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Treinamento no Joelho PatológicoFabio Mazzola
Organograma
Organograma
Organograma
Estrutura e Função do JoelhoArticulações e Movimentos
Estrutura e Função do JoelhoÂngulos
Colunas com Carga Excêntrica- 30o+ 25o+ 5o
Colunas com Carga Excêntrica- 30o+ 25o+ 5o
Estrutura e Função do JoelhoPatela
Meniscos
Estrutura e Função do Joelho
Estrutura e Função do Joelho
Ligamentos
Estrutura e Função do Joelho
Estrutura e Função do JoelhoBursas
Estrutura e Função do JoelhoMembrana Sinovial / Cápsula Fibrosa / Cartilagem Articular
Estrutura e Função do JoelhoMúsculos
Estrutura e Função do JoelhoMúsculos
Estrutura e Função do JoelhoMúsculos
Anamnse
Avaliação
1. Queixa Principal:1. Dor;2. Diminuição da Amplitude de Movimento;3. Crepitação;4. Falseio;5. Incapacidade Funcional.
2. História do Trauma; 3. Atividades com efeito na queixa principal.4. ”
Anamnse
Avaliação
1. Queixa Principal
2. 2. História de Trauma:1. A quanto tempo;2. Qual o mecanismo do trauma;3. Houve Edema / Hemartrose;4. Houve som audível;
3. Atividades com efeito na queixa principal.4. ”
Tipo de trauma
Força em Valgo – Lesão LCM, Cápsula Póstero-Medial, Menisco Medial e LCA;
Hiperextensão – Lesão LCA e Lacerações Meniscais;
Flexão com Translação Posterior – LCP;
Força em Varo – Lesão L. Colateral Lateral.
Os traumas axiais e angulares produzem fraturas com maior frequência, enquanto os traumas rotacionais provocam lesões meniscoligamentares, em especial do LCA. A lesão do LCP costuma ser causada por queda de joelho ou por trauma direto anterior com o joelho fletido.
Aumento de volume
A hemartrose, ou seja, o derrame imediato por sangramento, acontece em 75% dos casos em consequência de lesão do LCA e associa-se a lesões meniscais ou osteocondrais em 50% das ocorrências. Nas luxações agudas, a hemartrose é muito frequente e, em geral, volumosa.
Dor
A dor de início imediato precedida de estalido é comum nas lesões ligamentares. Se estas forem graves, em geral, doem pouco após o trauma inicial.
Atitude após o trauma
A atitude em flexão é muito comum em lesões intrínsecas, ocorrendo, em geral, por espasmo muscular. Os desvios angulares são frequentes após fraturas.
Avaliação
1. Queixa Principal:
2. História do Trauma;
3. Atividades com efeito na queixa principal.
( FR. Noyes, GH McGinniss & lA Mooar, Sports Med.
para pessoas ativas;
Inspeção Estática e Dinâmica
Vista Anterior;
Vista Posterior;
Vista Lateral.
Palpação
A palpação demonstra os pontos dolorosos e a presença ou não de derrame articular. Os pontos dolorosos podem evidenciar geograficamente o local da lesão, porém são pouco específicos quanto ao diagnóstico etiológico da dor.
Amplitude de Movimentos
Testes Especiais
Testam os ligamentos e meniscos diretamente e indiretamente a superfície articular. A pesquisa é mais sensível no momento imediato do trauma inicial ou 2 a 3 dias após, pois o espasmo muscular dificulta a avaliação nas primeiras horas após a lesão.
Teste de Lachman anterior e posterior
Com o joelho em flexão de 20 a 30 graus, é realizada tentativa de anteriorização ou posteriorização da tíbia em relação ao fêmur.
Teste da gaveta anterior e posterior
Com o joelho em flexão de 70 graus, é feita a análise da anteriorização ou da posteriorização da tíbia em relação ao fêmur.
Teste da gaveta anterior e posterior
Com o joelho em flexão de 70 graus, é feita a análise da anteriorização ou da posteriorização da tíbia em relação ao fêmur.
