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ANO VI, EDIÇÃO 29 - MARÇO 2014Boletim Informativo
Menção de Agradecimento e Reconhecimento à Prof. Drª Lina Antunes pág. 06
Entrevista à Drª Azilda Guerra do Centro Médico da Rádio Nacional de Angola pág. 08
A Importância da nossa colaboração na orientação do utente pág. 10
Rainhas de Angola Nginga M’Bandi pág.11
Editorial, Edição 29 - Março 2014 pág. 02
Reunião do Conselho Alargado de Março de 2014 pág. 03
1as Jornadas da Unidade Cuidados Intensivos (UCI)
11 Março 2014
Infecção, Sepsis e Malária Grave
Local de Inscrição: Centro de Formação Preço: Médicos Enfermeiros Estudantes
60 USD 40 USD 20 USD
Tel. 222 010 638 I Tlm. 919 737 665
Email: [email protected]
Clinica Sagrada Esperança – Avenida Mortala Mohamed – Ilha de Luanda
Jornadas da Unidade de Cuidados Intensivos da CSE pág. 04
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ANO VI, EDIÇÃO 29 - MARÇO 2014
REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO DE MARÇO DE 2014No dia 1 de Março de 2014 teve lugar a Reunião
do Conselho Alargado da Clínica Sagrada Esperança,
sob a Presidência do Dr. Rui Pinto,(PCG) tendo havido
lugar a 3 Apresentações:
- Educação para a Saúde dos Trabalhadores da CSE,
- Planos para o Programa da Qualidade para 2014,
- Recomendações, Ameaças e Desafios
A primeira apresentação esteve a cargo da Área
Social que veio apresentar os principais programas em
desenvolvimento por esta área e pelo Centro Médico
dos Trabalhadores (CMT) no âmbito da educação para
a saúde, nomeadamente as principais estratégias e as
doenças prioritárias (HIV, Diabetes, HTA, Tuberculose e
Cancro da Mama e do Colo do Útero).
Foi feito um ponto de situação dos projectos em curso
e abordaram-se também as principais actividades a ser
realizadas no presente ano de 2014.
Depois desta apresentação registaram-se as
seguintes recomendações:
a) O CMT deve entregar a cada chefe a definição
de Educação para a Saúde segundo a OMS - que foi
abordada na apresentação.
É preciso recordar que a CSE faz um grande
investimento na saúde dos seus profissionais e, como tal,
este aspecto deve ser valorizado;
b) Os responsáveis de serviço devem estar a par do
percurso dos seus colaboradores que são acompanhados
pelo CMT (doentes crónicos);
c) Aparentemente, os casos de Obesidade entre os
profissionais da CSE está a aumentar. Seria interessante
fazer-se um estudo desta problemática e, caso se
justifique, promover uma intervenção no sentido de
prevenir complicações e inverter esta tendência.
d) A vigilância, sinalização e acompanhamento
dos profissionais da CSE devem ser feitos nos casos
de tuberculose e HIV; nos casos de profissionais que
não aderem aos tratamentos deverá ponderar-se a
intervenção de um psicólogo.
A segunda apresentação esteve a cargo da
Supervisão, que apresentou um breve resumo dos
Planos para o Programa da Qualidade para 2014,
entre os quais:
- Adesão do Centro Médico de Luanda Sul ao projecto;
- Aprovação do Protocolo Clínico para a Malária;
- Avaliação dos Fornecedores;
- Processo Clínico Informatizado;
- Avaliação da Satisfação dos Clientes:
- Avaliação de Desempenho;
- Certificação dos Serviços de Imagiologia e UCI.
Finalmente, o Presidente do Conselho de
Gerência prosseguiu com orientações e que
mantêm a sua pertinência:
a) Os memorandos das reuniões de Balanço
Anual, realizadas entre Novembro e Janeiro, deverão
ser entregues aos chefes de serviço, para serem
analisados e ajustados, para que se possa proceder
à assinatura dos mesmos, por parte do Conselho
de Gerência e dos Serviços, assumindo um modelo
semelhante à Contratualização.
b) O inventário de algumas áreas deverá ser
concluído durante as próximas semanas;
c) O Gabinete Jurídico participa no Conselho
Alargado e é importante que os chefes de serviço
manifestem as suas dúvidas e preocupações neste
contexto.
Seguidamente, foram apresentadas as Ameaças
e Desafios que temos que enfrentar:
a) É preciso analisar o problema do AVAC do Bloco
Operatório;
b) Mantém-se a preocupação com o reforço do
Quadro Eléctrico da CSE;
c) É necessário melhorar os nossos sistemas de
comunicação interna;
d) É preciso controlar a Assiduidade e a Pontualidade
dos trabalhadores;
e) As chefias devem assumir as suas lideranças;
f) Ainda se verifica uma escassez de cortesia para
com os nossos clientes e até mesmo entre colegas;
g) É necessário criar e desenvolver uma cultura
de informação aos nossos doentes: continuamos a
informá-los de forma insuficiente;
h) Ainda há pouca cultura de registo de ocorrências;
i) É necessário melhorar a “Dieta” dos nossos doentes;
j) É imperioso melhorar as práticas de higienização
aos doentes e às amenidades;
k) É preciso usar os princípios de “Limpeza”,
“Organização” e “Arrumação” da Unidade do Doente;
l) A CSE precisa de chefes que dêem o exemplo;
m) É preciso que os registos de inconformidades
sejam considerados, sem o que serão inconsequentes.
