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RAVEL JOÃO DA SILVA GIMENES WALDECIR PEREIRA JUNIOR BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES UNIFEV – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA VOTUPORANGA 2004

BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

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RAVEL JOÃO DA SILVA GIMENES WALDECIR PEREIRA JUNIOR

BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E

APLICAÇÕES

UNIFEV – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA

VOTUPORANGA 2004

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RAVEL JOÃO DA SILVA GIMENES

WALDECIR PEREIRA JUNIOR

BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E

APLICAÇÕES

Monografia apresentada ao Centro Universitário de Votuporanga – UNIFEV para a obtenção do crédito Bacharel em Sistemas de Informação. Orientador: Prof. Dr. Luis Paulo B. Scott

VOTUPORANGA

2004

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RAVEL JOÃO DA SILVA GIMENES WALDECIR PEREIRA JUNIOR

BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E

APLICAÇÕES

Comissão Julgadora:

_________________________________ Assinatura: Nome: Instituição:

_________________________________ Assinatura: Nome: Instituição: __________________________________ Assinatura: Nome: Instituição:

VOTUPORANGA 2004

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Dedicamos este trabalho à nossas famílias que nos deram total apoio, e a todos os nossos amigos que nos ajudaram, amigos estes pelos quais temos profundos agradecimentos e uma eterna gratidão.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a DEUS e as nossas famílias pelo apoio, pela paciência e pelos conselhos nas horas mais difíceis. Agradecemos ao Prof. Dr. Luis Paulo B. Scott pelas horas de dedicação na orientação deste trabalho e aos demais professores desta instituição pela ajuda que nos foi fornecida.

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EPÍGRAFE

“Não está longe o dia em que você poderá realizar negócios, estudar, explorar o mundo e suas culturas, assistir a um grande espetáculo, fazer amigos, freqüentar mercados da vizinhança e mostrar fotos a parentes distantes sem sair de sua escrivaninha ou de sua poltrona. Ao deixar o escritório ou a sala de aula você não estará abandonando sua conexão com a rede. Ela será mais que um objeto que se carrega ou um aparelho que se compra. Será seu passaporte para uma nova forma de vida, intermediada”.

Willian H. Gates III, 1995.

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RESUMO

Este trabalho contém uma breve apresentação a Banco de Dados Convencionais e Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD), e também, uma abordagem à Computação Móvel, descrevendo seus padrões, suas aplicações, seus equipamentos, suas vantagens e desvantagens para dar uma base ao leitor para um melhor entendimento da nova tecnologia de armazenamento de informações, a de Banco de Dados Móveis, que surgiu graças à evolução da Computação Móvel e da tecnologia de comunicação sem fio (wireless). Em Banco de Dados Móveis será detalhado seus principais conceitos, aplicações, arquitetura, segurança, vantagens, desvantagens e outros tópicos importantes para um bom domínio dessa tecnologia que tende a dominar o mercado mundial num futuro próximo. Palavra chave: tecnologia, mobilidade, banco de dados.

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ABSTRACT

This work contains a brief introduction the one Data Base Conventional and Systems of Manegement of Data Base (SGBD), and also, an approach Mobile Computation, describing your priests , your application , your equipment , your advantages and drawbacks for giving a entry level to the lecturer for improved perception from the new technology as of stock as of this data , the one as of Data Base Mobile , than it is to arose thanks to development from the Mobile Computation and from the technology as of communication without thread (wireless). Well into Data Base Mobile it shall detailed your chief concepts , application, architecture, reliability , advantages , drawbacks and other topics important for a decent arena of that tecnologia than it is to he tends the one dominate the world in the near future. Key Words: technology, mobility, data base.

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I ...................................................................................................................... 13

1. Introdução......................................................................................................................... 13

1.1 Considerações Iniciais ................................................................................................ 13

1.2 Objetivo do Trabalho.................................................................................................. 14

1.3 Motivação do Trabalho............................................................................................... 14

1.4 Organização da Monografia ....................................................................................... 15

CAPÍTULO II ..................................................................................................................... 16

2. Banco de Dados : Conceitos e Princípios......................................................................... 16

2.1 Conceitos básicos ....................................................................................................... 16

2.2 Atores em Cena .......................................................................................................... 20

2.2.1 Administradores de Banco de Dados .................................................................. 21

2.2.2 Projetistas de Banco de Dados ............................................................................ 21

2.2.3 Usuários finais ..................................................................................................... 22

2.3 Tipos de Banco de Dados ........................................................................................... 23

2.3.1 Modelo Relacional............................................................................................... 25

2.3.1.1 Domínios, Atributos, Tuplas e Relações ...................................................... 25

2.3.2 Modelo Orientado a Objeto ................................................................................. 27

2.4 Vantagens do Banco de Dados ................................................................................... 29

CAPÍTULO III ................................................................................................................... 30

3. Computação Móvel .......................................................................................................... 30

3.1 Introdução................................................................................................................... 30

3.2 Histórico ..................................................................................................................... 32

3.3 Tipos de Redes Sem Fio ............................................................................................. 33

3.4 Dispositivos Móveis ................................................................................................... 34

3.5 Tecnologias de Comunicação Sem Fio ...................................................................... 35

3.5.1 i-Mode ................................................................................................................. 35

3.5.2 WAP (Wireless Aplicattion Procotol) ................................................................. 36

3.5.3 Bluetooth ............................................................................................................. 39

3.5.4 RFID (Radio Frequency Identification) .............................................................. 41

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3.5.5 IEEE 802.11 ........................................................................................................ 44

3.5.6 Wi-Fi................................................................................................................... 46

3.7 Palm............................................................................................................................ 48

Bibliografia.......................................................................................................................... 51

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 Ambiente de banco de dados simplificado..........................................................18

Figura 2.2 Os três níveis da arquitetura de um SGBD..........................................................20

Figura 2.3 Sistema de arquitetura detalhado.........................................................................21

Figura 2.4 Atributos e tuplas de uma relação aluno e curso.................................................27

Figura 2.5 Exemplo de hierarquia de classe e herança.........................................................29

Figura 2.6 Exemplo de polimorfismo...................................................................................30

Figura 3.1 Estimativa de assinantes de serviços de comunicação sem fio............................32

Figura 3.2 Alguns exemplos de PDAs..................................................................................33

Figura 3.3 Visão de aplicações em computação móvel........................................................36

Figura 3.4 Exemplo de celular operando com i-Mode..........................................................37

Figura 3.5 Exemplo de dois cards formando um deck..........................................................38

Figura 3.6 Representação de deck e card..............................................................................40

Figura 3.7 Uso do padrão onde piconetes e scatternets são formados..................................40

Figura 3.8 Modelo de uso e comunicação com outros tipos de dispositivos......................41

Figura 3.9 Exemplos de transponder....................................................................................43

Figura 3.10 Exemplo de utilização do RFID........................................................................44

Figura 3.11 Uso do padrão IEEE 802.11a em ambientes externos.......................................46

Figura 3.12 Aparelhos utilizados no padrão IEEE 802.11b..................................................46

Figura 3.13 Utilização de Wi-Fi em um ambiente fechado..................................................48

Figura 3.14 AP, Placa Adapter, Cartão PCMCIA e Wet utilizadas em ambiente interno....48

Figura 3.15 Tipos de antenas para uso em ambiente externo...............................................48

Figura 3.16 Pocket PC com Windows CE........................................................................…50

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LISTA DE ABREBVIAÇÕES OU SIGLAS

AP - Acces Point

BD - Banco de Dados

BDM - Banco de Dados Móveis

DBA - Database Administrator

DCF - Distributed Coordination Function

DSSS - Direct Sequence Spread Spectrum

FHSS - Frequency Hopping Spread Spectrum

GPS - Global Positioning System

HTML - HyperText Markup Language

PAN - Personal Area Network

PDA - Personal Digital Assitant

RFID - Radio Frequency Identication

SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados

SIG - Special Internet Group

SQL - Structured Query Language

WAP - Wireless Aplicattion Procotol

Wi-Fi - Wireless Fidelity

Wireless - Tecnologia sem fio

WLAN - Wireless Local Area Netowrk

WMAN - Wireless Metropolitan Area Network

WML - Wireless Markup Language

WPAN - Wireless Personal Area Network

WWAN - Wireless Wide Area Network

XML - Extensible Markup Language

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CAPÍTULO I

1. Introdução

1.1 Considerações Iniciais

Desde a antiguidade o homem tem se preocupado em documentar e

transmitir seu conhecimento, objetos e fatos, com o início da computação a necessidade de

armazenar e recuperar dados de forma confiável e segura se tornou um grande desafio

[MACHADO, ABREU, 1999]. Então, surgiram os primeiros banco de dados, que com o

passar do tempo foram evoluindo de acordo com o surgimento de novas tecnologias e com

a necessidade do usuário no desenvolvimento de suas tarefas.

