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nº 45 - Novembro - 2015 Boletim Informativo - Editorial - Dia Mundial da Alimentação - Certificação do SFTR da CSE - 1ª Reunião Metodológica da CSE-Ilha e suas Participadas - Entrevista: Dr Jorge Ramos da Clínica Lubmed - Vêm aí as festas. Sim, e depois? - Acordo para Internatos Médicos - Dúvidas de Português: Discriminar ou Descriminar? - Equipa da CSE Vence Campeonato Nacional de Futsal 02 03 04 06 08 10 11 12 pág. ÍNDICE

CSE | Boletim Informativo N.º 45 | Novembro 2015

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nº 45 - Novembro - 2015Boletim Informativo

- Editorial- Dia Mundial da Alimentação- Certificação do SFTR da CSE- 1ª Reunião Metodológica da CSE-Ilha e suas Participadas- Entrevista: Dr Jorge Ramos da Clínica Lubmed- Vêm aí as festas. Sim, e depois?- Acordo para Internatos Médicos- Dúvidas de Português: Discriminar ou Descriminar?- Equipa da CSE Vence Campeonato Nacional de Futsal

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pág.ÍNDICE

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EDITORIAL

O ano de 2015 está prestes a terminar. Repetidamente,

fomos referindo que as nossas próprias vidas, muito

dependentes e vinculadas às actividades da Clínica Sagrada

Esperança, foram fortemente condicionadas pela situação

económica e financeira vivida a nível nacional e internacional,

uma vez que grande parte dos nossos clientes, de forma

directa ou indirecta, continuam a depender muito da evolução

da indústria petrolífera.

No entanto, o ano de 2015 pôs à prova as nossas

capacidades de raciocínio para a correcta tomada de decisão,

humilde, ponderada, serena, prudente, decerto marcada pela

angústia de não podermos fazer mais e melhor. Apesar deste

ambiente de grande incerteza e de profundas alterações,

conseguimos terminar o ano cumprindo uma parte significativa

das obrigações e responsabilidades para com os nossos

doentes, trabalhadores, prestadores de cuidados e de serviços,

professores, fornecedores e Estado.

É devida uma palavra de gratidão muito especial a todos

aqueles que confiaram em nós e, assim, tanto nos motivaram

para encarar os diversos desafios e constrangimentos que

foram surgindo.

Sabemos que 2016 não será ainda aquele que gostaríamos

de viver, isto é, o ano em que as grandes dificuldades

pudessem, em definitivo, ser ultrapassadas. Acreditamos que,

com a mesma determinação e com o mesmo bom senso, todos

alcançaremos um futuro próximo melhor.

É neste momento de reflexão – que em conjunto temos

vindo a fazer sobre o que de bom realizámos e o muito que falta

construir para o bem dos nossos doentes – que, em nome de

todos os responsáveis da Clínica, desejamos a todos os nossos

colaboradores e amigos

FESTAS FELIZES E UM PRÓSPERO ANO DE 2016.FESTAS FELIZES E UM PRÓSPERO ANO DE 2016.FESTAS FELIZES E UM PRÓSPERO ANO DE 2016.

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DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

CSE – Ilha de Luanda – Angola (Sede): Av. Murtala Mohammed, nº 298 TEL.: +244 923 167 950 | SITE: www.cse-ao.com E-MAIL Geral: [email protected]

[email protected] [email protected] TLM.: +244 949 621 682 05

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R_CF

Sessão de Esclarecimento

19 Outubro 2015 14.30 hora

Palestrantes: Susana Guilherme – Nutricionista – CSE

Local:

Centro de Formação da Clínica Sagrada Esperança Entrada Livre

Alimentação Infantil

Sessão de Esclarecimento

CSE – Ilha de Luanda – Angola (Sede): Av. Murtala Mohammed, nº 298 TEL.: +244 923 167 950 | SITE: www.cse-ao.com E-MAIL Geral: [email protected]

[email protected] [email protected] TLM.: +244 949 621 682 05

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R_CF

Sessão de Esclarecimento

19 Outubro 2015 14.30 hora

Palestrantes: Susana Guilherme – Nutricionista – CSE

Local:

Centro de Formação da Clínica Sagrada Esperança Entrada Livre

Alimentação Infantil

Sessão de Esclarecimento

B.I. nº45 - Novembro 2015

No passado dia 16 de Outubro

comemorou-se o Dia Mundial da

Alimentação e, para tal, o Gabinete de Apoio

Social organizou várias actividades alusivas a

este dia.

O tema principal desenvolvido pela CSE

neste ano de 2015 foi a Alimentação Infantil,

com o objectivo de sensibilizar para uma

alimentação saudável desde os primeiros

anos de vida, assim como para alertar para

as consequências de uma alimentação

desequilibrada.