EDITORIALMarço, mês da Mulher. Ela, que
representa na nossa Instituição cerca
de 60% dos trabalhadores. Ela, que
constitui mais de 60% dos nossos
licenciados. Ela, que ocupa cerca de
60% dos cargos de chefia ou que
actua nas várias áreas de actividade.
Ela, que é, na realidade, o motor desta
instituição. Ela, que todos os dias,
todas as semanas, todos os meses do
ano, está plenamente envolvida na
resolução dos problemas dos nossos
doentes.
As Mulheres dão-nos força para
prosseguir na defesa dos direitos
que constitucionalmente lhes são
reconhecidos, contribuindo para a
sua felicidade e para o êxito da nossa
Instituição.
Às Mulheres que trabalham
na Clínica Sagrada Esperança é
devida uma profunda gratidão
pelo empenho, dignidade e
sentido de responsabilidade que
têm demonstrado, para que,
permanentemente, possamos inovar,
mudar para melhor, crescer, prestar
cuidados de saúde de qualidade aos
nossos doentes e clientes.
Março é ainda, por natureza, um
mês de reflexão: é o tempo adequado
à análise do que foi conseguido no
último biénio, e do que temos que
melhorar no período de 2014 – 2015.
Os desafios são grandes, como
é sabido de todos os que se sentem
envolvidos na nossa Instituição.
É verdade que as exigências dos
clientes, no que respeita à qualidade
e segurança, obrigam a mudanças na
organização, implicam inovação no
processo de prestação de serviços e
exigem particular cuidado na melhoria
contínua.
Mas também é verdade que todos
nós devemos assumir o imperativo ético
e social de pôr em prática as medidas
que promovam o valor e a dignidade da
pessoa humana, em especial quando ela
se encontra fragilizada e procura a Clínica
Sagrada Esperança.
Tal significa que a nossa estratégia de
formação, em todos os serviços, em todas
as áreas e as que estão direccionadas a
todos os prestadores, deve continuar a
ser seguida visando colocar os melhores
em cargos e funções que requeiram uma
elevada performance.
Nesta medida, foi decidida, e já está
a ser seguida, por algumas chefias, a
necessidade de auscultar o que pensam
os nossos colaboradores sobre o nosso
desempenho e sobre as debilidades
das nossas áreas de responsabilidade,
actividade essa que será concluída no
corrente mês.
Assim,
1. Durante este mês, convidaremos
os actuais chefes e líderes a avaliar
o seu desempenho, a analisar a sua
disponibilidade, a manifestar a sua
coragem para continuar a chefiar, a liderar,
a provocar mudanças e a melhorar o
desempenho individual e das suas equipas
de trabalho.
2. Vamos, então, serviço a serviço, área
por área, saber quem quer prosseguir, quem
quer assumir as suas responsabilidades,
para que, em conjunto, se reforcem as
equipas que devem liderar a Instituição
neste futuro próximo: o biénio de 2014 -
2015.
3. Teremos alterações ao nível
de Direcção, pois foi elaborada uma
actualização da nossa Estrutura Orgânica
e do Regulamento Geral. Novas pessoas
serão convidadas a concorrer, outras irão
continuar a sua nobre missão noutros cargos
ou postos de trabalho, outras, finalmente,
serão muito bem-vindas, por terem, por sua
livre iniciativa, demonstrado interesse em
assumir novas responsabilidades e, assim,
ajudar a melhorar o desenvolvimento da
Clínica Sagrada Esperança.
4. Temos que referir, aqui e agora,
em nome da Direcção, um muito
obrigado a todos aqueles que, por este ou
aquele motivo, decidam passar as suas
responsabilidades aos mais novos, aos
mais disponíveis, àqueles em quem temos
investido e que, por isso, terão a obrigação
de vir a ser melhores do que nós.
Março será ainda, por um lado, o mês
da chegada de nova equipa de jovens
médicos para iniciar um processo de
enquadramento e formação, permitindo
preencher as vagas dos que tiveram de
partir ou tem de seguir o seu processo de
pós-graduação e, por outro, aquele em que
a nossa Unidade de Cuidados Intensivos
dedica um dia completo de reflexão, de
consolidação da experiencia de quase
15 anos de árduo e digno trabalho. É a
dinâmica do nosso processo e a exigência
do mercado. Será esta lógica, enquadrada
na política de desenvolvimento de
recursos humanos, que iremos prosseguir
nos próximos anos até podermos contar
com um corpo clínico diferenciado que
preencha as nossas necessidades. O
grande desafio será replicar este processo
a outras carreiras profissionais.
