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GCCA GERAL
Para: GCCA - Guimarães, Correia, Cardoso & Associados, Sociedade de Advogados, R.L.Assunto: Boletim Informativo | Nº 4| 07 de Março de 2017
BOLETIMINFORMATIVO
Exmos.Senhores,
Juntoenviamosonossoboletiminformativocomoresumodasprincipaisnotíciasocorridas
entre07deFevereiroe07deMarçode2017
NOTÍCIAS
Selecionamos
OCDE
A ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO (OCDE)
MANTEVE ESTA TERÇA‐FEIRA A ESTIMATIVA DE UMA "MODESTA RECUPERAÇÃO
ECONÓMICA"GLOBALDE3,3%ESTEANOE3,6%NOPRÓXIMO,IMPULSIONADAPELAS
PRINCIPAISECONOMIAS.
Aorganizaçãoavisa,noentanto,queaincertezapolíticaeavulnerabilidadefinanceirasãoameaçasa
estecrescimento.
2
De acordo com o relatório semestral de perspetivas da OCDE, hoje apresentado emWashington, o
organismo sublinha que "a confiança aumentou, mas o consumo, o investimento, o comércio e a
produtividadeestãolongedeserfortes".
AorganizaçãoestimaqueosEUA,aprincipaleconomiamundial,cresça2,4%em2017e2,8%
em2018,abeneficiardeumaexpansãoorçamentaldoGovernodoPresidenteDonaldTrumpe
deumaprocuradomésticaanimadaporsaláriosmaiselevados.Nazonaeuro,aOCDEprevêque
semantenhaoritmo"moderado"atualde1,6%em2017e2018,graçasaoestímulomonetário.
07/03/2017‐ComunicadodaComissãoEuropeia‐Lermais
UNIÃOEUROPEIA
ELISÃOFISCALDASEMPRESAS:CONSELHOCHEGAAACORDOQUANTOÀSUAPOSIÇÃO
SOBREASASSIMETRIASHÍBRIDAS
Em21de fevereirode2017,oConselhochegouaacordosobrea suaposiçãoarespeitodas regras
destinadasaeliminaras"assimetriashíbridas"comossistemasfiscaisdepaísesterceiros.
Oprojetodediretivaéamaisrecentedeumasériedemedidasdestinadasaimpediraelisãofiscalpor
partedasgrandesempresas.
Adiretivafazpartedeumpacotedepropostasemmatériadefiscalidadedasempresas,apresentado
pelaComissãoemoutubrode2016.
OacordofoialcançadonumareuniãodoConselho(AssuntosEconómicoseFinanceiros).OConselho
adotaráadiretivalogoqueoParlamentoEuropeutenhaemitidooseuparecer.
OsEstados‐Membrostêmaté31dedezembrode2019paratransporemadiretivaparaasleise
regulamentosnacionais.
21/02/2017‐ComunicadodoConselhodaUniãoEuropeia‐Lermais
CONSELHODEMINISTROS
COMUNICADODOCONSELHODEMINISTROSDE02DEMARÇODE2017
Selecionamos
CONSELHO DE MINISTROS APROVOU HOJE UM MECANISMO QUE VISA MEDIR O
IMPACTODASINICIATIVASLEGISLATIVASAPROVADASPELOGOVERNONAVIDADAS
PESSOASENAATIVIDADEDASEMPRESAS,MEDINDOAVARIAÇÃODEENCARGOSQUE
SE REPERCUTEM SOBRE AQUELAS, QUER QUANDO ESTES SÃO REDUZIDOS, QUER
QUANDOSÃOAUMENTADOS.
Osistemaaprovadovempermitiridentificar,medireestimar,demodosistemáticoenumafaseprecoce
do procedimento legislativo, os encargos decorrentes da legislação a aprovar. A ausência de um
mecanismo deste tipo poderia pôr em causa o cumprimento de recomendações internacionais e
europeiasaoníveldasiniciativas«LegislarMelhor»edasrecomendaçõesdaOCDE,comconsequências
3
negativas, por exemplo, no plano do acesso a programas de financiamento europeu por parte das
empresasnacionais.
