usuário quanto à

utilização do serviço de saúde e quanto às informações sobre sua saúde.

Garantia de sigilo das informações sobre o usuário e respeito à decisão do

usuário acerca da sua saúde.

19

Page 20: Regimento interno 2016 cfab

IV. ESTRUTURA DE GESTÃO

A organização interna da unidade é composta pela estrutura administrativa e por

um corpo assistencial. Volta-se para serviços direcionados para a promoção, prevenção

e recuperação da saúde. Desta maneira tentamos estimular a construção da filosofia da

gestão participativa, em que os colaboradores, usuários e o gerente discutem e

compartilham as decisões acerca do funcionamento da unidade, co-responsabilizando-se

pela atenção integral à população e pactuando os caminhos a serem trilhados na

unidade.

4.1 Atribuições do Gerente Técnico:

Garantir a Gestão da clínica de família, conforme a diretriz e princípios do SUS

(universalidade do acesso, equidade, integralidade, humanização do

atendimento) e diretrizes e atributos da Atenção Básica/ESF;

Integrar as equipes de saúde da família e demais profissionais de saúde da

clínica de família com a comunidade;

Garantir que as equipes desenvolvam suas ações, conforme as diretrizes da ESF

de territorialização, cadastramento, diagnóstico de saúde, enfoque familiar,

integralidade da assistência, trabalho em equipe, intersetorialidade, controle

social, planejamento e avaliação e educação permanente, no eixo da linha de

cuidado;

Utilizar os Sistemas de Informação disponíveis para monitoramento/avaliação e

planejamento das ações das equipes e garantir o registro adequado das

informações dos importantes para a atividade assistencial;

Implantar as estratégias e protocolos assistenciais, de encaminhamento, entre

outros da SMSDC;

Garantir que as equipes desenvolvam ações de promoção à saúde, prevenção

específica e de cidadania;

Garantir a participação das equipes SF nas reuniões mensais com a

comunidade;

20

Page 21: Regimento interno 2016 cfab

Garantir o acolhimento da demanda espontânea e o maior grau de

resolutividade possível, entendendo que a unidade de saúde da família é a porta

de entrada preferencial e reorganizadora do Sistema Único de Saúde;

Avaliar as necessidades de capacitação e treinamentos dos profissionais;

Fortalecer o debate do colegiado de gestão no que se refere ao processo de

trabalho multiprofissional, fomentando ações coletivas que integrem as diversas

equipes de sua unidade;

Induzir a participação da comunidade na produção social da saúde em seu

território, incentivando a busca de parcerias intersetoriais em seu território.

Buscar manter sempre a boa interlocução entre a unidade de saúde, CAP,

SMSDC e OSS visando o melhor fluxo das informações entre as partes.

4.2 Equipe Multidisciplinar

Composta por:

Médicos,

Enfermeiros,

Técnicos de enfermagem,

Agentes comunitários de saúde,

Cirurgião Dentista,

Auxiliar de Saúde Bucal,

Técnico de Saúde Bucal,

Agente de Vigilância em Saúde,

Auxiliares Administrativos,

Não limitadas às funções atribuídas a cada categoria, os profissionais participam

ativamente das discussões, dos planejamentos e de decisão acerca dos processos de

trabalho inerentes a unidade de saúde e de suas equipes. As macro-decisões são

pactuadas de maneira coletiva em reuniões de módulo mensais onde todos têm direito a

voz e voto.

21

Page 22: Regimento interno 2016 cfab

Visando a manutenção e a melhoria da qualidade do processo de trabalho, as

decisões e as ações são permanentemente avaliadas e alteradas quando necessário.

Além dos profissionais da equipe técnica a unidade conta com profissionais de

apoio como os vigilantes e auxiliares de serviços gerais.

22

Page 23: Regimento interno 2016 cfab

V. COMPROMISSO ASSISTENCIAL

A CF Augusto Boal enquanto unidade de saúde da família contempla todos os

serviços oferecidos pela Estratégica saúde da família que tem como objetivo atuar na

manutenção da saúde e na prevenção da doença criando um vinculo de confiança e

colaboração com a comunidade do território de forma humanizada e qualificada

garantindo o acesso universal ao serviço de saúde.