A CSE vai continuar a trabalhar para
resolver problemas dos seus doentes,
prosseguindo o desenvolvimento de
acções para o correcto atendimento
dos mesmos, em tempo oportuno, com
qualidade e segurança; vai continuar a
melhorar as formas de comunicação e
interacção com eles. Vai, pois, continuar
a tudo fazer para cumprir a sua Missão e
assim atingir a sua Visão.
Março de 2014
A Direcção da CSE
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ANO VI, EDIÇÃO 29 - MARÇO 2014
1as Jornadas da Unidade Cuidados Intensivos (UCI)
11 Março 2014
Infecção, Sepsis e Malária Grave
Local de Inscrição: Centro de Formação Preço: Médicos Enfermeiros Estudantes
60 USD 40 USD 20 USD
Tel. 222 010 638 I Tlm. 919 737 665
Email: [email protected]
Clinica Sagrada Esperança – Avenida Mortala Mohamed – Ilha de Luanda
A Unidade de Cuidados Intensivos da Clínica Sagrada
Esperança realizou as suas primeiras jornadas científicas.
Sob o tema “Infecção, Malária e Sepsis”, eno âmbito da
celebração da sua data, a Unidade de Cuidados Intensivos
(UCI) da Clínica Sagrada Esperança realizou, no passado dia 11
de Março de 2014, no auditório da Clínica Sagrada Esperança,
as suas Primeiras Jornadas que, doravante, passarão a ter
periodicidade anual.
A Comissão Organizadora pretendia, com este evento,
discutir os mais recentes avanços no conhecimento do
manuseamento do doente crítico, em particular no campo da
infecção, malária e sépsis grave/choque séptico e promover
a troca de experiências entre médicos das instituições de
No final do evento, a Prof. Maria Lina Antunes, nossa homenageada, fez o discurso de
encerramento das Jornadas. A crítica foi muito positiva, o que comprovou o resultado
positivo destas Primeiras Jornadas.
Apresentamos, abaixo, alguns excertos da crítica:
“espero que eventos desta natureza aconteçam mais vezes para o bem da Saúde do
nosso país” - JM, Luanda
“Este é o figurino que se recomenda em eventos de carácter meramente científico
como foram as jornadas da UCI/CSE. Sou inteiramente a favor de organizações
científicas sem grandes aparatos de imprensa ou grandes movimentações logísticas.
Aí está o exemplo centrado em objectivos bem definidos: “CIÊNCIA” e ponto final” - CA,
Luanda
“…venho mais uma vez, além de felicitar, reconhecer o valor e o sucesso da
organização do evento, que sem o vosso esforço pessoal e o apoio da instituição, não
teria o mesmo nível” - JM, Luanda
Os painéis do evento:Painel 1 - Visão de uma UCI, moderado pela Prof. Dra. Maria Lina Antunes.
Painel 2 - Malária e sepsis grave, moderado pelo Dr. Ermelindo Filipe.
Painel 3 - Infecção hospitalar, moderado pelo Dr. Esmael Tomás.
Painel 4 - Sepsis grave/ choque séptico, moderado pelo Dr. Cordeiro Alves.
Painel 5 - O Rim do doente crítico, moderado pelo Dr. José Malanda.
Saúde de Angola e de Portugal, no sentido de transformar as
experiências, nos diferentes contextos, em ganhos para todo o
doente crítico.
Na presença do Exmo. Sr. Presidente do Conselho de
Gerência da Clínica Sagrada Esperança, Dr. Rui Pinto, e com a
sua anuência, a Exma. Sra. Directora Clínica da CSE, Prof. Dra.
Georgina Ván-Dúnem, fez o discurso de abertura das Primeiras
Jornadas, assinalando a já sentida necessidade da sua realização.
Estas Jornadas contaram com 5 painéis temáticos onde vários
prelectores apresentaram temas de elevado valor científico e
onde foram criadas condições objectivas para que todos os
presentes pudessem participar abertamente, num ambiente de
camaradagem e de comunicação fácil.
A Comissão Organizadora das Jornadas reconhece que a partilha da
experiência e conhecimento foi de enorme interesse para todos os participantes
e vem agradecer o apoio incondicional de:
- Direcção da CSE, realçando a ilustre presença do Exmo. Sr. Presidente do Conselho
de Gerência e a grande participação da Exma. Sra. Directora Clínica;
- Prof. Dra. Maria Lina Antunes, Directora Clínica do Hospital Américo Boavida,
- Dr. Estêvão Lafuente, Director da UCIP do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa,
Penafiel, nosso orador convidado,
- Dr. Cordeiro Alves, Chefe da UCI do Hospital Américo Boavida, nosso moderador,
- Dr. José Malanda, Chefe do serviço de Nefrologia da Clínica Multiperfil, nosso
moderador,
- Centro de Formação da CSE, com particular destaque à sua coordenadora, Enf.ª
Paula Coelho, por todo apoio desde a concepção à realização das Jornadas,
- Todos os moderadores e apresentadores.