Osistemaincluiaindaaimplementaçãodeumnovomodelode«TestePME»,queassentanaavaliação
dapossibilidadedeaplicaçãodiferenciadadosregimesjurídicosàsmicro,pequenasemédiasempresas
enapromoçãodasuaparticipaçãonasfasespreparatóriasdeaprovaçãodedecretos‐leis.
Estemodelodeavaliaçãoseráimplementadocomoprojeto‐pilotojáesteano,sobcoordenaçãodaárea
da Presidência e da Modernização Administrativa, responsável pelo procedimento legislativo do
Governo.
FOIAPROVADAARESOLUÇÃOQUEAPROVAAESTRATÉGIATIC2020EORESPETIVO
PLANODEAÇÃO,ASSIMCOMOOSPLANOSSETORIAIS,APRESENTADOSPELOCONSELHO
PARA AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA.
Esta estratégia condensa a visão do Governo para a utilização das Tecnologias de Informação e
Comunicação(TIC)naAdministraçãoPúblicanospróximosquatroanos (2017‐20), compreendendo
iniciativascomunsatodaaAdministraçãodoEstadoeiniciativasespecíficasdecadaáreasetorial.
A Estratégia TIC 2020 tem em vista a transformação digital da Administração Pública e tem como
objetivosprincipais:Tornarosserviçosdigitaismaissimples,acessíveiseinclusivos;Potenciaraadesão
aosserviçosdigitaisporpartedoscidadãosedasempresas;Garantirumdesenvolvimentosustentável
emmatériadetransformaçãodigital.
BANCODEPORTUGAL
TAXAS.CONTRATOSDECRÉDITO
Banco de Portugal Divulgação das taxas máximas aplicáveis aos contratos de crédito aos
consumidoresno2.ºtrimestrede2017
09/03/2017‐ComunicadodoBancodePortugal‐Lermais
LEGISLAÇÃO
Selecionamos
NACIONAL
Civil
Portarian.º60/2017‐DiáriodaRepúblican.º27/2017,SérieIde2017‐02‐07‐Dispõe
queosprocedimentossimplificadosdesucessãohereditáriaqueenglobempartilha,eapartilha
dopatrimónioconjugal,tramitadosno«BalcãodasHeranças»e«BalcãoDivórciocomPartilha»
podem incluir a realização de contratos de mútuo, destinados ao pagamento de tornas,
celebradosporinstituiçõesdecrédito,comousemhipotecaefiança.
Portarian.º60/2017‐DiáriodaRepúblican.º27/2017,SérieIde2017‐02‐07
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Civil/ProcessoCivil/Penal
Lein.º8/2017‐DiáriodaRepúblican.º45/2017,SérieIde2017‐03‐03‐Estabeleceum
estatutojurídicodosanimais,alterandooCódigoCivil,aprovadopeloDecreto‐Lein.º47344,de25de
novembrode1966,oCódigodeProcessoCivil,aprovadopelaLein.º41/2013,de26dejunho,eoCódigo
Penal,aprovadopeloDecreto‐Lein.º400/82,de23desetembro.Lein.º8/2017‐DiáriodaRepúblican.º45/2017,SérieIde2017‐03‐03
Família
Lein.º5/2017 ‐DiáriodaRepúblican.º44/2017,Série Ide2017‐03‐02‐Estabeleceo
regime de regulação das responsabilidades parentais por mútuo acordo junto das
ConservatóriasdoRegistoCivil,alterandooCódigoCivilaprovadopeloDecreto‐Lein.º47344,
de25denovembrode1966,eoCódigodoRegistoCivil,aprovadopeloDecreto‐Lein.º131/95,
de6dejunho.
Lein.º5/2017‐DiáriodaRepúblican.º44/2017,SérieIde2017‐03‐02‐
Fiscal
Portarian.º74/2017‐DiáriodaRepúblican.º38/2017,SérieIde2017‐02‐22‐Define
osprocedimentosparaasdespesasreferentesàalimentaçãoemrefeitórioescolardedutíveisà
coletadoIRS.