5.1 Horário de funcionamento da Clinica

A unidade funciona no horário de 7hs às 18hs de segunda à sexta, garantindo

atendimento integral, que abrangem consultas médicas e de enfermagem, odontológica,

vacinação, e os demais serviços oferecidos na unidade previstos na Carteira de Serviço

da Atenção Básica, inclusive durante o horário de almoço, com revezamento dos

trabalhadores das diferentes categorias. A unidade funciona aos sábados em dias que

são programadas ações de saúde especiais tais como campanhas de vacinação, coleta de

preventivo ou saúde do homem. Trabalhamos com o modelo de “Horário de

Funcionamento Estendido”, visando a ampliação do acesso aos serviços de saúde da

unidade.

5.2 Carteira Básica de Serviços Ofertados pela Unidade

Acolhimento e Acesso do usuário na CF Augusto Boal

O usuário é recebido na recepção pelo agente comunitário de saúde, que ouve

sua demanda e incere seus dados no sistema de prontuário eletrônico e encaminha para

o local de atendimento. O usuário com consulta marcada é encaminhado ao consultório

de sua ESF de referência. O usuário que não está com consulta marcada e necessita de

atendimento de livre demanda é avaliado por um profissional de nível superior que

determina sua classificação de risco organizando assim as prioridades de atendimento

ou um agendamento para consulta futura. Além de orientar e resolver situações

previstas, oportuniza ações de prevenção e diagnóstico precoce, informa sobre

atividades desenvolvidas na unidade, constrói vínculos, agiliza encaminhamentos.

23

Page 24: Regimento interno 2016 cfab

Para os usuários identificados com necessidades agudas, há encaminhamento

para a consulta médica, enfermagem, odontológica ou são encaminhados aos

procedimentos clínicos (aferição de pressão arterial, curativos, inalação, imunização

etc.)

Se o usuário é da área adstrita a conduta é: consulta de rotina médica

enfermagem, dentistas e outros. Grupos educativos, visitas domiciliares. Vigilância.

Se o usuário não é da área de abrangência, recebera primeiro atendimento,

orientação e encaminhamento formal para a unidade responsável pela cobertura de

saúde da região da sua residência, mediante identificação do seu CEP.

Concomitantemente é feita uma ligação para essa unidade de referência quando

informamos a realização do encaminhamento, para otimizar a recepção para esse

usuário na sua unidade de saúde.

Consultas Programadas

São ofertados serviços de clínicas básicas, com médicos generalistas (Alguns

casos com especialistas quando em interconsultas com os profissionais do NASF),

enfermeiros, técnicos de enfermagem e saúde bucal, responsáveis pelo cuidado integral

dos usuários. O agendamento das consultas pode ocorrer no acolhimento da unidade,

pelo agente comunitário no domicílio, reagendamentos após as consultas médicas, de

enfermagem e de saúde bucal, ou após discussão de casos nas reuniões semanais de

cada ESF.

Consulta Clínica Médica

O Medico atende consultas marcadas e livre demanda, na sua grade de

agendamentos inclui os programas de saúde, consultas clinicas, visitas domiciliares,

reunião de equipe, grupos educativos além de interconsultas com os profissionais do

NASF.

24

Page 25: Regimento interno 2016 cfab

Consulta de Enfermagem

O enfermeiro realiza consultas de enfermagem, seguindo o regimento da

estratégia saúde da família pelo ministério da saúde, acolhimento, visitas domiciliares,

educação em saúde, grupos educativos, coordena os agentes comunitários de saúde.

Consulta Odontológica

O dentista realiza turnos de atendimento clinico, com realização de

procedimentos tais como: exodontias, remoção de tártaros, acessos endodônticos.

Turnos de atividades educativas de promoção de saúde: formação de grupos por

ciclo de vida, na unidade de saúde para orientação sobre saúde em geral, higiene bucal,

escovação supervisionada, revelação de placas, aplicação de flúor. Estas atividades

também são realizadas nas escolas da região, através do programa Saúde Escolar.

Participação nos demais grupos de saúde na unidade, como gestantes, idosos,

etc. Turno de visita domiciliar. Acompanhamento de moradores com dificuldade de

locomoção e acamados em suas residências. Reunião de equipe com avaliação das

atividades semanais e planejamento das próximas ações, com a participação de toda a

equipe.

Pré-natal de Baixo Risco

O pré-natal de baixo risco é oferecido na unidade e contempla todas as gestantes

cadastradas na área. É inteiramente acompanhado na unidade de saúde até o final do

mesmo pelo médico generalista e enfermeiro, com encaminhamento para maternidade

de referência com responsabilização e visita a maternidade pela gestante no terceiro

trimestre de gestação através do programa “Cegonha Carioca”. Os exames laboratoriais

necessários para seu acompanhamento também são realizados na unidade. Se a gestante

necessita de um acompanhamento com pré-natalista de alto-risco ela é encaminhada à

maternidade de referencia para o seu acompanhamento do pré-natal, mais continuamos

acompanhando a gestante, através de visitas domiciliares e acompanhamento na

unidade.