JORNADAS DA UCI DA CSE
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ANO VI, EDIÇÃO 29 - MARÇO 2014
PROFESSORA DRA. MARIA LINA ANTUNES RECEBE MENÇÃO DE AGRADECIMENTO E RECONHECIMENTO PÚBLICO NAS PRIMEIRAS
JORNADAS DA UCI DA CSE
A Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) da Clínica Sagrada Esperança
reservou parte das suas Primeiras Jornadas para, através do seu chefe,
Dr. Esmael Tomás, e de surpresa para a homenageada, fazer a leitura e
entrega de uma Menção de Agradecimento e Reconhecimento Público à
Professora Dra. Maria Lina Antunes por todo o esforço desenvolvido, postura
ética e profissional, dinamismo, desenvolvimento, aposta na geração de
médicos e enfermeiros intensivistas, exemplo de perseverança, firmeza e
empenhamento.
Bastante emocionada, a Professora Lina Antunes registou a sua grande
satisfação e alegria em receber a honraria, considerando o que a homenagem
representa para si e por saber que a UCI reconhece com apreço os trabalhos
que realizou.
“Tudo o que fizemos foi com muito prazer e estou muito feliz por ver que todo
o trabalho desenvolvido continua e progride.”
Leia, abaixo, o texto da menção:
Considerando os enormes esforços desenvolvidos ao longo dos 20 anos em que a
Sra. Profª. Dr.ª Maria Lina Antunes assumiu a direcção da então Unidade de Cuidados
Diferenciados (UCD) da Clínica Sagrada Esperança;
Considerando que a sua postura ética e profissional sempre se reflectiu na ênfase
dada ao primado do doente, colocando-o no centro da actividade clínica, introduzindo
medidas inovadoras no tratamento e atendimento dos doentes;
Considerando o dinamismo e desenvolvimento que imprimiu ao crescimento
sustentado dos Cuidados Intensivos;
Atentos ao cuidado e ao zelo colocados na responsabilidade pela formação de
grande parte da geração de médicos intensivistas;
Considerando o exemplo de perseverança, firmeza, empenhamento e elevado nível
técnico-científico;
Considerando a introdução de técnicas e medidas racionalizadoras nas actividades
clínico-administrativas com impacto na produção assistencial;
Considerando os imensos atributos e qualidades de que é possuidora, a Unidade de
Cuidados Intensivos da Clínica Sagrada Esperança regista, nesta oportunidade, um dos
mais sublimes sentimentos próprios do ser humano - a gratidão - que o seu colectivo de
trabalhadores transmite: um MUITO OBRIGADO.
Nesta conformidade, este mesmo colectivo faz publicitar a presente menção de
agradecimento e de reconhecimento à Exma. Sra. Profª Dra. Maria Lina Antunes.
Unidade de Cuidados Intensivos da
Clínica Sagrada Esperança, em Luanda,
aos11 de Março de 2014.”
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ANO VI, EDIÇÃO 29 - MARÇO 2014
CONHEÇA A DRA. AZILDA GUERRA E O CENTRO MÉDICO DA RÁDIO NACIONAL DE ANGOLA
A Dra. Azilda Guerra, médica
formada pela Faculdade de Medicina
da Universidade Agostinho Neto,
gestora da parceria do Centro
Médico do BNA, faz parte da equipa
da CSE desde 2009.
No sentido de conhecermos
um pouco mais uma das nossas
parcerias, este mês o Boletim
Informativo escolheu a Dra. Azilda
e o Centro Médico do BNA para uma
pequena reportagem.
BI: Dra. Azilda, há quanto tempo
está na CSE?
Estou na CSE desde Novembro de
2009.
BI: Como foi recebida na CSE?
A Dra. Manuela Neto apresentou-me
ao Dr. Rui Pinto, no momento do meu
enquadramento na nossa instituição. E
posso dizer que fui muito bem recebida.
BI: Fale-nos um pouco do seu
processo formativo.
Concluí a formação de Medicina em
1996. Logo de seguida, ingressei no Hospital
Pediátrico de Luanda, aonde fiz 2 anos de
internato de pediatria e, posteriormente,
segui para Portugal com o objectivo de dar
continuidade ao meu processo de internato,
através de um protocolo que existia entre a
Igreja Católica (através do Arcebispo Dom
Queirós Alves) e a reitoria da Universidade do
Porto, em Portugal, através do Prof. Dr. Nuno
Grande.
Assim que cheguei a Portugal fiz 18 meses
no Hospital de Crianças Maria Pia – Porto,
onde, por diversos motivos, acabei por
abandonar a pediatria e me candidatei ao
exame de estado, com o objectivo de obtenção
de equivalência do curso de Medicina em
Portugal. Nessa altura, fiz um estágio de
6 meses na Universidade Nova de Lisboa,
passando por alguns Hospitais (Egas Moniz,
São Francisco Xavier, Dona Estefânia e Pulido
Valente), e obtendo uma boa classificação.