Teste de estresse em varo ou valgo
Realizada em extensão e flexão de 30°.
A abertura em valgo/varo em 30° sem abertura em extensão demonstra lesão moderada do compartimento examinado.
A ocorrência de positividade do teste em extensão indica lesão grave de todo o complexo analisado, com provável lesão do LCP.
A presença de dor no ângulo da articulação (compartimento oposto ao testado) pode indicar fratura ou lesão meniscal.
Testes rotacionais
Realizados por meio da rotação da tíbia em relação ao fêmur, associada à flexão-extensão.
Tais manobras sugerem presença de lesões meniscais ou osteocondrais no compartimento contrário ao sentido de rotação da tíbia.
Fixando-se, com a mão do examinador, o pé do paciente na posição de rotação da tíbia em relação ao fêmur, a flexão e a extensão são realizadas.
Testes da integridade das aletas patelares
O estresse da aleta patelar medial, feito por meio da lateralização da patela com o joelho em 5 a 10 graus de flexão, é fundamental como rotina de exame, pois a luxação aguda da patela comporta-se clinicamente como a maioria dos traumas do joelho no que se refere às informações da história clínica.
A pesquisa de lesão da aleta medial e de eventual desinserção do vasto medial demonstra a luxação da patela, que é sempre no sentido lateral.
Testes de Força
Lesões Traumáticas
As lesões traumáticas e suas consequências representam 80% das patologias do joelho. Os acidentes automotivos e esportivos são os principais responsáveis pelas variadas lesões que a articulação do joelho sofre.
Linhas Gerais
Proteção das estruturas lesadas;
Manutenção do condicionamento cardiorrespiratório;
Ganho completo da amplitude de movimentos;
Prevenção da atrofia muscular;
Manutenção da função proprioceptiva;
Melhora da força muscular e do endurance;
Retorno à agilidade para diferentes atividades;
Retorno às atividades laborárias e ao esporte.
Protocolo Prego
Proteção: uso de muletas.
Repouso: ausência de esforço sobre a articulação.
Exercícios: iniciados imediatamente após o trauma, para a manutenção do tônus muscular.
Gelo: em 3 a 4 sessões de 20 minutos, por 3 a 4 dias. O gelo, usado assim, tem a função de agir como analgésico e anti-inflamatório.
Observação: é o acompanhamento do paciente. Os sinais clínicos podem se tornar positivos durante a evolução, após cessar o espasmo da musculatura.
Os pacientes devem ser acompanhados, já que aproximadamente metade das lesões agudas do LCA não produz hemartrose.
PREGO
Entorse de joelho, sem hemartrose e sem sinal clínico de instabilidade; PREGO 16 a 21 dias;
Entorse de joelho com hemartrose e sem sinais clínicos de instabilidade; PREGO 16 a 21 dias;
Os pacientes em atividade esportiva evoluem duas vezes mais para instabilidade anterior do que aqueles que praticavam esportes de forma esporádica.
Portadores de lesão do LCA e varismo evoluem com maior frequência para instabilidade anterior.
Entorse do joelho com sinais clínicos de instabilidade medial ou lateral, sem hemartrose; Prego 21 dias
Entorse do joelho com sinais clínicos de instabilidade em varo ou valgo, com hemartrose;
PREGO
Entorse do joelho com hemartrose e sinal clínico de instabilidade anterior; PREGO 21 Dias
Entorse do joelho com ou sem hemartrose e com sinais de instabilidade posterior; PREGO 21 dias
Lesões Meniscais; PREGO 21 dias
Lesões do aparelho extensor;
Lesões complexas do joelho.
Organograma
Síndrome Patelofemoral
É definida como uma dor difusa retro ou peripatelar tipicamente desencadeada ou agravada pela subida e descida de escadas, agachamentos ou períodos prolongados na posição sentada. A etiologia da dor femoro-patelar é multifatorial, englobando uma combinação de variáveis como: anomalias ósseas e/ou alterações biomecânicas do membro
inferior; disfunção muscular e de tecidos moles; sobresolicitação.