Portarian.º74/2017‐DiáriodaRepúblican.º38/2017,SérieIde2017‐02‐22
DecretoRegulamentarRegionaln.º2/2017/M‐DiáriodaRepúblican.º39/2017,Série
Ide2017‐02‐23‐Determinaeregulamentaoscritériosecondiçõesexigíveisparaqueprojetos
de investimento,de valor igual ou superior a500.000 eurospossamusufruirdo regimede
benefíciosfiscaiscontratuaisaoinvestimentoprodutivo.
DecretoRegulamentarRegionaln.º2/2017/M‐DiáriodaRepúblican.º39/2017,SérieIde2017‐
02‐23
Portarian.º90‐A/2017 ‐DiáriodaRepúblican.º43/2017,1ºSuplemento,Série Ide
2017‐03‐01‐Aprovaosmodelosdasdeclaraçõesparaexercíciodasopçõesprevistasnosn.os1
e2doartigo135.º‐Dedon.º1doartigo135.º‐EdoCIMIbemcomoasrespetivasinstruçõesde
preenchimento.
Portarian.º90‐A/2017‐DiáriodaRepúblican.º43/2017,1ºSuplemento,SérieIde2017‐03‐01
Oartigo135.º‐Dprevêapossibilidadedeossujeitospassivoscasadosouemuniãodefactopoderem
optarpelatributaçãoconjuntadesteadicionalou,nãooptando,poderemossujeitospassivos
casados sob os regimes de comunhão de bens identificar através de declaração conjunta a
titularidadedosprédios,indicandoaquelesquesãobensprópriosdecadaumdeleseosquesãobens
comunsdocasal.
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Prevêaindaoartigo135.º‐Eapossibilidadedeasherançasindivisaspoderemafastarasuaequiparação
apessoacoletivaparaefeitosdeaplicaçãodesteadicionalquandosejaapresentada,atravésdocabeça
de casal, uma declaração identificando todos os herdeiros e as suas quotas e desde que todos os
herdeirosnamesmaidentificadosconfirmemasrespetivasquotasatravésdedeclaraçãoapresentada
porcadaumdeles
Asdeclaraçõesconsideram‐seapresentadasnadatadarespetivasubmissãoepodemsercorrigidasou
anuladasdentrodoprazoprevistoparaasuaentrega,considerando‐seválidaaquelaqueestivervigente
notermodorespetivoprazo.
NoprimeiroanodevigênciadoAdicionalaoImpostoMunicipalsobreImóveis,osprazosprevistospara
aapresentaçãodasdeclaraçõesaquesereferemosn.os2e3doartigo135.º‐EdoCódigodoImposto
MunicipalsobreImóveissão,respetivamente,osseguintes:15demarçoa15deabrile16deabrila15
demaio.
Portarian.º96/2017‐DiáriodaRepúblican.º47/2017,SérieIde2017‐03‐07‐Alteraa
Portarian.º378/2015,de22deoutubro‐Modelo48einstruções.
Portarian.º96/2017‐DiáriodaRepúblican.º47/2017,SérieIde2017‐03‐07
SegurançaSocial
Portarian.º62/2017‐DiáriodaRepúblican.º29/2017,SérieIde2017‐02‐09‐Portaria
queatualizaosmontantesdoabonodefamíliaparacriançasejovens,doabonodefamíliapré‐
natal,erespetivasmajorações,edosubsídiodefuneral.
Portarian.º62/2017‐DiáriodaRepúblican.º29/2017,SérieIde2017‐02‐09
Decreto‐Lein.º19/2017 ‐DiáriodaRepúblican.º32/2017, Série Ide2017‐02‐14 ‐
Estabelece um sistema eletrónico de comunicação dos dados dos viajantes e das respetivas
aquisiçõesquepretendambeneficiarda isençãode imposto sobreovalor acrescentadonas
comprasrealizadasemPortugal,nousodaautorizaçãolegislativaconcedidapeloartigo151.º
daLein.º7‐A/2016,de30demarço.