Feito isto, iniciei a actividade no Hospital
Pedro Hispano, no Porto, porque tinha
sustento por conta própria.
Algum tempo mais tarde, especificamente
um ano depois, isto já em 2002/03, uma vez
que o meu objectivo era especializar-me,
reiniciei o processo e candidatei-me a um
exame de comunicação médica no Hospital
Geral de Santo António, também no Porto,
obtendo a classificação de excelente.
Com isto fiz concurso de entrada para a
especialidade pela União Europeia, obtendo
nota positiva. A minha escolha foi Medicina
Geral e Familiar como primeira opção.
Durante a minha especialização continuei
a trabalhar no serviço de urgência do Hospital
Pedro Hispano, como tarefa extra internato.
BI: Porquê Medicina Geral e Familiar?
Porque esta especialidade permite-me
observar todo o tipo de utentes: crianças,
jovens e adultos, independentemente
do sexo, visto que eu desconhecia esta
realidade em Angola.
BI: Há pouco referiu que,
durante a especialização, trabalhou
simultaneamente no Hospital Pedro
Hispano. Como foi este período?
Na especialização, fui colocada na
coordenação do internato da zona centro
(Coimbra): 18 meses no Centro de Saúde
de Aveiro; 10 meses no Hospital de Santa
Maria da Feira, altura em que pedi uma
transferência para o Porto, onde residia,
continuando com 7 meses no Hospital de
São João; e os últimos 2 anos no Centro de
Saúde de Ermesinde. Terminei em 2009 com
uma proposta de continuar a trabalhar em
Portugal.
BI: E quais foram as dificuldades
sentidas neste período?
Não tive dificuldades durante a
especialização, visto que tive uma boa
bagagem durante os estágios extras,
principalmente em pediatria, e durante o
trabalho que efectuei no H. Pedro Hispano
durante 7 anos.
Em resumo, Portugal foi uma 2ª
faculdade. Adquiri bases sólidas para a
minha carreira profissional e custou-me
sair de lá! No entanto, as raízes da terra-
mãe puxaram-me de volta e o destino para
a CSE.
Dos 12 anos que vivi em Portugal, no
Porto, não me arrependo de nada, antes
pelo contrário foi uma mais-valia.
BI: Há quanto tempo está no CM
RNA?
Desde Outubro de 2010 (2 anos e 4
meses)
BI: Como surgiu este desafio?
Este desafio foi incentivado pelo Dr. Rui
Pinto e encorajada pela Dra. Manuela Neto,
pelo que tanto aos dois agradeço.
Sempre achei que não tinha um perfil de
líder (chefe), mas a experiência, ao longo
destes 2 anos, ensinou-me e descobri que
apresento requisitos para tal e consigo
fazer muito mais. É tentando que se
consegue! Eu gosto do que faço e, afinal de
contas, precisamos de médicos de família
na CSE, em Luanda e em toda Angola, para
poderemos dar uma resposta aos cuidados
primários com qualidade.
BI: Que tipo de cuidados se prestam
no CM RNA?
Neste momento, o CMRNA tem todos os
serviços adequados a um centro médico:
Consultas de Clínica Geral; Medicina Geral
e Familiar; e ainda existem outras 18
especialidades médicas. Contamos com 35
médicos e 1 psicólogo.
O Centro oferece outros serviços:
Enfermagem, Fisioterapia, Análises Clínicas,
Imagiologia (Rx e ecografia) e Farmácia. Há
2 anos foi iniciada a prática de formação
dos médicos no estágio profissionalizante,
estando também esta tarefa inserida no
contexto do trabalho.
BI: Sabendo que a Medicina Geral e
Familiar ainda está pouco divulgada
no nosso país, qual é a sua experiência
no CMBNA?
Há de facto algumas dificuldades,
porque no nosso país conhece-se pouco
esta especialidade. Mas estou a fazer
esforços para que ela se torne uma
realidade e se concretize em Angola, na CSE
e principalmente no CM RNA.
BI: Que especialidades tem na
sua unidade e quais são as mais
procuradas?
Temos Angiologia, Cardiologia,
Cirurgia Geral, Dermatologia, Fisiatria,
Gastroenterologia, Imagiologia, Medicina
Geral e Familiar, Medicina Interna,
Hematologia, infecciologia, Medicina
Dentária, Neurologia, Ortopedia, Pediatria,
Pneumologia e Psiquiatria
As mais procuradas são: Clínica Geral,
Medicina Geral e Familiar, Pediatria e
Ginecologia-Obstetrícia.
BI: Quais são as suas principais
preocupações para com o atendimento
aos seus clientes?
Serem bem atendidos, com tratamento
adequado e saírem satisfeitos.
BI: Considera que seria importante
introduzir algumas especialidades que
ainda não tem? Porquê?
Seria bom introduzir Otorrino e
Oftalmologia, mas o espaço físico não
permite.
BI: Quem são os seus principais
clientes?