25

Page 26: Regimento interno 2016 cfab

Consulta de saúde da mulher e Coleta de exame citopatológico cérvico-uterino

(Papanicolau )

Consulta voltada para a saúde feminina, onde são abordados orientação para o

auto-exame de mamas, orientação de DST, coleta de preventivo, rastreio de tipo

oportunístico do câncer do colo do útero e da mama; identificação e encaminhamento de

situações de violência.

Planejamento Familiar

Reunião de grupo que prioriza um conjunto de ações que auxilia o casal que

quer ter filhos ou ainda na prevenção da gravidez. Conhecimento dos métodos

anticoncepcionais com oferta dos mesmos (preservativo, pílulas contraceptivas,

orientação sobre DIU e Diafragma), encaminhamento para esterilização cirúrgica

quando este é eleito pelo paciente - respeitando os preceitos legais - além de

conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis.

Há ainda a promoção do planejamento familiar com co-responsabilização e

fornecimento gratuito de métodos anticoncepcionais, prevenção e tratamento de DST;

referenciamento a cuidados pré-concepcionais especializados, quando indicado, e

acompanhamento da situação, em continuidade e articulação de cuidados.

Acolhimento Mãe- bebe

O Acolhimento Mãe-Bebê tem como linha de cuidado a “Primeira Semana

Saúde Integral”, em que todo recém-nascido (RN) deve ser acolhido na Unidade Básica

de Saúde (UBS) durante a primeira semana de vida para avaliação das condições de

saúde da criança, da mãe, incentivo ao aleitamento materno e apoio às dificuldades

apresentadas, aplicação das vacinas para a puérpera e criança, agendamento das

consultas pós-parto e planejamento familiar para a mãe e de acompanhamento para a

criança e realização da Triagem Neonatal. Assim, ela se constitui numa oportunidade de

atenção à saúde da mulher e da criança em momento de maior vulnerabilidade em suas

vidas. O acolhimento dessas mulheres e recém-nascidos é feito diariamente na unidade

com horário integral bem como o teste do pezinho.

26

Page 27: Regimento interno 2016 cfab

Consulta de Puericultura

Consiste no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança em

seus primeiros anos de vida. Na unidade esta consulta é prestada mensalmente

intercalada entre médicos e enfermeiros. Dentre as ações desenvolvidas na puericultura

estão ações que favoreçam o crescimento o desenvolvimento e a qualidade de vida da

criança; diminuir a mortalidade infantil; proporcionar atendimento rotineiro, periódico e

contínuo; incentivar e apoiar o aleitamento materno; orientar a alimentação; promover a

vigilância de situações de riscos específicos: desnutrição, recém- nascidos de risco,

problemas visuais e outras que venham a serem propostas.

Consulta e acompanhamento do Paciente com Hipertensão e Diabetes

O propósito desta consulta é vincular os portadores desses agravos às unidades

de saúde, garantindo- lhes acompanhamento e tratamento sistemático, mediante ações

de promoção, diagnostico precoce, oferecendo múltiplas chances de evitar complicações;

quando não, retardar a progressão das já existentes e as perdas delas resultantes. Na

unidade além das consultas programadas, são realizados grupos de educativos que

trabalham a temática. Os medicamentos para o controle das doenças que são

preconizados pelo Ministério da Saúde são dispensados na farmácia da unidade para

todos os usuários.

Tratamento do portador de Tuberculose e Dose oral supervisionada (DOTS)

O tratamento do paciente portador de tuberculose na unidade Augusto Boal é

realizado através de consultas sistematizadas pelo médico e enfermeiro da equipe e

principalmente através da visita do agente comunitário de saúde que leva a dose

supervisionada no domicilio.

Antes de iniciar a quimioterapia, é necessário orientar o paciente quanto ao

tratamento. Para isso, se deve explicar em uma entrevista inicial e em linguagem

acessível, as características da doença e o esquema de tratamento que será seguido -

drogas, duração, benefícios do uso regular da medicação, conseqüências advindas do

abandono do tratamento, e possíveis efeitos adversos dos medicamentos. 