Decreto‐Lein.º19/2017‐DiáriodaRepúblican.º32/2017,SérieIde2017‐02‐14
Portarian.º97/2017‐DiáriodaRepúblican.º47/2017,SérieIde2017‐03‐07‐Procede
àatualizaçãoanualdaspensõesdeacidentesdetrabalho,paraoanode2017
Portarian.º97/2017‐DiáriodaRepúblican.º47/2017,SérieIde2017‐03‐07
Portaria n.º 99/2017 ‐ Diário da República n.º 47/2017, Série I de 2017‐03‐07 ‐
Estabeleceaidadedeacessoàpensãodevelhicedoregimegeraldesegurançasocialem2018Portarian.º99/2017‐DiáriodaRepúblican.º47/2017,SérieIde2017‐03‐07
JURISPRUDÊNCIA
UNIÃOEUROPEIA
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FISCALIDADEDIRETA–SOCIEDADESDEESTADOS-MEMBROSDIFERENTES–REGIME
FISCAL COMUM – FUSÃO POR INCORPORAÇÃO – AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DA
ADMINISTRAÇÃOFISCAL –DIRETIVA90/434/CEE –ARTIGO11.°,N.°1,ALÍNEAA) –
FRAUDEOUEVASÃOFISCAIS–LIBERDADEDEESTABELECIMENTO(AcórdãodoTJUEde
08.03.2017,noProc.C-14/16)
Oartigo49.°TFUEeoartigo11.°,n.°1,alíneaa),daDiretiva90/434devemserinterpretadosnosentido
dequeseopõemaumalegislaçãonacional,comoaqueestáemcausanoprocessoprincipal,que,
nocasodeumaoperaçãodefusãotransfronteiriça,submeteaconcessãodasvantagensfiscais
aplicáveisaessaoperaçãodecorrentesdessadiretiva–queé,nocasoemapreço,oreporteda
tributação das mais-valias referentes aos bens objeto de uma entrada numa sociedade
estabelecidanoutroEstado-Membrorealizadaporumasociedadefrancesa–aumprocessode
autorizaçãopréviaemqueocontribuinteparaobteraautorizaçãotemdedemonstrarquea
operaçãoéjustificadaporumobjetivoeconómico,queamesmanãotemcomoobjetivoprincipal
oucomoumdosseusobjetivosprincipaisafraudeouaevasãofiscaisequeassuasmodalidades
asseguramatributaçãofuturadasmais-valiascujatributaçãoficasuspensa,aopassoque,no
quadrodeumaoperaçãodefusãointerna,oreporteéconcedidosemqueocontribuinteseja
submetidoaesseprocesso.
AcórdãodoTJUEde08.03.2017,noProc.C-14/16‐FISCALIDADEDIRETA–SOCIEDADESDEESTADOS-MEMBROSDIFERENTES
–REGIMEFISCALCOMUM–FUSÃOPORINCORPORAÇÃO–AUTORIZAÇÃOPRÉVIADAADMINISTRAÇÃOFISCAL–DIRETIVA
90/434/CEE–ARTIGO11.°,N.°1,ALÍNEAA)–FRAUDEOUEVASÃOFISCAIS–LIBERDADEDEESTABELECIMENTO
NACIONAL
CIVIL
DUPLADESCRIÇÃO,TOTALOUPARCIAL,DOMESMOPRÉDIO(AcórdãodoSupremoTribunal
deJustiçan.º1/2017‐DiáriodaRepúblican.º38/2017,SérieIde2017‐02‐22)
Verificando‐seumadupladescrição,totalouparcial,domesmoprédio,nenhumdostitulares
registaispoderáinvocaraseufavorapresunçãoqueresultadoartigo7.ºdoCódigodoRegisto
Predial,devendooconflitoserresolvidocomaaplicaçãoexclusivadosprincípiosedasregras
dedireitosubstantivo,anãoserquesedemonstreafraudedequeminvocaumadaspresunções
AcórdãodoSupremoTribunaldeJustiçan.º1/2017‐DiáriodaRepúblican.º38/2017,SérieIde2017‐02‐22‐DUPLA
DESCRIÇÃO,TOTALOUPARCIAL,DOMESMOPRÉDIO
FISCAL
ImpostodoSelo
7
IMPOSTO DE SELO. PAGAMENTO DE COMISSÕES. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
INSTITUIÇÃODECRÉDITO(AcórdãodoSupremoTribunalAdministrativode22.02.2017,noProc.