Os meus principais clientes são
seguradoras (como a ENSA), a RNA, a
TPA, o Mirex e outros ministérios aqui na
vizinhança.
BI: Fale um pouco da sua equipa
residente. Como foi construída?
A minha equipa residente é boa.
Faz-se formação contínua em todas as
áreas, há reuniões em grupos e em geral,
para actualização de casos, etc.
Foi constituída por nomeação da
direcção, todos oriundos da sede (Ilha).
BI: Quem são os seus principais
fornecedores da CSE? Como
estabelecem essa relação?
Os meus fornecedores da CSE são todos
os serviços existentes cá e na sede, visto que
o CM RNA depende dela e essa relação faz-
se através do transporte existente do BNA, e
que beneficia o CM RNA e a ETHOS.
BI: Que desafios projecta para o CM
RNA?
Para o CM RNA tenho uma tarefa de
médio-longo prazo: a implementação
completa de Medicina Geral e Familiar,
já que esta especialidade é pioneira em
Angola.
Não temos o serviço de vacinação,
que também faz parte da Medicina
Geral Familiar (MGF); a concretização
do atendimento à mulher grávida está
a ser um pouco difícil em MGF, porque
não há cultura no nosso meio de se
fazer pelo médico de família e, além
disso, ainda existem poucos nesta área.
Mas nas outras áreas já existe muita
adesão, sobretudo no que diz respeito
ao seguimento de doenças crónicas e
outras, o que já está a se fazer sentir no
CM RNA.
10 11
ANO VI, EDIÇÃO 29 - MARÇO 2014
A IMPORTÂNCIA DA NOSSA COLABORAÇÃO NA ORIENTAÇÃO DO UTENTE
RAINHAS DE ANGOLA - NGINGA M’BANDIAgora que estamos em tempo de
comemorações da Mulher, tanto no
seu Dia Internacional como no Dia da
Mulher Angolana, vamos relembrar
algumas mulheres que se salientaram
entre o seu povo. Vamos falar de
Rainhas.
Rainha Nginga M’bandi, Rainha Ginga
ou D. Ana de Sousa são os nomes por
que tem sido referida esta importante
rainha que, nascida no século XVI e
tendo morrido em Dezembro de 1663,
deixou memórias até hoje. Memórias,
mitos, relatos, histórias que ainda hoje
perduram. Quem nunca ouviu falar da
pegada da Rainha Ginga nas Pedras de
Pungo-Andongo? Ou do facto de uma
vez, numa reunião com um governante
português, ter chamado uma das
escravas que a acompanhava para se
sentar nela depois de verificar que a sala
só tinha um assento para o governante?
Mas estas pequenas estórias
da História nada valem ao lado da
sua capacidade de liderança e de
diplomacia, que lhe permitiu conseguir
grandes favores para os seus povos.
Nginga recebeu o título de n’gola,
o mais elevado na hierarquia do reino
do N’Dongo e, dada a importância
desta senhora, os Portugueses vieram a
chamar Angola ao país que hoje somos.
Sucedeu a seu pai, o n’gola Kiluandji,
que mantinha boas relações com os
Portugueses, dadas as riquezas que
provinham do negócio da escravatura
e comércio de marfim. Essas riquezas
permitiram-lhe conquistar povos
vizinhos e manter-se vitorioso em
guerras longas.
Nginga era uma dos cinco filhos de
Kiluandji e de longe a que tinha mais
capacidades para governar. E foi o que
veio a acontecer depois da morte deste
por envenenamento e das atrocidades
cometidas conta a família pelo seu filho
mais velho que lhe sucedera, e que era
cruel mas fraco. Mas antes teve que sair
de Kabassa, com o marido, filho e duas
irmãs, fixando-se na região vizinha de
Matamba, situada entre as margens
esquerdas dos rios Kwango e do Lucala.
Em 1622 dirigiu-se a Luanda
para negociar com os Portugueses,
acompanhada de grande séquito e
conseguiu um tratado de paz equitativo
para os moldes da época. Foi quando
aconteceu o caso da cadeira humana.
Entretanto, por razões políticas,
aproveitou para receber ensinamentos
cristãos, tendo sido baptizada na Sé
de Luanda, onde recebeu o nome de
D. Ana de Sousa. Ela bem sabia das
vantagens que lhe adviriam, para si
e para o seu povo, por ser uma aliada
cristã de Portugal.
Depois de muitas peripécias em que
o irmão mostrava a sua fraqueza perante
os colonizadores, Nginga aproveitou
a vontade que o seu povo tinha de ser
novamente livre e quando o irmão veio
de Luanda, mandou-o matar e tomou
as rédeas do governo.