Com o conhecimento de Banco de Dados o homem percebeu que era

possível estender a aplicação desta tecnologia para diversas áreas como: saúde, educação,

pesquisa, sistemas meteorológicos, controle de acervo de bibliotecas, controle de

informações de empresas e prefeituras e muitas outras. Para facilitar o uso desses banco de

dados foram desenvolvidos sistemas de gerenciamento chamados de SGBD (Sistema de

Gerenciamento de Banco de Dados) que são responsáveis pelo bom desempenho dos banco

de dados.

Tendo um breve conhecimento de banco de dados e SGBD, fica mais fácil o

entendimento das novas tecnologias que estão surgindo, como por exemplo a de banco de

dados móveis.

Uma das áreas que mais vem evoluindo na computação é a de banco de

dados para computação móvel, isso, graças a recentes progressos na tecnologia sem fio

(wireless). Essa tecnologia oferece grandes benefícios para seus usuários, independente de

onde esteja, ele pode estar consultando informações ou se comunicando com outro usuário

sem necessariamente estar com um cabo ligado ao seu equipamento, pois, a computação

móvel possibilita ao usuário a liberdade de se comunicar mesmo estando em movimento.

Pensando nesta tecnologia o mercado vem desenvolvendo vários produtos,

como softwares e equipamentos que possibilitam ao usuário desfrutar de todos os recursos

disponíveis e com um grau de segurança extremamente confiável.

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1.2 Objetivo do Trabalho

Esta monografia irá abordar a área de Computação Móvel, seus principios,

seus equipamentos e comunicação, que é a grande responsável pelo surgimento e utilização

dos Banco de Dados Móveis.

Dentro da área de banco de dados móveis serão abordadas as principais

características e funcionalidades dos sistemas existentes atualmente, as tecnologias que são

empregadas para esse tipo de aplicativo, os problemas que são encontrados atualmente e as

vantagens de se utilizar sistemas de banco de dados que ofereçam recursos para um acesso

remoto.

Tudo o que foi citado anteriormente tem o objetivo de mostrar aos leitores o

que pode e o que não pode ser feito atualmente no que se diz respeito à computação móvel,

e o que tem que se fazer para poder usufruir desta tecnologia, que com certeza é o futuro da

computação pelo simples motivo de dar total liberdade ao usuário no que diz respeito a

troca de informações.

1.3 Motivação do Trabalho

A computação móvel está crescendo de forma abrangente, em uma época

onde tudo está se voltando a necessidade de obter informações precisas independentemente

do local onde o usuário esteja, isto está ocasionando o aumento no consumo de

equipamentos como palmtops, handhels, notebooks, celulares e outros equipamentos de

comunicação sem fio.

Com isso, esta é uma vértice da computação que está ganhando um grande

mercado, e chamando a atenção milhões de pessoas que necessitam de informações

precisas a todo momento.

Os benefícios do gerenciamento de tarefas e estabelecimento de

comunicações sem limitação a um espaço físico, pode facilitar e muito a vida de um usuário

moderno, o que chamou muito a atenção e contribuiu significativamente para o

desenvolvimento deste trabalho.

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1.4 Organização da Monografia

Este trabalho vai ser divido em capítulos que tem como objetivo seguir uma

ordem para facilitar o entendimento do tema escolhido.

O primeiro capítulo contém algumas definições sobre Banco de Dados (BD)

e Sistema de Gerenciamento de banco de dados (SGBD), incluindo sua arquitetura,

definições, aplicações, vantagens, desvantagens e seus principais conceitos.

No segundo capítulo é abordado o tema Computação Móvel, passando pelos

seus principais dispositivos e tecnologias de comunicação existente atualmente no mercado

de comunicação sem fio wireless.

O terceiro capítulo, o principal deste trabalho, contém citações sobre o que é

Banco de Dados Móveis (BDM), onde, serão abordados os principais bancos de dados

existentes, as vantagens e desvantagens de cada um, suas principais aplicações e

seguranças.

O quarto capítulo é composto por alguns estudos de casos de empresas que

já utilizam a tecnologia wireless e conseqüentemente Banco de Dados Móveis para

armazenamento de suas informações.

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CAPÍTULO II

2. Banco de Dados: Conceitos e Princípios

2.1 Conceitos básicos

Dentro da área do software o papel do banco de dados vem se mostrando

cada vez mais importante, principalmente nas aplicações onde o aspecto de armazenamento

e recuperação de informações é mais relevante do que as características de cálculo do

computador [YONG, 1990].

Banco de dados corresponde a uma reunião de arquivos de dados em algum

tipo de armazenamento magnético, sendo manipulado por um conjunto de programas. Tais

programas efetuam operações de manutenção do banco de dados, como adições, exclusões

e atualizações de dados, assim como processos de cálculo e regravação de informações, e

também operações de pesquisas [YONG, 1990].

Um banco de dados por ser de qualquer tamanho e de complexidade

variável, como um cadastro simples de cliente que contém nome, endereço e telefone com

algumas centenas de registros. No entanto, o cadastro de clientes de um banco ou de

entidades do governo como Receita Federal pode conter milhões de registros, armazenados

sob diferentes categorias – pelo nome, pelo endereço, pelo número do CPF, e outros

[ELMASRI E NAVATHE, 2002].

A evolução do banco de dados como base de Sistemas de Informação tem

feito notáveis progressos, a ponto de ser considerado como o núcleo das atividades das

aplicações em processamento de dados, circundando por programas, procedimentos,

equipamentos periféricos, e etc [YONG, 1990].

A importância das informações na maioria das organizações e a

conseqüente valorização do banco de dados têm orientado o desenvolvimento de um grande

grupo de conceitos e técnicas para o gerenciamento eficiente de dados [KORTH,

SILBERSCHATZ, 1993].

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O gerenciamento de dados envolve a definição de estruturas para

armazenamento de informação e o fornecimento de mecanismos para manipula-las, a

Figura 2.1 exibe a estrutura de um sistema de banco de dados [KORTH, SILBERSCHATZ,

1993].

Um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) consiste em

uma coleção de dados inter-relacionados e em um conjunto de programas para acessa-los,

que permitem que os usuários criem e mantenham um banco de dados. O SGBD é,

portanto, um sistema de software que facilita o processo de definição, construção e

manipulação de banco de dados de várias aplicações. O principal objetivo de um SGBD é

prover um ambiente que seja conveniente e eficiente para recuperar e armazenar

informações de banco de dados [ELMASRI E NAVATHE, 2002].

Figura 2.1 Ambiente de banco de dados simplificado [ELMASRI E NAVATHE, 2002]

SISTEMA DE BANCO DE DADOS

Usuários/Programadores

SOFTWARE DO SGBD

Software para Processar as Consultas/Programas

Armazenamento com as Definições do Banco de Dados

(Metadados)

Armazenamento com

Banco de Dados

Programas de Aplicação/Consultas

Software para Processar as Consultas/Programas

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De forma conceitual o SGBD trabalha da seguinte forma:

1 – O usuário emite uma solicitação de acesso usando uma linguagem especifica

de dados (por exemplo, SQL).

2 – O SBGD interpreta a solicitação e analisa-a.