0821/16)
As comissões cobradas pelos Bancos no exercício da actividade de mediação de seguros não se
encontramabrangidaspelaisençãoaquealudeaal.e)donº1doart.7ºdoCódigodoImpostodeSelo
(CIS).
AcórdãodoSupremoTribunalAdministrativode22.02.2017,noProc.0821/16‐IMPOSTODESELO.PAGAMENTODECOMISSÕES.
INSTITUIÇÃOFINANCEIRA.INSTITUIÇÃODECRÉDITO
IMT
IMPOSTOMUNICIPALSOBRETRANSMISSÃOONEROSADEIMOVEIS.ISENÇÃO.REVENDA.
PERMUTA(AcórdãodoSupremoTribunalAdministrativode22.02.2017,noProc.01245/16)
I ‐ As normas que regulam a isenção de imposto, na medida em que contrariam os princípios da
generalidadeedaigualdadedatributação,sãoinsusceptíveisdeaplicaçãoacasosquenãotenhamsido
expressamentecontempladosnobenefícioconcedido,devendoserobjectodeinterpretaçãoestritaou
declarativa.
II‐Paraefeitosdaisençãoprevistanoartº7º,nº1doCIMTnãoassumequalquerrelevoatroca
oupermutadebens,sendoapenasdeconsiderararevendanoseusentidotécnico‐jurídico.
AcórdãodoSupremoTribunalAdministrativode22.02.2017,noProc.01245/16‐IMPOSTOMUNICIPALSOBRETRANSMISSÃO
ONEROSADEIMOVEIS.ISENÇÃO.REVENDA.PERMUTA
IRC
I.R.C. NOÇÃO DE CUSTOS. REQUISITO DA INDISPENSABILIDADE DE UM CUSTO.
SUBSÍDIOS JURISPRUDENCIAIS RELATIVOS À APLICAÇÃO DO ARTº.23, DO C.I.R.C.
SOCIEDADES GESTORAS DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS (SGPS). REGIME DE
DETERMINAÇÃODOLUCROTRIBUTÁVELCONSOLIDADO(ARTºS.69ESEG.DOC.I.R.C.
ACTUAL). PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES. NOÇÃO COMERCIAL E CONTABILÍSTICA
(AcórdãodoTribunalCentralAdministrativoSulde23.02.2017,noProc.05493/12)
Olegisladornãoassumiu,emconcreto,umadefiniçãoespecíficadegrupodesociedades,embora
preveja (cfr.artº.69, nºs.2 e 3, do C.I.R.C.) a concretização do perímetro de consolidação ao
critériodasociedade‐dominantedeterodomíniototaldocapitalsocialdasdemaissociedades
integradas no grupo, na previsão do denominado grupo de domínio total, igualmente
consagrado nos artºs.488 a 491, do C. S. Comerciais. Assim, o nível de integração entre as
sociedadesdo grupo temde ser especialmente intenso,paraqueomesmo seja fiscalmente
elegível, devendo apresentar‐se como um grupo fortemente integrado, centralizado,
estruturadoehierarquizado,noqualexistamelevadosníveisdeparticipaçãono capitaldas
váriassociedades‐dominadasporpartedasociedade‐dominante.
Naleicomercialasprestaçõessuplementaresencontram‐seprevistasereguladasnosartºs.210a213,
doCódigodasSociedadesComerciais,cumprindorealçarqueestastêmsempreporobjectodinheiro,
nãovencemjuroseasuaexistênciadeveestarconsagradapelocontratodesociedade.Asprestações
8
suplementares constituem um possívelmeio de fortalecimento do património social, necessário ao
desenvolvimentodaactividadedasociedade,emborasemarigidezdapuraprestaçãodecapital,daqual
sediferenciam(cfr.artºs.210e211,doC.S.Comerciais).
Para a contabilização das prestações suplementares, o POC previa a conta “53 ‐ Prestações
suplementares”e,deacordocomasnotasexplicativasrespectivas,estacontadeveriaserutilizadaem
conformidadecomoprevistonoCódigodasSociedadeComerciais(cfr.artº.210,doC.S.C.).