Por volta de 1630 a rainha começava
a vencer em incursões a locais em que
os Portugueses estavam estabelecidos
mas não só: também conquistou terras
vizinhas, derrotou outros reis e rainhas,
fez tratados com os Holandeses (que
tentavam tomar posse de territórios
sob denominação portuguesa,
dada a sua fragilidade, pois estavam
dominados por Espanha desde 1580) e
estabeleceu um reino forte. Entretanto,
os Holandeses tomaram Luanda e os
Portugueses fugiram para o Forte de
Massangano, onde, em 1647, Nginga
os tentou vencer, sem êxito porque os
cercados fizeram das fraquezas forças
e entraram pelo seu acampamento,
matando milhares e fazendo reféns.
Continuou, contudo, a atacar todas
as posições que podia e quando
em 1648 Salvador Correia de Sá e
Benevides, um mestiço brasileiro,
retomou Luanda aos ocupantes, ela
não desistiu e fez os possíveis para
afastar os Portugueses das suas
terras.
Segundo escritos de um oficial
holandês que a acompanhava,
Nginga vestia-se como um homem
e teria vários maridos, num
autêntico harém, vestidos de mulher.
Comandava pessoalmente as suas
tropas e exigia que lhe chamassem
“Rei”. Sabendo que não podia
competir com os portugueses mais
bem armados, utilizava a técnica
de guerrilha, evitando combates
frontais, sempre em movimento
e atacando quando o inimigo de
surpresa. O seu quartel-general
estava situado na ilha de Mapolo.
E assim viveu, sempre envolvida
em lutas e tratados que lhe
conviessem até por volta dos seus 75
anos. Então, para manter a existência
do seu estado, aceitou fazer a paz
com os Portugueses, (em 1657),
voltou a ser baptizada e casou com
um dos maridos do seu harém. Antes
de morrer pacificamente, respeitada
pelos portugueses, aos 80 anos, a
Rainha escolheu como sua sucessora
a sua irmã Bárbara (nome cristão).
2014
0581
_DR_
CF
Acção de Formação Destinatários Duração Formadores Datas Valor Propina
Diploma em Estudos Pós-graduados em Gestão em Unidades Saúde
Licenciados 526 horas ENSP / CSE Inicio – Jun 2013 Termino – Set 2014
Continuidade
Especialização em Medicina do Trabalho Médicos 440 horas ENSP / CSE Inicio – Set 2013 Termino – Jul 2015
Continuidade
Prescrição Electrónica - Circuito Médicos 4 horas Interno Inicio – 5 Mar 2014 Termino – 7 Mar 2014
Presença – 6.000 AKZ / Falta – 24.000 AKZ
Seminário de Especialização em Recursos Humanos Administrativos e Técnicos de Saúde
40 horas ENSP / CSE Inicio – 5 Mar 2014 Termino – 15 Mar 2014
Com aproveitamento – 50.000 AKZ /Sem aproveitamento – 100.000 AKZ /Falta – 200.000 AKZ
Comunicação Interpessoal e Trabalho em Equipa Chefias 44 horas Ligia Carvalho Inicio – 17 Mar 2014 Termino – 15 Mai 2014
Com aproveitamento – 30.000 AKZ /Sem aproveitamento – 60.000 AKZ /Falta – 120.000 AKZ
Triagem de Manchester - Triadores Médicos e Enfermeiros do AP 8 horas GTE Curso 1 - 10 Mar/Curso 2 - 12 Mar Com aproveitamento – 5.000 AKZ /Sem aproveitamento – 10.000 AKZ /Falta – 20.000 AKZ
Electricidade Técnicos de Manutenção 40 horas SUCH Inicio – 10 Mar 2014 Termino – 21 Mar 2014
Com aproveitamento – 20.000 AKZ /Sem aproveitamento – 40.000 AKZ /Falta – 80.000 AKZ
Electromedicina Técnicos de Manutenção 40 horas SUCH Inicio – 10 Mar 2014 Termino – 21 Mar 2014
Com aproveitamento – 20.000 AKZ /Sem aproveitamento – 40.000 AKZ /Falta – 80.000 AKZ
Suporte Básico de Vida com DAE para Não Profissionais Administrativos 6 horas Internos CSE Curso 1 - 11 Mar/Curso 2 - 12 Mar Curso 3 - 20 Mar/Curso 4 - 21Mar
Com aproveitamento – 3.000 AKZ /Sem aproveitamento – 6.000 AKZ /Falta – 12.000 AKZ
Suporte Básico de Vida com DAE para Profissionais de Saúde
Enfermeiros 8 horas Internos CSE Curso 1 - 13 Mar/Curso 2 - 14Mar Curso 3 - 18 Mar/Curso 4 - 19 Mar
Com aproveitamento – 8.000 AKZ /Sem aproveitamento – 16.000 AKZ /Falta – 32.000 AKZ
Práticas de Enfermagem Enfermeiros 200 horas Internos e Externo Inicio – 3 Mar 2014 Termino – Dez 2014
Com aproveitamento – 40.000 AKZ /Sem aproveitamento – 80.000 AKZ /Falta – 160.000 AKZ
Por TRIMESTRE
Seminário de Especialização em Logística Funcionários dos serviços de suporte
40 horas ENSP Inicio – 17 Mar 2014 Termino – 29 Mar 2014
Com aproveitamento – 50.000 AKZ /Sem aproveitamento – 100.000 AKZ /Falta – 200.000 AKZ
Sessão Clínica – Fisiatria na sua perspectiva holística Médicos e Estagiários 2 horas Maria Andrade 24 de Mar 2014 NA
Sessão Clínica – Toxina Botulinica Médicos e Estagiários 2 horas Maria Andrade 25 de Mar 2014 NA
MARÇO
Sabemos muito bem que só vamos a uma clínica ou a um hospital quando precisamos, quando estamos doentes. Também sabemos que o melhor ainda é prevenir a doença, mas falaremos disso em outro momento. Voltemos, pois, às vindas, por exemplo, à nossa Clínica.