3 – O SGBD, por sua vez, inspeciona os esquemas externos para aquele usuário,

o mapeamento externo/conceitual correspondente, o esquema conceitual, o mapeamento

conceitual/interno e a definição da estrutura de armazenamento.

4 – O SGBD executa as operações necessárias no banco de dados armazenado

[DATE, 2003].

Seguindo a arquitetura ANSI/SPARC (Study Group on Data Base

Management Systems), que propõe que os sistemas de banco de dados sejam divididos em

três níveis gerais, então, temos: nível interno, nível conceitual e nível externo.

1 – O nível Interno é o mais próximo do armazenamento físico, indica como os

dados realmente são armazenados fisicamente.

2 – O nível Conceitual é a representação de todo o conteúdo das informações do

banco de dados, é considerado a visão do grupo de usuário.

3 – O nível Externo é o mais próximo do usuário, é como os dados são vistos

pelos os usuários individuais.

Explicando o que foi dito anteriormente, se o nível externo diz respeito a um

usuário final, o nível conceitual é a visão do grupo de grupo de usuários, resumindo,

existirá varias “visões externas” diferentes, cada uma mostrando de forma abstrata parte do

banco de dados, e, haverá uma única “visão conceitual” que corresponde à representação

abstrata do banco de dados de forma geral, embora o usuário não esteja interessado em todo

o banco de dados, mas, em apenas uma parte do mesmo. Com relação ao nível interno

haverá somente uma visão interna, demonstrando o armazenamento do banco de dados de

forma física. A Figura 2.2 representa de forma clara os três níveis de [DATE, 2003].

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Assim os programas de aplicação, ou seja, a nível de usuário final, não têm

acesso aos dados do banco de dados diretamente. Todas as chamadas passam através do

SGBD, que constitui um nível intermediário entre o nível externo e o nível interno [YONG,

1990].

Nível externo (visões do usuário individual)

Nível conceitual (visões do conjunto de usuários)

Nível interno (visões do armazenamento)

Figura 2.2 Os três níveis da arquitetura [DATE, 2003].

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A Figura 2.3 representa a arquitetura de um sistema de banco de dados de forma mais detalhada.

2.2 Atores em Cena

A meta primordial de um sistema de banco de dados é prover um ambiente

para recuperar e armazenar novas informações no banco de dados. Um banco de dados de

pequeno porte pode ser definido, construído e manipulado por uma única pessoa. Já, em se

tratando de um banco de dados de grande porte, é necessário o envolvimento de muitas

pessoas no projeto, no uso e na manutenção. A seguir estão citadas as pessoas, mais

Visão externa A Visão externa B

Ling. + Subling.

Ling. + Subling.

Ling. + Subling.

Usuário 1 Usuário 2 Usuário 3 - - - - - - - - - - -

- - - - -

Visão Conceitual

Mapeamento A externo/conceitual

Mapeamento B externo/conceitual

Sistema de Gerenciamento

de banco de dados (SGBD) Mapeamento

conceitual/interno

Visão Interna

Esquema conceitualDBA

Figura 2.3 Sistema de arquitetura detalhado [DATE, 2003].

Page 21: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

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conhecida com usuários, que estão envolvidas diariamente com a utilização de um grande

banco de dados [ELMASRI E NAVATHE, 2002].

2.2.1 Administradores de Banco de Dados

Nas organizações muitas pessoas utilizam recursos variados, exigindo a

presença de um administrador geral para gerenciar esse recursos. Na utilização de banco de

dados, o principal recurso é o próprio banco de dados, posteriormente vem o SGBD e o

software para aplicação. Para administrar esses recursos é necessário que haja um

Administrador de Banco de Dados (DBA, Database Administrador), que é o responsável

pelas autorizações de acesso, pela aquisição de hardware e software, pela segurança,

integridade e pelo desempenho do banco de dados. Em algumas organizações o DBA é

assessorado por um grupo (staff) que o ajuda a realizar estas tarefas [ELMASRI E

NAVATHE, 2002].

2.2.2 Projetistas de Banco de Dados

Esse projetistas são os responsáveis pela definição dos dados que serão

armazenados no banco de dados e pela escolha das estruturas de armazenamento desses

dados. O projetista de banco de dados tem a responsabilidade de se comunicar com todos os

usuários que utilizarão do banco de dados para ver a necessidade de cada um, desenvolver

um projeto que atenda essas necessidade. Isso é feito antes da implantação do banco de

dados.

Geralmente os projetistas de banco de dados estão envolvidos com os DBAs

e são redirecionados a outras funções quando o modelo do banco de dados fica pronto.

Além dos DBAs, os projetistas se envolvem com outros grupos para verificar qual é a real

necessidade desses grupos. O projeto final deve atender as necessidades de todos os grupos

[ELMASRI E NAVATHE, 2002].

Page 22: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

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2.2.3 Usuários finais

Esses são os usuários que necessitam do banco de dados, eles possuem

tarefas que exigem acesso ao banco de dados para consultas, autorizações, geração de

relatórios, inclusão, exclusão, atualização, enfim, são esses usuários que vão realmente

usufruir do banco de dados [ELMASRI E NAVATHE, 2002]. Esses usuários se dividem

em três categorias:

• Usuários finais casuais. São os usuário que não acessam o banco de dados a

todo momento, no entanto, podem necessitar de informações diferentes a

cada acesso. Utilizam recursos sofisticados de consulta, geralmente são as

pessoas responsáveis pela administração da organização, como gerentes.

• Usuário finais leigos ou paramétricos. Formam um grupo com quantidade

significativa de usuários, são os responsáveis por fazer constantemente

consultas e atualizações no banco de dados, utilizando padrões de consulta

e atualização, estas funções são chamadas de transações padronizadas

[ELMASRI E NAVATHE, 2002]. Algumas das tarefas desses usuários

são por exemplo:

- Atendente de plano de saúde verifica o financeiro para saber se pode ou

não emitir guia ao usuário.

- Atendente do setor de reservas de companhias aéreas, hotéis, verificam

se à disponibilidade para o pedido feito pelo cliente.

• Usuários finais sofisticados. São engenheiros, cientistas, analistas, que estão

familiarizados com o SGBD. Interagem com o sistema sem escrever

programas. Em vez disso, implementam suas aplicações de forma que

essas atendam suas exigências [ELMASRI E NAVATHE, 2002].

• Usuários finais individuais. Usuários não-sofisticados interagem com o

sistema invocando um dos programas aplicativos permanentes que foram

escritos anteriormente. Por exemplo, um contador do banco que precisa

transferir R$ 50,00 da conta A para a conta B invocaria um programa

chamado de transfer. Este programa perguntaria ao contador que

quantidade de dinheiro está sendo transferida, a conta a partir da qual a

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transferência será feita e a conta para a qual o dinheiro deve ser transferido

[KORTH, SILBERSCHATZ, 1993].

Um sistema de banco de dados é divido em módulos que tratam de cada uma

das responsabilidades do sistema geral, e tem por objetivo suprir a limitação de recursos na

maioria dos sistemas operacionais.

Diversas estruturas de dados são requisitadas como parte da implementação

do sistema físico, incluindo:

•Arquivos de dados, que armazenam o banco de dados por si mesmos.

•Dicionário de dados, que armazenam metadados sobre a estrutura do banco de

dados.

•Índices, que fornecem acesso rápido aos itens de dados guardando dados

particulares.

2.3 Tipos de Banco de Dados

O propósito dos sistemas de banco de dados é o gerenciamento de grande

volume de informação. Os primeiros Banco de Dados desenvolveram-se a partir do sistema

de gerenciamento de arquivo. Esses sistemas evoluíram primeiro em banco de dados

hierárquico ou rede e, depois, em banco de dados relacionais. Estes bancos tinham

características como uniformidade, onde os dados são estruturados de forma parecida, todos

com o mesmo tamanho, orientação a registro, onde os itens consistem em registros de

tamanho fixo, itens de dados pequenos, onde os registros são curtos de 80bytes ou menos,

campos atômicos, que são indivisíveis e não existem estruturas dentro dos campos, ou seja,

a primeira forma normal é valida, transações curtas, com tempo de resposta baixo e não

existe interação humana durante sua execução, o usuário simplesmente prepara uma

transação, submete-a para execução e espera a resposta e, finalmente, esquemas conceituais

estáticos, onde o esquema do banco de dados é modificado com pouca freqüência.