27

Page 28: Regimento interno 2016 cfab

Principal estratégia do novo modelo de atenção ao paciente com tuberculose, o

DOTS, Estratégia de Tratamento Diretamente Observado, é fator essencial para se

promover o real e efetivo controle da tuberculose. A estratégia DOTS visa o aumento da

adesão dos pacientes, maior descoberta das fontes de infecção (pacientes pulmonares

bacilíferos), e o aumento da cura, reduzindo-se o risco de transmissão da doença na

comunidade. Tem como elemento central o Tratamento Supervisionado.

Dentro da unidade todo o acompanhamento do paciente ainda bacilífero ou

sintomático respiratório é realizado no Espaço Noel Rosa (Sala tara atendimento dessa

clientela que garante as condicionalidades para atendimento seguro e reservado ao

paciente e ao profissional).

Saúde do Adulto e do Idoso

Cuidados promotores de saúde e preventivos da doença aos adultos. Cuidados

preventivos aos idosos e acordo com uma identificação estruturada as necessidades

específicas de cada pessoa e da família e orientações para atuar sobre os determinantes

de autonomia e independência;

Cuidados que promovam o bem-estar e a autonomia da pessoa adulta e idosa,

dirigidos prioritariamente aos grupos vulneráveis, os grupos de risco e aos grupos com

necessidades especiais.

Imunização

A sala de vacinas na unidade funciona durante todo o expediente da unidade e é

ofertada toda carta de imunobiológicos programadas pelo Programa Nacional de

Imunização do Ministério da Saúde. Vacinação para acamados e idosos com

dificuldades de locomoção também podem ser realizadas na residência durante as

visitas domiciliares.

Curativos

Os curativos são realizados de segunda a sexta feira na unidade, ou no domicílio

caso o usuário seja acamado e esteja impossibilitado de se locomover até a unidade de

saúde.

28

Page 29: Regimento interno 2016 cfab

Visita Domiciliar

Os profissionais fazem o acompanhamento das famílias através das visitas

domiciliares. Essa necessidade é identificada pelos agentes comunitários de Saúde, que

constituem o elo da equipe com as famílias e usuário do território.

Grupos de Educação em Saúde

Além das atividades assistenciais, são oferecidos atividades de educação em

saúde através dos grupos organizados pelas equipes. Esses grupos ocorrem em algum

espaço na comunidade (praças, creches, igrejas, etc.) ou na própria unidade de saúde

(Auditório, Acolhimento, Academia Carioca de Saúde, etc.)

São discutidos temas referentes à saúde integral dos indivíduos e famílias, de

maneira a envolver os usuários no processo de cuidado, além de atividades de práticas

integrativas, e ampliação de renda familiar. Na unidade realizamos grupo voltado para

hipertensos e diabéticos, grupo de planejamento familiar, grupo de idosos, grupo de

adolescentes, etc.

Com uma parceria com o Museu da Maré, realizamos também um grupo para

gestantes focado na prática da Yoga.

Interconsulta

Quando o profissional da equipe sentir necessidade de fazer uma consulta

juntamente com outro profissional para que possam compartilhar saberes no

atendimento dos indivíduos e famílias. Essas consultas podem ser realizadas com

profissionais da própria unidade ou com profissionais das equipes do NASF (Núcleo de

Apoio à Saúde da Família) .

Academia Carioca: Atividade física orientada e acompanhada por profissional da

educação física

Atividade física realizada com acompanhamento de profissional de educação

física especifica e preparado para o mesmo. A academia iniciou suas atividades

concomitantemente com a inauguração da unidade e hoje aproxima-se da marca de 730

29

Page 30: Regimento interno 2016 cfab

alunos matriculados. O publico alvo da academia são os cadastrados da área de

abrangência das equipes de saúde da família, porém, a partir de Agosto de 2012 o

professor iniciou um trabalho com alguns usuários (hipertensos, diabéticos e obesos)

das unidades da CMS Vila do João e CMS Gustavo Capanema que são cerca de mais 40

usuários totalizando 770 usuários além de serem utilizadas também pelos próprios

profissionais que trabalham na unidade, com o objetivo de impactar mudanças

significativas na qualidade de vida das pessoas, gerando bem estar físico, emocional

gerando a integração entre profissionais da unidade e população mas principalmente

melhorando o estado geral de saúde.