Assim sendo, foi realizada uma Sessão

de Esclarecimento no Serviço de Pediatria

para pais e acompanhantes das crianças

internadas na CSE, pela Dra. Suzana Guilherme

(Nutricionista da CSE) e outra sessão,

para funcionários da CSE pela Dra. Suzana

Guilherme (Nutricionista da CSE) e Dra. Nidia

Madeira (Médica Responsável do CMT-CSE).

A primeira sessão contou com a

participação de 12 Pais e acompanhantes das

crianças internadas neste serviço e serviu para

tirar aos participantes as mais variadas dúvidas

referentes à alimentação infantil e confecção

dos alimentos.

A outra Sessão de Esclarecimento,

dirigida a funcionários da CSE, contou com

a participação de 29 funcionários de vários

serviços e foram desenvolvidos os seguintes

temas:

• A diversificação alimentar nas diversas

fases do desenvolvimento da criança

• A higiene e cuidados na preparação

dos alimentos

• A organização do dia alimentar

• A Roda dos Alimentos Angolana

• Quando se deve permitir os doces e

guloseimas?

• Sugestões sobre quantidade e

variedade das refeições (pequeno almoço,

almoço/jantar, lanches e ceia)

• Consequências de uma alimentação

desequilibrada

• A Alimentação e a Diabetes Mellitus;

• Os Principais Erros

• Orientações Gerais para a Alimentação

Infantil

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SERVIÇO DE FISIOTERAPIA E TERAPIAS DE REABILITAÇÃO DA CSE CONSEGUE A CERTIFICAÇÃO DO SEU SISTEMA DE GESTÃO

DA QUALIDADE, SEGUNDO AS NORMAS ISSO 9001:2008

No período de 23 a 27 de Novembro de 2015, realizaram-se

na CSE duas auditorias levadas à cabo pela Dra. Carla Gomes,

Auditora da AENOR, no âmbito da Certificação de Sistemas de

Gestão da Qualidade (SGQ) de serviços da CSE, a saber:

1- Auditoria prévia ao Sector de Higienização e Cuidados

(23 e 24/11/2015)

2- Auditoria de Concessão do SGQ do Serviço de Fisioterapia

e Terapias de Reabilitação (SFTR) (25-27/11/2015)

Auditoria prévia aos Serviços de Higienização e Cuidados

(23 e 24/11/2015)

Objectivo: Verificar o grau de maturidade do planeamento

relativamente ao SGQ.

Conclusão: SGQ está bem planeado e programado,

mas precisa de ajustes, nomeadamente entre o que está

documentado e a evolução real dos procedimentos.

Recomendação: Poderão avançar para a auditoria de

Concessão em 3 meses.

Auditoria de Concessão do SGQ do serviço de Fisioterapia e

Terapias de Reabilitação (25-27/11/2015)

Âmbito da auditoria:

Prestação de cuidados de Fisioterapia e Terapias de

Reabilitação do Adulto e na Criança, em regime de ambulatório

e internamento, nomeadamente nas valências de:

- Fisioterapia musculoesquelética, ortotraumatológica,

neuromuscular, cardiorrespiratória, dermatofuncional,

neurodesenvolvimento, comportamento e cognição,

disfunções do pavimento pélvico, desportiva e preparação

para o parto.

- Terapia da fala: disfonia, fala, escrita e leitura,

comportamento, disfagia e alimentação, linguaguem e

comunicação, raciocínio.

- Terapia ocupacional: musculoesquelética e

ortotraumatológica, neurodesenvolvimento, comportamento

e cognição, neuromuscular.

Pontos fortes:

- Empenho, colaboração e envolvimento da equipa no

decurso da auditoria.

- Constante preocupação na disponibilização de mais

e melhores serviços aos seus utentes com incremento de

qualidade pela solicitação e aquisição de novos equipamentos,

de formação em novas técnicas (ex. estava em curso uma

formação com vista a incrementar os padrões dos serviços

existentes e os níveis de satisfação dos utentes que, por si só,

já são bastante elevados).

- Elevado Know-how e competência da equipa,

comprovados pelos resultados obtidos nos seus utentes e a

notoriedade que a clínica tem relativamente a este serviço.

- Bons resultados obtidos pelos diferentes indicadores,

para os níveis dos serviços determinados, que tiveram

resultados bastante elevados.

- Planeamento e ampliação do âmbito do SGQ para as

restantes unidades de fisioterapia ainda não certificadas.

- Perspectiva da melhoria contínua do SFTR (reconhecido

um grande esforço do serviço para melhorar o SGQ, com

identificação prévia, pela equipa do serviço, de mais de

92 situações, todas bem tratadas, com causas muito bem

analisadas e corrigidas).

CERTIFICAÇÃO DO SFTR DA CSE

Page 5: CSE | Boletim Informativo N.º 45 | Novembro 2015

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NÃO FORAM IDENTIFICADAS NÃO-CONFORMIDADES.