Síndrome Patelofemoral
O diagnóstico correcto requer um conhecimento aprofundado da anatomia, biomecânica e comportamento funcional da articulação femoro-patelar. O tratamento conservador é o tratamento de eleição, na maioria dos casos, com bons resultados, apenas com uma pequena proporção de doentes requerendo tratamento cirúrgico.
Síndrome Patelofemoral
Causa mais frequente de
dor no joelho afetando 25%
população;
Sexo feminino - 2 x 1;
Síndrome Patelofemoral
Instabilidade Patelar; Desalinhamento;
Síndrome da Plica;
Tendinite Patelar;
Bursite;
Condromalácia.
Síndrome da Plica
Plica é uma banda sinovial derivada de restos embrionários do septo intrasinovial que persiste até a idade adulta. São conhecidos 3 tipos de plica sinovial: suprapatelar, inferior e medial.
Síndrome da Plica
Certos fatores como estresse mecânico, uso excessivo, trauma e inflamação intra-articular alterão as características destas estruturas móveis e dobráveis em espessas e fibrosas.
Os efeitos destas alterações, causam dor ao redor do lado medial, o que é corroborado pelo exame físico através do deslocamento da patela para o lado medial.
Tendinite Patelar
A Tendinite Patelar, também conhecida como “joelho do saltador”, é uma patologia do tendão patelar normalmente relacionada às atividades esportivas que demandam saltos e desacelerações bruscas.
Se não tratada adequadamente pode se tornar crônica e diminuir consideravelmente o rendimento. Em casos extremos pode até ser completamente rompido.
Tendinite Patelar
Fatores predisponentes incluem maior peso corporal, joelho varo ou valgo, um ângulo Q do joelho aumentado, patela alta, diferença no comprimento do membro, encurtamento das cadeias musculares, principalmente da posterior (isquiotibiais), desequilíbrio muscular e alteração do tipo de pisada.
Tendinite Patelar
Fase 1 – dor apenas após a atividade, sem prejuízo funcional.
Fase 2 – dor durante e após a atividade, embora o paciente ainda é capaz de executar satisfatoriamente em seu esporte.
Fase 3 – prolongada durante e após a atividade, com a dificuldade crescente na realização de um nível satisfatório.
Fase 4 – Ruptura completa do tendão exigindo reparação cirúrgica.
Bursite
A bursite do do joelho pode ser causada por uma pressão contínua, por um trauma direto, por microtrauma repetitivo ou por a repetição prolongada de certos gestos e movimentos.
Bursite
Dor;
Edema;
Limitação de movimentos
O paciente se queixa de pontadas intensas.
Se a inflamação também é acompanhada por uma infecção, o joelho tem a pele vermelha e quente.
Condromalácia
O termo condromalácia significa "amolecimento da cartilagem".
Ela ocorre por um excesso de pressão entre a cartilagem da tróclea femoral e a cartilagem da patela.
É uma doença de evolução lenta. Muitas vezes o joelho incha sem a pessoa sentir dores, ocorre devido a uma hiperpressão entre a patela e o fêmur durante o movimento de flexo extensão do joelho.
Sinovite
Caracterizada por um aumento na produção associada a alterações bioquímicas do líquido sinovial.
Os sintomas decorrentes da sinovite são dor, edema de pequenas a grandes proporções, aumento da temperatura, limitação de movimentos (extensão e flexão máxima limitadas), dificuldades para caminhar e correr.
O edema pode aparecer após a realização de exercícios ou mesmo no repouso, dependendo da condição causadora da sinovite.
Cisto de Backer
É geralmente o resultado de uma patologia intrarticular do joelho, como artrite, artrose, lesão na cartilagem, lesoes meniscais ou ligamentares. Essas doenças podem levar o joelho a uma maior produção de líquido sinovial (sinovite), essa sinovite leva a formação do Cisto de Baker.