Com o passar dos anos surgiram necessidades de aplicações que não eram

somente processamento de dados, portanto, não eram suportadas pelos Bancos de Dados

Page 24: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

24

convencionais, e, para suprir essa necessidade foram criados novos modelos de Banco de

Dados:

•Desenho assistido por computador (CAD – Computer Aided Design), que

armazena dados pertencentes a um projeto de engenharia incluindo versões

antigas de projetos.

•Engenharia de Software assistida por computador (CASE – Computer –

Aided Software Enginnering), que armazena dados requeridos pra auxiliar

desenvolvedores de software, incluindo código fonte, dependências entre

módulos do software e a historia sobre o desenvolvimento do sistema de

software.

•Banco de dados multimídia, que armazena dados espaciais, de áudio, de

vídeo etc.

•Sistemas de informação de escritório (OIS – Office Information Systems),

que inclui ferramentas baseadas em estações de trabalho para criação e

recuperação de documentos, manutenção de calendários e etc.

•Sistemas de banco de dados especialista, que inclui não apenas dados, mas

também regras explicitas representando restrições de integridade e outros

conhecimentos sobre o empreendimento remodelado sobre o banco de

dados.

Estes aplicativos não foram considerados nos anos 70 quando a maioria dos

sistemas de banco de dados foi projetada inicialmente. Hoje estes aplicativos são

responsáveis pelo aumento do tamanho disponível na memória principal, pelo aumento da

velocidade de processamento e pelo menor custo de hardware. Esses novos aplicativos

requerem novos modelos de dados, novas linguagens de consulta e novos modelos de

transações que serão mencionados no Modelo Orientado a Objeto [KORTH,

SILBERSCHATZ, 1993].

Page 25: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

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2.3.1 Modelo Relacional

O modelo relacional é relativamente novo, após a introdução do modelo

relacional foi desenvolvida uma teoria para Banco de Dados relacional, e este modelo

estabeleceu-se como o modelo de dados principal para aplicativos de processamento de

dados comerciais. O grande sucesso deste modelo levou sua aplicação a projetos assistidos

por computadores e a outros ambientes.

Um Banco de Dados Relacional consiste em uma coleção de tabelas, cada

qual designada por um nome único, uma linha numa tabela representa um relacionamento

entre um conjunto de valores. Uma vez que uma tabela é uma coleção de tais

relacionamentos, existe uma correspondência intima entre o conceito da tabela e o conceito

matemático de relação, a partir do qual o modelo de dados relacional tira seu nome

[KORTH, SILBERSCHATZ, 1993].

Dizendo de outra forma, o modelo relacional representa um sistema de

banco de dados cujo nível de abstração afasta-se um tanto dos detalhes da máquina básica –

tal como, por exemplo, uma linguagem como C ou Delphi representa um sistema de

programação cujo nível de abstração afasta-se um tanto dos detalhes da máquina básica

[DATE, 1990].

2.3.1.1 Domínios, Atributos, Tuplas e Relações

Domínio é com conjunto de valores atômicos (indivisível). Para

especificar um domínio é necessário especificar um tipo de dado, a partir do qual os valores

de dados que formam o domínio são projetados. É necessário também especificar um nome

para o domínio, para auxiliar na interpretação de seus valores. Veja alguns exemplo a

seguir:

• Nomes: O conjunto de nomes de pessoas.

• Nomes_dos_departamentos_acadêmicos: O conjunto de nomes dos

departamento acadêmicos, tais como Ciência da Computação, Matemática,

Física, de uma universidade.

Page 26: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

26

Nome da relação Nome da relação

Figura 2.4 Atributos e tuplas de uma relação aluno e curso.

• Número_de_telefones: O conjunto de números de telefone com 8 dígitos

válidos dentro de um determinado código de área.

Estes exemplos são chamados de definições lógicas de domínios. Para cada

domínio é especificado um tipo ou formato de dado. Por exemplo, o tipo de dados para o

domínio Número_de_telefones pode ser um conjunto de string na forma (##) #### - ####,

onde cada # é um digito e os dois primeiro dígitos indicam o código válido para a área de

telefonia.

Uma relação R representada por R(A1, A2, A3, ...,An) é formada pelo nome

da relação R e uma lista de atributos A1, A2, A3, ...,An. Uma atributo Ai é o nome de um

papel desempenhado por algum domínio D no esquema da relação R. O domínio de Ai é

representado por dom(Ai). Uma relação de um esquema da relação R(A1, A2, A3, ...,An) é

um conjunto de n-tuplas. Cada tupla é uma lista ordenada de valores, onde cada valor é um

elemento de dom(Ai) [ELMASRI E NAVATHE, 2002].

A Figura 2.4 apresenta um exemplo de banco de dados relacional, onde, a

tabela aluno se relaciona com a tabela curso. O aluno Pedro tem o código 000251 e está

matriculado no curso de Sistemas de Informação que tem o código 2020.

aluno aluno_codigo aluno_nome codigo_curso

000202 José 1010 000251 Pedro 2020

Tuplas

000503 Maria 3030

codigo_curso nome_curso 1010 Fisioterapia 2020 Sistemas de Informação 3030 Física

Page 27: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

27

2.3.2 Modelo Orientado a Objeto

“O modelo orientado a objeto é baseado no paradigma da programação

orientado a objeto. Esta abordagem de programação foi introduzida pela linguagem Simula

67, projetada para simulações de programações. Recentemente, as linguagem C++ e

Smalltalk tornaram-se as mais conhecidas linguagens de programação orientadas a objeto”

[KORTH e SILBERSCHATZ, 1993].

Com a orientação a objeto surgiram novos recursos para suprirem a

necessidade de recursos dos novos aplicativos, este recursos são:

•Objetos complexos, são itens que são vistos como único objeto no mundo

real, mas que contem outros objetos, freqüentemente esses objetos são

estruturados hierarquicamente, representando o relacionamento interno. A

modelagem de objetos complexos tem levado ao desenvolvimento de banco

de dados orientado a objeto.

•Dados comportamentais, objetos destinos podem precisar responder de

diferentes modos ao mesmo comando.

•Meta conhecimento, o dado mais importante sobre os aplicativos são as

regras gerais sobre os aplicativos em vez de tuplas específicas, como por

exemplo, todas as contas correntes pagam 5% de juros se o saldo devedor

for mais de R$ 1.000, caso contrario, não pagam juros.

O paradigma da orientação a objeto tem como principais conceitos, objeto,

classe, herança, polimorfismo e identidade, que explicaremos em seguida.

O Objeto possui os dados encapsulados internamente. A interface entre o

objeto e o resto do sistema é definida como um conjunto de mensagens [KORTH,

SILBERSCHATZ, 1993].

Page 28: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

28

De uma forma geral um objeto tem associado a ele:

•Um conjunto de variáveis que contem dados para o objeto. O valor de cada

variável é um objeto próprio.

•Um conjunto de mensagens as quais um objeto responde.

•Um método, que é um corpo de código para implementar cada mensagem. Um

método retorna um valor como a resposta para a mensagem.

Uma Classe é formada pelo agrupamento de objetos similares, ou seja, que

respondem as mesmas mensagens, usam os mesmos métodos e tem variáveis do mesmo

tipo. Cada objeto é chamado de instancia de sua classe. Em uma classe todos os objetos

partilham definições comuns embora se diferem nos valores das variáveis.

Um objeto que representa o Chefe contém as características da classe

Funcionário que por sua vez contém as características da classe Pessoa. Está técnica é

chamada de Herança, que nada mais é do que o fato de um objeto ou uma classe herdar

variáveis e métodos de uma classe mais geral. As especializações de uma classe são

chamadas subclasses como pode ser visto na Figura 2.5 [KORTH, SILBERSCHATZ,

1993].