Todos os dias centenas de utentes nos procuram, ansiosos, preocupados, desconhecendo o que fazer, para onde ir, com quem falar, etc. A CSE tem procurado continuamente melhorar a informação sobre a localização de serviços, mas o estado de tensão em que aqui chegam e a diversidade de situações que aqui os traz não facilitam a sua movimentação, o que só serve para causar mais preocupação.
É nosso dever, isto é, é dever de todos os que aqui trabalham, ajudar as pessoas que procuram informação. Faz parte do nosso trabalho, das nossas funções. E nem sequer devemos estar à espera que nos perguntem ou peçam ajuda: sempre que virmos alguém com ar perdido, preocupado, cansado, é nossa obrigação oferecer ajuda.
Como trabalhado da CSE ninguém tem o direito de dizer “Não sei”. Sabe, sim, e se não sabe deve acompanhar o utente até quem saiba ou o possa ajudar. Também não se deve dar meias informações ou informações sobre as quais não estejamos absolutamente certos.
Lembre-se: a humanização começa com uma informação bem dada, esclarecida, com boa vontade. O utente precisa de se sentir seguro, de se sentir aceite por alguém em quem confia, que veja o seu próprio valor e, no entanto, que tenha iniciativas que o ajudem a fazer o que tem que ser feito.
Para isso, todos os profissionais da CSE devem informar-se e receber a informação que lhes é dada para poderem informar com propriedade.
Se trabalha na recepção, por exemplo, certifique-se de que sabe tudo sobre horários de consultas, exames, visitas. Saiba onde se localizam os diversos serviços. Aprenda a dizer onde eles se situam, de forma clara e simples. Seja claro quando dá informações sobre médicos, sua presença, horas de consulta, vagas, etc.
Em resumo, aja! Diga coisas simples e directas, com amabilidade. Como gostaria que lhe fizessem a si.
- Para chegar à farmácia volte até perto da entrada, vire à esquerda, passe o refeitório e vê logo onde ela está.
- As suites novas são no 2º andar. Por favor, suba as escadas.
- A sala para recolha de amostras para exames é já ali à frente, à esquerda, no 1º andar. Pode ir pelas escadas mas também há um acesso sem escadas.
- Para fazer a radiografia tem que ir à Radiologia. Entre na 1ª porta à esquerda e encontrará logo uma recepção e uma sala de espera. Informe-se lá, por favor.
- Não sei se precisa de vir em jejum para esse exame mas acompanho-a/a ao Laboratório. Faça o favor de vir comigo.
- Os Serviços de Emergência são já aqui. Em que posso ajudar?
- Sim, temos um Serviço de Neonatologia. Vou indicar-lhe o caminho.
- Para ir às Enfermarias suba, vire à direita no fim dos Serviços de Urgência, suba mais ou menos a meio do caminho, em cima vire à direita e as enfermarias estão logo um pouco à frente.
- Sim, pode comer alguma coisa na nossa cafeteria. Vou mostrar-lhe o caminho.
EDITORIAL
E-mail da CSE:
E-mail do Boletim:
Website da CSE:
www.cse-ao.com
FICHA TÉCNICABárbara Mesquita
Esmael Tomás
Marta Leal
Hipólito Calulu
Narciso Mbangui
REDACÇÃO E REVISÃO
Maria do Carmo Cruz
DESIGN E PAGINAÇÃO
Eduardo Brock
imagem cooporativa
A NOSSA CLÍNICA A saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.
A CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA é uma instituição de serviço público, dotada de
personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com
fins não-lucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda,
Avenida Mortala Mohamed.
Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da
Foundation for Excelence and Business Pratice, situada em Genebre Suíça.
MISSÃOPrestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento,
com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo
a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aprefeiçoamento profissional e a
satisfação dos seus coladoradores.
Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no
ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos
e bioquímicos, quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em
colaboração com as entidades públicas e privadas de educação em saúde, bem como
na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística.
Desenvolver acções de investigação clínica quer na área de saúde pública quer na
área hospitalar.
VISÃOA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA pretende ser, cada vez mais e de forma gradual
e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de
saúde em Angola, visando: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto
instituição de saúde, a qualidade dos cuidados prestados, o envolvimento dos
funcionários, a responsabilidade social.