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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: [email protected] 1

Arrestoxsequestroxhipoteca

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e

multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe

16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais.

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multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe

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ARRESTO

O arresto é uma medida cautelar nominada, expressa no Código de Processo Civil a partir do artigo

813, que visa assegurar a viabilidade de uma futura execução, garantindo a existência de bens do

devedor, que possam satisfazer uma provável penhora.É notório que a garantia do credor é o patrimônio

do devedor.Quando o devedor começa a dilapidar o patrimônio e com isto frustrar o crédito cio credor, é

necessário a MEDIDA CAUTELAR DE ARRESTO para evitar o esvaziamento do patrimônio do devedor.

ARRESTO (MEDIDA CAUTELAR) e ARRESTO (EXECUÇÃO)Não se deve confundir a figura do

ARRESTO no processo de execução, como previsto no"CPC –

Art. 653 - O oficial de justiça, não encontrando o devedor, ARRESTAR-LHE-Á tantos bens quantos bastem

para garantir a execução”que é MEDIDA INCIDENTAL de EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA

CONTRA DEVEDOR SOLVENTE, e se faz no próprio de processo de execução, com o ARRESTO medida

cautelar típica que se faz em procedimento apropriado, em apartado, como medida preventiva.

Art. 813/CPC - O arresto tem lugar:

I - quando o devedor sem domicílio certo intenta ausentar-se ou alienar os bens que possui, ou deixa de

pagar a obrigação no prazo estipulado;

II - quando o devedor, que tem domicílio:

a) se ausenta ou tenta ausentar-se furtivamente;

b) caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens que possui; contrai ou tenta contrair dívidas

extraordinárias; põe ou tenta pôr os seus bens em nome de terceiros; ou comete outro qualquer artifício

fraudulento, a fim de frustrar a execução ou lesar credores;

III - quando o devedor, que possui bens de raiz, intenta aliená-los, hipotecá-los ou dá-los em anticrese, sem

ficar com algum ou alguns, livres e desembargados, equivalentes às dívidas;

IV - nos demais casos expressos em lei.

Art. 814/CPC - Para a concessão do arresto é essencial: (Alterado pela L-005. 925-1973)

I - prova literal da dívida líquida e certa;

II - prova documental ou justificação de algum dos casos mencionados no artigo antecedente. Parágrafo

único - Equipara-se à prova literal da dívida líquida e certa, para efeito de concessão de arresto, a sentença,

líquida ou ilíquida, pendente de recurso, condenando o devedor ao pagamento de dinheiro ou de prestação

que em dinheiro possa converter-se.

Art. 815/CPC - A justificação prévia, quando ao juiz parecer indispensável, far-se-á em segredo e de plano,

reduzindo-se a termo o depoimento das testemunhas.

Art. 816/CPC - O juiz concederá o arresto independentemente de justificação prévia:

I - quando for requerido pela União, Estado ou Município, nos casos previstos em lei;

II - se o credor prestar caução (Art. 804).

Art. 817/CPC - Ressalvado o disposto no Art. 810, a sentença proferida no arresto não faz coisa julgada na

ação principal.

Art. 818/CPC - Julgada procedente a ação principal, o arresto se resolve em penhora.

Art. 819/CPC - Ficará suspensa a execução do arresto se o devedor:

I - tanto que intimado, pagar ou depositar em juízo a importância da dívida, mais os honorários de advogado

que o juiz arbitrar, e custas;

II - der fiador idôneo, ou prestar caução para garantir a dívida, honorários do advogado do requerente e

custas.

Art. 820/CPC - Cessa o arresto:

I - pelo pagamento;

II - pela novação;

III - pela transação.