Cisto de Backer
O cisto é repleto de líquido articular, o que provoca uma saliência e uma sensação de desconforto atrás do joelho. A dor pode piorar durante a flexo-extensão do joelho ou em momentos de maior atividade.
Artrite / Atrose
Fase inicial;
Fase de dor diária;
Fase com edema permanente;
Fase com deformidade e dor incapacitante.
Capsulite Adesiva
Trata-se de uma inflamação na cápsula que envolve e protege o joelho, tornando-a mais espessa e fibrosa;
Sua origem é autoimune, assim como ocorre com a artrite reumatoide
Desequilíbrios Biomecânicos
Largura da pelve;
Joelho Valgo;
Rotação externa do fêmur;
Pé pronado;
Desequilíbrio muscular
VMO/VML, Core, Rotadores
Externos do Quadril, Abdutores
e Adutores;
Retração da banda Iliotibial,
músculo bíceps femoral ou
retináculo lateral da patela;
Frouxidão ligamentar;
The relationship of foot and ankle mobility to the frontal plane
projection angle in asymptomatic adults. J Foot Ankle Res. 2016
Foot and ankle mobility was significantly related to the FPPA (frontal plane projection angle) during the single leg squat in healthy individuals. Specifically, higher midfoot width mobility, or lower ankle joint dorsiflexion range and midfoot height mobility, were associated with a greater FPPA. These foot mobility factors should be considered in the clinical management of knee-related disorders that are associated with a high FPPA.
Is hip strength a risk factor for patellofemoral pain? A
systematic review and meta-analysis.Br J Sports Med. 2014
This review highlights a possible discrepancy between prospective and cross-sectional research. Cross-sectional studies indicate that adult men and women with PFP appear to have lower hip strength compared to pain-free individuals. Contrary to this, a limited number of prospective studies indicate that there may be no association between isometric hip strength and risk of developing PFP. Therefore, reduced hip strength may be a result of PFP rather than the cause.
Performance on the single-leg squat task indicates hip
abductor muscle function.Am J Sports Med. 2011
The clinical assessment of single-leg squat performance will have acceptable inter- and intrarater reliability. Furthermore, people with good performance on the single-leg squat will have better hip muscle function (earlier onset of gluteus medius activity and greater lateral trunk, hip abduction, and external rotation strength) than people with poor performance.
Correção Biomecânica
Mobilização;
Liberação Miofascial;
Taping;
Eletroestimulação;
Exercícios Neuromusculares;
Reequilíbrio Muscular;
The effects of exercise for the prevention of overuse anterior
knee pain: a randomized controlled trial.Am J Sports Med. 2011
A simple set of lower limb stretching and strengthening exercises resulted in a substantial and safe reduction in the incidence of AKP in a young military population undertaking a physical conditioning program. Such exercises could also be beneficial for preventing this common injury among nonmilitary participants in recreational physical activity.
Do isometric and isotonic exercise programs reduce pain in athletes with patellar
tendinopathy in-season? A randomised clinical trial.
Br J Sports Med. 2015
This is the first study to show a decrease in patellar tendon pain without a modification of training and competition load and the first study to investigate isometric exercises in a clinical setting. Both isometric and isotonic exercise programs are easy-to-use exercises that can reduce pain from patellar tendinopathy for athletes in-season.
Patellar taping for patellofemoral pain: a systematic review and meta-analysis to
evaluate clinical outcomes and biomechanical mechanisms.
Br J Sports Med. 2014
Tailoring patellar taping application (ie, to control lateral tilt, glide and spin) to optimise pain reduction is important for efficacy. Evaluation of tailored patellar taping beyond the immediate term is limited and should be a research priority. Possible mechanisms behind patellar taping efficacy include earlier VMO onset and improved knee function capacity (ie, ability to tolerate greater internal knee extension moments).
Improvements in kinematics, muscle activity and pain during functional tasks in females with
patellofemoral pain following a single patterned electrical stimulation treatment.
Clin Biomech (Bristol, Avon). 2016
A single treatment of patterned electrical neuromuscular stimulation improved muscle activation, lower extremity kinematics during functional tasks.