Oportunidades de melhoria: Deixadas sugestões para:

- Optimização do registo documental,

- Gestão do kit de primeiros socorros do serviço,

- Gestão do Controlo de saída dos equipamentos.

Conclusões fundamentais:

- O SGQ cumpre, na generalidade, os requisitos da

certificação, em especial, os requisitos normativos e legais

aplicados para o âmbito expresso no relatório da auditora.

- Salientado o esforço demonstrado pela equipa do SFTR

ao assegurar e melhorar o serviço prestado aos utentes

com os desenvolvimentos implementados pelo processo

de auditorias internas do serviço, trimestrais.

- Verificado um elevado grau de conformidade

documental.

- A equipa auditora RECOMENDOU A CERTIFICAÇÃO DO

SFTR DA CSE.

A cerimónia de encerramento da Auditoria de Concessão

foi realizada às 17h do dia 27 de Novembro de 2015, na sala de

reuniões da Direcção, Presidida pelo Presidente do Conselho de

Gerência, na presença dos membros do Conselho de Gerência,

Directores e Chefes de Departamento da Clínica Sagrada

Esperança.

A auditora sugeriu ao Conselho de Gerência o início de

uma fase de organização da documentação dos serviços

já certificados e definição dos documentos que podem ser

transversais, para evitar a duplicação de informação, à medida

que os diferentes serviços forem sendo certificados.

Finalmente, o Presidente do Conselho de Gerência deixou o

desafio aos restantes serviços da CSE para nos próximos anos

estarem todos certificados.

A Equipa do Boletim Informativo cumprimenta o grupo do

SFTR pela conquista, porque reconhece o enorme esforço,

empenho e rigor que cada um dos elementos teve para atingir

este resultado. Parabéns para vocês, parabéns pelo vosso

esforço.

B.I. nº45 - Novembro 2015

Page 6: CSE | Boletim Informativo N.º 45 | Novembro 2015

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Nos dias 3, 4, 5 e 6 de Novembro de

2016 realizou-se, no Auditório da CSE,

uma reunião metodológica da CSE-Ilha e suas

Participadas em que foram desenvolvidas várias

e importantes actividades.

Assim, no dia 3 de Novembro, teve lugar a

abertura dos Trabalhos, feita pelo Presidente

do Conselho de Gerência, Dr. Rui Pinto, que

após uma breve apresentação dos responsáveis

da CSE e das suas Participadas, agradeceu a

presença dos diversos responsáveis. Seguiu-se

a explicação de que esta reunião metodológica

se destinava à proposta de um programa

indicativo a ser reflectido durante os quatro

dias de trabalho, valorizando as experiências e

aprendizagens, num espírito de partilha sobre

aspectos de organização, funcionamento e

gestão, a partir de documentação que iria

ser distribuída e das apresentações que se

seguiriam.

Seguiram-se os seguintes pontos:

1. O Dr. Paulo Salgado distribuiu e

apresentou documentos-tipo, (Estatuto

orgânico-tipo, Estrutura orgânica-tipo,

Regulamento-tipo, Caracterização Geral-tipo,

Plano de Actividades-tipo), e o seu objectivo:

desenvolver a ideia e marca CSE.

2. O Dr. João Martins, Vice-Presidente para

a Área de Produção, apresentou o Relatório

de Gestão e o de Contas e suas envolventes.

3. A este propósito, o Presidente do

Conselho de Gerência reforçou a necessidade

de o Relatório de Gestão e Contas ser

apresentado até ao dia 31 de Março. Realçou

especialmente ainda as ideias Contributo,

Construendo, Correcções, Comunicação,

Compromisso, Conhecimento, Clientes,

Controlo, Compras, Contas, Cultura.

4. Em Trabalho de Grupo, foram discutidos

o Estatuto orgânico e a estrutura orgânica-

tipo, que foram aprovados na generalidade,

com algumas alterações a introduzir. Estes

documentos serão aplicados nas diversas

parcerias, com as necessárias adaptações, de

forma gradual e progressiva.

5. Foi aprovada a natureza e competências

do Departamento Clínico, com a sugestão

geral de que o Director pode acumular a chefia

deste departamento e que cada Participada

deve desenvolver processos adaptados à sua

dimensão.

6. Apresentação dos relatórios das

Participadas CSE-Lobito e Associados,

Lda., CSE-Benguela, pelos seus gestores

(Sr. Abel Costa e Dr. Joaquim Magalhães,

respectivamente)

No dia 4 de Novembro foram apresentados

os seguintes temas:

1. Gestão de Competências (Dra. Elisabete

Pinto)

2. Tabela Salarial CSE – Salários –

Honorários; Câmbios (Dr. Rui Pinto)

3. Ética das instituições de Saúde (Dr.