Figura 2.5 Exemplo de hierarquia de classe e herança [KORTH, SILBERSCHATZ, 1993].

chefe secretário

funcionário

contador

cliente

pessoa

subclasse

superclasse

Page 29: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

29

O Polimorfismo permite que o nome de uma mesma operação possa ser definida em várias classes, tendo implementações diferentes como mostra a Figura 2.6. 2.4 Vantagens do Banco de Dados

As vantagens na utilização de sistemas de banco de dados vão depender

diretamente da aplicação deste banco, dependendo da finalidade estas vantagens não podem

ser vistas de imediato. Más, de uma forma geral as vantagens do sistema de banco de dados

em relação aos métodos tradicionais são muitas, como:

• É compacto: elimina os arquivos de papéis, reduzindo o volume.

• É rápido: O computador pode manipular os dados mais rápido que o homem.

• Implica em menos trabalho braçal: elimina praticamente todo o trabalho manual

de arquivamento.

• Tem fluxo concorrente: disponibiliza informações corretas e atualizadas a

qualquer momento.

Objeto Geométrico

Formato Ponto_referência

Área

Circulo

Raio

Área

Retângulo Largura Altura

Área

Figura 2.6 Exemplo de polimorfismo [KORTH, SILBERSCHATZ, 1993].

Page 30: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

30

CAPÍTULO III

3. Computação Móvel

3.1 Introdução

Ao longo dos últimos anos, os Sistemas de Gerenciamento de Banco de

Dados (SGBD) também estão sendo utilizados em novas e interessantes aplicações. Entre

essas aplicações se destacam as aplicações geográficas, de multimídia, biológicas, de apoio

à decisão e processamento em sistemas de tempo real, na internet e no ambiente de

computação móvel na qual iremos dar ênfase durante este trabalho.

Como citado por [LOREIRO, SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA,

KELNER, 2003] Computação Móvel é um paradigma que permite ao usuário acesso a uma

rede fixa ou móvel independentemente de onde ele esteja. O usuário tem a capacidade de

acessar informações em qualquer lugar e a qualquer momento, desde que utilize os recursos

e as técnicas corretas. Esse paradigma também pode ser chamado de Computação Ubíqüa e

Computação Nômade.

A Computação Móvel é composta por três elementos: a característica do

dispositivo portátil, a mobilidade do usuário, e a comunicação com outro elemento

computacional através da comunicação sem fio chamada wireless.

O paradigma da Computação Móvel não trata somente das questões ligadas

a área de sistemas distribuídos e rede de computadores. Este é um paradigma que trata de

todas as áreas da Ciência da Computação, como, projetos de circuitos onde deve ser

considerado o consumo de energia; sistemas operacionais que devem gerenciar dispositivos

móveis com capacidade limitada de memória e processamento; linguagem de programação

e compiladores que devem ter características especiais; banco de dados que devem

considerar novos mecanismos; engenharia de software que deve propor novos princípios

como interface homem-máquina, e outras áreas como Psicologia e Sociologia, que definem

novas formas de uso da tecnologia [LOREIRO, SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA,

KELNER, 2003].

A comunicação sem fio e a computação móvel é utilizada com maior

intensidade nos paises com mais elevado nível tecnológico, como os da América do Norte,

Page 31: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

31

Europa e Japão. Com isso, muitos se perguntam se o Brasil vai ter oportunidades de

competir neste mercado, onde tudo tende a ser dominado pelos paises que dominam a

tecnologia da Computação Móvel.

Em resposta a essa pergunta é necessário entender que para competir deve se

ter idéias de serviços e aplicações diferentes, que realmente revolucionem no segmento, e

não que sejam usadas por que esta na moda. No entanto para estes serviços e aplicações, na

maioria das vezes não existem ferramentas para seu desenvolvimento. A grande

oportunidade é que para desenvolver essas ferramentas não é necessário ter domínio

profundo das tecnologias da comunicação sem fio. Portanto, o Brasil tem capacidade de

criar condições para o desenvolvimento de software para computação móvel [LOREIRO,

SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA, KELNER, 2003].

Veja na Figura 3.1 uma estimativa de assinantes de serviços de comunicação

sem fio.

O principal objetivo deste trabalho é destacar a importância da utilização de

Banco de Dados na área da computação móvel, devido ao grande crescimento no número

Figura 3.1 Estimativa de assinantes de serviços de comunicação semfio [LOREIRO, SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA,KELNER, 2003].

Internet

Wireless

1 Bilhão de Aceitação

300 Milhões de Aceitação

200 Milhões de Usuários

Wireless and Broadband

Internet

1 Bilhão de Usuários

1998 2005

Cre

scim

ento

do

Mer

cado

Page 32: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

32

de usuários que precisam estar conectados trocando informações independentemente da

distancia e do local onde estejam.

Com o surgimento deste ambiente surgiram também diversos dispositivos

móveis chamados PDAs (Personal Digital Assitant) que incluem laptops ou notebooks,

palmtops,handhelds, que são dispositivos monousuários e bem pequenos se comparados

aos computadores tradicionais. Veja na Figura 3.2 alguns PDAs.

3.2 Histórico

A Computação Móvel teve a sua origem devido a grande necessidade de se

trabalhar cada vez mais fora do ambiente de trabalho. Enquanto isso, o crescimento

tecnológico de celulares, palmtops, notebooks, handhelds, e outros, veio se evoluindo com

o passar dos anos.

No ano de 1994 uma grande empresa chamada Psion lançou o Psion

Organizer I, um dispositivo que continha em sua memória, calculadora, relógio, calendário

e uma capacidade de programação parecida com o BASIC (primeira linguagem de

programação feita pela Microsoft), isso fez do Psion o primeiro Assistente Digital Portátil,

nos dias de hoje conhecidos como PDAs, que veremos também neste capitulo.

Paralelamente, no ano de 1984, a Epson colocava no mercado o HX-20 que foi o primeiro

Laptop a ser desenvolvido [e_2003].

Figura 3.2 Alguns exemplos de PDAs [_n, 2004].

Page 33: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

33

O Psion foi um sucesso de vendas que chamou a atenção de empresas como:

Apple, Hewlett-Packard (HP), Motorola, Sharp Eletronics e Sony Eletronics, que

aproveitando a idéia resolveram lançar dispositivos portáteis. Em 1996 a Palm. Inc recém

comprada pela U.S Robotics lançava o Pilot 1000 e o Pilot 5000 deixando o mercado

perplexo, pois estes dois modelos tinham algo que o mercado não conhecia que era a

sincronização de dados com o Desktop deixando as informações do PC para o livre acesso

por meio de computadores de mão [f_2003].

Sincronização de dados não é nada mais que a atualização ou troca de dados

que pode ser feita a curta ou a longa distância, através de dispositivos como infravermelho,

satélite, radiofreqüência e etc.

3.3 Tipos de Redes Sem Fio

Existem diferentes tipos de redes sem fio que variam em tecnologia e

aplicação, sendo possível classificá-las em quatro tipos: WPANs, WLANs, WMANs e

WWANs, que serão detalhadas abaixo:

• As redes pessoais sem fio (Wireless Personal Area Network – WPAN) são

voltadas, principalmente, para a conexão de um computador a dispositivos

periféricos, como impressoras, PDAs e telefones celulares, eliminando a

necessidade de cabos. As WPANs cobrem pequenas distâncias e oferecem

baixas velocidades, se comparada a outras tecnologias wireless. O padrão

para WPANs é conhecido como Bluetooth [_k, 2004].

• As redes locais sem fio (Wireless Local Area Netowrk – WLAN) são redes

que oferecem uma pequena dispersão geográfica e altas taxas de

transmissão. As WLANs oferecem grande flexibilidade para seus usuários,

principalmente os que utilizam computadores portáteis e PDAs [_k, 2004].

• As redes metropolitanas sem fio (Wireless Metropolitan Area Network –

WMAN) oferecem uma cobertura geográfica maior que as WLANs e altas

taxas de transmissão [_k, 2004].