Art. 821/CPC - Aplicam-se ao arresto as disposições referentes à penhora, não alteradas na presente Seção

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SEQUESTRO

Diferente do arresto, cuja finalidade é apreender quaisquer bens do devedor, o sequestro tem por finalidade

apreender o bem do devedor do qual pende litígio.O juiz, mediante requerimento das partes, poderá decretar

o sequestro:

1 - de bens imóveis, móveis e semoventes, quando lhes for disputada a propriedade ou posse, havendo

fundado receio de rixas e danificações;

2 - dos frutos e rendimentos do imóvel reivindicado, se o réu, depois de condenado por sentença ainda

sujeita a recurso os dissipar;

3 - dos bens do casal nas ações de separação judicial, se o cônjuge os estiver dilapidando. Decretado o

sequestro, o juiz nomeará um fiel depositário para os bens, podendo este ser uma pessoa de confiança

indicada pela parte ou ambas as partes e que preste caução idônea

Sequestro é uma medida assecuratória empregada no processo penal, que nasce com a apreensão de

bens certos e determinados, pertencentes ao patrimônio do réu ou do indiciado, para garantir o

ressarcimento dos danos por ele causados ao cometer a infração. Havendo apreensão de instrumentos

e proventos do crime, o sequestro consistirá no confisco destes objetos em favor da União.

Art. 125/CPP - Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da

infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.

Art. 126/CPP - Para a decretação do sequestro, bastará a existência de indícios veementes da proveniência

ilícita dos bens.

Art. 127/CPP - O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante

representação da autoridade policial, poderá ordenar o seqüestro, em qualquer fase do processo ou ainda

antes de oferecida a denúncia ou queixa.

Art. 128/CPP - Realizado o sequestro, o juiz ordenará a sua inscrição no Registro de Imóveis.

Art. 129/CPP - O sequestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro.

Art. 130/CPP - O sequestro poderá ainda ser embargado:

I - pelo acusado, sob o fundamento de não terem os bens sido adquiridos com os proventos da infração;

II - pelo terceiro, a quem houverem os bens sido transferidos a título oneroso, sob o fundamento de tê-los

adquirido de boa-fé.

Parágrafo único - Não poderá ser pronunciada decisão nesses embargos antes de passar em julgado a

sentença condenatória.

Art. 131/CPP - O sequestro será levantado

I - se a ação penal não for intentada no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data em que ficar concluída a

diligência;

II - se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure a aplicação do

disposto no Art. 91, II CP;

III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

Art. 132/CPP Proceder-se-á ao seqüestro dos bens móveis se, verificadas as condições previstas no Art.

126, não for cabível a medida regulada no Capítulo XI do Título VII deste Livro.

HIPOTECA é o direito real que o devedor confere ao credor, sobre um bem imóvel de sua

propriedade ou de outrem, para que o mesmo responda pelo resgate da dívida. O que garante a dívida é a substância de um imóvel, no qual continua na posse do proprietário, embora

responda pelo resgate do débito. O devedor conserva em suas mãos o bem dado em garantia. Mas, se não

paga a dívida o credor pode promover a alienação judicial da coisa e pagar-se com preferência pelo produto

da venda, face aos demais credores que não gozem de melhor garantia.

Espécies.

1 - A hipoteca convencional: quando se origina do contrato

2 - A hipoteca legal: quando emana da lei.

3 - A hipoteca judicial: quando decorre de uma sentença (isso não existe mais).

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A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e

multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe

16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais.

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Efeitos da hipoteca:

Efeitos em relação ao devedor - O devedor conserva todos os direitos sobre a coisa.Mas não pode praticar

atos que sejam capazes de desvalorizar a coisa, deteriorá-la ou destruí-la.Proposta a ação executiva, o bem

dado em garantia é arrancado das mãos do devedor e entregue ao depositário judicial.

Efeitos em relação ao credor hipotecário - Vencida a obrigação, pode o credor vender ou trocar

judicialmente o imóvel objeto da garantia e pagar-se de seu crédito, com preferência sobre qualquer outro

credor.

Efeitos diante de terceiros - O adquirente do imóvel hipotecado não pode impedir que o prédio seja objeto

de execução, alegando ignorância do fato. Entretanto, quando se tratar de aquisição por usucapião

extraordinária, diante da inexigibilidade da boa fé para sua aquisição, o terceiro poderá, preenchidos os

requisitos legais para usucapião, alegar em sua defesa este instituto jurídico.

Institui o Código Civil.

Art. 1.225 - São direitos reais:

I - a propriedade;

II - a superfície;

III - as servidões;

IV - o usufruto;

V - o uso;

VI - a habitação;

VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

VIII - o penhor;

IX - a hipoteca;

X - a anticrese;

XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)XII - a

concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

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