Jorge Lima)

4. Análise do Regulamento Interno Geral e

o Departamento de Enfermagem

5. Relatórios das Participadas CSE-Soyo

e CSE-Porto Amboim (gestores Dr. João

Blasques e Eng.º Rui Lopes, respectivamente)

Assuntos tratados no dia 5 de Novembro:

1. Experiência da Equipa de Qualidade,

apresentada pela Dra. Alice Martins, e

estrutura orgânica, evolução e situação do

processo de certificação, apresentada pela

Enf.ª Paula Coelho.

2. Saúde Ocupacional, Saúde dos

Trabalhadores, Plano de Emergência Interno,

apresentado pela Senhora D. Lucinda Catalão.

3. Vigilância Epidemiológica, apresentada

pelo Dr. Roygue Alfredo.

4. Comissão de Controlo de Infecção,

apresentada pela Prof.ª Dra.ª Maria Helena

Agostinho.

5. Serviço de Fisioterapia, apresentado

pela Dra. Bárbara Mesquita.

6. Departamento de Contabilidade e

Finanças, apresentado pelo Dr. João Martins.

7. Relatórios das Participadas CSE-

Cabinda, CSE-Moxico, CSE-Lucala (gestores Dr.

Artur Cruz, Dr. Tiago Mário, Dr. Jaime Chahua,

respectivamente)

Trabalhos do dia 6 de Novembro:

1. Comissão de Saúde, Cultura, Desporto e

Lazer dos Trabalhadores, apresentada pelo Dr.

Silvério Ceita.

2. Direcção de Formação, Pós-Graduação

e Investigação Científica, apresentada pelo Dr.

Esmael Tomás

3. Actividades com a Seguradoras,

apresentadas pelos Drs. Hipólito Calulu e

Ernesto Conda.

4. Call centre, apresentado pelo Dr. Mário

Almeida.

5. Relatório de Gestão da CSE-Ilha,

apresentado pelo Dr. Rui Pinto.

6. Relatórios das Participadas CSE-Huambo

e CSE-Cunene (gestoras Dra. Kátia Almeida e

Dra. Georgina Nunes, respectivamente)

7. Departamento de Manutenção foi

apresentado pelo Eng.º Miguel Costa.

De referir que todos os relatórios incluíam

o histórico das respectivas instituições,

funcionamento, recursos humanos, capacidade

instalada e análise SWOT, a que acrescia ainda

o relato de alguns problemas ou dificuldades

locais, com predomínio na área dos recursos

humanos, meios informáticos e formação.

Todos os trabalhos foram largamente

participados, tendo-se recenseado as seguintes

CONCLUSÕES:

1. Empenhamento global das Participadas

da CSE-Ilha, demonstrado pelo nível das

apresentações.

2. Aspiração em manter viva e fazer

crescer a imagem CSE, fazendo desenvolver a

rede em saúde.

3. Interesse em dinamizar processos de

desenvolvimento estratégico a nível local.

4. Níveis diferentes de desenvolvimento,

considerando a data de entrada em

funcionamento de cada um.

1ª REUNIÃO METODOLÓGICA DA CSE-ILHA E SUAS PARTICIPADAS

Page 7: CSE | Boletim Informativo N.º 45 | Novembro 2015

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5. Falta de pessoal e deficiente formação

em algumas áreas.

6. Infra-estruturas em fase de recuperação

ou de conclusão.

7. Dificuldades na logística de

abastecimento na maioria das Participadas.

8. Preocupação dos dirigentes

relativamente a infra-estruturas, recursos

humanos e capacidade de mobilizar e

aproveitar os recursos locais.

9. Frágil dinamização do mercado de

saúde local, incluindo o mercado de trabalho.

10. Carência de empenhamento

em registos clínicos e administrativos,

especialmente protocolos, procedimentos e

rotinas.

11. Subaproveitamento de competências

da CSE-Ilha, para reforço de proximidade,

como entidade que deve operar em rede.

12. Necessidade do envolvimento de

equipas para criar compromissos fortes.

13. Colocação do cliente no centro das

decisões.

Após o levantamento das conclusões foram

apresentadas as seguintes RECOMENDAÇÕES:

1. Respeito pelo conceito de saúde em

rede, com ênfase na articulação forte da

empresa-mãe e Participadas.

2. Imperativo de implementar uma

melhor e mais actuante proximidade com a

empresa-mãe, dela colhendo a experiência e

conhecimento de vários anos, promovendo a

marca e utilizando-a com respeito e dignidade.

3. Aproveitamento das competências

das direcções da CSE-Ilha consagradas no seu

Regulamento Interno.

4. Maior entrosamento da direcção de

extensões e parcerias com as Participadas.

5. Maior dinamismo interno, valorizando

os quadros.

6. Intervenção próxima do director nas

questões quotidianas.

7. Desafio na conquista de mercado que as

oportunidades parecem propiciar.

8. Necessidade de investimentos

estratégicos adequados às prioridades de

cada Participada.

9. Respeito pela legislação fiscal,

comercial e de trabalho.