• As redes distribuídas sem fio (Wireless Wide Area Network – WWAN) são

redes com grande dispersão geográfica, voltadas para aplicações móveis

que utilizem telefones celulares, pagers, PDAs etc. Existem inúmeras

Page 34: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

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tecnologias para WWANs que limitam a taxa de transmissão e,

conseqüentemente, o tipo de serviço que poderá ser oferecido. As redes de

celulares estão caminhando rapidamente para tornarem-se a maior

aplicação de WWAN. Com o crescente uso de conexões de banda larga,

celulares estão transmitindo e-mails, textos, imagens, som e vídeo, com a

mesma qualidade e velocidade que os dispositivos ligados por fios [_k,

2004].

• As redes de sensores são uma aplicação muito particular de redes sem fio,

onde é possível que milhares de pequenos sensores sejam espalhados por

uma área pré-definida monitorando eventos específicos. Uma das

características mais importantes em redes de sensores é a limitada

capacidade de energia dos dispositivos, ou seja, existe um problema crítico

de consumo de energia [_k, 2004].

3.4 Dispositivos Móveis

Os dispositivos para computação móvel não são apenas simples

organizadores pessoais. Com o avanço tecnológico tem sido possível fabricar dispositivos

computacionais que possuem o paradigma da mobilidade. Este paradigma está mudando a

forma como realizamos nossas tarefas diárias, quando estamos em movimento e

necessitamos de informações e serviços sem estarmos presos ao um ambiente físico

[LOREIRO, SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA, KELNER, 2003]. Veja na Figura 3.3 a

visão geral de aplicações que podem ser realizadas através da Computação Móvel.

Além dos dispositivos móveis “clássicos” como handhelds estão surgindo

várias formas de PDAs, como, telefones celulares, sistemas de áudio, câmeras fotográficas

digitais, placas de comunicação sem fio multiprotocolos que facilitam a comunicação entre

diferentes tipos de dispositivos. Esses dispositivos também podem possuir recursos como

GPS (Global Positioning System) [LOREIRO, SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA,

KELNER, 2003].

Page 35: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

35

3.5 Tecnologias de Comunicação Sem Fio

Atualmente algumas tecnologias de comunicação sem fio estão se

destacando e se tornando indispensáveis na vida da sociedade moderna.

3.5.1 i-Mode

O i-Mode é um sistema de informações por pacotes, que foi desenvolvido

pela operadora de telefonia japonesa NTT DoCoMo. Com esse sistema o usuário não

recebe mais informações através de um canal de rádio, como nas redes telefônicas, o que

significa que várias pessoas podem acessar as informações simultaneamente, ele reduz os

custos, pois, as tarifas são cobradas de acordo com o volume de informações transmitidas.

[LOREIRO, SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA, KELNER, 2003].

Figura 3.3 Visão de aplicações em computação móvel [LOREIRO, SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA, KELNER, 2003].

• Móvel • Segurança • Acesso Remoto • Conexão Parecida • Fácil Uso • Personalizado • Compra de Contrato • Múltipla Seção

Escritório

Casa

Carro

Email

Web

Bancos

eComerce

Aeroporto eLearning/ eCommunication

Calendário

Page 36: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

36

Em muitos aspectos o i-mode é semelhante ao WAP, até mesmo na

velocidade de transmissão, que é de 9,6 Kbps, isto acarreta grande dificuldade no transporte

de imagens, permitindo apenas o transporte de ícones simples no formato vbmp.

O sistema de comunicação de pacotes tem conexão permanente com a WEB,

portanto, a velocidade de transmissão de dados não prejudica o desempenho do i-Mode. Ao

contrario do Brasil, a operadora japonesa cobra pela quantidade de dados transmitidos e não

pelo tempo de uso. O HTML foi a tecnologia utilizada inicialmente no i-Mode, a empresa

DoCoMo e o Wapforum fizeram um acordo e passaram a usar este padrão. A Figura 3.4

mostra um celular executando o i-Mode [LOREIRO, SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA,

KELNER, 2003].

3.5.2 WAP (Wireless Aplicattion Procotol)

A internet está se espalhando pelo mundo, o número de computadores

desktop (de mesa) hoje em dia é muito pequeno se comparado com outros dispositivos de

comunicação como o rádio e a TV. Com a produção em massa de diversos dispositivos sem

fio como celulares e PDAs surgiu o WAP.

Essa tecnologia permite uma expansão sem procedentes na internet, pois,

WAP é um conjunto de especificações de protocolos que permitem uma experiência

semelhante a navegação pela internet. Esses protocolos foram iniciados pela Ericsson,

Nokia, Motorola e Phone.com e hoje tem suas especificações abertas. A entidade

responsável pela administração e fiscalização do WAP é a entidade WAP Fórum, foi ela

Figura 3.4 Exemplo de celular operando com i-Mode [_h, 2004].

Page 37: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

37

quem definiu um padrão global para a industria para o fornecimento de dados para

terminais móveis [b_2003].

“Os protocolos WAP permitem que os aparelhos portáteis como telefones

móveis, pagers, e radiocomunicadores tenham acesso a internet. O WAP é compatível com

a maioria das redes sem fio e tem suporte para todos os sistemas operacionais (Palm OS,

Windows CE, e etc.)” [b_2003].

Uma das principais características dos telefones WAP é o uso do MMM que

substitui o WWW. MMM significa Mobile Media Mode e garantes que os serviços ou

produtos são compatíveis com Wireless Aplicattion Procotol [b_2003].

WAP especifica um micro-browser usando um novo padrão chamado WML,

que é aperfeiçoado para terminais móveis, e também especificam um servidor proxy que

age como uma porta entre a rede móvel e a internet, fornecendo um protocolo e otimizando

a transferência de dados para a handset móvel [b_2003].

Na estrutura do HTML os sites são constituídos por páginas. Na estrutura

padrão WAP os sites são constituídos por decks (conjuntos) e pages que são cards

(cartões). Um documento WML é formado por um deck, e o deck por sua vez é formado

por um ou mais cards, a Figura 3.5 mostra um exemplo de dois cards que formam um deck

[c_2003].

Figura 3.5 Exemplo de dois cards formandoum deck [c_2003].

Page 38: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

38

A seguir um exemplo de programação WML e um documento XML.

<?xml version=”1.0”?>

<!DOCTYPE wml PUBLIC “-//WAPFORUM//DTD WML 1.1//EM” Ã

“http://www.wapforum.org/DTD/wml_1.1.xml”><br>

<wml>

<!-- Este é o primeiro card -->

<card id=”Card1”>

<do type=accept” label= “Proxima”> <go href=”#card2”/> </do>

<p> Selecione <em>Prosseguir</em> para ver a outro Card! <p>

</card>

<! –- Esta é o segundo card -- >

<card id=”Card2”><p> Oi para todo mundo! <br>

Bastante original.<br> </p>

</card>

</wml>

“Como o WML é um documento XML, ele começa definindo qual é a

versão da especificação XML utilizada e qual é o tipo do documento. As duas primeiras

linhas estarão sempre presentes nos códigos WML.

Devemos tomar alguns cuidados adicionais por se tratar de XML apesar da

semelhança com o HTML. As tags, que identificam os elementos do código, são

representadas por nomes cercados pelos símbolos “<” e “>”. Assim, <wml> é um exemplo

de tag. As tags delimitam o inicio e o fim de um elemento. Temos então a tag <wml> para

abrir o elemento wml e a tag </wml> para fechar o elemento.

Existem ainda as tags com elemento vazios, apenas com atributos. Um

exemplo que é bem conhecido por quem usa HTML: <img src=”figura.wbmp”/>. Repare

que quando o elemento é vazio a tag precisa ser fechada com a barra (/). Isto é uma

exigência sintática do XML que é dispensada no HMTL.

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39

Outro ponto que merece destaque é que todos os nomes são case sensitive,

isto é, maiúsculas são diferentes de minúsculas e portanto as tags têm que ser compatíveis

entre si. Além das tags e dos elementos, temos os comentários, sempre iniciados com “--" e

terminados com “-->”.