Teste Rápido de HIV

O Teste Rápido de HIV é realizado todas as Sexta-Feira no turno da tarde pelo

Médico RT da unidade. E esse serviço é oferecido para todas as unidades de saúde da

Maré desde que esteja agendado ou caso seja necessário o resultado com urgência.

Eletrocardiograma

O exame de Eletrocardiograma é realizado todas as Quartas e Quintas-feiras. Os

usuários são agendados. O serviço é oferecido para todas as unidades da Maré .

30

Page 31: Regimento interno 2016 cfab

VI. SISTEMA DE INFORMAÇÃO E REGULAÇÃO

6.1 Sistema de informação das equipes

Todas as informações referentes a consultas, exames, grupos e visitas

produzidos pelas equipes técnicas e agentes comunitários são incluídos no sistema de

informação sistema ALERT – SAIS informatizando os prontuários dos usuários e

sistematizando o fluxo de atendimento da unidade. A alimentação freqüente do sistema

é importante para que possamos obter informações válidas para a identificação da

situação de saúde da área de abrangência das equipes (Diagnóstico situacional) e assim

poder planejar ações que atendam as verdadeiras necessidades da população.

O sistema é alimentado diariamente e mensalmente as informações são

repassadas para a SMS. As informações que são geradas pelas equipes além de

promover um diagnóstico para serem traçadas metas de ações, também geram

incentivos financeiros para as equipes de saúde da família e seus programas através do

pagamento por desempenho.

Além dos Sistemas de Informação utilizados para o manejo do processo de

trabalho da unidade, os profissionais também alimentam sistemas de programas

específicos do Ministério da Saúde como é o caso do sistema, Bolsa Família entre

outros.

6.2 Sistema de regulação de vagas para as especialidades:

Quando o profissional de nível superior da unidade identifica a necessidade de

avaliação por profissional especialista, algum exame ou procedimento que fujam aos

serviços oferecidos na unidade (de acordo com a Carteira de Serviços na Atenção

Primária de Saúde) este, realiza um encaminhamento para o usuário que é inserido em

no Sistema de Regulação de Vagas – SISREG. Nesse sistema quando é realizado o

agendamento para a consulta ou procedimento esse agendamento é entregue ao usuário

pelo seu agente comunitário ou um auxiliar administrativo entra em contato telefônico

com o usuário para entregar os dados do agendamento.

31

Page 32: Regimento interno 2016 cfab

VII. Parcerias

7.1 Museu da Maré

O Museu da Maré é um conjunto de ações voltadas para o registro, preservação e

divulgação da história das comunidades da Maré (Complexo da Maré) na cidade do Rio

de Janeiro, em seus diversos aspectos, sejam eles culturais, sociais ou econômicos.

A Clinica da Família Augusto Boal tem uma parceria com o museu para a

realização de diversas atividades de educação em saúde.

7.2 Potencialidades do território

O território da Maré possui uma vasta malha de ferramentas sociais onde as

articulações com o setor de saúde vêm sendo bem trabalhadas. Exemplos dessas

ferramentas são as igrejas, associações de moradores, Vila Olímpica da Maré, CEASM,

ONGs como o REDES, Mulheres da Paz, entre muitas outras.

32

Page 33: Regimento interno 2016 cfab

VIII. OUVIDORIA

Na Clinica da Família Augusto Boal a ouvidoria é realizada mediante a escuta

das queixas e sugestões dos usuários. Além disso, estão disponíveis pelos quadros de

informações da unidade os telefones das ouvidorias da Secretaria Municipal de Saúde e

da Coordenação da Área de Planejamento 3.1 para todos os usuários da unidade.

Sempre que necessário orientamos os usuários sobre como realizar o contato com essas

ouvidorias.

Está disponível uma caixa para sugestões, críticas e queixas dos usuários,

apurando essas sugestões, esperamos contribuir para a melhoria do processo de trabalho

na unidade além de estimularmos cada vez mais o controle social.

33

Page 34: Regimento interno 2016 cfab

IX REFERÊNCIAS

1. SANTOS, Carlos Nelson Ferreira dos. História do morro do Timbau. Rio de Janeiro: UFF, 1983.

2. VARELLA, Drauzio; BERTAZZO, Ivaldo; JACQUES, Paola Berenstein. Maré: vida na favela. Rio

de Janeiro: Casa da Palavra, 2002. 128p. il. ISBN 8587220578.

3. VAZ, Lilian F. História dos bairros da Maré. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994.

4. SMSDC. Regimento Interno da Clínica da Família Zilda Arns. CAP 3.1, 2010.

34