10. Utilização da documentação já

existente na CSE-Ilha, adaptada localmente,

designadamente nos recursos humanos:

(I) Aplicação dos instrumentos de

recrutamento e selecção de pessoal;

(II) Celebração de contratos de acordo

com a legislação;

(III) Aplicação de rácios de pessoal/

actividade;

(IV) Marcação de férias

antecipadamente para o ano seguinte;

(V) Cumprimento das obrigações

fiscais quanto ao IRT;

(VI) Cumprimento de normas de

conduta dos diversos grupos profissionais;

(VII) Elaboração de processos

disciplinares;

(VIII) Respeito pela LGT.

(IX) Procura e utilização de mecanismo

de contratação de médicos já formados e

que tenham regressado às províncias, para

iniciar um processo mais consistente das

actividades;

(X) Criação de fundo social como

potencial resposta ao pagamento de actos

médicos realizados aos trabalhadores.

11. Utilização das ferramentas informáticas

através do seu domínio, o que exige empenho

e perseverança dos directores.

12. Articulação das Participadas com

o Centro de Formação quanto às acções

formativas dos quadros locais, após análise

das necessidades expressas e sentidas, com

base em planos consistentes e prioridades,

tendo presente que é preciso definir regras

claras de co-participação nas despesas pela

empresa e pelos trabalhadores.

13. Investimento na formação de médicos

locais em conhecimentos de psiquiatria e

saúde ocupacional.

14. Estabelecimento de preçários, tendo

como ponto de partida o que se pratica na

sede, com adaptações.

15. Divulgação da biblioteca para

aproveitamento por parte dos trabalhadores.

16. Melhoria dos registos clínicos e

administrativos, sua guarda e conservação

em arquivos.

17. Melhoria da comunicação interna e

entre as Participadas e a CSE-Ilha.

18. Melhoria sistemática da comunicação

interna e com a CSE-Ilha, no sentido de

harmonizar procedimentos quanto a:

(I) Seguros e relacionamento

articulado com as seguradoras ao nível;

(II) Criação e desenvolvimento de

indicadores de produção e de qualidade;

(III) Uso obrigatório de registos

epidemiológicos e sua notificação;

(IV) Utilização de documentos

facultados pelas aplicações informáticas

para melhorar o desempenho e o controlo

das actividades (mapas diários);

(V) Qualidade e segurança no trabalho

e registos de acidentes de trabalho;

(VI) Necessidade de elaboração de um

Plano de Emergência Interno;

(VII) Análise das potencialidades de

processos de certificação consistentes.

B.I. nº45 - Novembro 2015

Page 8: CSE | Boletim Informativo N.º 45 | Novembro 2015

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SABER MAIS DAS PARCERIAS

Entrevista ao Dr. Jorge Miguel Afonso dos Anjos Ramos, Director Geral da

Clínica Lubmed – Clínica Sagrada Esperança em Cabinda, de 47 anos.

Boletim Informativo (BI): Bom dia, Dr. Jorge Ramos, queremos ficar a saber

um pouco mais de si e, como tal, nada como começar “pelo início”. Onde e

quando nasceu?

Jorge Ramos (JR): Nasci em Portugal, na cidade de Lisboa, em 1968.

BI: Sabemos que é gestor, mas gostaríamos de saber qual é a sua formação

de base.

JR: A minha formação de base é Direito, apesar de nunca ter trabalhado

directamente nessa área, já que até chegar à área da Saúde, em 2006, estive

sempre ligado à área da Formação e Consultoria, complementando este percurso

formativo e profissional com diversas formações e certificações nesta área.

Em 2010 senti necessidade de melhorar e actualizar a minha formação na

área da Gestão, tendo para o efeito frequentado um curso de pós-graduação na

Universidade Nova de Lisboa, com vista a actualizar e alargar as competências na

área da gestão e direcção.

BI: Onde fez a sua formação?

JR: O Curso de Direito foi realizado em Lisboa, na Universidade Internacional e

a Pós-Graduação em Gestão, fi-la na Universidade Nova de Lisboa.

BI: Desde quando integra a Clínica Sagrada Esperança e como foi o seu

percurso nesse processo?

JR: Desde Julho de 2011, a convite da Unidade de Cabinda, onde desempenho

funções até à data. A função para a qual fui convidado (director geral, que ainda

desempenho), carrega consigo o processo bastante gratificante de assistir ao

crescimento desta unidade, tanto ao nível das infra-estruturas, como do leque de

serviços, sem esquecer os seus recursos humanos.

BI: Como encarou o desafio de ser o gestor de uma unidade de saúde?

JR: Como todos os desafios, com optimismo e motivação, no sentido de ajudar

tanto a instituição como as equipas que nela trabalham a superarem-se, em prol de

um objectivo comum de crescimento e melhoria contínua.

BI: Teve receios? Quais as principais dificuldades que sentiu/sente?