No código exemplo apresentado existe um deck composto por dois cards

(Card1 e Card2). O Card1 além de texto possui um elemento <do>, que define a ação a ser

executada quando o usuário selecionar a opção “Próxima”. Neste caso, a ação é navegar até

o Card2, conforme o elemento <go href=”#Card2”/>, onde o atributo href indica a URL de

destino. Como neste caso o Card2 está no mesmo deck, basta especificar para qual card

navegar (note o uso do # para determinar o card)” [c_2003]. Veja na Figura 3.6 um

exemplo.

3.5.3 Bluetooth

Bluetooth é um padrão proposto pelo Bluetooth SIG (Special Internet

Group), que é um consorcio das maiores empresas de computação do mundo. Esse padrão

opera na faixa ISM (Industrial, Scientific, and Medical) de 2.4GHz, e tem o objetivo de

propor uma tecnologia de baixo custo para conectividade sem fio. O padrão foi criado

inicialmente para substituir cabos por conexão via rádio. [LOREIRO, SADOCK,

MATEUS, NOGUEIRA, KELNER, 2003].

“A estrutura de comunicação do Bluetooth é chamada de piconet e tem a

característica de ser uma rede onde um nodo central, definido como mestre, se comunica

com outros dispositivos chamados de escravos, formando uma topologia em estrela, com

no máximo sete elementos. Piconets podem se conectar entre si formando Scatternets como

mostra a Figura 3.7 [LOREIRO, SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA, KELNER, 2003].

Figura 3.6 Representação de deck e card [c_2003].

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Esses piconets possuem características de formarem pequenas redes pessoais

conhecidas como PAN (Personal Area Network), isso devido ao pequeno alcance de

comunicação dos dispositivos.

As principais diferenças entre o Bluetooth e outros tipos de redes sem fio

são:

• Redes formadas de dispositivos com baixa capacidade e pouca energia;

• Conexões entre dois dispositivos possuem diversos estados, com o objetivo

de economizar energia e gerenciar a formação de outras piconets;

• Formação espontânea de piconets, possibilitando modificações em sua

topologia. Essas modificações não são apenas em função da mobilidade;

• As scatternets possuem pequenos diâmetros, sendo formadas por menos que

dez piconets;

• O estabelecimento da conexão entre dois nodos passa por um procedimento

de identificação e sincronização que necessita de uma temporizarão para

ocorrer efetivamente.

Figura 3.7 Uso do padrão onde piconetes e scatternets são formados [i_2004].

Page 41: BANCO DE DADOS MÓVEIS E COMPUTAÇÃO MÓVEL: UMA DISCUSSÃO DE SEUS RECURSOS E APLICAÇÕES

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A Figura 3.8 mostra as principais aplicações do Bluetooth.

3.5.4 RFID (Radio Frequency Identification)

Imagine uma grande empresa, e que essa empresa tenha controle total de

seus produtos, da matéria-prima até o produto pronto, onde o processo de transformação vai

sendo acompanhado automaticamente de setor a setor tendo suas informações atualizadas

minuto a minuto. Algumas empresas utilizam para este controle os códigos de barras, que,

são criados pela empresa ou já vêem elaborados por seus fornecedores.

Com o surgimento da tecnologia RFID (Radio Frequency Identication) a

coleta de informações ficou mais fácil, porque a coleta e feita automaticamente (não

manualmente no caso dos códigos de barras), este sistema surgiu na década de 80 e uma

das suas grandes vantagens é o rastreamento e o controle em ambientes hostis e também em

produtos que o código de barras não é tão eficiente [_g, 2004].

Segundo [_g, 2004] o sistema RFID trabalha com três componentes sendo:

antena, transceiver (com um decodificador) e um transponder (chamado de RF Tag), este

transponder contém uma antena e um chip onde as informações são gravadas

eletronicamente, as informações são definidas pela empresa. A antena transmite um sinal de

rádio, sinal este que ativa o transponder fazendo uma leitura ou adicionando alguma

Figura 3.8 Modelo de uso e comunicação com outrostipos de dispositivos [_o, 2004].

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informação, sendo que esta é a única função da antena, fazer o RF Tag trocar/enviar dados

para o leitor. Para cada tipo de aplicação existe algum tipo de antena, tendo ela diversos

formatos e tamanhos [g_2003].

Podem existir casos onde a antena, o transceiver e o transponder fique

instalados no mesmo local, casos estes que são utilizados normalmente em aplicações

portáteis transformando a antena e o transceiver em um leitor. Leitor que por meio do

transceiver propaga ondas de rádio em diversos sentidos, de uma polegada até alguns

metros de distância (dependendo da potência de saída e da freqüência de radio utilizada).

Quando o RF Tag entra na zona eletromagnética emitida pela antena é detectado

imediatamente pelo leitor, que por suas fez decodifica os dados que se encontram no RF

Tag, transmitindo-os para o computador assim realizando o mapeamento do processo por

completo [g_2003].

Como no caso das antenas o RF Tag também esta disponível em tamanhos e

formatos diversos, formatos que podem ser de: argolas, pastilhas, cartões entre outros, e o

seu encapsulamento pode ser de vidro, plástico e etc, como mostra a Figura 3.9, tipos que

são definidos conforme a sua aplicação, ambiente de uso e a sua performance.

Abordaremos agora algumas características do RFID:

• Os RF Tags são divididos em duas categorias: os ativos e os passivos;

• Ativos: sua fonte de energia é uma bateria interna e trabalha com o

sistema de escrita e leitura podendo fazer uma re-escrita ou uma

Figura 3.9 Exemplos de transponder [_p, 2004].

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modificação na informação, o seu custo é bem maior que o dos passivos

tendo uma vida útil de 10 anos;

• Passivos: trabalham sem bateria, pois, sua alimentação é transmitida pelo

próprio leitor por ondas eletromagnéticas. São mais baratos que os RF

Tags ativos e dependendo de suas condições de uso teoricamente tem o

tempo de vida útil ilimitada;

Tags passivas normalmente são do tipo read-only (somente leitura) tendo

sua maior utilização em distâncias curtas e necessitam de um leitor com maior potência.

RFID com baixa freqüência (30 a 500 KHz) são utilizados para uma leitura de curta

distância e com baixo custo, como por exemplo identificação de animais. RFID com alta

freqüência (850 a 950 MHz e 2.4 e 2.5 Ghz) são utilizados para leituras em longas

distâncias e com velocidades elevadas, como por exemplo coletas de dados em veículos.

Agora serão abordadas algumas vantagens do sistema RFID, entre suas

várias vantagens podemos citar:

• Sua leitura é realizada sem o contato direto entre a etiqueta e o leitor, tendo a

vantagem de fazer a leitura do produto já embalado não havendo a

necessidade de abri-lo, ou até mesmo colocar a tag em uma superfície que

receberá uma camada de tinta ou de graxa;

• Seu tempo de resposta é muito baixo (menos que 100ms) sendo uma ótima

vantagem em produtos que se encontram em movimento constante; Ex:

Produtos em uma esteira ou linha de produção.

• O custo do RFID vem tento uma queda durante os últimos anos;

Depois de suas características e suas vantagens podemos citar algumas

aplicações da tecnologia RFID que pode ser no controle de acesso, controle de tráficos de

veículos, lavanderias industriais, controle de bagagens em aeroportos, controle de

containers e em várias outras áreas.

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Figura 3.10 Exemplo de utilização do RFID [_q, 2004].

Na Figura 3.10 é apresentado um exemplo prático do uso do RFID em uma

transportadora, onde um funcionário passa todas a mercadorias, onde, cada produto contém

um transponder, de uma só vez entre dois dispositivos de leitura (transceiver).