I.R.C.NOÇÃODECUSTOS.REQUISITODAINDISPENSABILIDADEDEUMCUSTO.SUBSÍDIOSJURISPRUDENCIAISRELATIVOSÀ
APLICAÇÃODOARTº.23,DOC.I.R.C.SOCIEDADESGESTORASDEPARTICIPAÇÕESSOCIAIS(SGPS).REGIMEDEDETERMINAÇÃO
DO LUCRO TRIBUTÁVEL CONSOLIDADO (ARTºS.69 E SEG. DO C.I.R.C. ACTUAL). PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES. NOÇÃO
COMERCIALECONTABILÍSTICA
DESPESASCONFIDENCIAIS. JUROS.ENCARGO.FINANCIAMENTOBANCÁRIO (Acórdãodo
SupremoTribunalAdministrativode22.02.2017,noProc.0837/15)
Quandosemostredocumentadoporextractobancárioquearecorrentepagoucertasquantiasa
umbancoatítulodejuroseencargosdeumempréstimoquejuntodestecontraiu,paraquea
despesapossanãosertidaporconfidencialéimprescindívelsaberaindadequeempréstimose
trata,setemenquadramentonaactividadedarecorrente,quandofoiobtido,e,emqueforam
utilizados osmeios financeiros que o banco em cumprimento do contrato de empréstimo
facultouàrecorrente.
AcórdãodoSupremoTribunalAdministrativode22.02.2017,noProc.0837/15‐DESPESASCONFIDENCIAIS.JUROS.ENCARGO.
FINANCIAMENTOBANCÁRIO
IRS
IRS.RETENÇÃONAFONTE.ACORDOENTREACOMUNIDADEECONÓMICAEUROPEIAEA
CONFEDERAÇÃOSUÍÇA(AcórdãodoTribunalCentralAdministrativoSulde23.02.2017,no
Proc.3/13.5BELRS)
I.O Acordo entre a Comunidade Europeia e a Confederação Suíça prevê medidas equivalentes as
previstasnaDirectiva2003/48/CE,doConselho,de3deJunhode2003(DirectivadaPoupança)relativa
àtributaçãodosrendimentosdapoupançasobaformadejuros.
II. A Directiva Poupança «pretende evitar uma dupla tributação jurídica dos pagamentos de juros
transfronteiriços, proibindo a tributação dos juros no Estado‐Membro de origem, em prejuízo do
beneficiárioefectivodestes.»(AcórdãodoTribunaldeJustiçade21dejulhode2011,processon.ºC‐
397/09,ScheutenSolarTechnologyGmbHcontraFinanzamtGelsenkirchenSüd)
III.Ascircularesadministrativasnãovinculamoscontribuintes,masapenasosrespectivosserviçosnão
podendoaAdministraçãoTributáriafazerexigênciasprobatóriasnãoprevistasexpressamentenalei.
IV.Asdeclaraçõesapresentadaspeloscontribuintespresumem‐severdadeirasedeboafé,atéprovaem
contrário(cfr.artigo75º,n.º1daLGT).
V. Não tendo sido suscitadas dúvidas acerca da veracidade do documento emitido pela
Instituição Bancária Suíça, de tal modo que a Administração Tributária o aceitou para
comprovar,osrendimentos(juros)obtidospelosimpugnantes,deveráomesmosersuficiente
paraprovaroimpostosuportadonaSuíçasobreosmesmos.
AcórdãodoTribunalCentralAdministrativoSul ‐ IRS.RETENÇÃONAFONTE.ACORDOENTREACOMUNIDADEECONÓMICA
EUROPEIAEACONFEDERAÇÃOSUÍÇA
9
PENAL
FRAUDE FISCAL. LOCAL DA CONSUMAÇÃO (Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de
25.01.2017,noProc.714/11.0IDLSB‐C.L1‐3)
1.Ocrimedefraudefiscalatravésdautilizaçãodefacturasfalsasoudefavortemanaturezadecrimede
perigooudeaptidão.
2.Obem jurídicodirectaeprimacialmenteprotegidopelanorma incriminadoranãoéopatrimónio
fiscal como tal,massima segurançaea fiabilidadedo tráfico jurídicocomdocumentosnodomínio
específicodapráticafiscal.