JR: Foi um regresso natural a Cabinda, onde já tinha trabalhado de 1992 a 2001,

sem receios de alguma espécie. As dificuldades que senti e sinto prendem-se desde

logo com a Logística, sobretudo no que toca à Gestão dos Stocks, designadamente

de materiais e fármacos, devido à especificidade da província em questão e à sua

separação física do território de Angola, bem como a dificuldade de encontrar

recursos humanos com a formação e experiência necessárias para o nível de

operação que pretendemos implementar, o que se transforma num desafio para

identificar jovens com potencial para podermos formar à nossa imagem.

BI: Quais os desafios mais motivadores que vive na sua experiência de

gestor de uma Unidade de Saúde/parceria da CSE?

JR: No âmbito do ambicioso processo de ampliação de estruturas e

alargamento do leque de serviços, a adequação e capacitação dos recursos, tanto

materiais como, sobretudo, humanos, para dar resposta ao previsível aumento

de procura e de utentes tem sido um desafio constante e motivador, cujo retorno

esperamos se concretize em 2016, com a abertura das novas áreas.

BI: Descreva, resumidamente, as actividades e serviços prestados na

unidade da sua responsabilidade.

JR: Consultas de clínica geral e especialidade, numa estrutura aberta 24h

por dia, 365 dias por ano. Laboratório Clínico, Imagiologia e Internamento (10

camas), sem esquecer a Medicina Ocupacional e a gestão de outros espaços,

designadamente em projectos externos à CSE-Lubmed.

BI: Sente que existem dificuldades específicas pelo facto de a sua parceria

estar na província em questão? Quais? O que faz para as ultrapassar?

JR: Conforme já referido, a separação do território de Cabinda do demais

território Angolano, formando um enclave entre os dois Congos, impossibilita a

maioria do transporte terrestre e obriga a um maior cuidado na gestão logística e

de stocks, para evitar eventuais rupturas, para não falar dos encargos financeiros

que tal operação gera, pela utilização alternativa de transporte áereo e/ou

marítimo.

BI: Quem são os principais clientes da unidade em questão? O que esperam

eles de nós?

JR: Maioritariamente empresas que operam no sector dos Petróleos,

designadamente no terminal petrolífero do Malongo, operado pela CABGOC

/ Chevron, quer directamente, quer através de seguradoras, como a ENSA e a

MEDIplus.

Estes clientes esperam um nível de serviço e resposta conforme o que tem

vindo a ser prestado desde 2002, acompanhado por uma grande flexibilidade e

espírito de interajuda com os seus departamentos médicos e de RH, no sentido de

garantir que a Saúde dos seus recursos humanos está ao mais alto nível.

ENTREVISTA: DR. JORGE RAMOS DA CLÍNICA LUBMED

Page 9: CSE | Boletim Informativo N.º 45 | Novembro 2015

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BI: Considera que os nossos clientes estão satisfeitos?

JR: Os números assim o mostram, com crescimento de facturação e actos

médicos consistente, bem como a procura constante por parte de novos clientes,

mas tal não pode constituir razão para nos acomodarmos, mas antes uma

motivação para nos convidar a encontrar mais soluções e alargar as nossas áreas

de actuação, procurando sempre superar as melhores expectativas dos nossos

clientes actuais, já que tem sido principalmente a sua publicidade que nos trouxe

aonde estamos hoje.

BI: O que tem sido feito para garantir a satisfação dos clientes ou melhorá-la?

JR: Procurar ir sempre ao encontro e, se possível, mais além da expectativa

dos nossos clientes.

BI: Pode falar-nos um pouco da sua equipa? Trabalha com mais alguém na

gestão do centro/clínica? Quais são os pontos fortes desta equipa e quais são as

principais perspectivas estratégicas da mesma?

JR: A dedicação de todos os membros à empresa e a procura constante de

ser parte das soluções e nunca dos problemas, tem sido o vector mais importante

desta equipa, cuja estratégia tem sido procurar distribuir as competências de cada

membro, de acordo com os desafios e projectos em mãos.

BI: Quais as especialidades médicas de que dispõe o Centro/Clínica?

JR: Cardiologia, Cirurgia Geral, Clinica Geral, Dermatologia, Estomatologia,

Gastroenterologia, Ginecologia, Infecciologia, Medicina Ocupacional, Oftalmologia,

Ortopedia, Otorrinolaringologia e Pediatria

BI: Considera importante introduzir alguma outra especialidade? Porquê?

JR: Tendo em conta as necessidades da província, a Fisioterapia é uma

possibilidade, sem esquecer, nas fases posteriores, a necessidade de um pequeno

bloco para pequenas cirurgias e essencialmente para partos, uma vez que não

existe qualquer unidade privada a fazê-lo em Cabinda, apesar de existir cobertura

e procura para os mesmos.

BI: Quem são os principais fornecedores internos e externos?

JR: Internamente, é a CSE, e os fornecedores externos são diversos, desde

estrangeiros a locais e nacionais, dada a diversidade de produtos de que

necessitamos.