3.5.5 IEEE 802.11

Criado em 1999 com a finalidade de suportar a comunicação em WLANs

(Wireless Local Area Network) o padrão IEEE 802.11 possui uma camada de acesso ao

meio chamada MAC, e diferente camadas físicas sendo possível o acesso de três diferentes

formas:

• FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrum) - operando na faixa ISM de 2.4

GHz a uma taxa de 1 Mbps e 2 Mbps [_k, 2004];

• DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum) - operando na faixa ISM de 2.4

GHz a uma taxa de 1 Mbps e 2 Mbps [_k, 2004]; • Infra-vermelho - a uma taxa de 1Mbps e 2 Mbps [_k, 2004].

Esse padrão também é conhecido como Ethernet sem fio, por ser uma

extensão do padrão Ethernet IEEE 802.3. No padrão 802.11 a arquitetura utilizada é um

BSS (Basic Service Set) que é definido como um grupo de estações sobre controle de uma

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função de coordenação chamada DCF (Distributed Coordination Function), que é

responsável por determinar quando um dispositivo pode enviar e receber dados. Essas

estações podem se comunicar ponto a ponto, quando isso ocorre são chamadas rede Ad-

hoc, ou através de uma infra-estrutura, essa comunicação é conhecida como redes infra-

estruturadas e utilizam estações base para interconectar os dispositivos para dar suporte e

mobilidade. [LOREIRO, SADOCK, MATEUS, NOGUEIRA, KELNER, 2003].

O padrão IEEE 802.11 é dividido em varias versões e cada versão possui

uma taxa de comunicação que serão citadas abaixo:

• O padrão IEEE 811 básico possui taxas de comunicação de 1 e 2Mbps;

• O padrão 802.11a opera na faixa de 5 GHz a uma taxa que pode variar de 6

Mbps a 54 Mbps [_k, 2004].

• O padrão 802.11b opera na faixa de 2.4 GHz a uma taxa de 5.5 a 11 Mbps e

pode chegar a 54Mbps [_k, 2004].

• O padrão 802.11g, ainda a ser aprovado, opera na faixa de 2.4 GHz a uma taxa

que pode variar de 6 Mbps a 54 Mbps [_k, 2004].

A Figura 3.11 mostra o uso do padrão 802.11 em um ambiente externo, e a

Figura 3.12 mostra alguns equipamentos necessários para sua comunicação.

Figura 3.11 Uso do padrão IEEE 802.11 em ambientes externos [_j, 2004].

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O padrão 802.11 possui algumas falhas que podem ser divididas em 3

grupos:

• Uso do 802.11 sem criptografia [_k, 2004];

• Falhas no WEP (Wired Equivalent Privacy). O WEP atua na camada de enlace

entre estações e o ponto de acesso (AP), oferecendo, basicamente, três

serviços: confidencialidade, integridade e autenticação [_k, 2004];

• Falta de autenticação nas mensagens de gerência [_k, 2004].

3.5.6 Wi-Fi

A tecnologia Wi-Fi abreviatura de “Wireless Fidelity” ou fidelidade sem fio

esta cada dia mais presente no dia-a-dia de vários empresários brasileiros. Esta tecnologia

permite o uso da internet de banda larga em lugares públicos. Segundo a Revista Veja até

julho do ano passado no Brasil existiam somente 45 pontos de conexão sem fio espalhados

por hotéis, aeroportos e restaurantes. Desde então com o crescimento desta tecnologia o

Brasil vem ampliando a cada dia o número de lugares com Wi-Fi. Mas ainda estamos longe

do Estados Unidos e da Europa onde as tecnologias sem fio fazem parte de uma grande

fatia do mercado. Com o crescimento do Wi-Fi a previsão é de que os pontos de acessos

cresçam de 50.000 nos dias de hoje, para 190.000 até 2007. O fato de acessar a internet e

verificar e-mails com equipamentos portáteis enquanto o usuário está esperando uma

Figura 3.12 Aparelhos utilizados no padrão IEEE 802.11 [_j, 2004].

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refeição ou ate mesmo o horário de seu vôo é muito atraente. Pensando nisso os

fornecedores de equipamentos para a tecnologia sem fio estão de olho no mercado

Brasileiro.

Para a instalação de uma estação Wi-Fi o custo varia de 550 a 1500 reais

preço da contratação de um serviço de banda larga e o equipamento chamado “ponto de

acesso”.

Os computadores portáteis necessitam de uma placa Wi-Fi, placa está que já

esta vindo instalada diretamente da fabrica no caso de dispositivos mais modernos. Sua

transmissão é de 50 a 100 metros, sinais estes que podem vazar de um local para outro

tornando-se um grande problema para quem não estiver com dispositivos de segurança. O

Wi-Fi já tem um sucessor que é chamado de WiMax que já se encontra em testes e tem o

poder de alcançe de 50 kilometros. Veja na Figura 3.13 um exemplo da utilização da

tecnologia Wi-Fi em uma conferência, na Figura 3.14 os equipamentos utilizados em

ambiente interno e na figura 3.15 as antenas utilizadas em ambientes externos.

Figura 3.13 Utilização de Wi-Fi em um ambiente fechado.

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3.7 Palm

Os palms e compatíveis são computadores de mão que, a cada dia, ganham

novas funções, serviços, programas e acessórios. Cada palm vem com os principais

programas para organizações pessoal e profissional, como cadastro de endereços, tarefas a

fazer, agenda, bloco de anotações, controle financeiro e e-mail. Alem disso, a Palm oferece

o Palm Desktop, programa pra sincronizar os dados com o computador o que permite

também a comunicação das informações no próprio PC ou mac [_a, 2003].

Figura 3.14 AP, Placa Adapter, Cartão PCMCIA e Wet utilizadas em ambiente interno [_l, 2004].

Figura 3.15 Tipos de antenas para uso em ambiente externo [_m, 2004].

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O acesso aos programas, e mesmo à escrita, é efetuado utilizando uma

caneta que acompanha o equipamento, facilitando o uso, pois são necessários poucos

passos pra opera-lo o que é uma grande vantagem em relação aos computadores que

estamos acostumados a usar.

No Palm a entrada de dados é a própria tela sensível ao toque da caneta

chamada também de stylos. Estes equipamentos são alimentados por pilhas (baterias) ou

energia elétrica. Como o próprio nome sugere eles cabem na palma da mão.

Existem inúmeros programas e documentos disponíveis para o Palm, o que

garante acréscimo de funcionalidades ao produto. Pode se destacar os serviços para acesso

a informações culturais, sistemas bancários, planilhas, programas para viagem e sistemas

gerenciadores de banco de dados. Alem de diversos acessórios como gravador de

mensagens faladas, teclado, GPS, câmeras e outros mais. Atualmente, são vendidos vários

modelos compatíveis com a plataforma Palm, garantindo uma participação de 73% no

mercado americano e mais de 50% no mercado mundial.

Para a programação me Palm deve se ter em mente que muitos projetos

envolverão pelo menos dois tipos de programas:

1 – Aplicativo executado no Palm. É o programa que será executado no

Palm, desenvolvido com a ferramenta de programação escolhida, por exemplo Delphi,

Visual C++, Java, Visual Basic e outros.

2 – Conduit: É uma dll responsável pela troca de dados entre Palm e Micro

nos dois sentidos.

Alguns conceitos básicos formam pré-requisitos para o entendimento da

linguagem e na avaliação e escolha da ferramenta de desenvolvimento:

PDB, O Palm Data Base (PDB) é o formato padrão que o PalmOS utiliza

para armazenamento de dados, em forma de registros.

PRC, é a extensão do aplicativo desenvolvido para rodar no Palm. Em

linguagem simplificada, é equivalente ao .EXE ao qual estamos muitíssimo acostumados.

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Runtime, é o mesmo que modo interpretado. Geralmente o runtime é

instalado no Palm durante o processo de instalação da própria ferramenta. Quando você

desenvolve aplicações na ferramenta, que normalmente são arquivos com extensão nativa

da propria ferramenta, estes arquivos não executarão no PalmOS, eles necessitam do

runtime. Ao ser executado, o runtime aciona os aplicativos, interpretando os comando e os

executando. A Figura 3.16 mostra um Pocket PC funcionando com o Windows CE

instalado.

Figura 3.16 Pocket PC com Windows CE [_s, 2004].

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