3.Aeventualverificaçãodoresultadolesivoéapenasrelevantenaescolhaedeterminaçãodamedida
concretadapena.
4.Asuaconsumaçãoocorrenaocasiãoemqueoagente,comintençãodelesaroFisco,atentacontraa
verdadeeatransparênciaexigidasnarelaçãofisco‐contribuinteeemiteasfacturasfictíciasidóneasa
diminuirasreceitastributárias,
5.Oelementorelevanteparaa fixaçãodacompetênciaéo localondeocorreuaemissãodas
facturasfictícias.
ESCUSA DE JUIZ. CONCESSÃO PEDIDO ESCUSA. MOTIVOS
JUSTIFICATIVOS. INTERVENÇÃO JULGAMENTO PROCESSO ANTERIOR (Acórdão do
TribunaldaRelaçãodeLisboade02.03.2017,noProc.375/09.6GAPNI‐A‐9)
Justificasejaconcedidaescusaoconhecimentoqueo Juiz temdoarguido,mormenteda sua
personalidadeefactosqueoarguidopraticouemprocessoemquejáanteriormenteojulgoue
condenou,factosqueemboraagorasubsumíveisacrimesdiferentesvaiterdenovodeparcialmente
apreciarejulgar,poispodemserconsideradas,naperspetivaexterior,istoépeloladodoscidadãose
dasaparênciasrelevantes,comomotivo"sério"parapôremcausaarigorosaequidistânciaeacompleta
"liberdademental"dojuizparasepronunciarmeritocausae,porquantopodeservistocomotendojá
umpreconceitooujuízoformadosobreapersonalidadedomesmoesuaculpabilidadeperanteosfactos,
emgrandeparte coincidentes, agoraemapreço, aoqueacresceque sepretendesejamdadoscomo
provadosmormentepelaaudiçãodepessoasquenumenoutroprocessosurgemquercomovítimas
quercomotestemunhas.
AcórdãodoTribunaldaRelaçãodeLisboade02.03.2017,noProc.375/09.6GAPNI‐A‐9‐ESCUSADEJUIZ.CONCESSÃOPEDIDO
ESCUSA.MOTIVOSJUSTIFICATIVOS.INTERVENÇÃOJULGAMENTOPROCESSOANTERIOR
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO. FOTOCÓPIA. CARTA DE CONDUÇÃO. TERCEIRO
(AcórdãodoTribunaldaRelaçãodeGuimarãesde20.02.2016,noProc.95/15.2GTBGC.G1)
I)Danoçãodedocumentoretira‐sequeestetemdeseraptoaprovarfactojuridicamenterelevante,
devendoconstituirummeiodeprova,aindaquesólhesejaconferidoemmomentoposterior.
II)Nãoassumerelevânciajurídico‐penalacondutadoarguidoqueapartirdafotocópiadeumacarta
deconduçãodeterceiro,forjouumafotocópiacomaparênciadeumacartadecondução,contendoos
seuselementosidentificativos.
III)Éoquesucedenocasodosautos,poisquetendoaalteraçãolevadaacabopelorecorrentetido
comoobjetoumasimplesfotocópiadeumacartadeconduçãodeterceiro,conclui‐sequenãose
10
trata de documento suscetível de constituir objeto material do crime de falsificação de
documentoaquesereportaoartº256º,nº1,doCódigoPenal,pornãoseinserirnadefiniçãode
documentodadapeloartº255º,al.a)domesmodiploma.
Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 20.02.2016, no Proc. 95/15.2GTBGC.G1 ‐FALSIFICAÇÃODEDOCUMENTO.