BI: Uma vez que a relação com os fornecedores deve ser de benefício

mútuo, quais são para si os pontos fortes dos seus fornecedores internos e

externos, e quais os aspectos que precisam de ser melhorados?

JR: Consideramos e valorizamos os fornecedores capazes de responder a

pedidos de última hora e que estão disponíveis e focados na solução de alguns dos

problemas que aparecem no dia-a-dia da clínica. Todos os fornecedores que têm

este espírito têm lugar assegurado na nossa lista de fornecedores preferenciais,

sem nunca esquecer o factor-preço.

BI: Que grandes desafios/mudanças perspectiva para 2016?

JR: Essencialmente aproveitar o investimento feito em infra-estruturas e cuja

1ª fase termina ainda em 2015 para, apesar de estarmos em contraciclo, melhorar o

nível de serviços e valências de que dispomos actualmente, bem como alargar este

mesmo leque, tanto junto da carteira actual de clientes e utentes, como na procura

de mais clientes, pela diferenciação crescente que a abertura de novas áreas terá

face à demais concorrência na Província, bem como a inclusão de valências que não

existem junto da dita concorrência.

A equipa do Boletim agradece a sua disponibilidade e sinceridade. Desejamos o maior sucesso à Unidade Lubmed e ao Dr. Jorge Ramos.

B.I. nº45 - Novembro 2015

Page 10: CSE | Boletim Informativo N.º 45 | Novembro 2015

10

Se você é uma das pessoas felizes

que podem festejar o Natal e o Ano

Novo, parabéns! Mas para que tudo corra

bem e entre em 2016 com os dois pés bem

assentes na terra, temos muito gosto em

partilhar consigo algumas ideias que muitos já

experimentaram com sucesso. Vamos a isto:

1. Viva esta quadra com alegria e

partilhe-a com os seus colegas, amigos e

familiares.

2. Se puder, partilhe também alguma

coisa com alguém que precise: dê tempo,

um presente, uma refeição, uma boleia. Dê

sem humilhar!

3. Todos os dias deveriam ser Dia da

Criança, mas não deixe de o comemorar mais

efusivamente nesta quadra: brinque com os

seus filhos, sobrinhos, com as crianças perto

de si e ensine-as a ser solidárias.

4. Já agora, não lhes dê muitos

brinquedos. Diz quem sabe que as crianças

nunca deveriam receber mais do que três

presentes e que um deles deve ser uma coisa

mais utilitária: um livro, uns sapatos, uma

peça de roupa, por que não?

5. Organize-se e estabeleça quanto

pode e quer gastar. Vai sentir-se muito

mais seguro(a) e não terá surpresas

desagradáveis.

6. Faça as suas compras,

sejam elas o que forem,

atempadamente. Vai

poder escolher melhor,

comprar o que quer, e

talvez por melhor preço.

7. Há, nesta altura, uma certa tendência

a comprar demasiado. Veja se vale a pena.

Por exemplo, será que vale a pena cozinhar

para guardar? Não desperdice!

8. Se vai passar alguma das festas com

a família do seu cônjuge, vá cheio(a) de boa

vontade. Participe nas actividades, ajude

na cozinha, tome conta das crianças, tenha

muita paciência. As sogras, quando são

mesmo sogras, são sogras todo o ano…

9. Se vai viajar, para estar com a

família ou amigos ou para férias, trate do

necessário a tempo e horas: prepare o carro,

ou compre os bilhetes de comboio ou avião

a tempo, tenha as malas feitas a horas, não

se esqueça dos documentos necessários.

10. E se vai conduzir, não beba bebidas

alcoólicas! Os acidentes na nossa terra

matam mais do que a malária. Não queira

ser um mero número para as estatísticas dos

mortos e feridos em acidentes de viação.

11. Goze a quadra como ela se apresenta:

se vive em Angola, não se ponha a sonhar

com neve nem lareiras… Aproveite a praia,

enfie um barrete de Pai Natal mesmo em

fato de banho, faça um churrasco! Afinal,

é aqui que tem a sua vida. Usufrua, pois há

muita gente que gostaria de estar no seu

lugar…

12. Faça uma lista de coisas que quer

fazer em 2016. Mas seja realista! Não marque

muitos objectivos porque depois, se não

concretizar a maioria deles, vai sentir-se

frustrado(a). Pense em continuar a estudar,

aprender uma língua, tocar um instrumento,

aprender costura ou culinária, por exemplo.

13. Também é bom pensar em perder

um mau hábito (fumar, beber demais,

dormir poucas horas, etc.) e ganhar um

bom hábito: ler, praticar exercício físico,

ajudar os seus filhos a preparar os trabalhos

de casa, etc.

14. Simplifique, não complique: organize

melhor a sua vida, não pretenda fazer coisas

de mais. Olhe, há um ditado que diz:” Quem

muitos bois toca, algum há-de deixar para

trás”.

15. Cante, dance, brinque, descontraia

– mas tente lembrar-se de que esse é um

programa para o ano inteiro.

16. Coma e beba com moderação. O

mundo não vai acabar já… Bem, como

estamos no Natal e no Ano Novo, pode

abusar um bocadinho dos doces e dos

petiscos. E, mais uma vez, se conduzir, não

beba!

17. Além disso, quanto mais consciente,

inteiro e presente você estiver, mais vai

aproveitar da festa. E de si próprio!

18. A terminar, prometa: “Em 2016, vou

viver, trabalhar, apoiar o meu país, Angola,

e vou fazer tudo com Entusiasmo e Paixão!”

Terminemos com um poema para o

Ano Novo. É do poeta, tradutor e jornalista

brasileiro Mário Quintana, (1906-1994), muito

conceituado no Brasil. Porque o que realmente

interessa é manter sempre a ESPERANÇA:

Lá bem no alto do décimo segundo andar do

Ano

Vive uma louca chamada Esperança.

E ela pensa que quando todas as sirenes,

Todas as buzinas,

Todos os reco-recos tocarem,

- Ó delicioso voo!

Ela será encontrada miraculosamente

incólume na calçada,

Outra vez criança…

E em torno dela indagará o povo:

- Como é teu nome, meninazinha de olhos

verdes?

E ela lhes dirá

(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não

esqueçam:

- O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…

BOAS FESTAS! MUITA SAÚDE! MUITA PAZ! MUITA ALEGRIA!

MUITA ESPERANÇA!

VÊM AI AS FESTAS. SIM, E DEPOIS?

Page 11: CSE | Boletim Informativo N.º 45 | Novembro 2015

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ACORDO PARA INTERNATOS MÉDICOS

Foi assinado, no dia 28 de Novembro de 2015, pelos

Bastonários da Ordem dos Médicos de Angola e da

Ordem dos Médicos de Portugal, Professor Doutor Carlos

Alberto Pinto de Sousa e Professor Doutor José Manuel

Silva, respectivamente, um Protocolo de Colaboração que vai

permitir a realização de estágios de formação profissional aos

profissionais angolanos em Portugal.

Este Protocolo de Colaboração pretende responder à

necessidade de prestar cuidados de saúde de qualidade às

populações, o que só é possível se os médicos desenvolverem

as suas aptidões e competências em centros de formação

devidamente credenciados.

Como sabemos, tínhamos um problema complexo entre

mãos, relacionado com a realização dos estágios de internato

médico, que fica agora definitivamente resolvido.

É, pois, hora de nos congratularmos por este acordo

memorável, cumprimentando as duas Ordens nas pessoas

dos seus Bastonários e todos aqueles que podem agora

ver a complementação da sua formação médica com mais

proximidade e menos burocracia.

ASSINADO ACORDO ENTRE AS ORDENS DOS MÉDICOS DE ANGOLA E DE PORTUGAL NO ÂMBITO DO INTERNATO MÉDICO

LIÇÕES DE PORTUGUÊS - Discriminar ou descriminar?

Muitas vezes, infelizmente, o

poder e o preconceito andam ligados

à discriminação. Que é uma coisa que,

na verdade, deve ser condenada e não

admitir descriminação… Isto é uma

brincadeira com as palavras mas o

assunto é sério! Senão, vejamos:

Discriminar, de onde deriva

discriminação, significa “separar,

afastar, distinguir (quase sempre

negativamente), diferenciar, segregar,

marginalizar, organizar em lista”.

Descriminar, de onde deriva

descriminação, significa “retirar a

culpa, absolver, inocentar, isentar”. É o

oposto de “incriminar” e é relativamente

pouco usado, preferindo-se o sinónimo

“descriminalizar”.

Vejamos exemplos da sua utilização:

A Constituição proíbe a discriminação

de género, isto é, ninguém pode ser

prejudicado, preterido, afastado,

subalternizado, por ser Mulher.

Discriminar as pessoas por causa da

cor, género, religião ou posição social

é prova de muito egoismo e muita

arrogância.

Como pode ver, as mercadorias vão

totalmente discriminadas na factura.

Eles prometem descriminar o uso

de drogas leves mas tenho dúvidas em

concordar.

Também prometem a descriminação

do aborto. Sobre isso reservo a minha

opinião.

Já agora…

As palavras discriminar e descriminar,

como vemos, são escritas de forma

parecida e pronunciam-se também de

forma parecida, mas os seus significados

são diferentes. Por isso são classificadas

como palavras parónimas. Como

iminente e eminente, imergir e emergir,

perfeito e prefeito, entre muitas outras.

Discriminar ou Descriminar? Discriminação ou descriminação

B.I. nº45 - Novembro 2015

Page 12: CSE | Boletim Informativo N.º 45 | Novembro 2015

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EQUIPA DA CSE VENCE CAMPEONATO NACIONAL DE FUTSAL

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