FOTOCÓPIA.CARTADECONDUÇÃO.TERCEIRO
TRABALHO
CONTRATODETRABALHOATERMO.MOTIVAÇÃO (AcórdãodoTribunaldaRelaçãode
Évorade16.02.2017,noProc.204/16.4T8STR.E1)
I–Do(s)contrato(s)detrabalhoatermocelebrado(s)comfundamentonoacréscimoexcepcionalda
actividadedaempresa[artigo140.º,n.º1e2,alíneaf)]deve(m)constar,o(s)motivo(s)justificativos
do(s)mesmo(s),comindicaçãodo(s)facto(s)concreto(s)queo(s)integra(m);
II–Talnecessidadedejustificaçãoviapermitiraotrabalhador,eaoprópriotribunalemcasodelitígio,
a verificação da conformidade da situação concreta com a tipologia legal, e até a adequação da
justificaçãoinvocadacomaduraçãoestipuladaparaocontrato;
III–Nãosemostramsuficientementejustificados,porvagaegenéricaacláusulanelesinserta,
oscontratosdetrabalhoatermoemqueseafirmaqueosmesmossãocelebradosaoabrigoda
alínea f)don.º2doartigo140.ºdoCT“paraefeitosdeacréscimodetrabalhomotivadopelo
crescimento de pedidos de fornecimento do serviço de Televisão e Banda Larga e ainda o
rejuvenescimentoeespecializaçãotécnicadogrupodetrabalho,prevendo‐sequetalacréscimo
seencontresuprido,aofimde12meses”;
IV–Emconformidade,devemoscontratosemcausaserconsideradossemtermo,peloqueadenúncia
dosmesmosporpartedaempregadora,semprecedênciadeprocedimentodisciplinar,configuraum
despedimentoilícito.
AcórdãodoTribunaldaRelaçãodeÉvorade16.02.2017,noProc.204/16.4T8STR.E1‐CONTRATODETRABALHOATERMO.
MOTIVAÇÃO
DOUTRINA
AUTORIDADETRIBUTARIAEADUANEIRA
INSOLVÊNCIA‐ALTERAÇÃODOPONTOIIIDOANEXOÀCIRCULARN.º10/2015‐(Circular
n.º4/2017‐10/02)
A aplicação dos benefícios fiscais previstos no n.º 2 do artigo 270.º do CIRE não depende da coisa
vendida, permutada ou cedida abranger a universalidade da empresa insolvente ou um seu
estabelecimento.Assim,osatosdevenda,permutaoucessão,deformaisolada,deimóveisdaempresa
ou de estabelecimentos desta estão isentos de IMT, desde que integrados no âmbito de planos de
insolvência, de pagamentos ou de recuperação ou praticados no âmbito da liquidação da massa
insolvente.
Circularn.º4/2017‐10/02‐INSOLVÊNCIA‐ALTERAÇÃODOPONTOIIIDOANEXOÀCIRCULARN.º10/2015
11
DECLARAÇÃOMODELO 3 DE IRS EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2017 (Oficio
CirculadoN.º20194de23.02.2017)
ConsiderandoqueaLein.º7‐A/2016,de30demarço(OE2016),veiointroduziralteraçõesaoCódigo
doImpostosobreoRendimentodasPessoasSingulares(CódigodoIRS),procedeu‐seàreformulação
dadeclaraçãoModelo3edealgunsdosseusanexosemconformidadecomasalteraçõeslegislativas,
bemcomoaajustamentosdealgunsquadrosoucamposporformaafacilitareobtermelhorinformação.
Assim,paracumprimentodaobrigaçãodeclarativaaqueserefereon.º1doartigo57.ºdoCódigo
doIRS,aPortarian.º342‐C/2016,de29dedezembro,aprovouosnovosmodelosdeimpressos
daDeclaraçãoModelo3 ‐Rosto eAnexosD,G, I e J,bem como as respetivas instruçõesde
preenchimento, e ainda as novas instruções de preenchimento do AnexoH, aprovado pela
Portarian.032/2016,de25defevereiro,equerefletemodispostonanormatransitóriaprevista
non.º3doartigo195.ºdaLein.º42/2016,de28dedezembro(OE2017),respeitanteàsdespesas
dealimentaçãoemrefeitórioescolar.
OficioCirculadoN.º20194de23.02.2017‐DECLARAÇÃOMODELO3DEIRSEMVIGORAPARTIRDEJANEIRODE2017‐Ler
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Comosmelhorescumprimentos,
Guimarães,Correia,Cardoso&Associados–SociedadedeAdvogados,R.L.